Negocio digital: Confira dicas para se fortalecer e continuar crescendo mesmo durante a crise

A crise econômica e sanitária causada pela pandemia do coronavírus fez com que muitas empresas fechassem as portas, mas, ao mesmo tempo, alguns empreendedores conseguiram se reinventar e até crescer neste momento. O que podemos afirmar é que o mundo dos negócios jamais voltará a ser o mesmo de um ano atrás.

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A crise econômica e sanitária causada pela pandemia do coronavírus fez com que muitas empresas fechassem as portas, mas, ao mesmo tempo, alguns empreendedores conseguiram se reinventar e até crescer neste momento.

O que podemos afirmar é que o mundo dos negócios jamais voltará a ser o mesmo de um ano atrás. O online ganhou ainda mais força e hoje é quase impossível não ter nenhum tipo de presença digital.

Para ajudar quem deseja empreender com mais qualidade e aumentar a presença no online, a Non Stop, maior agência de influenciadores digitais da América Latina, lista cinco dicas que permitirão à sua empresa continuar crescendo, mesmo durante a crise.

Fortaleça a sua presença online

Para alcançar o cliente, é necessário estar onde a maior parte das pessoas passam o seu tempo. Com o isolamento social, o consumidor se retrai e passa boa parte do tempo dentro de casa e navegando na internet.

Por isso, estude o público que deseja atingir e esteja na maior quantidade possível de lugares, desde redes sociais e plataformas de pesquisa a sites e e-mail marketing.

Plataformas de venda

Se você possui a sua própria loja virtual e começou a vender 100% online, saiba que é necessário estar presente também nos marketplaces.

Apenas no ano de 2020, os marketplaces foram responsáveis por 78% das vendas do e-commerce brasileiro, de acordo com dados da Ebit/Nielsen.

Avalie quais marketplaces atendem suas necessidades e alcançam o seu público-alvo e não poupe esforços para vender, aumentar a sua reputação e faturar cada vez mais.

Aplicativos de delivery

Caso você possua maneiras de se organizar e começar a entregar seus produtos e/ou serviços, não esqueça dos apps de delivery.

Muitos empreendedores resistem ao modelo, já que demanda muita organização e flexibilidade, porém, é uma excelente estratégia para aumentar as vendas e fidelizar novos clientes.

Avalie seus custos

Em um momento de crise econômica, é fundamental que você conheça e seja capaz de avaliar os custos atuais da sua empresa.

Assim, será mais fácil de avaliá-los e decidir quais são realmente imprescindíveis. Dessa forma, você conseguirá priorizar o que realmente importa e reduzir ou cortar custos do seu negócio.

Negocie com fornecedores

Após avaliar todos os custos fixos que possui, vá atrás de fornecedores que considera imprescindíveis para a sua empresa e tente negociar um novo valor, ou quem sabe um prazo mais flexível para realizar os pagamentos.

Desta maneira, você ganhará tempo para se organizar, além do fôlego necessário para manter em dia aqueles pagamentos que não podem ser reduzidos ou adiados.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Saiba como empresas podem otimizar as bases de dados para melhorar as vendas

No atual cenário corporativo, um dos principais desafios para empresas com atuação B2B (Business to Business) está relacionado às vendas.

Por isso, é preciso conhecer bem a concorrência e, acima de tudo, ter muita compreensão do público que se quer atingir.

Quem tem clareza disso consegue buscar no mercado exatamente o tipo de cliente que quer adquirir por meio de prospecção ativa/marketing outbound.

Uma pesquisa global da Demand Gen Report aponta que 62% das empresas utilizam bases de dados (mailing) de potenciais clientes, onde de 20% a 40% das informações estão incompletas ou incorretas. Enquanto isso, no Brasil, segundo a Serasa Experian, a imprecisão e incorreção dos dados fazem com que 50% das empresas brasileiras não confiem nas análises dessas informações.

Ainda no mercado nacional, a proporção de micro e pequenas empresas é de 70% do total de empreendimentos, de acordo com o Sebrae.

A utilização de dados não efetivos na prospecção comercial nesses negócios pode gerar uma queda de faturamento e improdutividade fatal.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seis em cada dez empresas fecham nos seus primeiros cinco anos.

Diogo Publio, fundador e CEO da Speedio, uma plataforma de big data para geração de leads B2B, comenta que por causa do modelo da nova economia digital, um dos maiores desafios do mundo corporativo moderno está em transformar os dados em vendas.

Dessa forma, saber aonde se quer chegar é o destino e informações de qualidade são o caminho que será traçado para chegar a esses valiosos clientes.

“Quem está fazendo marketing outbound precisa ter acesso a informações como os e-mails corretos, telefones, decisores, websites, mídias sociais, assim como conhecer os portes das empresas e mais.

Tudo isso faz toda a diferença na hora de vender, principalmente no ramo B2B”, pontua Diogo.

A digitalização das vendas

A digitalização dos sistemas também chegou ao setor de vendas e hoje já existem ferramentas no mercado para realizar a geração dos chamados “smart leads”, que são contatos e informações assertivas sobre os clientes.

Diogo explica que ferramentas digitais fazem a geração de leads B2B e, mesmo empresas de pequeno porte, startups, consultorias e empresas júnior, conseguem de uma maneira mais certeira, fazer com que o fechamento de novos negócios fique mais próximo.

Ele comenta que soluções como essas são importantes porque a maioria das pessoas que realizam o outbound marketing/prospecção ativa não gosta da função. E quando os dados estão incorretos, a função perde mais prestígio ainda.

“Além de entregar os dados mais corretos possíveis, ferramentas que realizam a prospecção por meio de big data conseguem facilitar muito o trabalho de buscas que normalmente seria realizado por um humano e demandaria muito mais tempo.

Sabendo o perfil de cliente desejado, esse tempo que seria utilizado na procura desses contatos é revertido para tempo em vendas do time comercial”, argumenta.

Diogo explica, por exemplo, que o sistema adotado pela plataforma da qual ele é sócio, utiliza soluções tecnológicas como big data, que faz com que vários bancos de dados de informações públicas nas redes sociais, websites, órgãos do Governo (mais de 100 fontes públicas no total) sejam reunidos e otimizados para utilização de times de vendas na hora de prospectar novos clientes.

Com essa metodologia é possível reunir informações como atividade da empresa, localização, porte, número de colaboradores, faturamento, telefones, e-mails, decisores e mais.

Complementando o big data é utilizada a Inteligência Artificial, que valida todas essas informações, permitindo que pré-vendedores e vendedores façam menos esforço, e mais vendas.

Conversão de vendas

De acordo com o Business Application Reserch Center (Barc), empresas que utilizam big data para vendas conseguem lucros 8% maiores e reduzem seus custos em 10%.

Por isso, plataformas de geração de leads B2B são importantes até mesmo para empresas que estão começando, já que o sistema e metodologia podem alcançar resultados satisfatórios.

Maucir Nascimento, cofundador da Speedio, lembra que depois de ter uma noção clara do público-alvo e gerar uma lista de tais targets (alvos), muitas empresas iniciam seus ciclos de prospecção por e-mails.

Muita gente imagina que essa ferramenta é obsoleta. Contudo, uma pesquisa do The Radicati Group mostra que mais de 3 bilhões de pessoas usam e-mail em 2020.

Além disso, eles continuam populares até entre os “millenials”, que são pessoas nascidas entre 1981 e 1996 e que estão virando maioria no mundo corporativo.

e-mail é a forma preferida de comunicação para negócios para 73% dos millenials. Com um mecanismo adequado e solução personalizada, a taxa de abertura de e-mails pode sair de 17% para 30%.

As chamadas “cold calls”, que são ligações entre vendedor e cliente que não tiveram um contato prévio, também estão entre as outras soluções para realizar as vendas.

A conversão dessas ligações pode sair de 6,3% para 25% se uma personalização correta for adotada.

“Um contato adequado com o cliente é tão essencial quanto a geração do lead. Munido das informações importantes sobre esse potencial cliente, uma empresa pode traçar um plano sobre o que exatamente será abordado naquele contato.

Além de mostrar que a empresa tem conhecimento sobre esse cliente, essas informações ajudam a mostrar que um serviço ou produto pode efetivamente resolver um problema real”, ressalta Nascimento.

Maucir cita o caso específico de um cliente, uma empresa júnior de consultoria de Minas Gerais, a UCJ, que utilizou os serviços da plataforma de big data para geração de leads B2B e, somente pela prospecção por telefone, conseguiu 24 agendamentos no primeiro dia de prospecção, sem nenhuma experiência ou treinamento prévio.

João Vitor Hubert, CEO da UCJ, pontua que a partir dos leads gerados pela Speedio “os agendamentos foram conseguidos através das cold calls, um dos métodos mais tradicionais de vendas”.

Maucir comenta, ainda, que possuir uma visão clara e prática de mercado sobre o assunto pode ser um grande diferencial para pequenas empresas, startups e empresas júnior. Para falar sobre o tema, o cofundador da Speedio fará o webinar “Como construir a prospecção ativa da sua Empresa Júnior do zero”.

A transmissão será realizada em 20 de outubro (terça-feira), às 19h (horário de Brasília), no YouTube.

“É muito importante que se tenha uma visão clara sobre os clientes. Esses tipos de informações, somadas ao próprio aprendizado sobre vendas e a partir de conversas com quem já fez esse tipo de prospecção, podem ser a chave para fechar negócios.

Esse é o objetivo do webinar, trocar ideias para melhorar a visão sobre como se fazer prospecção efetiva”, finaliza.

Por Speedio é uma plataforma de geração de leads B2B que tem como missão facilitar o trabalho de prospecção ativa/marketing outbound. 

Entregas eficientes no e-commerce é a solução para vencer desafios logísticos

Garantir entregas eficientes, com segurança e dentro do prazo, melhorando cada vez mais o nível de atendimento ao cliente, conseguir extrair o máximo de uma sincronização da cadeia de abastecimento e manter custos operacionais saudáveis são desafios complexos quando se opera em áreas densamente povoadas com trânsito intenso ou, muitas vezes, restritas a determinados tipos de veículos, além dos altos índices de roubo de carga.

Essa junção de fatores cria um cenário que deve ser pensado e repensado constantemente, sobretudo quando tratamos do comércio eletrônico, que precisa ser ágil em suas entregas.

Somado a este cenário, tivemos a restrição de circulação das pessoas para combater o avanço do Coronavírus, que proporcionou uma forte expansão da base de consumidores do e-commerce.

Essa mudança de comportamento impulsionou e irá pressionar as operações no pós-crise com o aumento de demanda por produtos considerados itens básicos, como os alimentos e as bebidas.

Juntos, esses setores eram responsáveis por menos de 4% do total de pedidos realizados em abril de 2019 e, ao compararmos o mesmo período de 2020,  tivemos um crescimento no volume de compras de 294%, segundo dados do Compre&Confie.

Realizar as entregas desses produtos exige operações logísticas coordenadas e controladas. Para isso, as companhias precisaram incrementar o seu ecossistema logístico afim de garantir a satisfação do cliente, seja através de suas plataformas digitais, marketplace, redes e modais de distribuição.

É justamente nesta etapa de distribuição que vale uma consideração à parte. Muitos comércios de bairro, como mercados, açougues e lanchonetes já utilizavam a bicicleta como meio para sua distribuição, mas, somente agora, esse modelo começou a ser explorado e sua atividade profissionalizada.

É uma modalidade de entrega ágil, dinâmica e de fácil aplicação, que traz conceitos de integração entre segurança e produtividade.

Analisando a entrega eficiente, não pense na bicicleta como a solução, ela é parte integrante e fundamental.

Com ela, é possível reduzir a exposição em coletas e entregas, visitando 30 endereços em três horas, mesmo com o trânsito intenso de veículos das regiões metropolitanas.

Nesse ponto, é necessário se atentar e considerar os riscos referentes aos valores transportados, perfil de carga e marcos regulatórios, como, por exemplo, o transporte de medicamentos, que exige cuidados específicos com o condicionamento da carga.

Também é necessário manter a rastreabilidade dos produtos durante todo esse ciclo e para isso devemos utilizar integrações sistêmicas de aplicativos mobile e entregadores treinados sobre procedimentos de segurança a serem adotados nas rotas de entrega.

Nesta fase, também se passa a assumir controle de quem é este profissional de entrega que conduzirá as remessas.

Com inteligência e estratégia melhoramos a segurança, além de reduzir a exposição e o tempo de entrega com o avanço de estoques flexíveis de acordo com a sazonalidade que todo negócio precisa.

Além disso, carga parada é prejudicial, pois cria oportunidade de perdas, reduz a eficiência e afasta a perspectiva de fidelizar mais clientes.

Somado a todos os ganhos mencionados, a entrega com bicicleta também possibilita empregabilidade às pessoas, reduz custos de manutenção da frota, mantém o valor de frete independente do preço do combustível e associa a marca a uma preocupação ambiental com redução da emissão de gases do efeito estufa.

E quem enxergava a bike ou magrela apenas como lazer, passa a enxergar como uma solução inovadora.

Por Luiz Neto é especialista em segurança e Gerente de Segurança Empresarial na ICTS Security, consultoria e gerenciamento de operações em segurança, empresa de origem israelense.

E-commerce: Um amortecedor da pandemia econômica

O confinamento da população como política preventiva para combater a COVID-19, favoreceu a expansão de outra pandemia: a econômica.

Em 2020 vamos a ter a pior recessão dos últimos 120 anos, o Ministério da Economia projetou uma contração de 4,7% do PIB.

Muitos negócios em todo o mundo estão no dilema de continuar com suas operações com perdidas ou fechar suas portas definitivamente.

Diante desta situação crítica, algumas empresas se “mudaram” para o mundo digital, buscando a forma de sobreviver, enquanto que outras terminaram por extinguir-se.

Com a possibilidade reduzida de ir a lojas físicas, o e-commerce do varejo brasileiro aumentou consideravelmente suas vendas durante os últimos meses, favorecendo desta forma que os meios de pagamento eletrônico começaram a ser utilizados.

Somente na primeira semana do alarme sanitário, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico o comércio eletrônico aumento 180%.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) 61% dos consumidores aumentaram seu volume de compra até um 50% mais do que em períodos anteriores à quarentena, salientando a compra de alimentos e bebidas.

O que mais chama a atenção é que houve um aumento de 136% em compras de bebidas alcoólicas em comparação com o mesmo período do ano passado.

40% de novos usuários e somente 11% dos consumidores totais deixou de comprar em linha devido aos prazos de entrega.

Ao lhes perguntar pelos meios de pagamento que utilizam para suas compras on-line, uma entrevista especial da Boa Vista revela que 71% dos consumidores utilizaram cartões de crédito, 13% débito, 12% Boleto e somente 4% transferência bancária.

É evidente o movimento para os pagos eletrônicos impulsado pelo isolamento e impulsionado pelo processo de modernização que se está realizando desde alguns anos no sistema financeiro nacional.

Segundo a análise realizada pela empresa on-line de serviços financeiros "o Melhor Trato", atualmente os vendedores têm grandes desafios para aproveitar o contexto além de:

  • divulgar a biossegurança que utilizam nas entregas;
  • fazer envios gratuitos;
  • melhorar os prazos de entrega;

Deveriam diversificar as opções de pago para compras por internet, levando em conta que mais de 80% da população urbana do país conta com um Smartphone mas a população bancarizada difere notavelmente de acordo com a zona, oferecendo financiamento e alternativas off-line e on-line para concretar a compra, porque muitas vezes a falta de opções de pagamento oferecidas pela empresa faz com que o consumidor potencial desista de comprar quando chega na fase final do processo.

Como diz o estado: o governo deveria investir na ampliação da infraestrutura para melhorar a conectividade, porque ela poderia trazer retornos significativos para o país fazendo com que o Brasil não fique atrasado na adoção de novas tecnologias em relação a outras economias globais.

Como conclusão, partindo da grande vantagem do Brasil: a nível regional a bancarização no país é maior e prioridade para empresas de serviços financeiros, assim como para retailers e governo.

Se a forma de responder ativamente aos novos desafios que impõe a economia digital se avalia sem deixar de lado complementos analógicos para diminuir os riscos e maximizar os benefícios, a pandemia poderia aumentar o comércio eletrônico até chegar a picos nunca antes imaginados que apesar de que não poderão evitar a recessão, sim poderiam recuperar parte das perdas econômicas sofridas e incorporar, consequentemente, o uso de meios de pago diferentes ao do dinheiro em papéis como um hábito de consumo na sociedade.

Porém para que possam competir com o dinheiro em papel, as formas de pago eletrônicas devem ser não só seguras se não também rápidas e simples, do contrário as pessoas vão continuar preferindo “quebrar” o isolamento e não fazer as compras on-line.

É assim que um vírus terminaria sendo o propulsor da transformação digital que o setor financeiro requer, convertendo esta quarentena na consolidação final do comércio eletrônico que poderia favorecer ao posicionamento do Brasil como líder no setor.

Redatora e Editora de Conteúdos: Melisa Murialdo

Crescimento do e-commerce em 2019 e as projeções para este ano

Seguindo a trajetória de alta nos últimos anos, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 16% em 2019, em relação a 2018, e segue avançando no primeiro trimestre de 2020. Com o total de R$61,9 bilhões em vendas, segundo os dados da Ebit|Nielsen, o faturamento foi aproximadamente 4 vezes maior do que o registrado em 2010. Diversos fatores têm influenciado esses números positivos: preços atraentes, facilidade/comodidade e até mesmo a necessidade. A previsão é que esses números continuem positivos mesmo em momentos de instabilidade econômica.

e-commerce

O crescimento do faturamento diz respeito principalmente ao aumento de pedidos e de novos consumidores. Em 2019, tivemos 10,7 milhões de novos consumidores online, o que representa 17% dos consumidores do ano. Enquanto isso, o ticket médio sofreu queda, tanto pela redução dos gastos de consumidores recorrentes quanto da entrada de novos consumidores, que chegam ao canal com ticket médio 7% abaixo do que os consumidores mais experientes.

A partir de novembro de 2019, o e-commerce brasileiro viveu um momento histórico, quando as vendas por dispositivos móveis ultrapassaram as vendas desktop. Aliado a isso, comprovou-se que os sites de busca e as redes sociais são os principais caminhos para as lojas, com variações de acordo com cada segmento. No setor de “bebidas” e “roupas e calçados”, por exemplo, as redes sociais atraíram mais consumidores do que os próprios buscadores.

Também em 2019, a Black Friday disparou frente ao Natal, se consolidando como a data mais importante do e-commerce: 2,85 milhões de consumidores compraram no E-Commerce na Black Friday 2019. Desses, 418 mil foram novos consumidores. (E-bit | Nielsen, 2020)

E-commerce em 2020: impactos do covid-19

No primeiro semestre de 2020, o mercado eletrônico brasileiro teve que enfrentar um desafio desconhecido: a proliferação do coronavírus. As primeiras semanas de isolamento social tiveram um efeito considerável sobre o e-commerce, que apresentou queda no período. No entanto, a curva descendente não durou muito tempo. Com a readaptação dos mercados, o e-commerce voltou a se aquecer e apresentou crescimento em relação ao ano anterior.

O gráfico abaixo, divulgado pela Konduto, em parceria com a E-commerce Brasil, mostra o resultado do estudo que analisou mais de 20 milhões de pedidos entre os dias 1 de março a 8 de abril.

Visão Geral | Número de pedidos (Konduta, 2020)

Dentre as categorias que “fugiram da curva”, estão a de produtos de farmácia e os supermercados que seguiram crescendo mesmo durante as primeiras semanas, uma vez que os consumidores deram preferência a itens necessidade básica, de saúde e higiene pessoal. Veja os gráficos a seguir.

produtos de farmácia
produtos de supermercados

Farmácia e Supermercados | Número de pedidos (Konduta, 2020)

Os dados demonstram o caminho rumo ao amadurecimento do e-commerce de supermercados, com a comercialização de produtos perecíveis. Os varejistas que já vendiam seus produtos pela internet saíram na frente da concorrência e puderam conquistar uma clientela que poderá fazer das compras de mercado online um novo hábito.

Apesar do “susto inicial”, a tendência observada em 2019: maior número de pedidos (32,6%), maior faturamento (26,7%) e menor ticket médio (-4,5%) se repetiu no primeiro trimestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do relatório  Neotrust, realizado pela Compre & Confie em parceria com a E-commerce Brasil.

e-commerce

As TOP 4 categorias que impulsionaram o faturamento, se comparado com 2019, foram Eletrônicos, Casa&Decoração, Informática e FMCG (produtos de giro rápido). Destaque para categorias de Páscoa, com crescimento de +1.090% em faturamento em função do aumento de quantidade de pedidos.

O que vem daqui para frente?

Os resultados de 2019 e do início de 2020 comprovam que o e-commerce segue trilhando um futuro de crescimento. A crise evidenciou a necessidade da aproximação digital e mostrou à lojistas a importância de diversificar os canais, transformando lojas físicas em lojas virtuais, unindo-se aos aplicativos e investindo em plataformas de e-commerce para gerar uma melhor experiência de compra online.

A operação omnichannel ganha ainda mais força com a necessidade de unir canais diversos: site, redes sociais, drive through, delivery, take-away, pick-up e alternativas antes nem imaginadas. Uma coisa é certa: o Brasil sairá da quarentena com consumidores e lojistas ainda mais experientes, o que tornará o novo cenário de comércio eletrônico ainda mais competitivo.

Por Cristiano Chaussard, diretor da Flexy – Plataforma de E-commerce

Instituições expõem instrumentos de apoio a startups detentoras de soluções para a pandemia

Em evento realizado pelo Ministério da Economia, foi oferecido inclusive aporte financeiro para empresas que buscam soluções que contribuam para o fim da crise

O Ministério da Economia, por meio do programa de aceleração de startups InovAtiva Brasil, e a Associação Brasileira de Startups (ABstartups) realizaram seminário online (webinar) com instituições públicas e privadas detentoras de instrumentos de apoio a startups com soluções para a crise do novo coronavírus,

Participaram do evento, na quarta-feira (22/4), representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), do Banco Intramericano de Desenvolvimento (BID), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), do Sebrae e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Na ocasião, foram apresentados editais, chamadas, desafios de inovação, linhas de capital de giro e fundo de investimento destinados a startups e também a micro, pequenas e médias empresas.

A ABDI lançou um edital para buscar soluções inovadoras voltadas para cidades, bairros e comunidades de baixa renda. O edital contempla três grandes frentes: o enfrentamento da pandemia Covid-19, voltada para soluções inovadoras para otimizar os serviços de saúde; o enfrentamento dos impactos socioeconômicos, direcionado a projetos com ações de implementação imediata para enfrentar os desafios socioeconômicos relacionados à Covid-19; e empreendedorismo, contemplando soluções voltadas à ações de desenvolvimento sustentável socioeconômico de curto e médio prazo.

A primeira chamada do edital irá destinar R$ 2,5 milhões de reais divididos em R$ 1 milhão, para o primeiro lugar, e R$ 600 mil, R$ 500 mil e R$ 400 mil, para os 2º, 3º e 4º lugares respectivamente.

Já a Embrapii ampliou o percentual do aporte para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação ligados à pandemia, flexibilizando a regra de um terço de recursos não reembolsáveis (modelo tradicional). A partir de agora, o estímulo será maior, avaliado de acordo com a necessidade de cada proposta.

Como explicou o assessor da Embrapii José Menezes, a empresa não usa edital para contratar e desenvolver projetos, o que, segundo ele, torna o processo ágil, algo fundamental neste momento. “O recurso já está disponível para as empresas que buscam apoio para o desenvolvimento de solução que contribua no diagnóstico, tratamento ou acompanhamento da Covid-19″, explicou.

Demoday InovAtiva 

O webinar faz parte da programação do demoday online InovAtiva Conecta: Covid-19, evento realizado semanalmente pelo Ministério da Economia e pela ABStartups, com startups que desenvolvem produtos, serviços e tecnologias para evitar a disseminação do vírus e atenuar os efeitos do isolamento social.

Nas três primeiras edições, 29 startups já se apresentaram. A cada semana até dez empresas são selecionadas pela ABStartups a partir de eixos de inovação indicados pela equipe técnica do Ministério da Saúde: 1) Testes rápidos para Sars-CoV-2 e Covid-19; 2) Monitoramento de indivíduos positivos para Sars-CoV-2  e Covid-19; 3) Atendimento remoto: telemedicina e telepsicologia; 4) Comportamento epidemiológico do Sars-Cov-2; e 5) Soluções preditivas de surtos e de toxicidade

Na próxima edição do demoday, quarta-feira, dia 29/4, às 15h, serão apresentadas startups com soluções para os problemas que micro e pequenas empresas têm enfrentado com a crise do coronavírus, com foco em “Vendas online” e “Delivery e Logística de Entregas”.

Por Ministério da Economia