Cresce o sonho de empreender

O empreendedorismo jovem tem se consolidado como um motor de inovação e crescimento econômico no Brasil. Entre 2012 e 2023, o número de jovens que decidiram abrir seu próprio negócio cresceu 25,6%, segundo um estudo internacional apoiado pelo Sebrae.

O empreendedorismo jovem tem se consolidado como um motor de inovação e crescimento econômico no Brasil. Entre 2012 e 2023, o número de jovens que decidiram abrir seu próprio negócio cresceu 25,6%, segundo um estudo internacional apoiado pelo Sebrae. Além disso, 74,9% desses empreendedores possuem ensino médio ou superior completo, demonstrando um perfil mais qualificado e preparado para os desafios do mercado.

Cresce o sonho de empreenderMais do que uma tendência, esse movimento reflete uma mudança no comportamento das novas gerações, que buscam independência financeira e a realização de projetos inovadores. Setores como tecnologia, estética, alimentação e serviços digitais têm atraído esse novo perfil de empreendedor, caracterizado por sua disposição em transformar ideias em negócios reais.

Para o especialista em gestão empresarial e CEO da Essencial Consultoria Empresarial, Rafael Barreto, essa tendência é resultado da busca dos jovens por realização pessoal e autonomia. “Os jovens não querem mais a carteira assinada como única opção. Com tecnologia acessível e uma mudança de mentalidade, os jovens valorizam mais a liberdade e o propósito. Além disso, muitos já possuem uma formação empreendedora nas escolas, o que fortalece essa nova forma de pensar”, explica.

Apesar do aumento no número de jovens que decidem abrir sua própria empresa, o caminho do empreendedorismo não é fácil, ainda enfrenta barreiras significativas, como a falta de recursos financeiros, dificuldades no acesso a crédito, que são essenciais para o sucesso de qualquer novo negócio.

Entretanto, apesar do crescimento expressivo, o caminho do empreendedorismo jovem ainda é repleto de desafios. A falta de recursos financeiros e as dificuldades no acesso ao crédito representam barreiras significativas para quem está começando. “O empreendedorismo é impulsionado por uma combinação de inovação e desejo de transformar realidades. Porém, para ter sucesso, é essencial que eles invistam em capacitação e planejamento estratégico, com a ajuda de uma empresa de treinamentos”, explica André Minucci, mentor de empresários.

Gestores

Para superar esses obstáculos, os jovens precisam desenvolver habilidades, como gestão financeira, marketing e vendas, além de um planejamento estratégico sólido. “Embora a criatividade seja fundamental, os jovens empreendedores precisam desenvolver habilidades de gestão para garantir a sustentabilidade de seus negócios e enfrentar os desafios do mercado de forma eficaz”, complementa Minucci.

Além disso, o papel das redes de apoio tem se mostrado fundamental. Muitas vezes, os jovens empreendedores não sabem por onde começar ou como estruturar seu negócio de forma sólida. A falta de mentoria e de contatos qualificados no setor pode ser um dos maiores obstáculos, o que acaba atrasando o desenvolvimento do empreendimento. Isso destaca a importância de se investir em programas de capacitação e em espaços de troca de experiências que ajudem a superar desafios e a crescer profissionalmente.

Segundo o especialista, para que o Brasil continue a fortalecer sua base de empreendedores jovens, é essencial que o governo, empresas e instituições de ensino se unam para criar um ambiente favorável ao empreendedorismo. Isso inclui, por exemplo, a oferta de cursos de capacitação, incentivos fiscais para pequenas empresas e um maior acesso ao crédito, especialmente para quem está começando.

Faturamento

O faturamento dos pequenos negócios apresentou uma melhora significativa ao longo de 2024, conforme revela a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, conduzida pelo Sebrae. O levantamento apontou que, em novembro, 32% dos empreendedores declararam ter registrado um aumento na receita em comparação ao mesmo período de 2023. Esse resultado demonstra um avanço expressivo em relação a fevereiro do mesmo ano, quando apenas 23% dos empresários relataram crescimento no faturamento.

Além do aumento nas receitas, a pesquisa também revelou uma redução no percentual de pequenos negócios que enfrentaram queda no faturamento ao longo do ano. Em fevereiro de 2024, 43% dos empreendedores informaram ter registrado uma redução na receita, enquanto, em novembro, esse percentual caiu para 35%, evidenciando uma tendência de recuperação no setor.

Entre os setores que apresentaram melhor variação média no faturamento, destacamse Logística e Transporte, com crescimento de 7%; Indústria de Base Tecnológica, com crescimento de 5%; Pet Shops e Veterinários, com crescimento de 5%; Educação, com crescimento de 5%; e Serviços de Alimentação, com crescimento de 3%.

O avanço desses setores reflete, em parte, mudanças no comportamento do consumidor, investimentos em inovação e a crescente digitalização dos negócios. O segmento de logística e transporte, por exemplo, tem se beneficiado do aumento das vendas on-line e da maior demanda por serviços de entrega, enquanto a indústria de base tecnológica segue impulsionada pelo crescimento da adoção de soluções digitais em diversas áreas.

Por outro lado, alguns segmentos apresentaram variações médias negativas no faturamento, incluindo Moda, com queda de 8%; Oficinas e Peças Automobilísticas, com queda de 8%; e Serviços Pessoais, com queda de 7%. A retração no setor de moda pode estar associada às mudanças nos hábitos de consumo e à concorrência com grandes varejistas digitais.

Já o recuo nas oficinas e peças automobilísticas pode estar ligado ao aumento dos custos operacionais e à busca dos consumidores por alternativas mais econômicas na manutenção de veículos. Os serviços pessoais, por sua vez, ainda sentem os efeitos da reestruturação do mercado pós-pandemia, com mudanças na demanda por serviços, como salões de beleza e academias.

Desafios

Diante desse cenário, especialistas avaliam que a recuperação dos pequenos negócios deve continuar em 2025, impulsionada por fatores, como a digitalização das empresas, a melhoria no acesso ao crédito e o fortalecimento do consumo interno. No entanto, desafios, como a inflação e a necessidade de adaptação às novas exigências do mercado ainda se apresentam como obstáculos para alguns segmentos.

O levantamento do Sebrae reforça a importância do apoio a pequenas e médias empresas, que representam a maior parte dos empreendimentos no Brasil e desempenham um papel fundamental na geração de empregos e no desenvolvimento econômico. Com estratégias bem planejadas e a adoção de novas tecnologias, os pequenos negócios têm potencial para seguir crescendo e se consolidando no cenário econômico nacional.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado confirma o acerto das medidas econômicas do governo do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin. “No governo Lula, o empreendedorismo passou a ser uma política de Estado. Com isso, uma série de políticas públicas está sendo implementada, permitindo ampliar as oportunidades para os pequenos negócios”, explicou.

“O Sebrae atua em conjunto com essas ações no apoio aos empreendedores de todo país. Além disso, esses resultados foram alcançados devido às políticas econômicas que protegem a economia dos pequenos negócios. O resultado é mais inclusão e geração de empregos e renda”, afirmou Lima.

 

Fonte: Correio Braziliense

 

 

Reforma Tributária exigirá ‘reengenharia’ de gestão; veja as cinco áreas mais impactadas

Com a sanção da regulamentação da Reforma Tributária pelo presidente Lula, as atenções se voltam agora aos impactos que as mudanças trarão para as diversas áreas da economia. Apesar dos reflexos atingirem todos os segmentos, setores como o jurídico e contabilidade, em especial o planejamento tributário, Recursos Humanos e tecnologia, devem ser os mais afetados. […]

Com a sanção da regulamentação da Reforma Tributária pelo presidente Lula, as atenções se voltam agora aos impactos que as mudanças trarão para as diversas áreas da economia. Apesar dos reflexos atingirem todos os segmentos, setores como o jurídico e contabilidade, em especial o planejamento tributário, Recursos Humanos e tecnologia, devem ser os mais afetados. Empresas e profissionais que estiverem preparados podem se beneficiar nesse processo de transição.

O empresário contábil, sócio da HB Realiza Contabilidade e parceiro da plataforma de gestão Omie, Jorge Martinez Jr., faz um paralelo, guardando as devidas proporções, da reforma com a pandemia de Covid. Para ele, as consequências das mudanças trarão oportunidades para quem souber aproveitar e queda de desempenho para quem não estiver preparado. Ele entende que o momento é ideal para que empresas e profissionais iniciem a preparação.

Reforma Tributária exigirá ‘reengenharia’ de gestão; veja as cinco áreas mais impactadas

“Se na pandemia os médicos cuidaram dos pacientes, na reforma [tributária] serão os contadores e os advogados. São eles que cuidarão da saúde das empresas. Impostos afetam diretamente o lucro das empresas. Dessa forma, o empresário precisa entender de quem ele vai comprar, como vai precificar, precisa se programar para a mudança”, afirma Martinez Jr.

A presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Eliane Ramos, comenta que apesar de os impactos da reforma ainda estarem distantes, as empresas e os profissionais precisam se preparar para essa transição.

“Quem estiver preparado para atender às demandas que surgirão sairá na frente”, destaca.

Confira as cinco áreas que terão maior impacto, segundo a plataforma de Gestão Omie:

1 – Área jurídica

A reforma tributária fará alterações nas leis. Tanto nas complementares, quanto nas ordinárias e regulamentares. Isso representa um novo começo, especialmente para os advogados tributários.

“Serão novas considerações, interpretações e cenários. Não haverá mais resposta pronta ou precedente. Quem trabalha nesta área precisará retornar sempre ao texto legislativo antes de seguir com processos, tanto de forma preventiva quanto de forma corretiva, e essa análise vai diferenciar os mais qualificados”, explica Martínez.

2 – Planejamento tributário e financeiro

Os profissionais destas áreas serão muito demandados para garantir a eficiência no uso do capital e das novas formas de comprar, vender e planejar. De acordo com Martinez, as empresas precisarão refazer toda a estratégia de negócio.

“As novas leis farão com que sejam priorizados investimentos que tragam benefícios fiscais e melhorem a eficiência operacional. O aumento de interesse por essas profissões ocorrerá devido à maior preocupação em garantir que a transição tributária não seja prejudicial”, completa.

3 – Contabilidade

A nova legislação foi feita para simplificar, mas pode gerar dúvidas. Durante a implantação, o contador precisará agir de forma ainda mais estratégica para guiar o empresário, conforme explica Martinez. “Ele terá que se atualizar e investir em dobro no conhecimento próprio e da equipe para não ficar presos em uma realidade tributária que não existe mais”, alerta.

Profissionais de compliance também serão necessários, na visão do empresário, já que os negócios vão precisar de orientação estratégica para se adequar.

4 – Tecnologia

Ele também elenca os técnicos, desenvolvedores, especialistas em segurança digital e profissionais de inteligência artificial como profissionais cada vez mais requisitados. Sistemas e softwares já auxiliam na gestão tributária, no controle contábil, financeiro e outros departamentos relacionados a tributos e impostos. Com as mudanças, eles podem ser ainda mais desejados.

“A tecnologia será necessária tanto internamente para extrair as informações das empresas dos clientes, quanto nos escritórios de contabilidade e de advocacia para que a gente possa processar todos os dados e o cliente não perder tempo. Pois ele terá que tomar decisões rápidas. Do contrário, pode correr o risco de quebrar”.

5 – Gestão de pessoas – Recursos Humanos

O especialista ressalta que a reforma não trará apenas redução de tributos, mas equiparação, o que pode trazer aumento de custo para diversos setores. “Com isso, antecipação, monitoramento, atualização contínua e comunicação clara serão os grandes desafios do setor de gestão de pessoas. Será fundamental equilibrar a carga tributária sem perder a competitividade por bons profissionais”, finaliza.

 

Fonte: Diário do Comércio

Empresas formais têm rendimento médio 3 vezes maior que negócios sem CNPJ

A decisão do dono de um pequeno negócio de abrir um CNPJ para sua empresa pode representar uma diferença expressiva no seu faturamento. Segundo estudo do Sebrae realizado a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE), o rendimento médio dos empreendedores formalizados triplica. O estudo aponta que, em 2023, os donos […]

A decisão do dono de um pequeno negócio de abrir um CNPJ para sua empresa pode representar uma diferença expressiva no seu faturamento. Segundo estudo do Sebrae realizado a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE), o rendimento médio dos empreendedores formalizados triplica. O estudo aponta que, em 2023, os donos de pequenos negócios (MEI, micro e pequenas empresas, formalizados ou não-formalizados) tiveram um rendimento de R$ 3.602/mês, um incremento de 17% comparado com o mesmo período de 2021, quando o rendimento foi de R$ 2.699/mês.

Empresas formais têm rendimento médio 3 vezes maior que negócios sem CNPJ

Essa diferença pode ficar ainda maior se a comparação for feita apenas com aqueles empreendedores que estão formalizados. Para esses, o rendimento passa para R$ 5.741 mensais, o que representaria um incremento de 193%. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a pesquisa confirma a importância do trabalho que vem sendo realizado historicamente pela instituição de melhorar o ambiente de negócios e o bom momento da economia.

Além da criatividade e dedicação do empreendedor, outros fatores são importantes e precisam caminhar juntos para que o negócio tenha êxito. O bom momento da economia e as diversas frentes que estão em curso no Brasil, permitem que os pequenos negócios tenham rendimento mais elevado.

Décio Lima, presidente do Sebrae

Décio Lima lembra ainda que a formalização do empreendimento, seja como MEI, micro ou pequena empresa, assegura ao dono do pequeno negócio uma série de direitos, como: acesso a crédito, benefícios previdenciários, possibilidade de emissão de notas fiscais, participação em licitações e compras públicas, além da simplificação e redução da carga tributária.

“Se o Simples Nacional deixasse de existir, 63% das empresas optantes por esse modelo de tributação seriam forçadas a ir para a informalidade ou reduziriam suas atividades, mostra um estudo do Sebrae. O Simples foi uma das mais importantes conquistas do país ao assegurar a cidadania de empreendedores e dos quase 50% da população que têm o sonho de serem donos do próprio negócio”, acrescenta.

O levantamento aponta que, o rendimento médio que mais cresceu foi registrado no segmento da Agropecuária (12,9% acumulado), seguido pelo Comércio (11,3% acumulado), Construção (5,1% acumulado), Indústria (1,4% acumulado) e Serviços (variação de -1,3% acumulado).

 

Fonte: Agência Sebrae

Produtividade: 70% da felicidade no trabalho depende do chefe

Questões como falta de plano de carreira, falta de propósito e relacionamentos tóxicos são os tópicos que causam mais infelicidade Se o seu chefe direto frequentemente “reconhece e encoraja o time”, “trata os liderados como indivíduos, suportando e encorajando seus desenvolvimentos” e “comunica uma visão clara e positiva do futuro”, você possivelmente se sente mais […]

Questões como falta de plano de carreira, falta de propósito e relacionamentos tóxicos são os tópicos que causam mais infelicidade

Se o seu chefe direto frequentemente “reconhece e encoraja o time”, “trata os liderados como indivíduos, suportando e encorajando seus desenvolvimentos” e “comunica uma visão clara e positiva do futuro”, você possivelmente se sente mais feliz em relação ao seu trabalho do que profissionais que não tem esse suporte.

70% da felicidade no trabalho depende do chefe direto – e isso impacta produtividade

Isto é o que indica a pesquisa feita por Juliana Sawaia, cientista e pesquisadora de felicidade no trabalho, para a Fundação Dom Cabral. “A liderança direta é o centro das relações de trabalho porque é a figura que traduz para os funcionários as práticas da empresa. É a pessoa que está constantemente em contato com os funcionários e que pode melhorar ou piorar a experiência profissional”, diz a pesquisadora.

No levantamento feito com 250 profissionais do setor privado, em diferentes níveis hierárquicos e regiões do país, Sawaia verificou que ter o respaldo do líder direto nos âmbitos de reconhecimento e segurança psicológica é mais determinante para melhorar a visão do profissional em relação ao emprego do que outros aspectos profissionais.

Os dados correspondem a outra pesquisa feita pela Robert Half, em parceria com a The School of Life. No levantamento de 2024 sobre saúde mental e ambiente de trabalho, “salário insuficiente” e “alta pressão por resultados” não foram os principais motivos apontados pelas pessoas que causam infelicidade na profissão.

Falta de plano de carreira (47,74%), falta de propósito (46,45%) e relacionamentos tóxicos (39,95%) são agravantes maiores.

“São aspectos que coincidem nas duas pesquisas”, diz Maria Sartori, diretora associada da Robert Half. “Cada vez mais as pessoas buscam propósito em suas funções, o reconhecimento de que o que elas fazem tem valor, significa algo”. A diretora vê um papel importante da liderança nessa validação, mas também acredita que os profissionais devem se responsabilizar pelos seus próprios desenvolvimentos.

Novo indicador

O que gera felicidade no trabalho? Para 73,3% dos 387 profissionais consultados pela Robert Half, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é o segredo do sucesso. Senso de propósito (53,4%), relacionamentos positivos (51,6%) e reconhecimento (51,4%) também foram destaque na pergunta de múltipla escolha.

Sawaia avalia que a felicidade no trabalho impacta diretamente o resultado dos negócios, considerando que um funcionário mais feliz estará mais comprometido em dar o seu melhor, o que repercute diretamente na qualidade da empresa. Para ela, mais do que um objetivo a ser perseguido por empresas, “Felicidade no Trabalho” deve se tornar um indicador a ser mensurado.

“Líderes são treinados de acordo com os indicadores de uma empresa e o estudo deixa claro a importância do líder nesse processo”, diz a pesquisadora. “Quando você trabalha com indicadores, desenvolve parâmetros e isso se torna uma coisa palpável.”

Ainda em 2019, a Saïd Business School, da Universidade de Oxford, já tinha mensurado o quanto felicidade no trabalho melhora os índices de produtividade: trabalhadores mais felizes são 12% mais produtivos do que os infelizes devido ao maior foco e precisão em suas atividades. O estudo afirma que os profissionais infelizes cometem mais erros, são mais dispersos e ineficientes.

Sawaia acredita que o tema ganhou algum espaço na agenda das empresas nos últimos anos, mas ainda é muito incipiente, com companhias optando por dar palestras e fazer discursos motivacionais ao invés de empregar programas de forma estruturada dentro da cultura organizacional.

“Quanto maior o índice de bem-estar, maior o lucro das empresas. Não é só a coisa certa a fazer, é a mais rentável”, diz a pesquisadora.

Fonte: Infomoney

Utilizar demais o PIX pode fazer o MEI perder CNPJ?

Não adianta querer fugir da fiscalização da Receita Federal. O Fisco está de olho em todas as movimentações financeiras, seja da pessoa física quanto da jurídica. E com as transações via Pix não é diferente. Não é uma surpresa dizer que o Pix, sistema de transações financeiras instantâneas do Banco Central (BC), facilitou o pagamento […]

Recebimentos acima de R$ 81 mil podem causar a exclusão. Entenda.

Não adianta querer fugir da fiscalização da Receita Federal. O Fisco está de olho em todas as movimentações financeiras, seja da pessoa física quanto da jurídica.

E com as transações via Pix não é diferente. Não é uma surpresa dizer que o Pix, sistema de transações financeiras instantâneas do Banco Central (BC), facilitou o pagamento e recebimento de valores no Brasil e logo caiu no gosto da população, inclusive dos empresários brasileiros, não é mesmo?

Utilizar demais o PIX pode fazer o MEI perder CNPJ?

A modalidade rapidamente conseguiu a adesão da maior parte dos microempreendedores individuais (MEIs) devido às suas vantagens e pela agilidade, mas o que muitos empresários não sabem é que o método de pagamento pode causar problemas para o MEI que não tomar os devidos cuidados ao gerenciar as transações relacionadas ao CNPJ.

A razão é que o Convênio ICMS  Nº 166, publicado em setembro do ano passado, obriga bancos e instituições financeiras a informarem, através da Declaração de Informações de Meios de Pagamentos (DIMP), todas as movimentações financeiras, inclusive o PIX, à Receita Federal.

Assim, os dados relativos ao recebimento de valores pelo sistema de pagamentos instantâneo podem revelar se a empresa ultrapassou o limite máximo de faturamento, que atualmente é de R$ 81 mil por ano.

Isso implica que cada quantia transacionada em contas, sejam elas pessoais ou corporativas, é confrontada com as informações declaradas através do CNPJ ou CPF.

Dessa forma, as transações feitas através deste sistema de pagamentos em tempo real têm o potencial de revelar se um CNPJ excedeu o teto de receitas, atualmente fixado em R$ 81 mil anuais.

Se identificada a ultrapassagem deste limite, a situação não só pode levar ao desenquadramento como também pode ser caracterizada como evasão fiscal, gerando consequências graves para o infrator.

Segundo uma pesquisa feita com mais de 6 mil usuários, 93% aceitam pagamentos feitos com o PIx. O estudo revela inclusive que a ferramenta é a principal fonte de recebimento para mais da metade dos MEIs (54,93%).

Portanto, é importante que o MEI faça a distinção do que está ou não relacionado ao seu negócio. Por isso, sempre separar as contas de Pessoa Jurídica da Pessoa Física é fundamental.

Importância da nota fiscal

Outro fator importante é registrar tudo que entra e sai relacionado ao CNPJ. A dica principal é informar esses valores corretamente na sua Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-Simei). Como o Fisco tem acesso às informações das transações realizadas com cartão de crédito, débito e Pix, ele vai, facilmente, cruzar esses dados com as notas fiscais emitidas

Vale lembrar que além da exclusão do MEI do Simples Nacional por possíveis irregularidades detectadas pela Receita, a falta de emissão do documento fiscal nas operações comerciais via Pix também pode ser enquadrada como crime de sonegação fiscal.

Dessa forma, com risco de aplicação de multas, em razão do descumprimento de obrigação acessória e o não pagamento do imposto no prazo determinado por lei.

Fonte: Jornal Contábil

5 lições do técnico Tite para aplicar na gestão da sua equipe

A combinação de fatores como técnica, experiência, inteligência emocional e disciplina foi decisiva para a seleção atingir um novo patamar

A seleção brasileira de futebol está prestes a iniciar uma nova Copa do Mundo. E, após os bons resultados das eliminatórias e dos últimos amistosos, pesquisas mostram que a torcida voltou a acreditar no potencial do time. Mas como o técnico Tite conseguiu mudar o cenário dessa equipe, que vinha desacreditada, de forma tão rápida e, principalmente, eficiente?

A combinação de fatores como técnica, experiência, inteligência emocional e disciplina foi decisiva para a seleção atingir esse novo patamar. E o melhor: ela pode servir de inspiração para gestores de equipes em diversas outras áreas, como nas empresas. Abaixo estão cinco lições do técnico Tite que são coerentes para qualquer líder:

1. Sonhe grande, mas com metas reais: Tite tem visão de futuro e sempre estipula metas agressivas para sua equipe, mas que são factíveis. Os jogadores sentem-se motivados a buscarem algo maior, e são estimulados a treinamentos que respeitam suas individualidades, limites e potencialidades. A meta pré-estabelecida é sempre vencer o jogo, mas o treinador detalha, com um planejamento focado em cada posição, qual o caminho que será percorrido para alcançar essa meta, incluindo possíveis imprevistos;

2. Cerque-se dos melhores profissionais: Tite trouxe para a comissão alguns profissionais que já conhecia e confiava, e que acreditavam em seu estilo de trabalho. Além disso, passou a investir em alguns jogadores que estavam esquecidos nas convocações anteriores, mas que tinham habilidades que ele buscava para a seleção. Tite também é constantemente elogiado pela atenção que dispensa aos reservas. Ele acredita que a valorização de toda a equipe é fundamental e estimula uma disputa saudável por posições, elevando o nível de todos os jogadores, que passam a acreditar numa convocação justa por mérito e bom rendimento;

3. Acredite na importância do diálogo: Tite busca conhecer a fundo cada um dos seus liderados, seja com relação aos seus aspectos técnicos ou mesmo sobre questões da vida pessoal. Dessa forma, consegue explorar ao máximo as potencialidades de cada um, respeitando os papéis e funções dentro do time. Os jogadores já comentaram em entrevistas sobre a proximidade do técnico, sempre acessível e disponível. E essa postura mais aberta ao diálogo também foi percebida pela imprensa e pelo próprio staff da seleção, melhorando a convivência e o relacionamento do técnico com esses que são públicos estratégicos para ele;

4. Arrisque novos pontos de vista: melhorar a parte ofensiva. Segundo Tite, esse era o pedido que mais ouvia nas ruas. Mas o técnico sempre deixou clara sua obsessão pela defesa pois, segundo ele, era estratégico reforçar a base primeiro, nesse caso a marcação, para depois conseguir jogar com tranquilidade. A coragem de assumir suas convicções, independente da pressão e das adversidades, podem ser diferenciais competitivos. É importante batalhar pelas suas crenças com inteligência e controle emocional, trabalhando para vencer os limites e obstáculos;

5. Forme novos líderes: Tite faz um constante revezamento de capitães nos jogos da seleção, valorizando os líderes do grupo e dando oportunidades de desenvolvimento de novas habilidades. Isso aproxima a equipe, contribui para a interação dos jogadores e para o fortalecimento da coletividade do time.

 

Autor(a): Alessandra Fonseca

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/5-licoes-do-tecnico-tite-para-aplicar-na-gestao-da-sua-equipe/125246/

Cuide da Saúde Financeira do Seu Negócio

Voltando na mesma tecla: um dos maiores problemas, que impedem lucros maiores, é a falta de Uma Gestão Bem Feita das atividade do Negócio

Voltando na mesma tecla: um dos maiores problemas, que impedem lucros maiores, é a falta de Uma Gestão Bem Feita das atividade do Negócio.

E o primeiro passo para ter uma Gestão Bem Feita é identificar como está a Saúde Financeira do Seu Negócio!

Vamos supor que você, no início da semana, tenha R$ 200,00 e começa a gastar sem nenhum controle. Gasta R$ 10,00 na padaria, R$ 25,00 no supermercado, R$ 15,00 com o sorvete, R$ 50,00 com gasolina e vai gastando…

Sabe o que vai acontecer?

No final da semana, caso o dinheiro dê até lá não vai acreditar que gastou tanto dinheiro e não vai saber nem vai lembrar com o que gastou!

Isso também acontece em todas as empresas quando não há controle das receitas e de todos os gastos.

Você vai imaginar que sua receita é maior do que realmente é, e vai imaginar que seus gastos são menores do que realmente são.

Logicamente o lucro que você acha que tem, você não tem, e começa um ciclo negativo de Gestão Financeira o que pode levar Sua Empresa à Falência.

Além da falta de controle das finanças da empresa, muitas vezes o sócio mistura as Finanças Pessoais com as Finanças do Negócio e tudo vira uma bagunça.

Descontrole total que gera uma grande dor de cabeça nos empresários.

Ganhar dinheiro é difícil, mas Gastar é Muito Fácil.

De um outro lado, existem empresários que até controlam as finanças.

Sabem quanto faturam e quanto gastam, mas isso fica somente a nível de controle e relatórios.

Fica Tudo No Papel, Muito Organizadinho!

O mais importante, que é tomar ações eficazes para aumentar o lucro de forma consistente, fica para depois.

O empreendedor que procrastina executar o que precisa ser executado, para melhorar as finanças da empresa, tem resultados muito abaixo do potencial que a empresa tem de gerar lucro.

Os consultores que durante anos analisam a saúde financeira das empresas, já identificaram várias causas para esse descontrole que pode levar uma empresa à falência ou não gerar o lucro que o negócio tem potencial de gerar.

Uma dessas causas é a falta de conhecimento e de disciplina do empreendedor de fazer ou delegar para quem sabe fazer o controle financeiro.

Isso significa fazer a conciliação bancária diariamente, controlar o contas a receber, controlar o contas a pagar, fazer análise de retorno do investimento e controlar o estoque.

Foi observado também que em muitos casos o empreendedor até tem todos esses controles feitos, mas não toma ações eficazespara reverter o resultado, pode ser em função de não querer tomar decisões impopulares, não querer ter uma confrontação de demitir um colaborado, não querer ter trabalho de negociar um contrato, não querer ser o chato de ficar cobrando o cumprimento das metas e das ações que devem ser executadas pelos colaboradores, etc.

O empreendedor ao não querer tomar determinadas decisões, acaba comprometendo a saúde financeira do seu negócio, podendo colocar-lo em risco.

 

Fonte: http://empresariosbrilhantes.com.br/saude-financeira-do-seu-negocio/