Mais de 659 mil empresários já fizeram o pedido para ingressar no Simples Nacional

Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30 dias do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual), desde que não tenham decorridos 60 dias da data de abertura do CNPJ. Quando aprovada, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ.

31 de janeiro é o prazo final para realizar a opção pelo regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido.

Desde o início do ano, empresários e empreendedores de todo o país têm a oportunidade de optar pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional. 659 mil empresários já fizeram o pedido para ingressar no Simples Nacional Até as 11h40 desta última sexta-feira (19), foram realizadas 659.583 solicitações de opção pelo regime Simples Nacional. Desse total, 453.766 estão pendentes por não estarem regularizadas perante as exigências de ingresso ao regime instituídas pela LC 123/2006 e 205.817 tiveram a solicitação deferida por não possuírem irregularidades, já constando no sistema como optantes a partir de 01/01/2024. A opção pelo Simples Nacional está disponível para microempresas e empresas de pequeno porte até o dia 31 de janeiro. Aqueles que buscam enquadrar-se como Microempreendedores Individuais (MEIs) devem solicitar a opção tanto pelo Simples Nacional quanto pelo Simei até essa data. É importante ressaltar que os solicitantes não podem estar sujeitos às vedações estabelecidas na Lei Complementar nº 123, de 2006. Para empresas já em atividade, a solicitação de opção pode ser realizada até o último dia útil de janeiro. Se aceita, terá validade retroativa a partir de 1° de janeiro do presente ano. Para empresas em início de atividade, o prazo para a solicitação é de 30 dias do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual), desde que não tenham decorridos 60 dias da data de abertura do CNPJ. Quando aprovada, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte, produzindo efeitos a partir de então. O acesso ao sistema para realizar a opção é feito por meio do Portal do Simples Nacional (em Simples – Serviços > Opção > Solicitação de Opção pelo Simples Nacional). Veja tabela com o quantitativo por Estado: TabelaSN
Números dos estados

Fonte: Mais de 659 mil empresários já fizeram o pedido para ingressar no Simples Nacional

Na CAE, empresários pedem mudanças na reforma tributária

Representantes dos principais segmentos da economia brasileira participaram do debate, defenderam a reforma, mas pediram mudanças no texto.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) começou nesta terça-feira (15) uma série de audiências públicas sobre a reforma tributária (PEC 45/2019). Representantes dos principais segmentos da economia brasileira participaram do debate, defenderam a reforma, mas pediram mudanças no texto.
por Agência Senado
 

Tributação de dividendos: Qual seu impacto sobre diferentes tipos de investimentos?

Quem compra uma ação pode estar pensando na sua valorização, mas também naquele rendimento que cai de tempos em tempos na conta do investidor, resultado dos lucros que as empresas geram para seus acionistas. ,

Porém, uma declaração recente do ministro da Economia, Paulo Guedes, defendendo a até então inexistente tributação de dividendos preocupou muitos investidores, afinal, qual é o impacto que essa mudança poderia ter nos diferentes tipos de investimentos? Para responder a essa pergunta, a Capital Research, primeira casa de análises 100% gratuita do Brasil, decidiu lançar um relatório específico sobre o assunto.

No material, o analista-chefe da casa de análises, Samuel Torres, ressalta que, apesar do ministro não ter dado muitos detalhes sobre a proposta que defende, “em oportunidades anteriores, Paulo Guedes afirmou que a alíquota desse tributo poderia ficar entre 20% e 25% e que a ideia seria reduzir concomitantemente o imposto sobre os lucros das empresas, de forma a incentivá-las a reinvesti-los, estimulando a economia real.”

Diante disso, o relatório disponível gratuitamente se debruça a avaliar qual modalidade de investimento seria mais e qual seria menos impactada pela mudança, ainda não confirmada.

“Com a isenção atual, considerando um mesmo retorno e distribuição de dividendos, os ETFs apresentam uma rentabilidade líquida de IR um pouco inferior à compra direta de ações. Porém, com a tributação de dividendos para pessoa física, os ETFs passariam a ser mais vantajosos do ponto de vista tributário”, afirma Torres.

Neste caso, fundos como o BOVA11 e o IVVB11, recomendados pela casa de análises na Carteira Capital (a principal carteira de investimentos da Capital Research), são destacados no relatório como maneiras fáceis, práticas e com menor demanda de capital para alocar no mercado acionário, de forma diversificada e sem ter de acompanhar o que acontece com cada ação.

“Esses ETFS replicam, respectivamente, o Ibovespa e o S&P 500. Para fazer isso, esses fundos compram as ações dos respectivos índices nas devidas proporções, fazendo com que sua rentabilidade acompanhe a do índice”, explica o analista-chefe, ressaltando que, dessa forma, o investidor estará exposto aos mesmos rendimentos, mas sem o impacto da tributação mencionada por Guedes.

De acordo com a Capital Research, isso acontece porque quem investe em ações, atualmente, acaba obtendo um retorno líquido de IR um pouco superior, mas, se os dividendos recebidos por pessoa física passarem a ser tributados, quem investe em ações diretamente será mais impactado, mesmo que a alíquota de Imposto de Renda sobre os dividendos seja a mesma do ganho de capital (15%).

Portanto, “comparativamente ao que é hoje, investir em ETFs será mais atraente do que investir diretamente nas mesmas ações replicadas por eles”, conclui Samuel Torres.

Para ver o material completo, acesse aqui.

Por casa de análises Capital Research pertence ao grupo Red Ventures, que conta com um portfólio de empresas digitais nas indústrias de educação, saúde, home service e serviços financeiros. 

Fonte:Jornal Contábil.

Crescimento do e-commerce em 2019 e as projeções para este ano

Seguindo a trajetória de alta nos últimos anos, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 16% em 2019, em relação a 2018, e segue avançando no primeiro trimestre de 2020. Com o total de R$61,9 bilhões em vendas, segundo os dados da Ebit|Nielsen, o faturamento foi aproximadamente 4 vezes maior do que o registrado em 2010. Diversos fatores têm influenciado esses números positivos: preços atraentes, facilidade/comodidade e até mesmo a necessidade. A previsão é que esses números continuem positivos mesmo em momentos de instabilidade econômica.

e-commerce

O crescimento do faturamento diz respeito principalmente ao aumento de pedidos e de novos consumidores. Em 2019, tivemos 10,7 milhões de novos consumidores online, o que representa 17% dos consumidores do ano. Enquanto isso, o ticket médio sofreu queda, tanto pela redução dos gastos de consumidores recorrentes quanto da entrada de novos consumidores, que chegam ao canal com ticket médio 7% abaixo do que os consumidores mais experientes.

A partir de novembro de 2019, o e-commerce brasileiro viveu um momento histórico, quando as vendas por dispositivos móveis ultrapassaram as vendas desktop. Aliado a isso, comprovou-se que os sites de busca e as redes sociais são os principais caminhos para as lojas, com variações de acordo com cada segmento. No setor de “bebidas” e “roupas e calçados”, por exemplo, as redes sociais atraíram mais consumidores do que os próprios buscadores.

Também em 2019, a Black Friday disparou frente ao Natal, se consolidando como a data mais importante do e-commerce: 2,85 milhões de consumidores compraram no E-Commerce na Black Friday 2019. Desses, 418 mil foram novos consumidores. (E-bit | Nielsen, 2020)

E-commerce em 2020: impactos do covid-19

No primeiro semestre de 2020, o mercado eletrônico brasileiro teve que enfrentar um desafio desconhecido: a proliferação do coronavírus. As primeiras semanas de isolamento social tiveram um efeito considerável sobre o e-commerce, que apresentou queda no período. No entanto, a curva descendente não durou muito tempo. Com a readaptação dos mercados, o e-commerce voltou a se aquecer e apresentou crescimento em relação ao ano anterior.

O gráfico abaixo, divulgado pela Konduto, em parceria com a E-commerce Brasil, mostra o resultado do estudo que analisou mais de 20 milhões de pedidos entre os dias 1 de março a 8 de abril.

Visão Geral | Número de pedidos (Konduta, 2020)

Dentre as categorias que “fugiram da curva”, estão a de produtos de farmácia e os supermercados que seguiram crescendo mesmo durante as primeiras semanas, uma vez que os consumidores deram preferência a itens necessidade básica, de saúde e higiene pessoal. Veja os gráficos a seguir.

produtos de farmácia
produtos de supermercados

Farmácia e Supermercados | Número de pedidos (Konduta, 2020)

Os dados demonstram o caminho rumo ao amadurecimento do e-commerce de supermercados, com a comercialização de produtos perecíveis. Os varejistas que já vendiam seus produtos pela internet saíram na frente da concorrência e puderam conquistar uma clientela que poderá fazer das compras de mercado online um novo hábito.

Apesar do “susto inicial”, a tendência observada em 2019: maior número de pedidos (32,6%), maior faturamento (26,7%) e menor ticket médio (-4,5%) se repetiu no primeiro trimestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do relatório  Neotrust, realizado pela Compre & Confie em parceria com a E-commerce Brasil.

e-commerce

As TOP 4 categorias que impulsionaram o faturamento, se comparado com 2019, foram Eletrônicos, Casa&Decoração, Informática e FMCG (produtos de giro rápido). Destaque para categorias de Páscoa, com crescimento de +1.090% em faturamento em função do aumento de quantidade de pedidos.

O que vem daqui para frente?

Os resultados de 2019 e do início de 2020 comprovam que o e-commerce segue trilhando um futuro de crescimento. A crise evidenciou a necessidade da aproximação digital e mostrou à lojistas a importância de diversificar os canais, transformando lojas físicas em lojas virtuais, unindo-se aos aplicativos e investindo em plataformas de e-commerce para gerar uma melhor experiência de compra online.

A operação omnichannel ganha ainda mais força com a necessidade de unir canais diversos: site, redes sociais, drive through, delivery, take-away, pick-up e alternativas antes nem imaginadas. Uma coisa é certa: o Brasil sairá da quarentena com consumidores e lojistas ainda mais experientes, o que tornará o novo cenário de comércio eletrônico ainda mais competitivo.

Por Cristiano Chaussard, diretor da Flexy – Plataforma de E-commerce

Acrônimo A.M.O.R. é a chave para empresários resgatarem a confiança

Confiança é uma palavra muito importante para impulsionar a produtividade. Esse sentimento vem da expressão com fé, o desconfiado vive com um pé atrás, com medos e incertezas, o que atrapalha e emperra qualquer movimentação, independentemente da área.

Nesse momento em que estamos vivendo, ninguém sabe o que vai acontecer e, por conta disso, as pessoas estão perdendo o controle, passam a ficar deprimidas, causada pelo medo de não saber como lidar com a situação. A partir desse ponto, perde-se totalmente o controle. Não podemos deixar que esse cenário nos paralise, o que é justamente o que vem acontecendo com muitas pessoas.

Não sabemos o panorama da quarentena, se voltamos em uma semana, um mês ou um ano. Não adianta utilizar esse período para deitar e assistir televisão, como se estivesse em plenas férias, mas sim é preciso aproveitar esse tempo para se preparar e, principalmente, se REINVENTAR. Gostaria de propor uma reflexão: hoje em dia muito se fala sobre imunização, a busca da cura ou vacina efetiva para o vírus, mas o que mais sentimos falta nesse período em que estamos enclausurados é de humanização, falta de afeto, conversas olho no olho. A tecnologia ajuda muito nesses momentos, mas seres humanos (especialmente os brasileiros) sentem falta de contato físico e, no final, nada substitui o toque humano. Se você não trabalha na área da saúde, o ideal é buscar pela humanização para reaver a sua confiança.

Muitos estão agora fora da zona de conforto e isso é natural, o medo faz com que as pessoas pensem nas piores possibilidades. Eu tenho conversado com alguns gestores de diversas empresas nas últimas semanas, e sobre o que eles estão fazendo para engajar os talentos dentro desse cenário. A resposta, na maioria das vezes, é que o engajamento é um caminho de duas vias, além da empresa engajar o funcionário, é importante que o colaborador também esteja disposto a ajudar para que todos saiam dessa crise sem muitos problemas. Esse é o momento de criar novas soluções, propor ideias e inovar.

Separei algumas dicas para ajudar a todos neste momento tão complicado. Para recuperar a confiança, é necessário o AMOR. São elas:

A – Acreditar. Nesse momento, há muitas pessoas desesperadas em casa, esperando que algo aconteça. Sabemos que mais cedo ou mais tarde isso vai acabar, então é preciso acreditar que as coisas vão melhorar. Como diz Simon Sinek, as pessoas não compram o que você faz, mas sim o porquê você faz o que faz. Quando isso acabar, você estará mais preparado para o que vier ou terá apenas passado alguns meses parado e sem estrutura para voltar ao trabalho? Ler notícias é importante, mas é preciso aproveitar esse tempo para se desenvolver. Leia, estude e faça cursos. Muitos estão sendo disponibilizados gratuitamente.

Confiança

M – Mover. Gosto muito da comparação que o filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella faz com os Rolling Stones, a banda de rock que por décadas continua fazendo sucesso. Independente do gênero musical, a duração média do sucesso de uma banda é de cinco anos. O significado de Rolling Stones é pedras rolantes: quando uma pedra fica parada durante uma chuva, ela cria musgo, já as que rolam e se movem não. Ou seja, quanto maior o movimento que você faz, maior a chance de continuar em evidência. Procurar por novos conhecimentos, estudos e até novas amizades ajuda nesse processo.

O – Ousar. Mais do que nunca, a ousadia é importante para seguirmos com sucesso no novo mundo que está por vir. É essencial sair da zona de conforto e ter criatividade para sair desse momento. Há alguns anos,  um padre teve a ideia de se amarrar a milhares de balões com gás hélio e voar pelos ares com a ajuda de um GPS, ele assumiu os riscos, mas quando chegou aos céus, descobriu que não sabia utilizar o aparelho, foi uma aventura para qual ele não se preparou. O que separa esses dois adjetivos é que para ser ousado, é preciso se preparar, entender os processos e como melhorá-los ou inová-los. Meu filho Leonardo, por exemplo, tinha uma aula opcional no colégio sobre como fazer palestras, com nove anos de idade ele se matriculou nessa aula e fez a primeira palestra dele. Uma pesquisa relata que 90% das pessoas tem medo de falar em público. Aplicar para essa aula foi, de certo modo, uma ousadia dele para sair da zona de conforto. Esse é o meu convite para você!

R – Resgatar. Para resgatar a confiança é preciso de outros seres humanos. Nos Estados Unidos, as aulas foram suspensas no dia 15 de março e assim ficarão até o fim de maio quando termina o ano letivo. Num primeiro momento, as crianças ficaram felizes com a notícia, mas depois de alguns poucos dias, passaram a sentir falta dos colegas e todos os demais. Percebendo esse sentimento, os professores da escola da minha filha decidiram fazer a diferença e organizaram uma carreata por todo o bairro para que os alunos entendessem que, apesar do distanciamento social, eles estarão disponíveis para ajudar no desenvolvimento dessas crianças. Isso ajuda no resgate da confiança e fortalecimento nas relações.

Para finalizar essa reflexão, pense nas pessoas em que você mais confia, sua família, amigos, líder religioso etc. Agora pense nas pessoas que você mais ama e você verá que geralmente confiança e amor andam de mãos dadas. Agarre-se no A.M.O.R., resgate sua confiança e seja um ser humano que vai fazer diferente para fazer a diferença no mundo!

Alexandre Slivnik é reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1).

Empresários cobram sistema único para informações sobre trabalhadores

Representantes de empresários manifestaram preocupação com a possibilidade de a Receita Federal manter uma plataforma de informações sobre os trabalhadores separada do sistema E-Social. A simplificação do E-Social foi discutida nesta quinta-feira (26) na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara.

Diretora de gestão e produtos da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Valquíria Cruz disse que recentemente a Receita Federal comunicou que as informações previdenciárias e tributárias teriam que ser inseridas em um sistema diferenciado do usado para as informações trabalhistas.

O E-Social foi criado em 2014 para acolher as informações de empregadores domésticos, mas vem sendo gradualmente ampliado para todas as empresas.

Valquíria explicou que o s

etor empresarial teve que fazer vários investimentos para se adequar ao E-Social, mas que isso tudo foi feito com o objetivo de ter um sistema simplificado e centralizado. Ou seja, para eliminar que os mesmos dados fossem inseridos várias vezes.

“Ao separar os sistemas, o processo no RH da empresa tem que ser modificado. Eles teriam que trabalhar com dois sistemas, em vez de um sistema apenas, no qual eles trabalharam nos últimos dois anos para estabilizar e executar”.

Hoje o E-Social tem quase 40 milhões de trabalhadores e quase 6 milhões de empresas. O representante do Ministério da Economia na audiência, Fábio Pina, informou que a Receita Federal ainda não ocupou a sua vaga no comitê gestor do E-Social e pediu aos deputados e associações empresariais que façam um movimento para obter explicações da Receita sobre a questão.

Segundo ele, a Re

ceita alega que perderia arrecadação unificando os sistema. “Eu acho muito difícil, se eles tiverem razão, que pessoas razoáveis não entendam”. Procurada pela reportagem, a Receita Federal ainda não se manifestou.

O deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), um dos autores do pedido para o debate, disse que é importante manter a ideia inicial do E-Social: um banco de dados único por meio do qual todos todos pudessem ter acesso às informações. “O empresário vai ter que ficar mandando (informações) em dobro e ainda em sistemas diferentes?”, indagou.

Coordenador-Geral do e-Social no Ministério da Economia, João Paulo Machado, também disse que nos próximos dias serão publicadas portarias, desobrigando as empresas

 do envio de pelo menos 15 informações para programas diferentes do governo, pois esses dados já podem ser obtidos no E-Social. Um exemplo é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que reúne dados sobre admissões e demissões no mercado formal de trabalho.

Machado ainda informou que a plataforma ficará mais amigável para as empresas e para os empregadores domésticos, que terão acesso a atendentes virtuais e tutoriais.

Por: Agência Câmara

Sebrae mapeia cinco dicas para contratar funcionários

Entre as principais recomendações, pelo menos duas são essenciais: não contrate quem você não pode demitir e verifique o perfil do profissional

Uma pesquisa realizada no ano passado pelo Sebrae, envolvendo mais de 5,8 mil empreendedores, indicou que 52% deles tinham dificuldade em contratar mão de obra qualificada. Outro estudo, realizado em março de 2019, mostrou que o percentual de empresários que pretendiam abrir vagas em seus negócios ultrapassava a 32%, o que realmente aconteceu em junho, quando foram criados mais de 57 mil novos postos de trabalho. Mas para contratar um trabalhador, são necessários alguns cuidados e o estabelecimento de critérios.

De acordo com a analista do Sebrae Carolina Moraes, umas das principais regras sobre o assunto é não contratar quem não se pode demitir. Além disso, a especialista recomenda conhecer mais profundamente o futuro funcionário. Hoje, além de saber mais sobre os cinco tipos de contratação (carteira assinada, estágio, menor aprendiz, temporária e terceirização), o empreendedor deve levar em conta algumas recomendações sobre o assunto. Confira as dicas reunidas pelo Sebrae e não perca outras sugestões disponíveis no Canal do Sebrae no YouTube.

1 – Selecione profissionais confiáveis e competentes O ideal é que todos os colaboradores do empreendimento, mesmo sendo ela uma microempresa, sejam profissionais confiáveis e competentes. Muitas vezes a falta de transparência entre os envolvidos e a falta de critério na seleção poder gerar problemas futuros.

2 – Observe os valores éticos do candidato No momento de contratar uma profissional, é importante avaliar a integridade dela, seus valores éticos. Caso contrário, nem perca tempo. O candidato ao emprego pode ter um excelente currículo, mas se não tiver integridade pode ser um tiro no pé.

3 – Valorize o interesse no aprendizado Em seguida, é necessário que a pessoa tenha motivação e brilho no olho. É fundamental que o candidato a uma vaga tenha vontade e, também, facilidade para aprender. Segundo Pesquisa do Sebrae, realizada em março desde ano, mais de 80% dos empresários preferem capacitar seu futuro funcionário.

4 – Experiência prévia é desejável, mas não obrigatória É desejável que a pessoa tenha experiência prévia, mas não considere isso um pré-requisito obrigatório, pois, se a pessoa for íntegra, e tiver vontade de aprender, tudo se resolve. É sempre bom que o empresário tenha em mente o perfil do profissional que deseja selecionar e que deve estar de acordo com os valores do seu negócio.

5 – Não contrate alguém que você não pode demitir Outra dica que é bastante delicada, considerando a grande quantidade de empresas familiares existente no Brasil, é: não contrate quem você não pode demitir. Ninguém pensa dar emprego a alguém pensando que vai mandá-lo embora em algum momento. Porém, se o empresário contrata sua sogra, por exemplo, um grande amigo de infância, um familiar e, por algum motivo, essa pessoa não mostrar os resultados desejados, como você terá coragem de demitir essa pessoa depois? Por isso, se possível, não entre nessa cilada.

Confira também curso do Sebrae para ajudar na contratação de funcionários.

Por Agência Sebrae de Notícias