O que é Balanço Social e qual a sua importância para a empresa?

Você já ouviu falar em balanço social? Ele é um demonstrativo que deve ser publicado anualmente pelas organizações, reunindo informações importantes sobre as suas ações sociais, projetos e os benefícios que são desenvolvidos por elas.

Especialmente para a área contábil, esse documento é de grande importância.

Afinal, o seu papel é informar à população todo o trabalho que foi desempenhado por uma empresa, bem como os seus gastos para que uma ação fosse realizada.

Portanto, um dos objetivos do balanço social é evitar que uma empresa se envolva em escândalos por fraude.

A seguir, vamos falar mais sobre a importância dessa declaração.

Continue acompanhando e boa leitura.

O que é um balanço social? 

Resumidamente, o balanço social é a maneira que uma empresa tem de prestar contas à sociedade de sua gestão financeira e social.

Especialmente quando essa prestação de contas é em relação à sociedade.

Portanto, podemos dizer que o balanço social é uma prestação de contas de uma empresa em relação a sua responsabilidade social.

Dessa forma, a organização consegue mostrar o seu lado humanizado e que suas atuações são para o benefício da população.

Informações transparentes 

O balanço social tem o intuito de divulgar informações.

Portanto, é uma forma da sociedade e das pessoas que estão envolvidas em atividades com alguma empresa conhecerem devidamente toda a movimentação patrimonial.

Para isso, é importante que todos os dados contidos nesse balanço seja bem claro e específico.

Afinal, esse é um documento que visa mostrar a total transparência de uma empresa.

O governo e as empresas que apostam em projetos sociais precisam ter acesso a todos esses dados.

Designed by @pressfoto / freepik
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Portanto, quanto mais detalhado for o balanço social, mais informações os investidores terão sobre o que é feito com o dinheiro investido em uma ação.

Sendo assim, a empresa que publica esse documento se torna mais transparente.

Importância do balanço social 

Como você viu, esse documento é o que prova que uma empresa não está sonegando impostos e agindo corretamente em suas ações sociais.

Afinal, em um balanço social é preciso que todas as informações estejam bem detalhadas.

Esse documento é importante para as empresas:

  • Comprovar, juntamente com outros comprovantes fiscais, o quanto é sólida e possui uma responsabilidade social;
  • Evidenciar, com dados comprovados, que as doações feitas para melhorar a qualidade de vida da sociedade, colaboradores e meio ambiente são reais;
  • Apresentar seus investimentos em ações sociais;
  • Mostrar seus investimentos ou gastos em ações para a sociedade ou meio ambiente;
  • Analisar o quadro funcional da participação nos processos de gestão;
  • Contribuir para implementar melhorias na sociedade;
  • Ter um banco de dados confiável para análise e tomada de decisão;
  • Deixar claro as políticas administrativas de uma empresa, mostrando que a gestão se preocupa de fato com a sociedade a qual pertence;
  • Divulgar que as empresas se relacionam corretamente com o meio ambiente.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Acordos trabalhistas continuam sendo firmados durante a pandemia, afirma vice-presidente do TST

Durante live, o ministro Vieira de Mello Filho disse que as audiências de conciliação têm sido realizadas pelo computador e pelo celular.

O vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vieira de Mello Filho, afirmou, na quarta-feira (20), durante transmissão ao vivo (live) pelos canais oficiais do TST no YouTube e no Instagram, que os acordos entre patrões e empregados têm se realizado sem grandes complicações em todo o país mesmo com a crise do coronavírus e a necessidade de isolamento social vivida atualmente pelos brasileiros. Segundo o ministro, as audiências de conciliação e mediação têm sido realizadas por meio virtual e com auxílio de ferramentas como o WhatsApp e o Google Meet (videoconferências) tanto na fase pré-processual quando após o ajuizamento das ações.
DNA “A conciliação está no DNA da Justiça do Trabalho desde a sua criação”, afirmou o vice-presidente. “Conciliar é aproximar as duas partes do conflito,” descreveu. Segundo o ministro, a mediação e a conciliação são possíveis nas mais diversas temáticas como em  casos de assédio moral, reconhecimento de vínculo empregatício, comprovação de doenças ocupacionais e conflitos de natureza coletiva. Pandemia Durante a pandemia, o ministro explicou que os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) têm recebido muitas demandas de categorias (processos coletivos) visando à entrega de equipamentos de proteção Individuais (Epis), relacionadas às demissões arbitrárias, entre outras. Para acelerar a apreciação desses pedidos, a Vice-Presidência do TST editou, em 25/3, a Recomendação CSJT.GVP 1/2020, que incentiva a utilização de plataformas de videoconferência e o fortalecimento da atuação dos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Soluções de Disputas (Cejuscs) no primeiro e no segundo grau. O objetivo é preservar a saúde de magistrados e servidores sem comprometer a prestação jurisdicional em momento tão crucial para os trabalhadores. Responsabilidade social O ministro enfatizou que, mesmo diante do quadro grave de crise na saúde pública nacional, a Justiça do Trabalho tem mantido a celeridade de sua atuação e continua como um dos ramos do Judiciário que mais promovem acordos por meio de conciliação e de mediação. “A Justiça do Trabalho segue à disposição da sociedade. Estamos todos, magistrados e servidores, conscientes da nossa elevada responsabilidade nesse momento e vamos fazer o possível para atender a todas as demandas com celeridade e cuidado”, garantiu. “Vamos nos esforçar com coragem e firmeza para podermos realizar a justiça que tantos almejam. Vamos fazer tudo aquilo que estiver ao nosso alcance para atender os cidadãos”. Revolução tecnológica Na opinião do vice-presidente do TST, a pandemia é catastrófica, por trazer grandes danos para a sociedade e para a economia, e representa um grande desafio para a administração pública e para cada cidadão brasileiro. “Estamos assistindo uma revolução da vida pessoal e profissional. Estamos tendo que trabalhar no mesmo ambiente doméstico, mas é preciso lembrar que as tecnologias derrubaram barreiras e preconceitos e hoje permitem que as atividades prossigam com toda a segurança para todos”, opinou. No entanto, para o ministro do TST, essa nova realidade evidenciou ainda mais a exclusão social e tecnológica, pois muito brasileiros vivem em regiões remotas, sem energia elétrica e rede de água e esgoto, ou ainda não têm acesso à internet nem condições de trabalhar pelo computador ou mesmo permitir que seus filhos tenham aulas online. Participação Muitos internautas que acompanharam a transmissão da live  fizeram perguntas ao ministro Vieira de Mello Filho. Um dos questionamento abordou a validade de acordos extrajudiciais. Em resposta, o vice-presidente do TST explicou que as soluções extrajudiciais são realizadas por particulares, sem a atuação de um agente público e com cobranças desses serviços e, portanto podem ser questionadas na Justiça futuramente. Ele orientou que os trabalhadores se informem com os sindicatos ou com um advogado de confiança sobre suas demandas e busquem a Justiça para garantir a segurança jurídica, a clareza e a transparência de informações. Sobre as reclamações trabalhistas realizadas sem a presença de advogados (jus postulandi), o ministro destacou que, em regiões onde esse tipo de demanda é grande, como a Região Norte, os Tribunais têm permitido o envio de imagens e conversas por telefone. A orientação é buscar informações, por telefone ou e-mail, na Justiça do Trabalho de cada região sobre o procedimento correto para ajuizar uma ação trabalhista. Lives A segunda live realizada pelo TST faz parte da programação do Mês do Trabalho. A presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi, falou sobre o papel da Justiça do Trabalho durante a pandemia na semana passada. Veja a íntegra aqui Na próxima quarta-feira (27), corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, falará sobre os diversos aspectos do funcionamento da Justiça do Trabalho durante o isolamento social, como os prazos processuais, as audiências telepresenciais e as demais medidas recomendadas pela Corregedoria-Geral aos TRTs durante a pandemia. (JS/CF/TG) Veja a íntegra da live:
Por TST

Responsabilidade social: o que a sua empresa tem a ver com isso?

A responsabilidade social tem ganhado cada vez mais espaço dentro de empresas de todos os tipos.

A responsabilidade social tem ganhado cada vez mais espaço dentro de empresas de todos os tipos. Elas já perceberam que ao olhar para os seus funcionários, oferecendo a eles muito mais do que um posto de trabalho, estão investindo em qualidade de vida e se comprometendo com toda a sociedade.

Ela faz interface com vários segmentos das empresas e das organizações, muitas vezes, é uma área independente, que possui uma visão holística do ambiente empresarial.

É um conceito praticamente novo de algo que já acontecia, mesmo que timidamente, por meio de projetos de incentivo e valorização do quadro de colaboradores. Mas a pergunta é: O que a minha empresa tem a ver com a responsabilidade social? De que forma eu posso ser protagonista nesse quadro?

O primeiro passo é transformar as iniciativas que já acontecem, ainda que discretamente, em projetos mais coesos. Incluem-se aí ações de voluntariado que direcionam suas atividades para o bem-estar social, conduzem seus negócios ao encontro do interesse coletivo e não somente de lucros, uma vez que priorizam o todo, bem como a preocupação com seus funcionários, atendendo a necessidades que nem sempre são alcançadas de maneira corporativa.

Independente do tamanho da sua empresa, é importante compreender o que a sua organização entende por responsabilidade social e de que forma ela pretende atuar em prol da comunidade, seja ela interna ou aquela que está em seu entorno.

É preciso realizar um diagnóstico ouvindo os principais tomadores de decisões dentro da companhia. Em seguida, prepara-se um plano tático em que é definido de que maneira os projetos serão conduzidos.

Há oito anos, o Instituto Amiga dos Sonhos – IAS tem ajudado a realizar o sonho de mulheres, crianças e idosos em situação de vulnerabilidade. Recentemente, mais uma porta foi aberta, e assim nos propomos a ser o elo entre empresas e pessoas, atuando em comunidades e na sociedade como um todo, abraçando aqueles que, por ventura, estejam à margem de ações do governo ou cujos desejos não consigam a relevância que deveriam. O sonho sempre é mais importante para quem o sonha.

As empresas estão olhando cada vez mais para dentro das suas portas, valorizando o que têm de mais importante: o capital humano, e é aí que o IAS se torna uma peça fundamental.

Buscamos aproximar as empresas não somente das comunidades próximas a elas, mas principalmente daquele profissional que faz a diferença no dia a dia das corporações. Muitas vezes, trata-se de um funcionário com necessidades básicas, com sonhos simples de serem realizados e que podem ter as suas vidas transformadas por conta de uma atitude de seu empregador, resultando em motivação e eficiência.

Realizando sonhos

Ajudamos as empresas no cadastramento dos sonhos, triagem e realização daqueles que puderem ser efetivados com recursos das próprias empresas e das fadinhas, que são mulheres voluntárias que dão corpo ao Instituto Amiga dos Sonhos. Iniciativas voltadas às áreas de saúde, assistência social, cultura, educação, moradia, dentre outros, são exemplos de responsabilidade social. Essas ações podem ter como foco o público interno e também o externo, bem como a comunidade na qual a empresa está inserida.

Atitudes dessa magnitude contribuem para o balanço social das empresas, realizado anualmente.

O balanço social é a apresentação de uma série de informações que demonstram as atividades de uma entidade privada com a comunidade em que ela está diretamente relacionada. Ele serve para divulgar a gestão econômico-social, o relacionamento com a sociedade civil, tendo como resultado a sua responsabilidade social.

Mais e mais, as entidades privadas estão se comprometendo com o meio social em que vivem, fazendo a chamada via de mão dupla, em que obtêm lucro e contribuem com ações sustentáveis. Estamos vivendo uma época em que ética, transparência e compromisso ambiental/social são igualmente relevantes quanto o lucro e a produtividade.

Com base nos resultados e indicadores de desempenho apresentados no Balanço Social, a organização pode planejar e executar um conjunto de atividades que resultem em benefícios para os empregados, para a comunidade, para o meio ambiente e para si própria.

Além disso, os indicadores sociais das empresas poderão propiciar às entidades benefícios como o aumento de produtividade dos seus empregados, o fortalecimento da sua imagem institucional e o aumento da sua fatia de participação no mercado.

E você, vai ficar de fora? Aproveite o início do novo ano e faça acontecer.

 

Autor(a): Jussara Amaral

Fonte: Contabilidade na TV

Link: http://www.contabilidadenatv.com.br/2019/02/responsabilidade-social-o-que-a-sua-empresa-tem-a-ver-com-isso/