Auxílio Emergencial poderá ser estendido até outubro

O auxílio emergencial deverá ter a rodada de pagamentos estendida por dois ou três meses, conforme falou o ministro da Economia, nessa terça-feira (8). Segundo ele, o avanço da pandemia de Covid-19, e a vacinação ainda em ritmo lento, favorece a continuação do pagamento aos vulneráveis, até que toda a população adulta esteja vacinada.

O auxílio emergencial deverá ter a rodada de pagamentos estendida por dois ou três meses, conforme falou o ministro da Economia, nessa terça-feira (8). Segundo ele, o avanço da pandemia de Covid-19, e a vacinação ainda em ritmo lento, favorece a continuação do pagamento aos vulneráveis, até que toda a população adulta esteja vacinada.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Paulo Guedes admite que o benefício será estendido entre dois ou três meses e também confirmou que após o auxílio emergencial será implantado o novo Bolsa Família, já reformulado.

No entanto, ele não falou nada se o auxílio estendido por dois ou três meses continuará como mesmo valor atual, ou seja, entre R$ 150 e R$ 375.

Previsto para terminar em julho, o auxílio emergencial deverá ser estendido até setembro ou outubro.

Novo bolsa família

Outro assunto comentado por Guedes foi a reformulação do Bolsa Família, que segundo o governo, deve começar a valer após o pagamento do auxílio emergencial.

O ministro, no entanto, não disse de quanto seria o valor do novo Bolsa Família, mas, há uma expectativa que seja algo em torno de R$ 260. A única certeza é que o programa será ampliado, recebendo um número maior de pessoas.

Existe um desejo do Bolsa Família favorecer estudantes com bom desempenho escolar, com um bônus anual de R$ 200. Além disso, oferecer auxílio-creche para cada criança, num valor que seria de R$ 52,00.

Há a possibilidade de um prêmio anual de R$ 1.000 para o estudante cientifico e técnico. As regras para entrar no programa e também para sair, deverão ser mudadas.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Novo Bolsa Família com novo valor em fevereiro?

O Novo Bolsa Família que deveria ter sido lançado no final de janeiro, ficou para este mês, segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

O novo programa deverá ter ticket mínimo superior a R$ 200 e buscar uma emancipação das famílias. “Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, informou o ministro.

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Ele também já declarou em entrevista à Rádio Bandeirantes, que já está tudo pronto para lançar o novo Bolsa Família. O que tudo indica, deverá ficar para depois do carnaval, o lançamento com as mudanças no programa.

O ministro também informou que deverá ser lançada uma proposta de microcrédito digital produtivo, desenhada para os 26 milhões de invisíveis que não constavam em cadastros anteriores. De acordo com o Ministro, a pasta aguarda autorização do Presidente Jair Bolsonaro.

O que virá de novo?

Uma das mudanças que deverão acontecer é um aumento no valor pago pelo programa de distribuição de renda. O valor médio atual é de R$ 190, entretanto, há uma expectativa que o Bolsa Família possa pagar um ticket médio superior aos R$ 200 onde a finalidade é a emancipação das famílias.

Será preciso realizar um ajuste relacionado a renda para ingressar no programa, permitindo que aproximadamente 300 mil famílias possam se inscrever. Hoje, a situação de extrema pobreza é reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, subirá a cerca de R$ 92 por pessoa. Já a situação de pobreza, quando a renda é de até R$ 178 por pessoa, será alterada para aproximadamente R$ 192 por pessoa.

Também será criada três bolsas por mérito: escolar, esportivo e científico. A ideia é premiar estudantes de famílias do Bolsa por seus desempenhos nessas áreas. O novo orçamento do Bolsa Família para 2021 é de R$ 35 bilhões que serão utilizados pela pasta para por em prática as mudanças.

“Fizemos caber o novo Bolsa dentro dos R$ 35 bilhões que o orçamento nos reserva para 2021. Nós fizemos tudo que podíamos em 2020, não pedimos um centavo a mais em nenhum programa do Ministério da Cidadania. É um aprofundamento fiscal que não tem espaço para inventar, tem espaço para ser criativo e fazer um programa diferente, mais direcionado”, declarou Onyx.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Liberado FGTS, PIS/Pasep, 13° INSS e novo Bolsa Família?

O fim do Auxílio Emergencial como todos sabem chegou ao fim, contudo, desde o encerramento nos pagamentos do benefício muitas discussões sobre a situação do país tem se intensificado, principalmente porque o benefício era destinado a população diretamente atingida pelos impactos da pandemia.

O que colabora ainda mais com essa discussão é que desde que o Auxílio Emergencial se encerrou os casos de contágio e óbitos por Covid-19 não param de aumentar. Esse quadro traz um cenário preocupante que pode colocar inúmeras famílias na faixa de extrema pobreza.

Logo, para tentar conter os avanços da doença e o rombo a economia o Governo Federal prepara uma série de medidas que possam ajudar a população diretamente afetada pela pandemia.

Se você quer conhecer mais sobre essas medidas, continue acompanhando!

Saque do FGTS emergencial

Diante de um cenário incerto o ministério da Economia busca alternativas para incentivar a economia sem que os gastos públicos sejam elevados. Dentre as alternativas temos a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de maneira emergencial.

Caso a medida seja liberada e siga as mesmas regras de 2020, o cidadão poderá ter direito de resgatar até R$ 1.100, porém, ao que tudo indica os trabalhadores terão menos saldo para receber este ano.

Isso acontece porque como o trabalhador resgatou o fundo no ano passado, o mesmo pode não ter saldo suficiente esse ano. Além disso, conforme declaração do diretor da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira, a quantia liberada pode ser menor porque o FGTS vem passando por dificuldades causadas pelo aumento do desemprego e dos contratos PJ. Isso porque eles reduzem a mão de obra assalariada no país e consequentemente as contribuições ao fundo.

13º salário do INSS

O INSS (Inatituto Nacional do Seguro Social) previa para agosto de 2021, o pagamento da primeira parcela do 13° do salário para aposentados e pensionistas. A segunda parcela já estava programada para novembro. No entanto, a equipe econômica do governo vendo o aumento de contágio e no de óbitos por causa da Covid-19, resolveu antecipar o 13° salário para fevereiro e março.

A justificativa em acelerar os repasses tem a ver com o público atendido pelo INSS, formado majoritariamente por aposentados e pensionistas, grupos considerados mais vulneráveis durante a pandemia. Sendo assim, antecipação tem o intuito de socorrê-los financeiramente durante a crise.

Novo Bolsa Família

O novo Bolsa Família estava previsto para ser lançado no final do mês de janeiro, como havia sido declarado pelo ministro Onyx Lorenzoni, contudo, alguns atrasos que impediram o lançamento do benefício no último mês.

Porém em recente entrevista para à Rádio Bandeirantes, o ministro Onyx Lorenzoni declarou que o novo Bolsa Família já está pronto e tem tudo para ser lançado já nesta semana, a pasta segue aguardando apenas a autorização por parte do presidente Jair Bolsonaro.

Dentre as principais novidades está o aumento no valor pago pelo programa de distribuição de renda. Atualmente o benefício paga um valor médio de R$ 190 reais, contudo, a com a mudança o Bolsa Família poderá pagar um ticket médio superior aos R$ 200 onde a finalidade é a emancipação das famílias.

Haverá ainda um ajuste relacionado a renda para ingressar no programa, o que vai permitir a inclusão de aproximadamente 300 mil famílias. A situação de extrema pobreza, atualmente reconhecida quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, subirá a cerca de R$ 92 por pessoa. Já a situação de pobreza, quando a renda é de até R$ 178 por pessoa, será alterada para aproximadamente R$ 192 por pessoa.

O governo ainda pretende criar três bolsas por mérito: escolar, esportivo e científico. A ideia é premiar estudantes de famílias do Bolsa por seus desempenhos nessas áreas.

Abono PIS/Pasep

O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, é destinado aos trabalhadores formais e aos servidores públicos. E assim como o 13º salário, deve ter sua antecipação liberada ainda este mês de fevereiro.

O benefício paga até um salário mínimo para os trabalhadores formais que recebem até dois salários mínimos por mês. Para ter direito ao benefício é necessário cumprir algumas exigências como:

  • Ter trabalhado com carteira assinada num período de 30 dias ou 12 meses no ano anterior
  • Ter tido uma remuneração de no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês
  • Estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
  • É preciso, ainda, que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo.