Palestra discute o uso de tecnologia como estratégia de crescimento no setor contábil

Ferreira ministrou a palestra “A tecnologia a favor da contabilidade” nesta quinta-feira (20.07), de forma online e gratuita através do canal do Sindicato das Empresas de Serviço Contábil (Sescon/MT) no Youtube (@sesconm9040).

“O software representa um funcionário a mais no escritório. E ele é muito mais barato do que utilizar um contador. O contador não precisa fazer mais um trabalho burocrático, deixe o software fazer isso e o empresário passará a estar mais próximo ao cliente e com melhores resultados, ganho de tempo e maior produção”, explicou o gestor comercial Welliton Ferreira.

Ferreira ministrou a palestra “A tecnologia a favor da contabilidade” nesta quinta-feira (20.07), de forma online e gratuita através do canal do Sindicato das Empresas de Serviço Contábil (Sescon/MT) no Youtube (@sesconm9040). Welliton Ferreira é contabilista e está há 20 anos no mercado de tecnologia no setor contábil. Quem perdeu a palestra poderá assistir a gravação que está no Youtube, através do link https://m.youtube.com/@sesconmt9040/streams . por SESCON-MT

Crescimento do e-commerce em 2019 e as projeções para este ano

Seguindo a trajetória de alta nos últimos anos, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 16% em 2019, em relação a 2018, e segue avançando no primeiro trimestre de 2020. Com o total de R$61,9 bilhões em vendas, segundo os dados da Ebit|Nielsen, o faturamento foi aproximadamente 4 vezes maior do que o registrado em 2010. Diversos fatores têm influenciado esses números positivos: preços atraentes, facilidade/comodidade e até mesmo a necessidade. A previsão é que esses números continuem positivos mesmo em momentos de instabilidade econômica.

e-commerce

O crescimento do faturamento diz respeito principalmente ao aumento de pedidos e de novos consumidores. Em 2019, tivemos 10,7 milhões de novos consumidores online, o que representa 17% dos consumidores do ano. Enquanto isso, o ticket médio sofreu queda, tanto pela redução dos gastos de consumidores recorrentes quanto da entrada de novos consumidores, que chegam ao canal com ticket médio 7% abaixo do que os consumidores mais experientes.

A partir de novembro de 2019, o e-commerce brasileiro viveu um momento histórico, quando as vendas por dispositivos móveis ultrapassaram as vendas desktop. Aliado a isso, comprovou-se que os sites de busca e as redes sociais são os principais caminhos para as lojas, com variações de acordo com cada segmento. No setor de “bebidas” e “roupas e calçados”, por exemplo, as redes sociais atraíram mais consumidores do que os próprios buscadores.

Também em 2019, a Black Friday disparou frente ao Natal, se consolidando como a data mais importante do e-commerce: 2,85 milhões de consumidores compraram no E-Commerce na Black Friday 2019. Desses, 418 mil foram novos consumidores. (E-bit | Nielsen, 2020)

E-commerce em 2020: impactos do covid-19

No primeiro semestre de 2020, o mercado eletrônico brasileiro teve que enfrentar um desafio desconhecido: a proliferação do coronavírus. As primeiras semanas de isolamento social tiveram um efeito considerável sobre o e-commerce, que apresentou queda no período. No entanto, a curva descendente não durou muito tempo. Com a readaptação dos mercados, o e-commerce voltou a se aquecer e apresentou crescimento em relação ao ano anterior.

O gráfico abaixo, divulgado pela Konduto, em parceria com a E-commerce Brasil, mostra o resultado do estudo que analisou mais de 20 milhões de pedidos entre os dias 1 de março a 8 de abril.

Visão Geral | Número de pedidos (Konduta, 2020)

Dentre as categorias que “fugiram da curva”, estão a de produtos de farmácia e os supermercados que seguiram crescendo mesmo durante as primeiras semanas, uma vez que os consumidores deram preferência a itens necessidade básica, de saúde e higiene pessoal. Veja os gráficos a seguir.

produtos de farmácia
produtos de supermercados

Farmácia e Supermercados | Número de pedidos (Konduta, 2020)

Os dados demonstram o caminho rumo ao amadurecimento do e-commerce de supermercados, com a comercialização de produtos perecíveis. Os varejistas que já vendiam seus produtos pela internet saíram na frente da concorrência e puderam conquistar uma clientela que poderá fazer das compras de mercado online um novo hábito.

Apesar do “susto inicial”, a tendência observada em 2019: maior número de pedidos (32,6%), maior faturamento (26,7%) e menor ticket médio (-4,5%) se repetiu no primeiro trimestre de 2020, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do relatório  Neotrust, realizado pela Compre & Confie em parceria com a E-commerce Brasil.

e-commerce

As TOP 4 categorias que impulsionaram o faturamento, se comparado com 2019, foram Eletrônicos, Casa&Decoração, Informática e FMCG (produtos de giro rápido). Destaque para categorias de Páscoa, com crescimento de +1.090% em faturamento em função do aumento de quantidade de pedidos.

O que vem daqui para frente?

Os resultados de 2019 e do início de 2020 comprovam que o e-commerce segue trilhando um futuro de crescimento. A crise evidenciou a necessidade da aproximação digital e mostrou à lojistas a importância de diversificar os canais, transformando lojas físicas em lojas virtuais, unindo-se aos aplicativos e investindo em plataformas de e-commerce para gerar uma melhor experiência de compra online.

A operação omnichannel ganha ainda mais força com a necessidade de unir canais diversos: site, redes sociais, drive through, delivery, take-away, pick-up e alternativas antes nem imaginadas. Uma coisa é certa: o Brasil sairá da quarentena com consumidores e lojistas ainda mais experientes, o que tornará o novo cenário de comércio eletrônico ainda mais competitivo.

Por Cristiano Chaussard, diretor da Flexy – Plataforma de E-commerce

Meta: o passo diário para o crescimento

Não existe uma fórmula mágica, mas sim um trabalho diferenciado e, principalmente, a capacidade de se reinventar com novas estratégias e experiências que façam o consumidor definir suas escolhas

A busca constante das empresas por resultados tem sido um tanto desenfreada devido à falta de um planejamento bem definido que contenha um alinhamento estratégico para atingir os objetivos previamente definidos.

Nos últimos dois anos, diante do cenário econômico e político de nosso País, esta percepção aumentou em muito. Palestrando por todo o Brasil, pude presenciar corporações com décadas de existência fecharem as portas diante dos novos desafios, que tanto a indústria, quanto o varejo, estão enfrentando. Afinal de contas, o que fazer para que possamos vencermos nossas metas e crescer em um País com tanta instabilidade?

Não existe uma fórmula mágica, mas sim um trabalho diferenciado e, principalmente, a capacidade de se reinventar com novas estratégias e experiências que façam o consumidor definir suas escolhas. Para isso, estou convicto e compartilho com todos os quatro passos fundamentais para o cumprimento de nossas metas e a conclusão dos resultados satisfatórios para a sobrevivência neste novo modelo de trabalho.

1 – Conhecimento

Estamos vivendo na era digital, a qual a especialização é uma condição para a sobrevivência dos negócios. Ninguém aceita profissionais medianos, queremos ser atendidos por especialistas. Frente a essa situação, precisamos buscar novos conhecimentos e a atualização constante para seguir em frente neste mundo conectado.

2 – Planejamento

Teremos que ter muito claro o passo a passo de onde queremos chegar. Para isso, um planejamento muito bem definido precisa ser construído. Além disso, um propósito deve ser a base sólida para manter vivo este plano. Ainda vamos enfrentar em 2018 muitos momentos de incertezas, portanto, é fundamental ter a execução do planejamento como prioridade no dia a dia. Mas, alerto: um bom planejamento não pode ser engessado, precisa sempre se moldar às variações que estamos expostos diante de todos os atuais acontecimentos.

3 – Estratégias

De agora em diante, a teoria de Darwin passa a fazer parte do cotidiano. Vencerão os mais rápidos, e não os mais fortes. O que eu quero dizer com isso? Que estratégias terão que ser inovadoras e rápidas. Não adianta querer atingir metas com estratégias do século passado. A transformação da economia mundial tem exigido de cada um de nós uma velocidade de adaptação muito maior. Para isso, reforço que estratégia e inovação precisam estar de mãos dadas. Mais do que nunca, a criatividade assume um papel de protagonista no corporativismo moderno. As empresas precisam fazer uma rápida leitura das necessidades de seus clientes e, de maneira criativa e inovadora, solucionar esta demanda.

4 – Disciplina

Para tudo isso acontecer em perfeita harmonia, teremos que ser pessoas mais disciplinadas. Mas, não adianta ser disciplinado de vez em quando. Isso terá que virar hábito em nossas vidas e, a partir da incorporação desta nova cultura, virar comportamento diário em todas as nossas atividades.

Portanto, concluo que a comemoração por ter atingido uma meta pessoal ou profissional só será possível se colocarmos em prática esses quatro passos vitais para nosso crescimento e realização de todos os nossos projetos.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/meta-o-passo-diario-para-o-crescimento/124367/