Nova Política Industrial se desdobra na transformação digital dos pequenos negócios

O Sebrae está participando ativamente desse processo. A iniciativa abraça a indústria 4.0, fomentando o desenvolvimento de produtos digitais e a produção nacional de semicondutores.

Artigo do presidente do Sebrae Nacional traz mais informações sobre os esforços da instituição e do governo federal para impulsionar a competitividade das empresas

A Nova Política Industrial proposta pelo governo brasileiro, intitulada Nova Indústria Brasil, emerge de um profundo debate junto ao setor produtivo do país como instrumento para reverter o cenário da desindustrialização enfrentado nas últimas décadas. A iniciativa, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, representa uma oportunidade histórica para impulsionar a indústria nacional até 2033, priorizando a sustentabilidade e a inovação. Serão investidos R$ 300 bilhões, cabendo à política de neoindustrialização nortear o investimento.
Um dos pontos de destaque e que fazem desse plano algo inédito é a atenção direcionada às micro, pequenas e médias empresas, que, ao longo da história, estiveram à margem de boa parte das políticas públicas voltadas ao setor. O governo Lula reconhece o papel crucial dessas empresas no desenvolvimento socioeconômico do país, sendo responsáveis por uma proporção essencial dos empregos e agentes ágeis e inovadores na diversificação do setor industrial. Nova Política Industrial se desdobra na transformação digital dos pequenos negócios Por isso, o plano tem como meta engajar, no primeiro momento, 200 mil dessas empresas ao longo de quatro anos, aumentando sua produtividade em 20%. Essa abordagem fortalece a base produtiva, estimula a geração de riqueza, ao mesmo tempo em que cria empregos de qualidade. A transformação digital é um dos pilares da nova política, um caminho sem volta, que visa transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras. Serão R$ 2 bilhões de investimentos para transformação digital. O Sebrae está participando ativamente desse processo. A iniciativa abraça a indústria 4.0, fomentando o desenvolvimento de produtos digitais e a produção nacional de semicondutores. O governo busca não apenas modernizar a indústria, mas também triplicar a participação da produção nacional de novas tecnologias. A desburocratização é mais uma frente da Nova Indústria Brasil, com 41 projetos voltados para a melhoria do ambiente de negócios. Essa medida é essencial, principalmente para as MPE, que enfrentam grandes desafios para ampliar sua produtividade. Isso representa melhorar a gestão, implantar eficiência energética, tornar a empresa mais competitiva. As metas de transição para a bioeconomia e a redução das emissões de carbono estão integradas aos objetivos de ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes e reduzir em 30% as emissões de carbono da indústria nacional. Além de atender as demandas globais por práticas mais sustentáveis, o compromisso com a sustentabilidade posiciona a indústria brasileira como força inovadora e responsável no cenário internacional. A iniciativa do governo é um passo estratégico na direção de elevar as micro e pequenas indústrias brasileiras ao papel de protagonistas que lhes pertence. Ao olhar com atenção diferenciada para as necessidades desse segmento, o país promove as bases para um futuro mais promissor e sustentável.
Com a implementação efetiva dessa política, será possível vislumbrar um horizonte em que os pequenos negócios não apenas sobrevivem, mas prosperam, potencializando ainda mais a retomada do crescimento do Brasil com distribuição de renda e oportunidades para todos.
Será apresentada hoje a Plataforma da Produtividade, ferramenta de acesso ao novo Brasil Mais Produtivo, programa voltado ao aumento de produtividade e de competitividade de micro, pequenas e médias empresas e que faz parte do projeto de neoindustrialização do governo federal. O lançamento marca a abertura das inscrições e o início de nova fase do B+P, que, a partir deste ano, terá foco na transformação tecnológica das empresas. A jornada de atendimento às empresas terá execução do Sebrae e do Senai, voltada à melhoria de gestão, inovação, mercado, manufatura enxuta, eficiência energética e transformação digital. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) se somam ao programa. por Sebrae

Transformação Digital na Contabilidade: O Surgimento dos Negócios Contábeis Online e Acessíveis

A transformação digital na contabilidade está desenhando um novo horizonte para empresas e profissionais financeiros. Os negócios contábeis digitais estão moldando o cenário, tornando a contabilidade mais acessível, eficiente e flexível do que nunca.

Na era da transformação digital, a contabilidade está passando por uma revolução sem precedentes. O surgimento dos negócios contábeis online e acessíveis está remodelando radicalmente a maneira como empresas e profissionais gerenciam suas finanças.

Descubra como a interseção entre a contabilidade e a tecnologia está abrindo novas perspectivas e oportunidades para empresas de todos os portes. transformação Digital na Contabilidade A Mudança para Negócios Contábeis Digitais À medida que o mundo abraça a era digital, a contabilidade está seguindo o mesmo caminho de transformação. A mudança para negócios contábeis digitais está se tornando cada vez mais evidente, à medida que empresas e profissionais reconhecem os benefícios da automação e da tecnologia na gestão financeira. Nesta seção, exploraremos em detalhes como essa mudança está acontecendo e como os negócios contábeis digitais estão moldando o futuro da contabilidade. Um dos aspectos mais notáveis dessa transição é a automação de tarefas contábeis rotineiras. Com a ajuda de softwares avançados, as empresas agora podem automatizar processos como lançamento de despesas, reconciliação de contas e até mesmo a geração de relatórios financeiros. Isso não apenas economiza tempo, mas também reduz significativamente o risco de erros humanos, garantindo maior precisão nos registros contábeis. Além disso, a adoção de nuvem e tecnologia móvel está permitindo que empresas acessem seus dados financeiros de qualquer lugar, a qualquer momento. Isso é especialmente importante para empresas que desejam flexibilidade e mobilidade em suas operações. A capacidade de colaborar remotamente com contadores e compartilhar informações em tempo real está se tornando a norma. A segurança dos dados também é uma prioridade nos negócios contábeis digitais. Os sistemas de contabilidade online estão equipados com medidas de segurança avançadas para proteger informações financeiras sensíveis. Isso proporciona tranquilidade às empresas, sabendo que seus dados estão protegidos contra ameaças cibernéticas.   Benefícios da Abordagem Digital À medida que a contabilidade abraça a era digital, uma série de benefícios empolgantes surgem, transformando a forma como as empresas lidam com suas finanças. Vamos explorar os principais benefícios dessa abordagem: Acessibilidade Financeira A digitalização da contabilidade tornou os serviços financeiros mais acessíveis do que nunca. Pequenas e médias empresas agora podem aproveitar soluções de contabilidade online acessíveis, eliminando a necessidade de investir em equipes internas caras. Isso resulta em economia de custos significativa, permitindo que empresas de todos os tamanhos tenham acesso a serviços contábeis de alta qualidade. Flexibilidade e Mobilidade A tecnologia trouxe flexibilidade e mobilidade para a contabilidade. Com a capacidade de acessar dados financeiros a partir de dispositivos móveis e colaborar remotamente com contadores, as empresas não estão mais restritas a escritórios físicos. Isso permite uma maior agilidade nos negócios e a capacidade de tomar decisões financeiras críticas em qualquer lugar, a qualquer momento. Eficiência Operacional A automação de tarefas contábeis rotineiras está impulsionando a eficiência operacional. Softwares contábeis avançados podem realizar tarefas como lançamento de despesas e reconciliação de contas com precisão e rapidez, economizando tempo e reduzindo erros. Além disso, a geração automatizada de relatórios financeiros simplifica o processo de tomada de decisões estratégicas.   Elementos-Chave dos Negócios Contábeis Digitais Os negócios contábeis digitais estão redefinindo a paisagem financeira com sua abordagem inovadora. Vamos explorar os elementos-chave que tornam essa transformação tão impactante: Plataformas Online de Contabilidade O coração dos negócios contábeis digitais são as plataformas online de contabilidade. Essas plataformas oferecem às empresas uma maneira eficiente e conveniente de gerenciar suas finanças. Com a capacidade de acessar informações financeiras a qualquer momento, a partir de qualquer lugar, as empresas têm controle total sobre seus dados. Além disso, essas plataformas geralmente oferecem funcionalidades avançadas, como geração de relatórios personalizados e integração com outras ferramentas de negócios, tornando a contabilidade mais eficaz do que nunca. Automação de Tarefas Contábeis A automação desempenha um papel fundamental nos negócios contábeis digitais. Tarefas contábeis rotineiras, como lançamento de despesas, reconciliação de contas e classificação de transações, são realizadas de forma eficiente e precisa por meio de softwares avançados. Isso não apenas economiza tempo, mas também minimiza erros humanos, garantindo que os registros contábeis sejam precisos. Serviços de Consultoria Remotos A consultoria financeira também se tornou acessível e eficaz graças aos negócios contábeis digitais. Os serviços de consultoria remotos permitem que empresas obtenham orientação especializada de contadores e consultores financeiros, independentemente de sua localização geográfica. Isso proporciona às empresas um acesso valioso a insights e estratégias financeiras, ajudando-as a tomar decisões informadas e estratégicas.   Estratégias de Sucesso em Negócios Contábeis Digitais Para prosperar na era da contabilidade digital, é essencial adotar estratégias eficazes. Aqui estão algumas estratégias fundamentais que podem impulsionar o sucesso em negócios contábeis digitais: Foco na Experiência do Cliente Um dos pilares do sucesso em negócios contábeis digitais é fornecer uma excelente experiência ao cliente. Isso inclui oferecer plataformas online intuitivas e fáceis de usar, fornecer suporte ágil e personalizado e garantir a segurança dos dados financeiros dos clientes. Ao colocar o cliente no centro de suas operações, os negócios contábeis digitais podem construir relacionamentos duradouros e ganhar a confiança de seus clientes. Investimento em Tecnologia Avançada A tecnologia é a espinha dorsal dos negócios contábeis digitais. Investir em software contábil de última geração, automação de tarefas e segurança cibernética robusta é fundamental. Essas tecnologias não apenas melhoram a eficiência, mas também permitem oferecer serviços contábeis de alta qualidade. Educação Contínua e Atualização Profissional A contabilidade está em constante evolução, especialmente na era digital. Manter-se atualizado com as mudanças nas regulamentações fiscais e nas melhores práticas contábeis é crucial. Os profissionais de negócios contábeis digitais devem buscar educação contínua e certificações relevantes para garantir que estão fornecendo orientação precisa e atualizada aos clientes. Personalização de Serviços Cada empresa é única, e os negócios contábeis digitais podem se destacar oferecendo serviços personalizados. Isso envolve compreender as necessidades específicas de cada cliente e adaptar os serviços de acordo. A personalização cria valor adicional e diferencia os negócios contábeis digitais da concorrência. Marketing Online Eficiente A visibilidade online é fundamental para atrair clientes em um mundo digital. Investir em estratégias de marketing online, como otimização de mecanismos de busca (SEO), marketing de conteúdo e presença nas redes sociais, pode aumentar a visibilidade e atrair novos clientes.   Conclusão A transformação digital na contabilidade está desenhando um novo horizonte para empresas e profissionais financeiros. Os negócios contábeis digitais estão moldando o cenário, tornando a contabilidade mais acessível, eficiente e flexível do que nunca. Com plataformas online de contabilidade, automação de tarefas e serviços de consultoria remotos, as empresas estão aproveitando ao máximo a tecnologia para otimizar suas operações financeiras. A acessibilidade financeira está democratizando o acesso a serviços contábeis de alta qualidade, independentemente do tamanho da empresa. A flexibilidade e mobilidade proporcionadas pela contabilidade digital permitem que as empresas operem de maneira mais ágil e eficaz. A automação de tarefas contábeis rotineiras economiza tempo e minimiza erros, enquanto os serviços de consultoria remotos oferecem insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas. Para ter sucesso em negócios contábeis digitais, é essencial focar na experiência do cliente, investir em tecnologia avançada, manter-se atualizado, personalizar serviços e adotar estratégias de marketing online eficazes.

Fonte:  Transformação Digital na Contabilidade: O Surgimento dos Negócios Contábeis Online e Acessíveis

Sebrae vai apoiar a transformação digital e o aumento de produtividade de 50 mil pequenos negócios

A nova fase do programa, criado em 2016, vai destinar R$ 2,037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento direto a 93,1 mil empresas nos próximos três anos. As instituições financiadoras BNDES, Finep e Embrapii agora se somam às parcerias já consolidadas com ABDI, Sebrae e SENAI – esses dois últimos como executores e com aporte de recursos próprios.

Programa Brasil Mais Produtivo, lançado nesta quinta-feira (16), vai investir cerca de R$ 2 bilhões para promover a transformação digital em micro, pequenas e médias empresas

Cerca de 50 mil micro e pequenas empresas do setor da indústria serão acompanhadas pelo Sebrae para passarem por uma transformação digital e ampliarem sua produtividade. O compromisso foi anunciado nesta quinta-feira (16), em Brasília, pela diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, durante o lançamento do Programa Brasil Mais Produtivo, que no total vai promover consultoria e ofertar serviços para 93,1 mil empresas. No total, R$ 2 bilhões serão investidos pelo governo federal e entidades parceiras. transformação digital e o aumento de produtividade de 50 mil pequenos negócios O evento contou com a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e dos ministros do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Conheça o programa: https://brasilmaisprodutivo.mdic.gov.br/ “Não é exagero afirmar que a recuperação da indústria brasileira passa – necessariamente – pela pequena empresa. Nós precisamos assegurar que essa expressiva participação numérica dos pequenos negócios se reflita também em uma participação proporcional na sua contribuição para o PIB do próprio setor e do país”, ressaltou Margarete Coelho, ao lembrar que as MPE representam 95% das empresas, respondem por aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e geraram mais de 70% dos empregos formais criados em 2023. A diretora do Sebrae apontou ainda que, em um contexto de economia globalizada, o desenvolvimento tecnológico dos pequenos tornou-se fundamental para sua sobrevivência e crescimento.
O Sebrae não quer apenas crescimento econômico. Nós desejamos e buscamos um desenvolvimento que se faça com inclusão socioeconômica, equidade, promoção do trabalho decente e melhoria da renda. E os pequenos negócios da indústria terão um papel de protagonismo nesse processo. Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional.
A nova fase do programa, criado em 2016, vai destinar R$ 2,037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento direto a 93,1 mil empresas nos próximos três anos. As instituições financiadoras BNDES, Finep e Embrapii agora se somam às parcerias já consolidadas com ABDI, Sebrae e SENAI – esses dois últimos como executores e com aporte de recursos próprios. O Brasil Mais Produtivo oferecerá um ciclo completo de acesso ao conhecimento. As empresas atendidas vão entrar numa Jornada de Transformação Digital que passa por aperfeiçoamento da força de trabalho, requalificação, melhores práticas de gestão, digitalização, otimização de processos produtivos e aumento de eficiência energética, culminando com crédito a juros baixos ou recursos não-reembolsáveis para adoção de tecnologias ligadas à indústria 4.0 e às smart factories, ou fábricas inteligentes. “O Brasil, há 40 anos perde produtividade, mesmo com o aumento da escolaridade temos essa queda. Temos que agir na causa dos problemas para ter um crescimento forte, sustentável, que gere emprego e renda para a nossa população”, destacou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante o evento de lançamento, ele ainda ressaltou uma série de medidas que tem contribuído para um melhor ambiente de negócios, como a queda de juros, o câmbio, as exportações, a desburocratização e a reforma tributária. Além disso, chamou atenção para a sustentabilidade. “Tudo isso deve promover um desenvolvimento inclusivo, com estabilidade e sustentabilidade. A neoindustrialização é inovadora e verde”, concluiu. Por sua vez, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, exaltou a inovação de reunir diversos parceiros nesta iniciativa. “A ideia de centralizar tudo, juntamente com as entidades que vão capacitá-los e as financiadoras será importante para ter os micro e pequenos negócios como aliados. Queremos ajudá-los e, para isso, precisamos identificá-los, organizá-los e financiá-los”, apontou. A ideia foi reforçada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. “Essa é uma entrega impactante para a produtividade das MPEs. Muitas vezes os empreendedores não têm oportunidade de planejar como serem competitivos e melhorar sua produtividade e nós estamos dando este passo”, avaliou. Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, assinalou as ações que o MCTI executará no Programa Brasil Mais Produtivo e alertou sobre a importância de colocar o tema da transição energética na pauta. “O Brasil precisa continuar liderando esse caminho e para isso temos que ter esse esforço do governo e que se dê na produção da micro e pequena empresa”, disse. Jornada de Transformação Digital O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016. De lá para cá, as instituições parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o SENAI atende a indústria. Na nova configuração, as unidades do SENAI e do Sebrae atuarão de forma coordenada, identificando as metodologias que melhor se aplicam às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio. Nas etapas de apoio à transformação digital propriamente dita, o primeiro passo será a elaboração de diagnóstico da maturidade para adoção de tecnologias industriais inteligentes, seguido de elaboração de projeto customizado, solução de financiamento e acompanhamento da implantação. Modalidades do programa O novo Brasil Mais Produtivo terá quatro modalidades de atendimento até 2027, a saber: Plataforma de produtividade
  • Até 200 mil micro, pequenas e médias empresas terão acesso a cursos, materiais e ferramentas sobre produtividade e transformação digital.
Diagnóstico e melhoria de gestão
  • Até 50 mil micro e pequenas empresas receberão orientação e acompanhamento contínuo de Agentes Locais de Inovação (ALI) e outros instrumentos do Sebrae para aumento da produtividade, além de projetos setoriais do Sebrae que também serão oferecidos.
Otimização de processos industriais – consultoria mais educação profissional
  • Até 30 mil micro e pequenas empresas serão atendidas por consultoria emLean Manufacturingou Eficiência Energética e aperfeiçoamento profissional do SENAI.
  • Até 3 mil médias indústrias serão atendidas por consultoria em Lean Manufacturing ou Eficiência Energética e aperfeiçoamento profissional do SENAI.
Transformação Digital
  • 360 empresas apoiadas com desenvolvimento de tecnologias 4.0.
  • 8,4 mil MPMEs serão beneficiadas com soluções desenvolvidas por empresas provedoras de tecnologias 4.0, via chamadasSmart Factory, além da possibilidade de contratação de pós-graduação em Smart Factory do SENAI com desconto.
  • Até 1,2 mil médias empresas serão contempladas com um plano completo de transformação digital, da elaboração do projeto de investimento ao acompanhamento.
por Sebrae

Confira 5 dicas para a transformação digital de PMEs

Por mais que muitos negócios já estejam online, a transformação digital ainda é um desafio para muitos pequenos empreendedores. Como começar, quais caminhos seguir, quanto devo investir são algumas das dúvidas mais comuns.

Por mais que muitos negócios já estejam online, a transformação digital ainda é um desafio para muitos pequenos empreendedores. Como começar, quais caminhos seguir, quanto devo investir são algumas das dúvidas mais comuns. Com o fortalecimento da internet como ponto de obtenção de informação e compras, não ter uma presença digital é, em especial desde o ano passado, um grande risco para a continuidade dos negócios. Pensando nisto, Raquel Dalastti, head de produtos na Locaweb, apresenta algumas dicas para a digitalização das pequenas empresas:

Criação de um site seguro (SSL)

Um dos primeiros passos na digitalização é o site. Ele é o cartão de visitas da sua empresa, com as principais informações dos produtos e/ou serviços, contatos, histórias de sucesso etc.. Além disso, ele facilita que um potencial cliente ache o seu negócio na internet.

Existem diversas opções para a criação de um site, das mais simples a versões mais sofisticadas, que necessitam de um profissional para a criação. Porém, hoje em dia é possível, por um bom preço e com alguns cliques e sem entender nada de programação, criar um bom site com uma das ferramentas de criação intuitivas disponíveis no mercado.

Vale destacar aqui a importância de um domínio próprio, que ajuda a dar credibilidade ao seu negócios, e a utilização do SSL (Secure Sockets Layer) que, além de garantir a sua segurança e a dos seus usuários, melhora a confiabilidade do seu endereço web.

Loja virtual e solução de pagamento

Se for possível vender o seu produto online, a criação de uma loja virtual é fundamental. Com ela o seu negócio tem uma vitrine virtual que nunca fecha, aumentando a sua potencial clientela para todos os lugares do Brasil – e do mundo.

Também é possível hoje em dia criar uma loja com poucos cliques, em um dos diversos fornecedores disponíveis no mercado. Com o aumento dos golpes e fraudes online, atente-se para qual solução de pagamento será contratada. Busque uma confiável, que possua ferramentas de segurança, opções de recorrência e possibilite a criação de links de pagamento e PIX.

E-mail

Como o site, é uma das soluções para a digitalização mais antigas – porém não menos importantes. Com um e-mail profissional o pequeno empreendedor consegue separar o que é da empresa e o que é pessoal, algo corriqueiro no começo, além de aumentar a sensação de credibilidade. Esta é outra etapa da digitalização simples e barata, podendo ser resolvida em alguns minutos.

Marketing de conteúdo

Ferramenta importantíssima para a construção de marca, ganho de notoriedade e obtenção de novos clientes, é com o marketing de conteúdo que é possível se estabelecer com referência em seu setor. Trata-se da criação de um blog onde você poste conteúdo relevante para os seus possíveis consumidores, aumentando a confiança na sua empresa e permitindo que os algoritmos das plataformas de busca te “achem” mais facilmente.

Se você é veterinário e possui um pet shop, por exemplo, pode começar a criar conteúdo no seu site sobre como escolher ração, quais são as alergias mais comuns em cachorros de determinada raça etc.

Redes Sociais

Em geral gratuitas, são uma das principais ferramentas de divulgação e contato com os clientes. Cada uma com sua linguagem específica, é nas redes sociais que muitas empresas crescem e prosperam, uma outra maneira de expor seus produtos, reforçar a notoriedade de sua marca e estreitar laços com potenciais consumidores – e os que já são da casa. Por mais que sejam gratuitas, é interessante aqui avaliar possíveis investimentos em anúncios, o que é bem simples e intuitivo de fazer dentro da própria rede, e contratar uma plataforma de gestão de redes sociais, que permite economizar tempo, visualizando o que funciona ou não com os seus posts com diversos relatórios, agendamento de posts e vídeos, entre outras funcionalidades. Também vale pesquisar no mercado e selecionar a que tenha o melhor custo-benefício para o seu negócios

A Locaweb BeOnline é a unidade de negócios do Grupo Locaweb dedicada para serviços digitais.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Desafios da transformação digital impulsionada pela pandemia

A pandemia da covid-19 provocou grandes mudanças e transformações digitais nas empresas. Diante de um cenário marcado pelo fechamento do comércio e pelo distanciamento social como medidas para conter a disseminação do vírus, as empresas buscaram soluções tecnológicas para manter suas atividades e relacionamento com seus clientes.

A pandemia da covid-19 provocou grandes mudanças e transformações digitais nas empresas. Diante de um cenário marcado pelo fechamento do comércio e pelo distanciamento social como medidas para conter a disseminação do vírus, as empresas buscaram soluções tecnológicas para manter suas atividades e relacionamento com seus clientes. De acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020), 87,5% das empresas brasileiras tiveram que acelerar seus projetos de transformação digital.Designed by @freepik / freepik Apesar dessa busca pelo desenvolvimento de experiências online e do avanço da tecnologia nas empresas, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com Oasis Lab Innovation Space, o foco das soluções ainda mantém relação exclusiva com os meios de pagamento digitais (94%). “Essa é uma etapa crítica e que realmente necessita de atenção, mas há de se observar toda a jornada para garantir uma experiência mais refinada comparando com o processo de compra convencional”, considera o gestor de empresas e especialista em inovação, Marcos Henrique Santos. Ele explica que o grande desafio para as empresas promoverem as vendas digitais durante a pandemia foi conseguir substituir as fases presenciais do processo de compra. “Por exemplo, antes, era comum uma pessoa ir de loja em loja física, visualizar modelos, checar preços, experimentar diversas peças e, depois de toda essa jornada, comprar a roupa. Agora, os provadores on-line nas lojas virtuais, onde a pessoa molda um manequim conforme suas medidas e experimenta diversas combinações de roupas passou a ser um formato interessante nessa migração do offline para o online. Além disso, opiniões de pessoas que já adquiriram a peça ganharam ainda mais força e influência”, completa o especialista, que é o CEO da Launch Machine.

Grandes compras

Segundo Marcos Henrique, a tradição do atendimento offline está passando por um processo de disrupção e também atinge investimentos de valores mais vultosos, como no caso da compra de imóveis. Visitas digitais, informações sobre o projeto e a possibilidade de assinatura de contratos à distância se tornaram avanços significativos durante a pandemia, mas o desafio ainda continua sendo a abordagem do consumidor. “A estratégia de ligar para o cliente que deixa seu contato para ter mais informações sobre o imóvel não é mais suficiente pois a jornada de compra de um imóvel dura até dois anos. Quando uma pessoa começa a pesquisar na internet as ofertas, em algum momento ao longo desse tempo, ela vai efetuar a compra, mostram os números. A linha tênue é criar conexão com ela e gerar credibilidade, sem ser invasivo”, orienta Santos. Fonte: Rede Jornal Contábil .

Transformação digital, um caminho sem volta para os pequenos negócios

Nos próximos dois anos, os pequenos negócios afetados pelo novo coronavírus devem retomar suas atividades usando ainda mais a tecnologia.

Pela avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit, a inovação é um caminho sem volta

Nos próximos dois anos, os pequenos negócios afetados pelo novo coronavírus devem retomar suas atividades usando ainda mais a tecnologia. A avaliação foi feita pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles, durante o Futurecom Digital Summit, no painel “Três anos de Transformação Digital em três meses: Como será a Sociedade do ponto de vista de saúde, educação, econômico e social em 2022?”. O evento, realizado nesta quinta-feira (2), pela internet, teve como tema central o mundo além da pandemia, com a participação de vários players do mercado de telecomunicações, tecnologia, agronegócios, indústria 4.0, entre outros.

“Certamente em 2022 os negócios não serão iguais aos atuais. O digital ganhará mais espaço e o comércio e os serviços serão os maiores impactados”, observou Melles. Segundo o presidente do Sebrae, a instituição está conectada com um universo de importantes atores no segmento digital, para que atender às necessidades das micro e pequenas empresas. “Apesar da tecnologia ser um dos caminhos para os pequenos negócios, o modelo tradicional ainda prevalecerá por um tempo em alguns locais. Mas a inovação nos pequenos negócios e nas startups é um caminho sem volta”, ressalta Melles.

No debate, Carlos Melles ressaltou que o Sebrae já vem atuando no fortalecimento dos pequenos negócios digitais e nas parcerias, o que vem acontecendo principalmente depois da pandemia. Ele citou o projeto desenvolvido com grandes empresas que atuam no e-commerce, cujas plataformas estão sendo usadas pelas micro e pequenas empresas para negociar seus produtos. Melles explicou que o processo de digitação começou a acontecer no ano passado, mas com a pandemia, teve de ser acelerado e já se encontra em estágio bem avançado. “O que era para ser feito em muito tempo, acabou acontecendo em três meses”, comenta o presidente do Sebrae.

O Futurecom Digital Summit reuniu representantes de vários setores diretamente afetados pela pandemia. Segundo o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, que avaliou os efeitos do covid-19 no setor da saúde, o surgimento da doença reiterou que é necessário um maior investimento na área. “O grande avanço é que tivemos a possibilidade de discutir as deficiências na saúde de forma mais transparente”, ressaltou Sidney. “Devemos ter os médicos na pontas e para se chegar em outras regiões por meio da telemedicina”, acrescentou.

Conforme Carlos Henrique Ribeiro, chefe da Divisão Acadêmica de Engenharia da Computação do ITA, a crise causada pelo coronavírus trouxe para a educação a experiência do estudo remoto. “A mudança está estabelecida e veio para ficar”, diz Ribeiro. A experiência, segundo ele, deve ser usada com maior frequência pelos professores para apresentar conteúdos em sala de aula, mas não deve ser o único meio usado pelos estudantes. “A tecnologia vai ser maior nas escolas tradicionais. O sistema será misto, mas haverá uma mudança cultural”, avalia.

“Já estamos vivendo muitas mudanças e vamos ver outras ainda mais significativas”, observa Luís Cabral, presidente da Caribben and Latin América – CSG. O executivo afirma que as transformações já são sentidas no contexto do comércio, como observou Carlos Melles, e na interação social, mas o processo tem que ser mais profundo e o sistema precisa ser melhor preparado para se adaptar aos novos modelos de evolução tecnológica. “As mudanças foram aceleradas e não tem mais retorno, principalmente nas estruturas das empresas de tecnologia”, afirma Cabral.

Reconhecido como a principal plataforma de conteúdo e relacionamento do Ecossistema de Tecnologia na América Latina, o Futurecom leva para o ambiente digital debates, estudos de casos e discussões. Os temas abordados envolvem as formas mais eficientes de adoção das mais recentes tecnologias exponenciais e principais tendências na gestão de negócios em tempos de pandemia. Desde o dia 22 de junho até esta quinta-feira, foram discutidas alternativas de como as empresas têm operado e podem avançar com mais agilidade, flexibilidade e segurança, a partir do surgimento do coronavírus.

Fonte: Agência Sebrae

Transformação da gestão tributária com a tecnologia em nuvem

Nos últimos anos, a busca por mais simplificação no ambiente tributário do país tem refletido em medidas inovadoras por parte das autoridades responsáveis.

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Nos últimos anos, a busca por mais simplificação no ambiente tributário do país tem refletido em medidas inovadoras por parte das autoridades responsáveis.

Se por um lado, o Governo Federal tem se movimentado para que a burocracia seja reduzida em prol da competitividade das empresas, para organizações que possuem dificuldades com a área tributária, o objetivo não é diferente.

Manter-se inoperante não é uma alternativa a ser considerada, especialmente no que diz respeito à adoção de novas tecnologias.

Seguindo essa linha de raciocínio, a utilização de ferramentas em nuvem impacta de forma abrangente a realidade de departamentos tributários, proporcionando contribuições acerca da segurança e a instituição do Compliance fiscal.

Além disso, trata-se de uma inciativa preponderante para que o material humano seja melhor aproveitado, isto é, é possível readequar profissionais para atividades mais estratégicas, enquanto a automatização assume o fluxo de dados.

Portanto, hoje, é de suma importância que os gestores se atentem à transformação digital como um fenômeno extremamente bem-vindo.

Peça-chave para acompanhar o sistema tributário

O cenário tributário do Brasil é reconhecidamente um dos mais complexos do mundo, isso é fato.

Por muito tempo perpetuou-se uma estrutura cujo excesso de burocracia servia de entrave para companhias de diversos setores.

A quantidade elevada de tributos, bem como alterações que surgem a todo instante, também são empecilhos inegáveis.

Com isso, os profissionais que respiram a área fiscal devem encontrar métodos capazes de reduzir a ocorrência de erros.

Sem o suporte tecnológico, esse é um desafio, no mínimo, tortuoso, e até desumano, em termos processuais.

No mercado, existem opções de sistemas com foco no recolhimento de tributos, visando fortificar a infraestrutura da empresa em questão.

Para organizações com pouca expertise no quesito inovação, é preciso priorizar serviços que proporcionem uma transição gradual entre plataformas, sempre sob a tutela de profissionais especializados.

Integração com a legislação brasileira

A tecnologia em nuvem transforma a gestão tributária em vários aspectos.

Na construção de uma cultura interna orientada ao Compliance fiscal, respeitando as esferas Municipal, Estadual e Federal, trazendo mais segurança a procedimentos importantes, como a etapa de apuração de impostos, até a garantia de que as informações movimentadas internamente permaneçam intactas, acompanhando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Seja de modo direto ou indireto, no fim, a implementação tecnológica tem como maior finalidade beneficiar o negócio e os próprios colaboradores, através de inúmeras práticas inovadoras.

No intuito de compreender a relevância do tema, é aconselhável que utilizemos uma visão macro sobre o que a digitalização pode oferecer.

Isso nos leva ao último tópico.

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Rotina simplificada e com mais agilidade

Devido à migração da estrutura do departamento tributário para a nuvem, o gestor opta por uma abordagem muito mais transparente, com acessibilidade democrática e intuitiva, para que todos possam estar alinhados sob o mesmo objetivo.

Com o armazenamento seguro de documentos fiscais, os sistemas de cloud ainda permanecem em constante atualização e em harmonia com as revisões da Receita Federal (RFB).

Esse alto nível de adaptação às demandas do mercado traz tranquilidade para que as equipes possam focar no que realmente importa: o core business da empresa.

Para encerrar o artigo, volto a destacar que essa reunião de vantagens culmina em uma gestão totalmente simplificada e ágil, com acesso fácil às informações, menor risco de erros críticos e uma governança com pilares estabelecidos de Compliance, formalizando os elementos ideais para uma companhia amadurecida digitalmente e responsável em termos tributários.

Por: Régis Lima, Diretor Executivo e de Operações na Lumen IT. Possui mais de 20 anos de experiência em Gestão de Equipes e atuação em cargos executivos de empresas nacionais e multinacionais do mercado de TI.

Sobre a Lumen IT/BPO

Presente no mercado há 21 anos, a Lumen IT é uma empresa de Tecnologia da Informação (TI) especializada em soluções fiscais e compliance, que se consolidou no mercado em sua primeira década de atuação. No segmento, tem liderança de atuação na área fiscal e tributária. A Lumen IT é uma empresa com foco em soluções fiscais e consultoria consultiva, seja na implementação de softwares, outsourcing de serviços, “full” Compliance”, dentre outros.

Sua atuação abrange a apuração dos impostos diretos e indiretos em todo território nacional, bem como geração de obrigações acessórias, além de forte expertise em ICMS, IPI e ISS, bem como a geração da CAT/83, CAT/17.

Mais de 3 mil projetos foram realizados e entregues. Atualmente, sua carteira de clientes conta com nomes de diversos segmentos de mercado, como: Industria, Comercio, Varejo, Serviços, Manufatura, dentre outros.

Fonte: Rede Jornal Contábil.

Transformação Digital: Houve grande avanço na digitalização de processos no Judiciário

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) demonstram que o Brasil é um dos países com o maior sistema judiciário do mundo, com 92 tribunais.

Não só isso, mas também um enorme número de processos em tramitação, cerca de 80 milhões.

Neste cenário, é fundamental que a administração seja eficiente e um dos melhores caminhos para isso é o uso pleno da tecnologia.

A boa notícia é que houve grande avanço na digitalização de processos — 108 milhões de causas tiveram início em versão digital de 2008 a 2018.

E durante a pandemia, ferramentas online estão sendo utilizadas por varas e tribunais, ambientes conhecidos por certo tradicionalismo, com o objetivo de dar continuidade ao trabalho.

Para o consultor do Instituto AJA Luís Pedrosa os tribunais estão “acordando para a tecnologia”. Pastas e agendas compartilhadas, reuniões por videoconferência, aplicativos que ajudam na comunicação e na distribuição de tarefas aos servidores são exemplos inimagináveis há cerca de pouco tempo atrás.

Ele cita o caso da corregedoria do Tribunal de Justiça de Tocantins, que vem construindo indicadores mais modernos para acompanhar as unidades e, assim, selecionar aquelas com maior necessidade de correção.

A ideia é desenvolver um sistema de monitoramento das unidades judiciárias via indicadores e painéis eletrônicos que com certeza servirá de referência para outros tribunais.

“A Corregedoria tradicional analisa poucos processos escolhidos por amostragem e desta forma perde a oportunidade de agir de forma mais assertiva.

Além disso a presença física demanda muito mais recurso do que o necessário e reduz a capacidade da Corregedoria de atuar nas unidades realmente problemáticas.”, diz Pedrosa.

Prescrição e audiências presenciais

No âmbito das varas criminais a prescrição é problema grave em todo o país. Com o uso da tecnologia, a situação muda drasticamente.

No Tocantins, por exemplo, pretende-se adotar o índice de prescrição, que ao ser acompanhado periodicamente ajuda as unidades a ter mais atenção ao fato e a diminuir a fração de processos que prescrevem.

Outra questão que foi melhorada com o uso de tecnologia são os recursos gastos com audiências, que consomem não só o tempo do magistrado e dos servidores, como também mandados cumpridos pelos oficiais de justiça.

Cada audiência frustrada ou redesignada por motivos evitáveis é um enorme desperdício. As audiências eletrônicas, principalmente com réus presos, vieram para reduzir o enorme custo do aparato de segurança necessário, e viabilizar o testemunho de partes geograficamente distantes.

O juiz Carlos Haddad, fundador do Instituto AJA, verifica que pautas extensas, às vezes com horizonte de mais de ano, e audiências em demasia, marcadas para o mesmo processo, são fatores que levam a grande perda de esforço.

“Um melhor acompanhamento por indicadores e com o uso de tecnologia permite aumentar o aproveitamento das pautas e gera melhorias sensíveis na tramitação”, comenta.

Outros ganhos com a tecnologia

“Há muitas atividades que podem ser executadas com menor esforço, embora os servidores e magistrados tenham sido treinados de forma a tramitar processos pelas normas tradicionais dos códigos de processos”, pontua Haddad. Para ele há oportunidades de redução de esforços em praticamente todos os lugares.

No TJPI, por exemplo,há muitas unidades mudando a intimação de policiais para as audiências. “Em outros locais, elas já são feitas por whatsapp e outros meios eletrônicos, mas ainda há Tribunais que utilizam um oficial de justiça que se desloca fisicamente até a corporação para deixar um mandado impresso”, explica.

Ritmo de digitalização acelerado

O Processo Eletrônico vem substituindo os processos físicos em praticamente todos os tribunais.

Nos últimos 24 meses, o ritmo de digitalização de autos físicos e migração para sistemas eletrônicos de tramitação propiciou que mais de 85% do acervo atual esteja já em formato eletrônico na Justiça Federal e 100% dos processos já são eletrônicos na Justiça do Trabalho.

“A dificuldade é que isso não basta. É preciso extrair dos sistemas de tramitação informações que permitam gerenciar o trabalho: localizar gargalos no fluxo, não deixar processos paralisados por muito tempo, acompanhar a tramitação.

Essas boas práticas estão sendo introduzidas através da Administração Judicial Aplicada”, conta Pedrosa.

Apesar da dificuldade inicial, o professor crava que o processo eletrônico é um caminho promissor porque elimina muitas atividades pouco inteligentes, por exemplo, juntadas de petição, numeração de páginas, carga de autos: “a organização do trabalho é que maximiza a produtividade dos servidores e traz maior empenho, propósito e melhor qualidade de vida à equipe”.

Por Engaje! Comunicação

Serviços financeiros estão adotando novos tipos de transações e aplicativos

A transformação digital anda de mãos dadas com os aplicativos e não é mais apenas uma frase de marketing atraente apenas. Para 74% das organizações, os aplicativos são essenciais para os negócios – sem aplicativos, elas não podem operar.

O dado é do levantamento State of Application Services 2020, que entrevistou 488 profissionais de finanças no mercado mundial, incluindo o Brasil.

Para oferecer produtos customizados e eficazes para seus clientes, as empresas de serviços financeiros estão adotando novos tipos de transações e aplicativos, enquanto modernizam sua infraestrutura.

Inclusive para acompanhar o galopante crescimento que as fintechs vêm tendo.

As experiências personalizadas do usuário, serviços de valor agregado e ecossistemas em expansão prometem oportunidades interessantes para o crescimento da receita em todo o ecossistema.

Para competir em superescala, o segmento está tratando cada aplicativo como um ativo crítico para os negócios, escolhendo a melhor nuvem para cada um, de acordo com 41%.

Somente no ano passado, a importância das plataformas em nuvem nesse segmento subiu onze pontos atingindo 49%, indicando a crescente demanda em relação à nuvem.

Segundo a pesquisa, 26% disseram que os aplicativos suportam seus negócios e fornecem vantagem competitiva. Ninguém respondeu que não precisa de aplicativos para operar.

Apesar do Brasil ainda ter um número enorme de desbancarizados, todos os levantamentos vêm mostrando que as operações mobile são predominantes.

Muitas fintechs, de crédito por exemplo, usam apenas o recurso do app para prover seus serviços financeiros, visando essa fatia sem acesso aos bancos.

E a segurança, como fica?

As estratégias de múltiplas nuvens precisam incorporar a segurança de maneira eficiente e eficaz para criar confiança.

Três em cada quatro entrevistados disseram que é importante implantar e aplicar as mesmas políticas de segurança locais e na nuvem.

A nuvem oferece uma velocidade sem precedentes na implantação de aplicativos para organizações que correm em direção à transformação digital, e três em cada quatro dizem que o principal fator desses esforços de transformação é aumentar a velocidade de lançamentos de novos produtos ou serviços.

Quando o alvo é o time de líderes seniores em serviços financeiros, é revelador que a análise de ameaças em tempo real salta para o segundo lugar no ranking.

Totalmente diferente do resultado global, onde os líderes seniores colocam a análise de ameaças em tempo real em sexto lugar.

Gateways API e o Open Banking

O fator determinante para a adoção no mercado é um pouco diferente entre as regiões. Cerca de 47% estão planejando implementar Open Banking.

Os gateways de API têm um papel importante devido ao aumento da eficiência operacional para aplicativos internos.

Na região EMEA, é visto como um mecanismo para dar ao consumidor mais controle sobre seus dados.

Nos EUA, é uma maneira de os bancos maiores e mais estabelecidos oferecerem recursos personalizados aprimorados que alavancam a inovação da fintech no mercado.

Na Ásia/Pacífico, estão surgindo novos ecossistemas digitais focados em serviços financeiros inovadores, os “SuperApps” como WeChat e Gojek.

Já as implantações de Web Application Firewall aumentam a cada ano, com 81% em uso, comparado à 77% em 2019. Quase um terço das organizações avalia o tipo de aplicação antes de implantar uma WAF.

Atrair e reter clientes nativos digitalmente também está obrigando o setor financeiro inovar mais rapidamente, usando a nuvem pública e as arquiteturas modernas (nativas da nuvem ou do contêiner).

A lista começa com gateways SDN e SD WAN em 42%, seguidos por gateways API em 39% e controle de acesso, em 35%.

Selecionei alguns destaques que servem de base para onde esse setor está caminhando:

– 84% estão executando a transformação digital – com ênfase em acelerar a velocidade de lançamentos.

– 87% são multicloud e todas usam serviços de aplicativos em busca da confiança digital.

– 68% implementaram Open Banking e estão usando gateways de API para oferecer inovação.

– 81% implantaram Web Application Firewall contra ameaças crescentes.

Por: Odilon Costa, CEO da Tree Solution

A verdadeira transformação digital

Nos últimos anos muito se fala sobre a transformação digital. O que era realmente, qual caminho trilhar e aonde se queria chegar. Pois bem… chegamos!

Quem diria – há pelo menos seis meses – que seríamos globalmente afetados por um vírus e obrigados, todos, a aderir em algum nível à transformação digital tão falada por muitos e tão pouco conhecida por uma fração privilegiada da sociedade. A transformação digital não apenas chegou, mas se tornou obrigatória para conseguirmos passar por esta fase tão desafiadora como a que estamos vivendo.

Em diversas ocasiões, sempre comentei que a real transformação digital era aquela que aproximasse as pessoas e organizações, com suas necessidades, oportunidades, convenientes ou não, financeiramente objetivadas ou não.

É exatamente o que estamos vendo agora. Aplicativos de diversas especialidades sendo testados ao extremo por uma população ávida por suprir suas necessidades básicas, como pedir comida, fazer compras no supermercado, em farmácias, todo e-commerce alavancado principalmente para negócios que ainda não se encontravam inseridos no mundo digital.

Falar com a família e amigos a poucos quilômetros de distância (por vezes muito menos que isso) deixou de ser um desafio entre gerações que não sabiam ainda usar um aplicativo no seu telefone e até participar de happy-hours virtuais. Realizar suas transações e operações financeiras em bancos tradicionais e digitais passou a ser o básico da tecnologia. Até a tão sonhada telemedicina, sempre barrada por questões legislativas e até éticas, pasmem, agora forçadamente implementada e encorajada por médicos, hospitais e planos de saúde, e na forma mais rápida possível. Olha o 5G aí! Chegando mais rápido que ele mesmo.

transformação digital

Mesmo as empresas de telefonia e provedores de internet estão ampliando sua capacidade para disponibilizar bandas maiores para que seus milhões de clientes possam, cada um deles, montar seu escritório virtual e conduzir seus trabalhos remotamente. Pessoas e empresas que nem sequer tinham políticas de segurança adequadas, ou mesmo que não permitiam esse tipo de trabalho, são obrigados a fazê-lo em tempo recorde, sobrecarregando e desafiando softwares de comunicação já nativos em nuvem para suas reuniões de trabalho, agora totalmente virtuais, colocando as capacidades de performance das clouds numa verdadeira prova de fogo.

E se falarmos então dos modelos analíticos e sistemas de big data direcionados a prever a expansão do vírus pelas cidades e por todo o planeta? Ou de toda a força computacional colocada em linha, por meio de inteligência artificial e nuvem, para encontrar os medicamentos e as vacinas mais apropriados para o combate ao vírus?

Estamos vendo a união de governos com empresas privadas, utilizando-se da tecnologia móvel (IoT), num tremendo big data com dados de georreferenciamento quase em tempo real e usando modelos preditivos para medir e antecipar o movimento da população pelos bairros e cidades.

Temos discussões sobre privacidade, limites da tecnologia, investimentos e prioridades políticas e sociais, colocando frente a frente governos, instituições, empresas, cidadãos e a sociedade em todas as suas esferas e classes sociais. São debates forçadamente necessários para soluções rápidas e inovadoras, que tragam de alguma forma alívio e suporte para ultrapassarmos essa crise sem precedentes. E ao fim dela, com certeza, evoluirmos em todos os níveis e camadas possíveis da nossa sociedade em todos os cantos do mundo.

Enfim, eis a real transformação digital na prática, de forma didática, prática, simplesmente disponibilizada, utilizada e explorada em progressão geométrica.

É disso que sempre falamos.

Eduardo Guerreiro é diretor de Negócios Digitais da Cognizant no Brasil.

A Cognizant (NASDAQ-100: CTSH) é uma das empresas líderes mundiais em serviços profissionais que transporta os modelos de negócios, operacional e de tecnologia de seus clientes para a era digital.