Desoneração da folha: publicada Nota Orientativa com as instruções para a informação no eSocial

Empresas e municípios enquadrados nos critérios legais para a redução da alíquota da contribuição previdenciária devem declarar no eSocial sua opção pela desoneração, para que o sistema passe a realizar os cálculos de acordo com esse enquadramento.

Empresas e municípios enquadrados nos critérios legais para a redução da alíquota da contribuição previdenciária devem declarar no eSocial sua opção pela desoneração, para que o sistema passe a realizar os cálculos de acordo com esse enquadramento.

Desoneração da folha

Nota Orientativa v. S-1.2 06/2024 traz as orientações para as empresas que explorem atividades econômicas constantes dos anexos da MP 1.202/23 e para os municípios com coeficiente populacional inferior a 4.0 (até 156.216 habitantes) prestarem essas informações.

por Portal eSocial

NFSe Nacional substituiu o modelo tradicional de nota para o MEI

Atenção: A padronização da emissão da NFS-e para MEIs é uma determinação do Comitê Gestor do Simples Nacional. A nova sistemática foi desenvolvida com a união da Receita Federal e municípios.

A nota fiscal do Microempreendedor Individual (MEI) é um documento fiscal utilizado para comprovar suas operações. O MEI, ao emitir notas fiscais, estará comprovando a legalidade de suas vendas ou prestações de serviços.

O MEI que emite nota fiscal precisa conhecer os passos necessários para isso, e a primeira distinção importante a ser feita é saber se a nota que ele tem que emitir é de serviços ou de mercadoria. NFSe Nacional substituiu o modelo tradicional O MEI não precisa emitir uma nota fiscal, exceto quando vende mercadorias ou presta serviços para outra empresa. Mas, se o cliente pedir, mesmo que seja uma pessoa física, ele precisa fazer a emissão.   A nota fiscal de serviços pode ser emitida pelo leiaute nacional, um novo modelo que unifica os modelos de nota fiscal de serviço.   O Sebrae em agosto de 2023 publicou um ebook com diversas orientações sobre a NFSe para o MEI: https://www.gov.br/nfse/pt-br/ebook-cadastramento-e-emissao-nfs-e-ago-2023.pdf   Para quem é MEI, esse link é muito importante porque desde setembro é necessário utilizar o sistema do governo federal para emissão da NFSe.   O MEI deverá emitir as suas notas pelo link www.nfse.gov.br/EmissorNacional/ ou pelo aplicativo NFS-e Mobile.   Com a mudança, os MEIs não podem mais emitir notas no portal de suas prefeituras e precisam se adequar e utilizar o novo portal.   Algumas observações importantes: Antes de começar a usar o novo portal é necessário se cadastrar nele. O MEI que tiver alguma inconsistência no ato do cadastramento deve realizar a atualização dos seus dados em  https://servicos.receita.fazenda.gov.br/servicos/cpf/alterar/default.asp Para quem tem interesse também recomendamos que assista os vídeos nos links abaixo para entender melhor a nova sistemática: https://www.youtube.com/watch?v=jCf0QQ4n7xc, https://www.youtube.com/watch?v=Oxf-l9-Mh1o&t=5s, https://www.youtube.com/watch?v=Z152-eXvOMA.   Como o portal é bem intuitivo, basta usar a opção “Fazer primeiro acesso” e seguir os passos indicados pelo sistema.   Como alguns MEIs têm certificado digital, será possível usá-lo para login, ou mesmo sua conta gov.br. Como já é de praxe, caso opte por usar a conta Gov.br, ela precisa ser nível prata ou ouro. Você, em seu primeiro acesso, terá de preencher algumas configurações como e-mail e telefone que serão usados na geração da nota.   O portal permite mostrar o valor aproximado de tributos da sua nota, ou ocultar a informação.   Atenção: A padronização da emissão da NFS-e para MEIs é uma determinação do Comitê Gestor do Simples Nacional. A nova sistemática foi desenvolvida com a união da Receita Federal e municípios. O fisco federal agora é o responsável pelo sistema de emissão, com o objetivo de simplificar a fiscalização das NFS-e. A emissão da nota via app NFSe Mobile é uma novidade muito interessante, ela está disponível no Google Play. Mas, antes de fazer o download do aplicativo, confira se o nome do desenvolvedor é “Serviços e Informações do Brasil”. O MEI que for usar o aplicativo também vai precisar cadastrar antecipadamente os serviços prestados. Para tanto deve ir em “Serviços Favoritos”, em “Novo Serviço Favorito”, preenchendo os dados solicitados. A emissão da nota fiscal no portal nacional pode ser feita de forma simplificada pela opção “emissão simplificada”. O MEI, nesse caso, conseguirá emitir a sua nota em quatro passos: clicando em “Emitir NFS-e” depois inserindo o CNPJ ou CPF de seu cliente, então preenchendo o tipo de serviço, e por fim informando o valor. Para algumas situações, não é possível usar a emissão simplificada, devendo então usar a emissão completa.   A emissão completa permite escolher um serviço mesmo que não esteja cadastrado em seus favoritos.

Fonte: NFSe Nacional substituiu o modelo tradicional de nota para o MEI

Formulário do Microempreendedor Individual (MEI) foi simplificado

Outro fator importante foi que a eliminação do atributo Nome Fantasia garantirá maior integridade e conformidade do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Ele terá menos dados de preenchimento com a eliminação do campo Nome Fantasia.

A Receita Federal implantou a partir de 15/11, mais uma ação de simplificação no Formulário do Microempreendedor Individual no Portal do Empreendedor. MEI formulário simplificado Confira o que vai mudar
  • O usuário não terá que preencher mais o campo denominado Nome Fantasia;
  • O processo de registro do Microempreendedor ficará mais fluido, simples e transparente do ponto de vista do cidadão e está aderente às diretrizes institucionais para induzir, acelerar e racionalizar o processo de legalização de abertura de empresas e negócios do Brasil, tendo como foco a jornada do cidadão.
Outro fator importante foi que a eliminação do atributo Nome Fantasia garantirá maior integridade e conformidade do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). por Receita Federal

Sebrae vai apoiar a transformação digital e o aumento de produtividade de 50 mil pequenos negócios

A nova fase do programa, criado em 2016, vai destinar R$ 2,037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento direto a 93,1 mil empresas nos próximos três anos. As instituições financiadoras BNDES, Finep e Embrapii agora se somam às parcerias já consolidadas com ABDI, Sebrae e SENAI – esses dois últimos como executores e com aporte de recursos próprios.

Programa Brasil Mais Produtivo, lançado nesta quinta-feira (16), vai investir cerca de R$ 2 bilhões para promover a transformação digital em micro, pequenas e médias empresas

Cerca de 50 mil micro e pequenas empresas do setor da indústria serão acompanhadas pelo Sebrae para passarem por uma transformação digital e ampliarem sua produtividade. O compromisso foi anunciado nesta quinta-feira (16), em Brasília, pela diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, durante o lançamento do Programa Brasil Mais Produtivo, que no total vai promover consultoria e ofertar serviços para 93,1 mil empresas. No total, R$ 2 bilhões serão investidos pelo governo federal e entidades parceiras. transformação digital e o aumento de produtividade de 50 mil pequenos negócios O evento contou com a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e dos ministros do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Conheça o programa: https://brasilmaisprodutivo.mdic.gov.br/ “Não é exagero afirmar que a recuperação da indústria brasileira passa – necessariamente – pela pequena empresa. Nós precisamos assegurar que essa expressiva participação numérica dos pequenos negócios se reflita também em uma participação proporcional na sua contribuição para o PIB do próprio setor e do país”, ressaltou Margarete Coelho, ao lembrar que as MPE representam 95% das empresas, respondem por aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e geraram mais de 70% dos empregos formais criados em 2023. A diretora do Sebrae apontou ainda que, em um contexto de economia globalizada, o desenvolvimento tecnológico dos pequenos tornou-se fundamental para sua sobrevivência e crescimento.
O Sebrae não quer apenas crescimento econômico. Nós desejamos e buscamos um desenvolvimento que se faça com inclusão socioeconômica, equidade, promoção do trabalho decente e melhoria da renda. E os pequenos negócios da indústria terão um papel de protagonismo nesse processo. Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional.
A nova fase do programa, criado em 2016, vai destinar R$ 2,037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil indústrias, com atendimento direto a 93,1 mil empresas nos próximos três anos. As instituições financiadoras BNDES, Finep e Embrapii agora se somam às parcerias já consolidadas com ABDI, Sebrae e SENAI – esses dois últimos como executores e com aporte de recursos próprios. O Brasil Mais Produtivo oferecerá um ciclo completo de acesso ao conhecimento. As empresas atendidas vão entrar numa Jornada de Transformação Digital que passa por aperfeiçoamento da força de trabalho, requalificação, melhores práticas de gestão, digitalização, otimização de processos produtivos e aumento de eficiência energética, culminando com crédito a juros baixos ou recursos não-reembolsáveis para adoção de tecnologias ligadas à indústria 4.0 e às smart factories, ou fábricas inteligentes. “O Brasil, há 40 anos perde produtividade, mesmo com o aumento da escolaridade temos essa queda. Temos que agir na causa dos problemas para ter um crescimento forte, sustentável, que gere emprego e renda para a nossa população”, destacou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Durante o evento de lançamento, ele ainda ressaltou uma série de medidas que tem contribuído para um melhor ambiente de negócios, como a queda de juros, o câmbio, as exportações, a desburocratização e a reforma tributária. Além disso, chamou atenção para a sustentabilidade. “Tudo isso deve promover um desenvolvimento inclusivo, com estabilidade e sustentabilidade. A neoindustrialização é inovadora e verde”, concluiu. Por sua vez, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, exaltou a inovação de reunir diversos parceiros nesta iniciativa. “A ideia de centralizar tudo, juntamente com as entidades que vão capacitá-los e as financiadoras será importante para ter os micro e pequenos negócios como aliados. Queremos ajudá-los e, para isso, precisamos identificá-los, organizá-los e financiá-los”, apontou. A ideia foi reforçada pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. “Essa é uma entrega impactante para a produtividade das MPEs. Muitas vezes os empreendedores não têm oportunidade de planejar como serem competitivos e melhorar sua produtividade e nós estamos dando este passo”, avaliou. Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, assinalou as ações que o MCTI executará no Programa Brasil Mais Produtivo e alertou sobre a importância de colocar o tema da transição energética na pauta. “O Brasil precisa continuar liderando esse caminho e para isso temos que ter esse esforço do governo e que se dê na produção da micro e pequena empresa”, disse. Jornada de Transformação Digital O Brasil Mais Produtivo existe desde 2016. De lá para cá, as instituições parceiras têm atuado separadamente em duas frentes: enquanto o Sebrae presta consultorias ao setor de Comércio e Serviços, o SENAI atende a indústria. Na nova configuração, as unidades do SENAI e do Sebrae atuarão de forma coordenada, identificando as metodologias que melhor se aplicam às empresas atendidas, com técnicas para promoção de manufatura enxuta e eficiência energética, adoção de melhores práticas de produtividade e digitalização da gestão do negócio. Nas etapas de apoio à transformação digital propriamente dita, o primeiro passo será a elaboração de diagnóstico da maturidade para adoção de tecnologias industriais inteligentes, seguido de elaboração de projeto customizado, solução de financiamento e acompanhamento da implantação. Modalidades do programa O novo Brasil Mais Produtivo terá quatro modalidades de atendimento até 2027, a saber: Plataforma de produtividade
  • Até 200 mil micro, pequenas e médias empresas terão acesso a cursos, materiais e ferramentas sobre produtividade e transformação digital.
Diagnóstico e melhoria de gestão
  • Até 50 mil micro e pequenas empresas receberão orientação e acompanhamento contínuo de Agentes Locais de Inovação (ALI) e outros instrumentos do Sebrae para aumento da produtividade, além de projetos setoriais do Sebrae que também serão oferecidos.
Otimização de processos industriais – consultoria mais educação profissional
  • Até 30 mil micro e pequenas empresas serão atendidas por consultoria emLean Manufacturingou Eficiência Energética e aperfeiçoamento profissional do SENAI.
  • Até 3 mil médias indústrias serão atendidas por consultoria em Lean Manufacturing ou Eficiência Energética e aperfeiçoamento profissional do SENAI.
Transformação Digital
  • 360 empresas apoiadas com desenvolvimento de tecnologias 4.0.
  • 8,4 mil MPMEs serão beneficiadas com soluções desenvolvidas por empresas provedoras de tecnologias 4.0, via chamadasSmart Factory, além da possibilidade de contratação de pós-graduação em Smart Factory do SENAI com desconto.
  • Até 1,2 mil médias empresas serão contempladas com um plano completo de transformação digital, da elaboração do projeto de investimento ao acompanhamento.
por Sebrae

Gestão de Riscos Contábeis: Como identificar e mitigar riscos financeiros e fiscais

Em um cenário empresarial dinâmico e desafiador, a gestão de riscos contábeis emerge como uma ferramenta crucial para a preservação e o crescimento dos negócios. Neste texto, exploramos os principais componentes desse campo, desde a identificação dos riscos financeiros e fiscais até as estratégias de mitigação que podem ser aplicadas.

No universo complexo das finanças empresariais, enfrentar desafios é uma constante. Imagine isso como uma viagem em que você conhece o destino, mas o clima pode mudar a qualquer momento.

A gestão de riscos contábeis é como o GPS confiável que nos ajuda a navegar pelas reviravoltas financeiras e fiscais, mantendo-nos no caminho certo. Neste texto, vamos mergulhar nesse mundo fascinante, onde a formalidade das regras se encontra com a prática do mundo real. Vamos desvendar como identificar os riscos financeiros que podem perturbar nosso percurso e as estratégias pragmáticas para mantê-los sob controle. Também exploraremos os desafios fiscais que podem surgir, e como podemos enfrentá-los de maneira eficaz. Então, embarque nesta jornada financeira conosco, onde o conhecimento técnico encontra a sabedoria da experiência prática. É hora de dominar a arte da Gestão de Riscos Contábeis.   Identificação de Riscos Financeiros Para construir uma base sólida na gestão de riscos contábeis, é crucial começar pela identificação precisa dos riscos financeiros que podem afetar sua empresa. Nesta seção, vamos examinar as principais categorias de riscos financeiros que precisam estar no seu radar: Riscos de Liquidez: A falta de fundos disponíveis para atender às obrigações imediatas pode levar a problemas financeiros. Vamos explorar como identificar e gerenciar esse risco. Riscos de Crédito: Os riscos associados à inadimplência de clientes ou parceiros de negócios podem impactar sua receita. Discutiremos maneiras de avaliar e mitigar esses riscos. Riscos de Mercado: Flutuações nos mercados financeiros podem afetar seus ativos e passivos. Veremos como monitorar e responder a essas mudanças. Ao compreender esses riscos financeiros, você estará mais bem preparado para proteger sua empresa e tomar decisões financeiras sólidas   Identificação de Riscos Fiscais No mundo fiscal, as mudanças são constantes, e é essencial identificar os riscos fiscais que podem impactar sua empresa. Nesta seção, vamos explorar as principais áreas de risco fiscal que merecem sua atenção: Riscos de Conformidade Tributária: As leis fiscais estão em constante evolução, e o não cumprimento das obrigações fiscais pode resultar em multas significativas. Abordaremos como identificar áreas de não conformidade potencial. Riscos de Mudanças na Legislação: As alterações nas leis fiscais podem impactar sua estratégia tributária e suas finanças. Veremos como ficar atualizado sobre mudanças legislativas e adaptar-se a elas.   Mitigação de Riscos Financeiros Agora que identificamos os riscos financeiros, é hora de discutir estratégias eficazes para mitigá-los e manter sua empresa financeiramente segura. Nesta seção, examinaremos algumas abordagens-chave: Diversificação de Investimentos: Exploraremos como espalhar seus investimentos em diferentes ativos pode ajudar a reduzir o risco financeiro. Políticas de Crédito Seguras: Discutiremos a importância de estabelecer políticas de concessão de crédito sólidas para evitar riscos associados à inadimplência de clientes. Hedge Financeiro: Abordaremos como usar instrumentos financeiros, como contratos de hedge, para proteger sua empresa contra flutuações de mercado.   Mitigação de Riscos Fiscais Para garantir que sua empresa esteja em conformidade com as obrigações fiscais e minimize os riscos fiscais, é crucial adotar estratégias eficazes de mitigação. Nesta seção, exploraremos algumas abordagens essenciais: Estratégias de Planejamento Tributário: Vamos discutir como o planejamento tributário adequado pode ajudar a reduzir a carga tributária e minimizar os riscos fiscais. Atualização e Treinamento: Manter-se informado sobre as mudanças nas leis fiscais e garantir que sua equipe esteja devidamente treinada é fundamental para evitar riscos fiscais não planejados.   Diversificação de Investimentos A diversificação de investimentos é uma estratégia sólida para mitigar riscos financeiros. Consiste em distribuir seus recursos em diferentes tipos de ativos, como ações, títulos, imóveis e commodities. A ideia por trás disso é que, se um ativo ou classe de ativos sofrer uma queda significativa de valor, outros podem se sair melhor, equilibrando suas perdas globais. Isso ajuda a reduzir o risco associado a investimentos concentrados.   Políticas de Crédito Seguras Estabelecer políticas de crédito sólidas é fundamental para mitigar riscos financeiros relacionados a clientes e parceiros de negócios. Isso envolve a definição de critérios claros para concessão de crédito, análise de riscos de crédito, monitoramento ativo de contas a receber e a implementação de procedimentos para lidar com a inadimplência. Ter políticas de crédito bem definidas ajuda a evitar perdas financeiras significativas devido a pagamentos não recebidos.   Hedge Financeiro O hedge financeiro é uma estratégia que visa proteger sua empresa contra flutuações adversas nos mercados financeiros. Isso é frequentemente feito por meio de contratos financeiros, como contratos futuros ou opções, que compensam as perdas potenciais de ativos subjacentes. O hedge financeiro é útil para proteger ativos contra mudanças inesperadas nos preços, como variações nas taxas de câmbio ou commodities. Isso ajuda a garantir a estabilidade financeira, independentemente das condições do mercado. Ao implementar essas estratégias de mitigação de riscos financeiros, você estará fortalecendo a posição financeira de sua empresa e reduzindo os impactos negativos de eventos imprevisíveis. É importante personalizar essas abordagens de acordo com a natureza específica dos riscos que sua empresa enfrenta.   Conclusão Em um cenário empresarial dinâmico e desafiador, a gestão de riscos contábeis emerge como uma ferramenta crucial para a preservação e o crescimento dos negócios. Neste texto, exploramos os principais componentes desse campo, desde a identificação dos riscos financeiros e fiscais até as estratégias de mitigação que podem ser aplicadas. A identificação de riscos financeiros, como os de liquidez, crédito e mercado, permite que as empresas estejam preparadas para enfrentar adversidades financeiras e tomar decisões informadas. Por outro lado, a identificação de riscos fiscais, incluindo questões de conformidade e mudanças na legislação, é fundamental para evitar surpresas desagradáveis relacionadas aos impostos. Para mitigar esses riscos, discutimos estratégias como a diversificação de investimentos, a implementação de políticas de crédito seguras e o uso de hedge financeiro. Essas táticas permitem que as empresas protejam seus ativos e reduzam a exposição a flutuações do mercado e a riscos relacionados ao crédito. Em última análise, a gestão de riscos contábeis é mais do que apenas um conjunto de práticas; é uma mentalidade que deve ser incorporada à cultura empresarial. Manter-se atualizado com as melhores práticas e adaptar-se às mudanças é fundamental para uma gestão de riscos eficaz.

Fonte: Gestão de Riscos Contábeis: Como identificar e mitigar riscos financeiros e fiscais

Gestão de Fluxo de Caixa em Tempos de Crise

Em tempos de crise, a gestão financeira eficaz se torna a âncora que mantém as empresas à tona. Neste guia, exploramos estratégias essenciais para enfrentar desafios econômicos e garantir a saúde financeira da sua empresa.<

A gestão eficaz do fluxo de caixa é uma peça fundamental para a sobrevivência e sucesso de qualquer empresa, especialmente em tempos de crise.

O fluxo de caixa é a vida financeira de um negócio, e a sua administração adequada é essencial para manter a saúde financeira da empresa. Neste guia, exploraremos estratégias práticas para enfrentar desafios econômicos, otimizando o uso dos recursos disponíveis e garantindo a continuidade dos negócios. Vamos abordar passos cruciais que podem ser adotados para enfrentar momentos turbulentos e manter sua empresa no caminho da estabilidade financeira. [caption id="attachment_111771" align="alignleft" width="595"] (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)[/caption] Monitoramento de Receitas O monitoramento de receitas desempenha um papel crítico na saúde financeira de qualquer empresa. Identificar as diversas fontes de receita é fundamental, pois permite uma visão clara das entradas financeiras. Acompanhar pagamentos pendentes é essencial para garantir que o dinheiro que a empresa espera seja recebido pontualmente. Renegociar prazos com clientes pode ajudar a evitar problemas de fluxo de caixa, permitindo que a empresa mantenha suas operações sem interrupções. Essas ações combinadas fornecem uma base sólida para a gestão eficaz do fluxo de caixa, especialmente durante crises econômicas, garantindo a estabilidade financeira da organização.   Controle de Despesas O controle de despesas é uma estratégia imperativa para a saúde financeira de qualquer empresa, especialmente durante crises econômicas. Começando pelo corte de despesas não essenciais, a identificação e eliminação de gastos supérfluos é essencial. Isso pode incluir avaliar despesas com marketing, viagens de negócios, ou outros investimentos não críticos. Além disso, a renegociação de contratos com fornecedores pode resultar em melhores condições e preços mais competitivos. Ao repriorizar os gastos, a empresa pode direcionar seus recursos para áreas essenciais, garantindo a continuidade das operações-chave. O controle de despesas não apenas conserva o capital da empresa, mas também a posiciona de forma mais sólida para enfrentar tempos difíceis e emergir de crises com resiliência financeira. Portanto, é uma prática que merece atenção constante e ajustes conforme necessário.   Gerenciamento de Estoque O gerenciamento de estoque é uma parte crítica da gestão empresarial que requer atenção especial em períodos de crise. Primeiramente, a redução de estoque parado é essencial. Itens que não estão se movendo devem ser identificados e, se possível, vendidos ou retirados do estoque para liberar capital que pode ser reinvestido de forma mais eficaz. Além disso, é crucial ajustar os níveis de estoque. Isso envolve uma revisão completa dos níveis de estoque ideais, levando em consideração a demanda do mercado e os prazos de entrega dos fornecedores. Manter estoques mínimos viáveis é uma estratégia eficaz para economizar capital. Por fim, as estratégias de demanda são fundamentais. Acompanhar de perto as tendências de demanda e ajustar os estoques de acordo com as projeções ajuda a evitar problemas como excesso de estoque ou falta de produtos quando a demanda aumenta. Em resumo, o gerenciamento de estoque eficaz é essencial para preservar o capital e garantir que a empresa possa atender às necessidades do mercado durante períodos desafiadores.   Fluxo de Caixa Projetado O Fluxo de Caixa Projetado é uma ferramenta vital na gestão financeira de uma empresa, especialmente em momentos de crise. Ele envolve a criação de uma previsão detalhada das entradas e saídas de dinheiro da empresa ao longo de um período futuro, geralmente mensal ou trimestral. A elaboração desse fluxo de caixa projetado permite que os gestores tenham uma visão clara das finanças da empresa e antecipem desafios financeiros. Para construir um fluxo de caixa projetado eficaz, é necessário considerar todas as fontes de receita, como vendas, investimentos e empréstimos, bem como todas as despesas, incluindo custos fixos e variáveis, pagamento de dívidas e investimentos planejados. Ao projetar diferentes cenários, como receitas abaixo do esperado ou aumento inesperado de despesas, a empresa pode tomar decisões informadas. Isso pode envolver cortes de gastos, busca de financiamento adicional ou ajustes nas estratégias de vendas. Em resumo, o Fluxo de Caixa Projetado é uma ferramenta estratégica que ajuda a empresa a se preparar e a se adaptar a circunstâncias econômicas adversas, mantendo a saúde financeira e a capacidade de continuar operando mesmo em tempos de crise.   Financiamento Alternativo Em tempos de crise, as empresas muitas vezes enfrentam dificuldades para obter financiamento tradicional. É nesse contexto que o financiamento alternativo ganha destaque. Este termo abrange uma variedade de opções fora do sistema bancário tradicional para adquirir capital necessário para operações ou expansão. Uma opção comum é a obtenção de linhas de crédito de instituições financeiras não bancárias, como empresas de fintech. Além disso, o capital de giro pode ser obtido por meio de adiantamentos de pagamentos de clientes ou faturas (fatoração) e empréstimos peer-to-peer (P2P), onde investidores emprestam dinheiro diretamente às empresas. Investidores anjo e capital de risco também são fontes de financiamento alternativo. Parcerias estratégicas e crowdfunding também ganharam popularidade como meios de arrecadar fundos. Cada opção de financiamento alternativo tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha depende das necessidades específicas da empresa. No entanto, essas alternativas fornecem flexibilidade e acessibilidade que podem ser cruciais durante tempos de incerteza econômica, permitindo que as empresas continuem operando e inovando mesmo em situações desafiadoras.   Estratégias de Vendas Em tempos de crise, a adaptação de estratégias de vendas é essencial para manter o sucesso do negócio. Existem várias estratégias que as empresas podem adotar para impulsionar as vendas e a receita: Promoções e Descontos: Oferecer promoções especiais e descontos atrativos pode incentivar os clientes a comprar, especialmente em momentos de incerteza econômica. Diversificação de Produtos/Serviços: Explorar novas linhas de produtos ou serviços pode atender às necessidades emergentes do mercado. Fidelização de Clientes: Manter um relacionamento sólido com os clientes existentes é fundamental. Programas de fidelidade e atendimento ao cliente excepcional podem garantir a retenção e a recompra. Estratégias de Marketing Criativas: Investir em marketing direcionado e campanhas criativas pode destacar a empresa em um mercado competitivo. Colaboração e Parcerias: Explorar parcerias estratégicas com outras empresas pode criar oportunidades de vendas cruzadas e ampliar o alcance de mercado. Ênfase nas Vendas Online: Aumentar a presença online e investir em e-commerce pode compensar as restrições de vendas físicas. A chave para o sucesso é a flexibilidade. As empresas devem estar dispostas a adaptar suas estratégias de vendas com base nas mudanças nas condições de mercado e nas necessidades dos clientes, permitindo que elas continuem gerando receita e se ajustando a cenários econômicos desafiadores.   Redução de Dívidas Em momentos de crise, reduzir dívidas é uma estratégia crucial para fortalecer a saúde financeira de uma empresa. Isso envolve várias etapas. Primeiro, é importante identificar todas as dívidas da empresa, incluindo empréstimos, linhas de crédito e pagamentos pendentes. Em seguida, priorize o pagamento das dívidas com taxas de juros mais altas, pois elas consomem mais recursos financeiros. Considere a reestruturação de empréstimos, negociando termos mais favoráveis ou extensões de prazo, se possível. Além disso, concentre-se em pagar dívidas prioritárias que podem afetar negativamente a continuidade dos negócios. A redução de dívidas alivia o fardo financeiro e fortalece a posição da empresa para enfrentar turbulências econômicas.   Reserva de Emergência Uma reserva de emergência é um colchão financeiro vital para empresas em tempos de crise. Isso envolve a alocação de fundos para cobrir despesas operacionais essenciais em caso de dificuldades financeiras inesperadas. Uma empresa deve estabelecer um valor que represente vários meses de despesas operacionais, dependendo da sua situação específica. Essa reserva pode ser usada para pagar salários, fornecedores e despesas críticas em situações de receita reduzida. Manter uma reserva de emergência ajuda a evitar o endividamento excessivo e a pressão financeira, permitindo que a empresa permaneça resiliente em face de desafios econômicos imprevistos.   Conclusão Em tempos de crise, a gestão financeira eficaz se torna a âncora que mantém as empresas à tona. Neste guia, exploramos estratégias essenciais para enfrentar desafios econômicos e garantir a saúde financeira da sua empresa. Começamos com a importância de monitorar as receitas, acompanhar pagamentos pendentes e renegociar prazos com clientes. Em seguida, abordamos o controle de despesas, enfatizando a redução de gastos não essenciais, renegociação de contratos e a priorização de despesas. No gerenciamento de estoque, discutimos a necessidade de reduzir estoque parado, ajustar níveis de estoque e adotar estratégias de demanda. Falamos sobre a importância do Fluxo de Caixa Projetado para tomar decisões informadas. Quando se trata de financiamento alternativo, consideramos opções fora do sistema bancário tradicional. Exploramos estratégias de vendas criativas, adaptando-se ao mercado e mantendo a fidelidade do cliente. Por fim, destacamos a redução de dívidas como uma medida de alívio financeiro e a importância de manter uma reserva de emergência. Ao implementar essas estratégias de forma inteligente e adaptativa, sua empresa estará melhor preparada para enfrentar desafios econômicos, manter a estabilidade financeira e prosperar, independentemente das circunstâncias adversas que possam surgir.

Fonte: Gestão de Fluxo de Caixa em Tempos de Crise

Processo Trabalhista no eSocial: o que você precisa saber

O FGTS incidente sobre os valores de remuneração reconhecidos no processo judicial seguirá sendo recolhido normalmente, por meio da GFIP, até que ela seja substituída pelo FGTS Digital, em janeiro de 2024.

Os eventos de processos trabalhistas começaram a ser transmitidos a partir do dia 1º de outubro de 2023 para todos os empregadores do eSocial: pessoas jurídicas e pessoas físicas (inclusive empregador doméstico e segurado especial). O recolhimento dos tributos será feito pela DCTFWeb.

A partir do dia 1º de outubro de 2023, teve início o novo evento do eSocial: Processo Trabalhista. Por meio dele, o empregador lançará as informações relativas aos acordos e decisões proferidas nos processos que tramitam na Justiça do Trabalho. Devem ser informados os processos que tenham decisões condenatórias ou homologatórias de acordo, que se tornem definitivas (decisões contra as quais não cabe mais recurso) a partir de 1º de outubro de 2023, ainda que o processo tenha se iniciado antes.

Devem informar os dados dessas decisões todos os empregadores, pessoas físicas ou jurídicas, inclusive os empregadores domésticos, MEIs e segurados especiais.

Recolhimento dos tributos

Até então, os débitos das contribuições previdenciárias e as contribuições sociais devidas a terceiros decorrentes das reclamatórias trabalhistas eram declarados na GFIP e recolhidos por meio de GPS. Contudo, a partir do dia 1º de outubro, esses débitos serão declarados na DCTFWeb, com recolhimento por meio de DARF numerado.

Importante observar que ainda deverão ser utilizadas GFIP e GPS para as decisões terminativas condenatórias ou homologatórias proferidas pela Justiça do Trabalho até a data de 30 de setembro de 2023, ainda que o recolhimento seja efetuado após 1º de outubro de 2023.

FGTS

O FGTS incidente sobre os valores de remuneração reconhecidos no processo judicial seguirá sendo recolhido normalmente, por meio da GFIP, até que ela seja substituída pelo FGTS Digital, em janeiro de 2024.

Como informar um processo?

Para informar o resultado do processo no eSocial, os empregadores ou um terceiro autorizado (contador ou advogado, por exemplo) poderão utilizar, além dos seus sistemas próprios de gestão de folha, o portal web do eSocial.

Foi criado um módulo web exclusivo de processos trabalhistas e pode ser utilizado por todos os empregadores pessoas físicas ou jurídicas. MEI e Doméstico também poderão utilizar esse módulo para transmissão de processos.

Para informações detalhadas sobre os dados a serem informados, prazos e tipos de ações a serem lançadas, consulte o Manual de Orientação do eSocial (MOS), disponível aqui.

por eSocial

Cooperativas já respondem por 3 em cada 10 novas operações de crédito para pequenos negócios

Conta corrente (ou empresa) muito nova foi o segundo item mais citado (23%) pelos pequenos negócios entre as razões para a negativa de empréstimos. Já a recusa de empréstimo devido à inadimplência da empresa cresceu de 4% (em 2020) para 9% em 2023.

Juntas, Sicredi e Sicoob superam o Banco do Brasil em aprovações de novo empréstimo nos últimos seis meses, revela pesquisa do Sebrae

As cooperativas de crédito estão se tornando atores cada vez mais relevantes para a concessão de empréstimos às micro e pequenas empresas (MPE) e microempreendedores (MEI). A 10ª edição da pesquisa “O Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil”, realizada pelo Sebrae no último mês de junho, indica que, juntas, duas das principais operadoras (Sicredi e Sicoob) já representam quase 3 em cada 10 operações novas de crédito aprovadas no país nos últimos seis meses. O Banco do Brasil segue sendo a instituição com maior número de pedidos aprovados (22%). O levantamento também sugere uma taxa de sucesso significativo nos pedidos feitos junto às cooperativas, já que elas aparecem com 18% das solicitações feitas por empresários de pequeno porte, no último semestre, enquanto a Caixa liderou entre as instituições mais buscadas (25%), seguida pelo Bradesco (19%) e Banco do Brasil (17%). Já entre o total de solicitações aprovadas, as cooperativas representam perto de 29% (veja mais dados abaixo). Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a pesquisa mostra que as cooperativas podem crescer ainda mais a sua participação no volume de crédito concedido aos pequenos negócios.
Passada a pandemia, quando governo federal e sistema financeiro tomaram medidas emergenciais para aumentar a oferta de crédito, os bancos voltaram a adotar uma postura mais conservadora com as MPE. Nesse contexto, as cooperativas são uma excelente alternativa para os empreendedores, apresentando taxas menores, menos exigências e burocracia Décio Lima, presidente do Sebrae.
“Juntas, Sicredi e Sicoob superaram o Banco do Brasil em número de operações de crédito aprovadas nos últimos seis meses, com base na amostra pesquisada”, acrescenta o presidente do Sebrae. Crédito recusado A pesquisa do Sebrae revela que falta clareza quanto aos critérios adotados pelos bancos para recusar empréstimos às MPE – 33% das empresas que tiveram o crédito negado não souberam explicar a razão ou não tiveram os motivos apresentados pelas instituições bancárias. Essa proporção havia registrado uma queda expressiva em 2022, quando 19% dos empreendedores não sabiam explicar o motivo para terem o crédito recusado. Conta corrente (ou empresa) muito nova foi o segundo item mais citado (23%) pelos pequenos negócios entre as razões para a negativa de empréstimos. Já a recusa de empréstimo devido à inadimplência da empresa cresceu de 4% (em 2020) para 9% em 2023. Veja abaixo mais detalhes sobre a pesquisa do Sebrae que ouviu empreendedores de todo o país Banco em que conseguiu o empréstimo novo (últimos 6 meses):
  • Banco do Brasil – 22%
  • Sicredi – 17%
  • CAIXA – 15%
  • Sicoob – 12%
Banco em que solicitou crédito novo (últimos 6 meses):
  • Caixa Econômica – 25%
  • Bradesco – 19%
  • Banco do Brasil – 17%
  • Santander – 15%
  • Sicredi – 11%
  • Itaú – 10%
  • Banco do Povo – 7%
  • Sicoob – 7%
por Sebrae

Gestão de custos como sobrevivência empresarial 

O atual cenário empresarial traz uma certeza irrefutável que é a seguinte: a ausência de sistemas de controles de custos.

O atual cenário empresarial traz uma certeza irrefutável que é a seguinte: a ausência de sistemas de controles de custos ou mesmo a utilização de ferramentas inadequadas para apuração dessas informações relacionadas a produtos e serviços, inevitavelmente, conduzirá as empresas ao fracasso. Atuando em um cenário competitivo, elas estarão condenadas ao insucesso caso não disponham de um elenco mínimo de informações gerenciais voltadas a sustentar o processo decisório.

[caption id="attachment_161786" align="alignleft" width="597"]Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil[/caption]

Se, no passado recente, administradores e empresários imaginavam ser possível, sem maiores riscos de insucesso, gerir as próprias empresas determinando os custos de produtos e servi­ços de forma intuitiva, ou mesmo utilizando sistemas de apuração caracterizados pela completa ausência de compromissos com as questões gerenciais, diante do atual cenário, estarão completamente fadados ao fracasso se não facilitarem a visibilidade de todos esses dados. A acirrada competição entre as companhias não abre mão dessa prerrogativa.

Não se pode perder de vista que as informações erradas poderão conduzir os gestores fatalmente às decisões equivocadas. No passado, com a presença de margens de lucro confortáveis, esse tipo de revés não era percebido. Só que a realidade agora é outra. Atualmente, com margens apertadas, sucesso e insucesso no negócio são divididos por uma linha muito tênue. Por isso mesmo, informações sem consistência têm gerado sérias dificuldades.

O certo é que o mundo empresarial não deixa mais espaço para decisões empíricas. Hoje, a certeza é que as mudanças ocorrerão com uma frequência cada vez mais intensa e em velocidade nunca vista. Além disso, a experiência empresarial do passado em nada colabora com a missão dos administradores, especialmente, pela diversidade de cenários empresariais.

Em resumo, a presença de eficazes controles passou a ser uma séria exigência da empresa moderna, em que a informação confiável e baseada em controles exercidos sob inspiração gerencial se torna elemento cada vez mais vitais ao embasamento das decisões. Não perceber este fato – mantendo um comportamento excessivamente conservador e agindo com ações baseadas em um passado de glória, mas que não volta mais – é sem dúvida um caminho sem qualquer perspectiva de sobrevivência.

Artigo escrito por Hélio Moreira de Azevedo – professor do curso de ciências contábeis da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio (FPMR).

por Viveiros

Empresas devem se preparar imediatamente para o Real Digital

Com lançamento oficial previsto para o final de 2024, o Drex, nova moeda virtual brasileira vai demandar um processo de transformação digital dos negócios.

Primeira moeda virtual oficial do Brasil, o Real Digital – que recentemente foi batizada de Drex – entrou em nova fase de desenvolvimento após o Banco Central (BC) brasileiro selecionar 16 propostas para participação do projeto-piloto. A previsão é de que a novidade chegue aos brasileiros no fim de 2024 e vai impor às empresas uma transformação digital que deve ser iniciada imediatamente, segundo especialistas. Quem já estiver preparado para essa nova revolução terá vantagens técnicas e de segurança.
  Um exemplo prático do impacto do Real Digital é a automatização de entrega e do recebimento por serviços prestados, conhecido como Delivery versus Payment (DvP). Por exemplo, na venda de um imóvel, a transação pode ter metas definidas em contratos inteligentes e, quando todo o processo de transferência for realizado, o pagamento será feito de forma automática, com mais segurança e velocidade. Por isso, especialistas alertam sobre a necessidade de as empresas começarem o processo de transformação digital imediatamente. “E esse processo não é fazer um site”, alerta Henrique de Castro, especialista em inovação e CEO New Rizon, empresa de inovação tecnológica. “É entender que tipo de processo pode ser automatizado para que ele aconteça no futuro vinculado com a entrega do dinheiro.” Como todo o ambiente vem sendo desenvolvido em uma iniciativa de código aberto chamado de Hyperledger Besu, compatível com uma máquina virtual que já executa contratos inteligentes em outras redes, muitas soluções inovadoras já podem ser criadas e, quando o Real Digital for lançado ao público, elas passariam apenas por uma conversão para a moeda brasileira. “O início antecipado possibilita vários testes, evitando principalmente problemas de segurança para quando a moeda for lançada”, conta Henrique de Castro. A preocupação com segurança foi, inclusive, um dos temas do primeiro Fórum do Real Digital, realizado pelo Banco Central brasileiro. Fábio Araujo, coordenador da iniciativa no Banco Central, demonstrou preocupação com o funcionamento da privacidade da rede e a certeza de que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está sendo garantida pela infraestrutura. Para Henrique de Castro, este é o principal desafio. Por ser uma rede aberta, ao mesmo tempo em que qualquer pessoa pode apresentar soluções, é possível também procurar novas formas de invasões. Em caso de vazamento de dados pessoais de um sistema, por exemplo, a pena por infração pode chegar à multa de 2% do faturamento anual da empresa. Por isso a necessidade de ter profissionais qualificados e investir em segurança. “Novas tecnologias sempre trazem novos riscos”, alerta o CEO da New Rizon. “Quanto antes iniciar o processo de desenvolvimento do sistema, mais testes podem ser realizados. É importante criptografar todos os dados para que, em caso de invasão, os dados do cliente sejam apenas textos sem sentido ou chaves.” E a transformação também deve chegar aos empresários. Para Henrique de Castro, é importante que todos se atualizem e tornem-se ‘tech-savvy’, termo que traduz alguém que tem facilidade de aprender e utilizar novas tecnologias. “Não precisa ser um programador, nem profissional de tecnologia. Mas uma das principais dicas é que o empresário leia sobre contratos inteligentes, sobre tecnologia de registro distribuído (Distributed Ledger Technology, ou DLTs em inglês), DvPs, os termos usados no blockchain e suas aplicações, observando como eles foram utilizados fora do país”. Além disso, o especialista alerta que é importante entender sobre a descentralização de ativos e perceber que não é preciso ser uma startup para promover inovação. “Muitas vezes, aceitar o PIX como forma de pagamento já é inovar”, diz. por O2 Comunicação

Fonte: Empresas devem se preparar imediatamente para o Real Digital