Os benefícios de uma Gestão Financeira eficiente para Pequenas Empresas

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Uma gestão financeira eficaz desempenha um papel crucial no sucesso e na sustentabilidade das pequenas empresas. Com recursos financeiros limitados, é essencial que os empreendedores adotem práticas sólidas de gestão financeira para otimizar o uso de capital, tomar decisões estratégicas embasadas em dados financeiros e garantir o crescimento saudável do negócio. Um dos principais pilares […]

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Uma gestão financeira eficaz desempenha um papel crucial no sucesso e na sustentabilidade das pequenas empresas. Com recursos financeiros limitados, é essencial que os empreendedores adotem práticas sólidas de gestão financeira para otimizar o uso de capital, tomar decisões estratégicas embasadas em dados financeiros e garantir o crescimento saudável do negócio.

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Um dos principais pilares da gestão financeira para pequenas empresas é a elaboração de um plano de orçamento detalhado. Isso envolve a projeção de receitas e despesas futuras, permitindo que os empresários tenham uma visão clara das finanças do negócio e possam tomar decisões informadas. Ao estabelecer metas financeiras realistas e acompanhar regularmente o desempenho financeiro em relação a essas metas, os empreendedores podem identificar possíveis desvios e tomar medidas corretivas oportunas.

Outro aspecto fundamental da gestão financeira é o controle de custos. É essencial que as pequenas empresas analisem suas despesas de perto e busquem maneiras de reduzi-las, sem comprometer a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos. Isso pode incluir a negociação com fornecedores, a identificação de desperdícios e a implementação de medidas de eficiência operacional. Ao controlar os custos de forma eficaz, as pequenas empresas podem melhorar sua margem de lucro e sua capacidade de reinvestimento.

Além disso, a gestão de fluxo de caixa é um aspecto crítico para as pequenas empresas. Manter um controle preciso das entradas e saídas de caixa, juntamente com o gerenciamento adequado dos prazos de pagamento e recebimento, é essencial para evitar problemas de liquidez. Uma boa gestão de fluxo de caixa permite que as empresas mantenham um equilíbrio saudável entre o dinheiro que entra e o dinheiro que sai, garantindo a capacidade de cumprir obrigações financeiras e aproveitar oportunidades de investimento.

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Para auxiliar na gestão financeira, o uso de ferramentas tecnológicas adequadas é altamente recomendado. Existem muitos softwares de contabilidade e finanças projetados especificamente para pequenas empresas, que facilitam o controle de despesas, a geração de relatórios financeiros e a análise de dados. Essas ferramentas podem ajudar os empresários a tomar decisões mais embasadas e a ter uma visão abrangente da saúde financeira do negócio.

Também é essencial que os empreendedores busquem conhecimento e orientação especializada na área financeira. Isso pode envolver a contratação de um contador ou consultor financeiro, participação em workshops ou cursos de capacitação financeira, ou até mesmo o networking com outros empresários que possam compartilhar suas experiências e melhores práticas financeiras.

Em resumo, a gestão financeira eficaz é um fator determinante para o sucesso das pequenas empresas. Ao elaborar um plano de orçamento, controlar custos, gerenciar o fluxo de caixa e utilizar ferramentas tecnológicas apropriadas, os empreendedores estarão em uma posição mais sólida para enfrentar os desafios financeiros e maximizar as oportunidades de crescimento. Com uma gestão financeira bem estruturada, as pequenas empresas podem alcançar um equilíbrio financeiro saudável e trilhar um caminho sustentável para o sucesso a longo prazo.

Por Gabriel Dau

Fonte: Os benefícios de uma Gestão Financeira eficiente para Pequenas Empresas

MEI: confira itens que merecem atenção e ajudam na avaliação da saúde financeira

Empreender sozinho é um desafio e uma conquista de muitos profissionais brasileiros, que por meio do Microempreendedor Individual (MEI) se regularizam buscando estabelecer seu negócio e ganhar direitos e deveres. Na empreitada do empreendedorismo solo, manter o setor das finanças em ordem é fundamental para a gestão do negócio, entendendo gastos, fluxo de caixa e lucro

O Microempreendedor Individual tem muitos desafios na gestão empresarial, confira dicas de como analisar suas finanças e elimine essa preocupação.

Empreender sozinho é um desafio e uma conquista de muitos profissionais brasileiros, que por meio do Microempreendedor Individual (MEI) se regularizam buscando estabelecer seu negócio e ganhar direitos e deveres.

Na empreitada do empreendedorismo solo, manter o setor das finanças em ordem é fundamental para a gestão do negócio, entendendo gastos, fluxo de caixa e lucro mês a mês. Funções que quase sempre são desempenhadas pelo próprio MEI.

Com recursos limitados, a saúde financeira deve ser prioridade para que a situação não saia do controle e fique no vermelho. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae, três em cada dez MEI ‘s fecham as portas em até cinco anos. Confira dicas de índices para analisar seu comércio e evitar essa situação.

Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa analisa as entradas e saídas do seu negócio, a movimentação financeira do MEI, acompanhando os valores que mudam durante o mês e não apenas a quantia disponível naquele momento. O que importa é o saldo do período, se foi positivo ou negativo.

Custos

Os custos podem reduzir qualquer margem de lucro consideravelmente, por isso para entender seus lucros é preciso saber quais seus custos fixos e variáveis.

Os custos fixos são aqueles com salários de funcionários, aluguel, energia, água e outros fatores necessários para conduzir o seu empreendimento.

Os custos variáveis são aqueles, como o nome sugere, que oscilam ocasionalmente, podendo ser impostos a pagar, comissões e outros.

Obrigações do MEI

Pelo MEI, o regime tributário adotado é o Simples Nacional, que reúne em apenas uma cobrança diversos impostos que os empreendedores devem estar em dia e isenta de outros tributos federais, como Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Pagando apenas um valor fixo mensal pelo Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS MEI) , que varia entre R$56 e R$61, dependendo do tipo de atividade desempenhada, o empresário contribui com o INSS e ICMS/ISS e estará com suas obrigações em ordem.

Caso não aconteça o acerto conforme previsto, o empresário pode ser inscrito na dívida ativa e ter seu MEI cancelado, podendo perder a regularização do negócio.

Fonte: Contábeis

A importância de separar as finanças pessoais dos gastos da sua empresa

Quando falamos de organização e planejamento financeiro, não é incomum encontrarmos profissionais liberais, autônomos e até mesmo empresários que acabam misturando as despesas pessoais com as despesas da empresa ou negócio que possuem, inclusive em uma mesma conta corrente, usando cartão de crédito pessoal para arcar com as despesas da empresa e vice e versa.

Quando falamos de organização e planejamento financeiro, não é incomum encontrarmos profissionais liberais, autônomos e até mesmo empresários que acabam misturando as despesas pessoais com as despesas da empresa ou negócio que possuem, inclusive em uma mesma conta corrente, usando cartão de crédito pessoal para arcar com as despesas da empresa e vice e versa.

Entre os principais motivos para isso acontecer, podemos destacar a praticidade ou a comodidade de utilizar contas e cartões que já se tem na pessoa física, visto que muitas vezes, a burocracia e os custos para ter conta corrente e cartão de crédito na pessoa jurídica, acabam se tornando um dificultador.

No entanto, do ponto de vista da organização e do planejamento financeiro, essa prática pode gerar diversos problemas tanto na pessoa física quanto na jurídica, trazendo dificuldade no gerenciamento financeiro, no acompanhamento de resultados, na precificação e, por consequência, até mesmo nos objetivos financeiros, na estratégia de negócio e nos resultados.

Para uma boa saúde financeira, podemos listar dois tópicos de extrema importância como pontos de partida, seja nas finanças pessoais ou nas finanças da empresa:

• Conhecer as previsões de receitas e despesas futuras, ou seja, ter planejamento, e assim criar objetivos e metas de resultados como também conseguir diagnosticar qualquer possível desequilíbrio financeiro antes de acontecer.

• Acompanhar o realizado, ou seja, aquilo que efetivamente acontece no dia a dia financeiro, rotineiramente tendo sempre uma base de comparação de previsto x realizado para estar ciente se o planejamento está efetivamente acontecendo no dia a dia e, caso negativo, poder replanejar e corrigir a rota antes de maiores problemas.

Assim, a fim de aplicar os dois pontos acima em ambas as frentes, separar as finanças pessoais das finanças da empresa, acaba por simplificar muito o gerenciamento financeiro, tanto pessoal quanto da empresa, possibilitando uma análise clara de resultados, pois cria-se uma conexão lógica entre as duas frentes, sendo de maneira simplória a sequência:

  • Todo dinheiro que entra na empresa, precisa pagar todas as despesas da empresa;
  • Caso necessário, separe parte do resultado da empresa (valor que sobra após o pagamento de todas as despesas) para os meses futuros (exemplos: capital de giro, compras de material ou insumos, ou melhorias e investimentos caso exista necessidade);
  • O que sobra é o que pode ser direcionado como receita para o orçamento pessoal;
  • No orçamento pessoal, com essa receita em mãos, pague todas as despesas pessoais e separe um valor para consumo pessoal;
  • O que sobrar, invista.

Importante ressaltar que, o ideal é ter contas e cartões separados para despesas e receitas da pessoa física e da empresa, justamente para um gerenciamento mais simples e rápido e, aqui cabe uma dica prática: não preciso ter, necessariamente, uma conta PJ para a empresa.

Hoje em dia é possível abrir uma conta em bancos digitais sem ter custos e sem sair de casa, tendo, inclusive, algumas opções exclusivas para conta jurídica. Por: José Leonardo de Campos, formado em Engenharia Elétrica e ao longo de sua carreira, atuou em diferentes mercados como indústria automotiva, tecnologia e telecomunicações dentro de empresas de diferentes tipos, nacionalidades e culturas, tendo atuado principalmente nas áreas de gerenciamento de projetos, gestão comercial e tecnologia. Grande entusiasta e estudioso da área de finanças, atualmente, José é COO da Plano, fintech de educação e organização financeira.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Veja como manter a saúde financeira da sua empresa em dia

Ter uma boa gestão financeira é essencial para que as empresas tenham sucesso em sua jornada, especialmente em tempos de crise. Dados do Sebrae mostram que grande parte das PMEs perderam, em média, 40% de seu faturamento durante a pandemia.

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Ter uma boa gestão financeira é essencial para que as empresas tenham sucesso em sua jornada, especialmente em tempos de crise.

Dados do Sebrae mostram que grande parte das PMEs perderam, em média, 40% de seu faturamento durante a pandemia.

Diante dos acontecimentos do último ano, ficou mais evidente do que nunca a importância de manter uma gestão organizada e baseada em planejamento.

“Quem se planeja, consegue estar preparado para enfrentar situações adversas ao longo do caminho. Por isso, é preciso estar atento a cada detalhe, pois pequenos erros podem comprometer a capacidade do negócio de repor estoques, remunerar funcionários e realizar investimentos de expansão, por exemplo”, afirma Cristiano Rocha, diretor de crédito e cofundador da BizCapital, fintech de soluções financeiras para pequenas e médias empresas.

Pensando nisso, Rocha separou cinco dicas para que os empreendedores mantenham esse acompanhamento e estejam com a saúde financeira da sua empresa em dia.

1. Separe as verbas pessoais da empresa

Esse é um dos erros mais comuns de quem está começando a empreender. É preciso ter em mente que o dinheiro da empresa não deve ser misturado com o pessoal.

Isso pode comprometer o planejamento e a saúde financeira do negócio. Dica: abrir uma conta PJ é uma ótima alternativa para organizar as finanças da empresa.

2. Mantenha um controle detalhado das entradas e saídas

Mesmo que inicialmente seja no excel ou em alguma outra planilha, esse controle servirá de base para toda a gestão financeira.

Saber onde o dinheiro está sendo gasto é fundamental tanto para o fluxo de caixa quanto para capital de giro, pois isso possibilitará a mensuração correta das margens de lucro.

Além disso, ao evoluir os controles das entradas e saídas de dinheiro, começamos a ter uma visão de onde podemos cortar gastos ou investir ainda mais.

3. Esteja atento ao que acontece no seu segmento e na economia

Procure conhecer os indicadores econômicos e a forma como eles podem impactar a sua vida e o seu negócio. Da inflação ao dólar, essas variáveis podem influenciar seus custos ou até mesmo a sua receita.

Assim, observar esses movimentos externos podem te auxiliar para um valioso ajuste de rota da sua empresa.

4. Classifique as despesas e corte gastos

Faça um levantamento de todos os gastos da empresa, até mesmo aquelas que são muito pequenas.

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Com esse mapeamento em mãos, classifique as despesas em ordem de importância para o funcionamento do negócio. Feito isso, veja quais gastos podem ser eliminados e/ou renegociados.

5. Tenha o capital de giro necessário para manter sua operação

Você não pode deixar de executar uma venda por falta de estoque ou porque não tem recursos para oferecer a quantidade de produtos ou serviços que o seu cliente está demandando.

Por esta razão, ter em caixa o mínimo necessário para manter o negócio rodando é fundamental.

Nesse contexto, o empréstimo empresarial pode ser uma boa alternativa para conseguir capital de giro caso o empreendedor planeje expandir, comprar estoque ou investir em reformas e compra de equipamentos para sua empresa.

Sobre a BizCapital

A BizCapital é uma fintech brasileira que nasceu em 2016, oferecendo crédito para pequenas empresas. O diferencial da empresa é a rapidez no processo, as respostas ágeis e uma experiência capaz de equilibrar o melhor da tecnologia e do ser humano. O resultado disso é um maior acesso a soluções financeiras para que o empreendedor brasileiro possa evoluir e impactar positivamente a economia do país. Em 2020, a BizCapital deixou de ser monoproduto e, além do BizCred (empréstimo PJ), lançou a BizConta (conta PJ 100% digital).

Fonte: Rede Jornal Contábil.

Entenda o que é e quais os benefícios da elisão fiscal

As altas cargas tributárias cobradas no país, dificultam tanto a abertura de novos empreendimentos quanto à sua saúde financeira. Por isso, os empresários sempre estão em busca de pagar menos impostos, mas isso deve ser feito dentro da lei. 

As altas cargas tributárias cobradas no país, dificultam tanto a abertura de novos empreendimentos quanto à sua saúde financeira. Por isso, os empresários sempre estão em busca de pagar menos impostos, mas isso deve ser feito dentro da lei. Por isso, hoje vamos falar sobre como é possível diminuir os impostos da sua empresa através da elisão fiscal. Esse termo se refere a um conjunto de estratégias que podem ser realizadas para diminuir a carga tributária e, assim, garantir que a legislação seja cumprida. Então, se você quer saber como isso é possível, te convido para acompanhar esse artigo.

Planejamento tributário

Para colocar em prática a elisão fiscal, a empresa deve fazer um planejamento tributário para analisar como estão as finanças da sua empresa, o faturamento mensal, despesas, custos e relacione os lucro, o pró-labore. Isso te ajudará a saber quais são as obrigações da sua empresa e o que foi pago de forma indevida e, assim, você terá um controle maior sobre o regime tributário. Caso você veja que escolheu um regime que não está se adequando à realidade da sua empresa, saiba que é possível fazer a migração anualmente. Veja as principais características de cada um deles: Simples Nacional: é voltado para empresas de pequeno porte, o faturamento máximo anual poderá ser de 4,8 milhões. Já para quem é formalizado como Microempreendedor Individual (MEI), o faturamento máximo é de 81 mil reais anuais. Sendo assim, este regime possui uma carga tributária menor, mas para saber qual será o imposto pago é preciso verificar as alíquotas que constam nas tabelas do regime e que variam conforme a atividade desenvolvida. Ele unifica os seguintes tributos:
  • Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ),
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (PIP),
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL),
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins),
  • Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS),
  • Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep),
  • Contribuição Patronal Previdenciária, Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços e Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS),
  • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Lucro Presumido: se a sua empresa não se encaixa no Simples Nacional, pode ser que o Lucro Presumido seja uma boa opção. Neste caso, o sistema de tributação é feito sobre o faturamento de acordo com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Costumam optar por esse regime os seguintes empreendimentos:
  • Transporte de cargas,
  • Serviços hospitalares,
  • Comércio de mercadorias ou produtos,
  • Transportadores,
  • Atividade rural,
  • Profissionais liberais como advogados,
  • Dentistas,
  • Administradores,
  • Médicos,
  • Contadores,
  • Engenheiros,
  • Economistas,
  • Consultores,
  • Construção civil, dentre outros.
Para saber o valor recolhido, é necessário calcular o faturamento trimestral, fazer a aplicação da margem de lucro presumida e apurar o tributo levando em consideração a alíquota da atividade desenvolvida. Lucro Real: os impostos são cobrados sobre o lucro. Devem optar por esse regime as empresas com receita bruta superior a R$ 78 milhões de reais, e as organizações de alguns setores específicos, como por exemplo, o setor financeiro. Por isso, é necessário que o empreendedor tenha total controle financeiro do próprio negócio. Podem optar pelo Lucro Real as seguintes empresas:
  • Empreendimentos que contam com benefícios fiscais provenientes da redução ou isenção de impostos,
  • Instituições financeiras, Cooperativas de crédito,
  • Empresas de seguro privado,
  • Entidades de previdência aberta,
  • Sociedades de crédito imobiliário,
  • Empresas que obtiveram lucro,
  • Rendimentos ou ganhos de capital no exterior,
  • Empreendimentos que que exploram atividades de compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou prestação de serviços (factoring),
  • Empreendimentos que têm benefícios fiscais relacionados à redução ou isenção de tributos.
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Impostos em dia

O pagamento de impostos é uma das obrigações das empresas brasileiras, desta forma, é importante colocar em seu planejamento os prazos para o cumprimento desta obrigação. Isso porque, quando o empreendimento deixa de pagar os impostos no prazo, pode acarretar uma série de encargos sobre estes atrasos. Desta forma, a empresa deverá pagar valores maiores de multas e juros. Para isso, conte com a ajuda de um contador que poderá te orientar quanto à forma de pagamento desta obrigação.

Elisão Fiscal e Evasão Fiscal

Falamos acima que a Elisão fiscal é uma prática contábil que permite adequar uma empresa ao formato mais vantajoso de pagamento de impostos, mas não confunda esse termo com a Evasão Fiscal. Mesmo se referindo ao pagamento de menos impostos, esta prática é ilícita e está relacionada à sonegação de impostos. Por isso, ressaltamos que sonegar impostos é crime e resulta em multas e outras penas conforme a Lei 4.729/65. São elas:
  • Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de dez vezes o valor do tributo.
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.
  • Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de dez vezes o valor do tributo;
  • Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte;
  • O funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a pena aumentada da terça parte, com a abertura obrigatória do competente processo administrativo.
Por: Samara Arruda  Fonte: Rede Jornal Contábil .

Cuide da Saúde Financeira do Seu Negócio

E o primeiro passo para ter uma Gestão Bem Feita é identificar como está a Saúde Financeira do Seu Negócio!

Voltando na mesma tecla: um dos maiores problemas, que impedem lucros maiores, é a falta de Uma Gestão Bem Feita das atividade do Negócio.

E o primeiro passo para ter uma Gestão Bem Feita é identificar como está a Saúde Financeira do Seu Negócio!

Vamos supor que você, no início da semana, tenha R$ 200,00 e começa a gastar sem nenhum controle. Gasta R$ 10,00 na padaria, R$ 25,00 no supermercado, R$ 15,00 com o sorvete, R$ 50,00 com gasolina e vai gastando…

Sabe o que vai acontecer?

No final da semana, caso o dinheiro dê até lá não vai acreditar que gastou tanto dinheiro e não vai saber nem vai lembrar com o que gastou!

Isso também acontece em todas as empresas quando não há controle das receitas e de todos os gastos.

Você vai imaginar que sua receita é maior do que realmente é, e vai imaginar que seus gastos são menores do que realmente são.

Logicamente o lucro que você acha que tem, você não tem, e começa um ciclo negativo de Gestão Financeira o que pode levar Sua Empresa à Falência.

Além da falta de controle das finanças da empresa, muitas vezes o sócio mistura as Finanças Pessoais com as Finanças do Negócio e tudo vira uma bagunça.

Descontrole total que gera uma grande dor de cabeça nos empresários.

Ganhar dinheiro é difícil, mas Gastar é Muito Fácil.

De um outro lado, existem empresários que até controlam as finanças.

Sabem quanto faturam e quanto gastam, mas isso fica somente a nível de controle e relatórios.

Fica Tudo No Papel, Muito Organizadinho!

O mais importante, que é tomar ações eficazes para aumentar o lucro de forma consistente, fica para depois.

O empreendedor que procrastina executar o que precisa ser executado, para melhorar as finanças da empresa, tem resultados muito abaixo do potencial que a empresa tem de gerar lucro.

Os consultores que durante anos analisam a saúde financeira das empresas, já identificaram várias causas para esse descontrole que pode levar uma empresa à falência ou não gerar o lucro que o negócio tem potencial de gerar.

Uma dessas causas é a falta de conhecimento e de disciplina do empreendedor de fazer ou delegar para quem sabe fazer o controle financeiro.

Isso significa fazer a conciliação bancária diariamente, controlar o contas a receber, controlar o contas a pagar, fazer análise de retorno do investimento e controlar o estoque.

Foi observado também que em muitos casos o empreendedor até tem todos esses controles feitos, mas não toma ações eficazes para reverter o resultado, pode ser em função de não querer tomar decisões impopulares, não querer ter uma confrontação de demitir um colaborado, não querer ter trabalho de negociar um contrato, não querer ser o chato de ficar cobrando o cumprimento das metas e das ações que devem ser executadas pelos colaboradores, etc.

O empreendedor ao não querer tomar determinadas decisões, acaba comprometendo a saúde financeira do seu negócio, podendo colocar-lo em risco.

Fluxo de Caixa

O primeiro passo para ter as finanças da sua empresa sob controle é elaborar um Fluxo de Caixa.

O fluxo de caixa é uma planilha onde você registra todas as entradas de dinheiro e todas as saídas.

No fluxo de caixa você também controla o saldo inicial do dia e o saldo final, além de saber de onde vieram as receitas e com o que foram feitos os gastos.

No fluxo de caixa, além de analisar o passado de tudo que foi recebido e tudo que foi gasto, você também controla a projeção do saldo futuro.

Controlando o saldo futuro você pode tomar decisões com antecedência.

Por exemplo, se souber que vai entrar no negativo em determinada data futura, você pode adiar o prazo de pagamento de um fornecedor com certa antecedência, você pode buscar uma linha de crédito mais barata.

Enfim, você pode planejar seu futuro com antecedência em vez de ficar “apagando incêndio” todos os dias ou “matando um leão” por dia.

Saia dessa!

Então vamos lá, Como Você Vai Fazer um Fluxo de Caixa da maneira mais simples.

Primeiro crie uma Planilha no Excel ou um controle físico, caso não tenha um sistema, com os seguintes dados:

Saldo Inicial: QUE É O DINHEIRO QUE A EMPRESA DIPONÍVEL NO DIA!

Entradas: O QUE A EMPRESA TEM PARA RECEBER E AS DATAS.

Saídas: O QUE A EMPRESA TEM PARA PAGAR E AS DATAS.

Saldo Final: QUE É O SALDO INICIAL + ENTRADAS – SAÍDAS

Diariamente faça os lançamentos e faça uma conciliação dos bancos para ver os saldos.

Compare o Planejado com o Realizado.

No final do mês, veja tudo que você teve de receita e tudo que gastou e tome as ações necessárias para Aumentar o Lucro.

Você vai se surpreender como uma simples ferramenta pode fazer uma grande diferença no seu negócio.

Nunca deixe de acompanhar os resultados do seu negócio principalmente as Finanças e lembre-se Sem Caixa o Seu Negócio vai Falir!

Se você tiver alguma dúvida sobre o que foi falado aqui você pode deixar o seu comentário aqui embaixo que iremos responder o mais rapidamente possível.

Se você gostou deste assunto compartilhe com seus amigos e se você não gostou deixe também as suas observações, pois elas serão muito úteis.

Faça de tudo para que você tenha uma Empresa Gerando Lucros Extraordinários e sendo Diferente dos Medianos.

 

Autor(a): Eudes Bueno

Fonte: Empresários Brilhantes

Link: http://empresariosbrilhantes.com.br/saude-financeira-do-seu-negocio/