Setor imobiliário pede redução maior nas alíquotas de IBS e CBS

A reforma tributária (Emenda Constitucional 132) pode trazer ganhos para o país, mas se não houver mudanças na proposta de regulamentação dos novos tributos, o setor imobiliário será prejudicado, o que trará reflexos negativos para a população. O alerta foi feito por representantes do setor durante audiência pública promovida pela Comissão de Constituição e Justiça […]

A reforma tributária (Emenda Constitucional 132) pode trazer ganhos para o país, mas se não houver mudanças na proposta de regulamentação dos novos tributos, o setor imobiliário será prejudicado, o que trará reflexos negativos para a população. O alerta foi feito por representantes do setor durante audiência pública promovida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta segunda-feira (18). A principal reivindicação é uma redução nas alíquotas para o setor maior do que a prevista.

Setor imobiliário pede redução maior nas alíquotas de IBS e CBS

O debate faz parte de uma série de 11 audiências públicas da CCJ sobre o projeto de lei complementar que regulamenta os tributos criados pela reforma — o PLP 68/2024, já aprovado na Câmara dos Deputados e que está sendo analisado no Senado pela CCJ. As discussões devem subsidiar o trabalho do relator do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM). O foco da audiência desta segunda-feira foi ouvir as contribuições de representantes do setor imobiliário e de construção civil.

Atualmente as operações com imóveis não pagam Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mas, de acordo com a reforma, pagarão os impostos de valor agregado: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Para compensar o setor, a regulamentação prevê uma redução nas alíquotas gerais dos dois novos impostos de 40% para a construção e a incorporação e de 60% para a locação.

A reivindicação de um percentual maior de redução nas alíquotas foi o ponto comum nas exposições de representantes do setor. Dados de um estudo apresentado pelos participantes da audiência apontam que a carga tributária atual para a construção e incorporação é de 7,8%. Com o redutor de 40% sobre os novos impostos previsto no projeto, a carga subiria para 10,9%. O problema, de acordo com o estudo, seria corrigido com um redutor maior, de 60%, que manteria a carga tributária no mesmo índice atual, de 7,8%.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Renato de Sousa Correia, afirmou que o setor imobiliário não quer benesses ou privilégios, apenas pede que a reforma não traga um aumento na carga imposta ao setor. O debatedor reforçou que para não haver aumento nos impostos pagos, há a necessidade de um redutor de 60% na alíquota no caso da incorporação e construção e de 80% na locação de imóveis.

Correia ressaltou que a reforma não pode provocar aumento de preços dos imóveis, o que poderia agravar o déficit habitacional no país — que já é de 6,5 milhões a 7 milhões de moradias, segundo ele. As mudanças no sistema tributário, porém, são positivas, ponderou.

— Nós entendemos a reforma como muito positiva para o país, em que a não cumulatividade é necessária e aumenta a competitividade da economia como um todo. Estamos dispostos a enfrentar algum sacrifício no nosso setor para que o país aumente a sua competitividade. No longo prazo, temos certeza de que o aumento da industrialização do setor, a responsabilidade social aliada ao direito constitucional da habitação e também às questões de sustentabilidade serão um ganho adicional a este momento de adaptação que teremos que viver em nosso setor.

Assim como ele, o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc), Luiz França, afirmou que o setor só quer evitar prejuízos com a reforma. França reforçou os números apresentados por Renato Correia e afirmou que a intenção é fazer uma discussão técnica: se conseguirem encontrar qualquer erro nos números apresentados, os técnicos das entidades ligadas ao setor estarão à disposição para discutir novos números para os redutores.

— O PIB da construção puxa o PIB do Brasil. Sempre que você tem o PIB do Brasil subindo, você pode ver no gráfico que o PIB da construção está acima. Então, a construção é importante para o Brasil; mas não só para o Brasil, a construção é importante para qualquer país. Não é à toa que os bancos centrais de todos os países olham os índices da construção para poderem fazer os seus cálculos e as suas projeções com relação ao mercado — disse França, ao pedir atenção para o setor na análise do texto.

O gerente Nacional de Tributos da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Carvalho Duarte Neto, apontou como preocupação um possível impacto sobre as operações de crédito para a habitação, caso não haja a preservação da carga tributária incidente sobre as operações relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

— Há a possibilidade de que 181 mil famílias sejam impactadas anualmente caso a gente não tenha a preservação da carga tributária atualmente incidente sobre as operações com recursos do FGTS — alertou.

Loteamentos e informalidade

Presidente da Associação das Empresas de Loteamento Urbano (Aelo), Caio Carmona Portugal afirmou que a regulamentação, ao invés de simplificar, acaba trazendo maior complexidade aos impostos nesse tipo de atividade. Assim como outros participantes da audiência, ele reivindicou um período maior de transição para o setor, já que os loteamentos têm um ciclo produtivo mais longo.

— Eu vou produzir sob uma égide de tributação e eu vou receber as receitas sob um outro sistema de tributação. Se não existir uma transição que garanta a manutenção da previsibilidade daquilo que foi produzido sob um sistema para ser arrecadado sob outro sistema, pode haver uma decisão para o agente econômico de não investir mais nesse setor. E não investir mais no setor, seja de loteamento, seja da construção civil, seja da incorporação imobiliária, seja da locação, é perda de oferta de imóveis, que vai significar aumento dos preços — explicou.

O senador Esperidião Amin (PP-SC) concordou com a exposição e acrescentou que, na prática, quando há um excessivo encarecimento de loteamentos legais, o que ocorre como consequência é a profusão dos loteamentos ilegais.

— Quanto mais ônus houver para fazer as coisas legalmente em matéria de expansão urbana, a história recente do Brasil mostra que o resultado prático, primeiro e mais relevante é o loteamento, vamos chamar assim, a ocupação do solo ilegal em áreas mais perigosas do ponto de vista ambiental, mais sujeitas a riscos e, portanto, mais onerosas, social e economicamente, para os municípios brasileiros — advertiu.

O relator disse concordar com o alerta e lembrou que as ocupações irregulares nos centros urbanos estão sendo exploradas e financiadas pelo crime organizado, que inclusive usam essa atividade para lavar dinheiro de facções e de criminosos.

Locação

Eduardo Braga apontou números que mostram uma “mudança sociológica” no que diz respeito à habitação no país. De acordo com o relator, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre 2016 e 2022, o percentual da população que vive em imóveis alugados passou de 18,5% para 21,1%s. O movimento, de acordo com o senador, ocorre especialmente entre os jovens, que perderam o interesse ou não podem comprar um imóvel e preferem ter os seus recursos para investir de outra forma.

Ely Wertheim, presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais (Secovi/SP), elogiou a fala do relator e argumentou que a compra de imóveis para investimento e aluguel pode ficar ainda mais desvantajosa após a reforma. Ele afirmou que atualmente o imposto pago por quem compra um imóvel para ganhar com a locação é de quase 12%. Com o regime previsto no projeto em análise (redutor de 60% na alíquota de locações), essa carga subirá para 20%, de acordo com o debatedor. Com o redutor reivindicado pelo setor (de 80%), o índice é estimado em 15%, ainda maior que a carga atual.

— E aqui nós temos uma injustiça muito grande e perigosa: haverá o aumento de inflação do aluguel. É óbvio: se as pessoas vão parar de investir em locação, vai faltar locação. Já vimos esse filme. (…). Vai prejudicar a locação como forma de solução habitacional. Para se combater o déficit habitacional, não é só fazer o cidadão comprar o apartamento; a locação também funciona, e funciona em vários países do mundo como solução habitacional — alertou.

Ao corroborar o que disse Wertheim, o representante Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), Pedro Fernandes, defendeu a aplicação do regime de caixa na locação para a continuidade da atividade. Para ele, não é possível exigir que o locador tenha que pagar o imposto sem antes receber o valor da locação.

— O investidor só paga o tributo no investimento bancário quando liquida o investimento. Então, de novo, aqui, como os nossos colegas falaram mais cedo: o que a gente defende é a neutralidade. A gente não quer pagar menos imposto, a gente quer continuar pagando o que a gente paga hoje. Essa é uma grave distorção que precisa ser corrigida — alertou.

O relator afirmou que a questão do regime de caixa encontrou um apoio grande no Senado e até mesmo no governo. Segundo Braga, há encaminhamento para que o texto seja modificado nesse sentido.

— Imagine você assinar um contrato por cinco anos, você paga o imposto desse contrato antecipado, e daqui a seis meses o locador simplesmente não paga o seu aluguel. Você vai levar não sei quanto tempo para desalojá-lo, para despejá-lo? E enquanto isso há uma penalização de quem investe, de quem gera emprego, de quem faz a economia rodar. (…) Eu acho que nós estamos encaminhando bem uma solução nessa direção — disse Braga, ao informar que ainda trabalha com técnicos, senadores e governo na busca de um consenso sobre a questão da redução da alíquota para o setor.

Minha Casa, Minha Vida

Ely Wertheim, do Secovi, também estimou o impacto no Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, os imóveis do programa teriam aumento de 15%, se não for revisto o redutor de 40% previsto na proposta.

Ele observou ainda que, pelo texto, as alíquotas crescem progressivamente de acordo com o valor do imóvel, o que representaria em média 40% de aumento na carga tributária, afirmou. Já com o redutor de 60% proposto pelo setor, haveria redução de preços de unidades do Minha Casa e de apartamentos menores.

Outra sugestão de vários participantes foi a alteração na regra que veda a apropriação e utilização de créditos de IBS e CBS pelo fornecedor de serviços de construção civil nas aquisições de material de construção aplicadas às obras contratadas. Para a advogada Fernanda Foizer, embaixadora do projeto “Mulheres no Tributário” em Brasília, é um tratamento injusto, e os senadores precisam aprovar emenda já apresentada ao texto para corrigir a distorção.

— O que se pleiteia é que, de fato, seja considerada essa emenda. Nós estamos com um setor que não vai ter direito à utilização de crédito de IBS e CBS pelo fornecedor de serviços. Isso é importante.

Turismo

A audiência também abordou os impactos na atividade turística. O Presidente do Conselho da Associação das Operadoras de Turismo (Braztoa), Fabiano Camargo, alertou para a competição com empresas outros países que apresentam tributação mais vantajosa para o setor, como é o caso da Argentina, que tem isenção do Imposto sobre Valor Agregado (equivalente ao CDB e IBS brasileiros). Ele citou ainda o caso de empresas on-line de agenciamento de hotéis situadas no exterior.

— A competição internacional com empresas on-line sem sede no Brasil faz com que o ajuste tributário seja crítico. Porque se nós aumentarmos a nossa alíquota no agenciamento e competirmos, por exemplo, com um destino cuja alíquota seja de 5%, 6%, o passageiro vai poder comprar um hotel no Nordeste através de algum site on-line, com uma tributação menor e podendo trabalhar com um custo melhor, em vez de comprar aqui no Brasil. E todo o recurso, os impostos e a parte de valores e empregabilidade iria para o exterior — lamentou.

 

Fonte: Agência Senado

Como a Contabilidade Pode Impulsionar Suas Decisões Empresariais

No mundo dos negócios, a contabilidade desempenha um papel fundamental na tomada de decisões. É através dela que gestores e empreendedores conseguem ter uma visão clara das finanças da empresa, permitindo-lhes tomar decisões mais assertivas e estratégicas. A contabilidade não se limita apenas à manutenção de registros financeiros; ela é uma ferramenta indispensável para o planejamento e gestão do negócio.

Como a Contabilidade Pode Impulsionar Suas Decisões Empresariais A importância de uma boa análise contábil vai muito além dos números. Ela fornece informações vitais sobre a saúde financeira da empresa, como fluxo de caixa, receitas, despesas e lucros. Esses dados são essenciais para identificar oportunidades e riscos, permitindo que os gestores façam escolhas mais informadas sobre investimentos e expansão da empresa.

Além disso, a contabilidade gerencial, que utiliza dados contábeis para análise e planejamento, torna-se uma aliada poderosa. Com relatórios detalhados, os empresários podem visualizar tendências de mercado e o desempenho da empresa ao longo do tempo. Isso é especialmente útil na definição de metas e na elaboração de estratégias de crescimento, pois ajuda a estabelecer prioridades e alocar recursos de maneira eficiente.

A correta classificação de despesas e receitas pode fornecer insights valiosos. Por exemplo, ao identificar quais produtos ou serviços são mais lucrativos, as empresas podem focar seus esforços nas áreas que realmente agregam valor. Em contraposição, a contabilidade também permite que se descubram gastos desnecessários ou excessivos, que podem ser cortados, aumentando assim a margem de lucro.

Outro ponto importante é a planejamento tributário. Um escritório contábil bem estruturado pode oferecer estratégias que minimizam a carga tributária e evitam problemas com o fisco. A correta interpretação das leis e normativas fiscais possibilita uma gestão mais eficaz dos impostos, o que se traduz em economia e maior liberdade financeira para a empresa investir em suas operações.

Por fim, a contabilidade dá suporte às empresas em momentos de incerteza. Ao fornecer uma visão abrangente da situação financeira, permite que os líderes empresariais se sintam mais seguros ao tomar decisões em tempos de crise. Portanto, contar com um profissional de contabilidade é, sem dúvida, um investimento que se paga ao longo prazo, pois garante que as decisões sejam fundamentadas em dados sólidos e relevantes.

Em resumo, a contabilidade é mais do que um simples registro de números; ela é a base para a tomada de decisões estratégicas e informadas. Se você busca crescimento e estabilidade para sua empresa, não subestime o poder da boa contabilidade.

Autor: RodrigoStudio.com.br

O que vai mudar no CNPJ e na NF-e em 2026

Em 2026, o empreendedor brasileiro terá duas novidades: o número do CNPJ passará a ter letras e números, e a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) será padronizada em todos os municípios. Para explicar as mudanças, o Sebrae promoveu uma live com os auditores fiscais Carlos Nacif e Hermano Toscano, na tarde do dia 18 […]

Em 2026, o empreendedor brasileiro terá duas novidades: o número do CNPJ passará a ter letras e números, e a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) será padronizada em todos os municípios. Para explicar as mudanças, o Sebrae promoveu uma live com os auditores fiscais Carlos Nacif e Hermano Toscano, na tarde do dia 18 de novembro.

A mudança do CNPJ para o padrão alfanumérico acontecerá em julho de 2026, mas a Receita Federal tranquilizou os empreendedores. “Quem já tem um CNPJ vai manter o número existente. Só vai mudar o registro para quem abrir empresa lá na frente, a partir de julho de 2026”, ressaltou o chefe da Divisão de Gestão do Cadastro das Pessoas Jurídicas da Receita Federal, Carlos Lacerda Nacif.

O que vai mudar no CNPJ e na NF-e em 2026

O CNPJ não muda de estrutura ou tamanho, continua sendo 14 caracteres. A inclusão de letras e números vai garantir a continuidade do sistema de identificação. Nacif reforçou a importância de adaptar com antecedência os bancos de dados, para aceitar o novo padrão. Todas as dúvidas sobre a mudança podem ser tiradas na página do programa.

Nota fiscal para todos

Outra novidade, prevista para janeiro de 2026, é a unificação da NFS-e em todo o país. O padrão já é adotado por todas as MEIs, mas depende da adesão das prefeituras até a data limite. Até o momento, 1.140 cidades estão conveniadas, sendo 22 capitais.

Os municípios devem se adequar até 1º de janeiro de 2026, mas é importante eles já irem se familiarizando com o sistema, usando a plataforma, navegando no ambiente para conhecer e se adaptar.

Hermano Toscano, coordenador do projeto da NFS-e Nacional

Para o empreendedor, a transição promete ser suave. O objetivo é entregar uma plataforma única onde o cidadão consiga acessar os documentos e gerar notas da maneira mais fácil possível. A Receita também preparou uma página específica para explicar mais sobre a nota fiscal eletrônica.

“Para nós, é uma grande oportunidade estar aqui. O Sebrae tem sido um grande parceiro nessa simplificação e para dar um salto de qualidade nos nossos produtos e serviços para o cidadão.”, complementou Nacif.

Gestão de Custos em Tempos de Inflação: Estratégias para Superar Desafios Econômicos

Gestão de Custos em Tempos de Inflação: Estratégias para Superar Desafios Econômicos

A gestão de custos é uma preocupação fundamental para empresas de todos os tamanhos, especialmente em períodos de inflação. Nesse cenário econômico desafiador, entender como controlar e reduzir gastos se torna essencial para garantir a saúde financeira e a competitividade no mercado. Neste artigo, discutiremos como implementar uma gestão eficiente de custos, mesmo quando a economia não está favorável.

Gestão de Custos em Tempos de Inflação: Estratégias para Superar Desafios Econômicos A inflação impacta diretamente os preços dos insumos e, consequentemente, a estrutura de custos das empresas. Portanto, é crucial que os gestores adotem uma abordagem proativa para monitorar seus gastos. Uma das primeiras etapas é realizar uma análise detalhada das despesas operacionais, identificando quais são essenciais e quais podem ser otimizadas. Isso não apenas melhora a lucratividade, mas também proporciona maior segurança em tempos incertos.

Outro aspecto importante na gestão de custos é a negociação com fornecedores. Em períodos de inflação, preços de materiais e serviços podem oscilar constantemente, tornando fundamental que as empresas revisitem seus contratos. Pesquisar alternativas e negociar melhores condições pode resultar em uma economia significativa. Incentivar parcerias com fornecedores locais também pode ajudar a reduzir custos de transporte e aumentar a agilidade nas entregas.

Ademais, a tecnologia pode ser uma grande aliada na gestão de custos. Ferramentas de automação e controle financeiro permitem uma visão em tempo real das despesas, facilitando a tomada de decisões mais rápidas e eficientes. Investir em software de gestão pode parecer um custo inicialmente, mas a longo prazo, os benefícios em termos de economia e eficiência superam o investimento inicial.

Outra estratégia que pode ser implementada é a revisão de processos internos. Identificar gargalos e desperdícios dentro das operações pode levar a melhorias significativas na eficiência. Promover uma cultura de prevenção de perdas pode ajudar toda a equipe a se engajar na busca por soluções que reduzam custos e aumentem a produtividade. Treinamentos e workshops podem ser úteis para sensibilizar os colaboradores sobre a importância da gestão de custos.

Por fim, é fundamental ressaltar a importância de manter uma planejamento financeiro sólido. Em tempos de inflação, revisar e ajustar regularmente o orçamento é indispensável. As empresas devem estar preparadas para lidar com flutuações e, se possível, estabelecer reservas financeiras para enfrentar imprevistos. Um planejamento bem estruturado permite que a organização navegue por crises econômicas com mais confiança e segurança.

Em resumo, a gestão de custos em tempos de inflação requer uma abordagem estratégica e multifacetada. Ao implementar práticas de monitoramento, negociação e otimização de processos, as empresas podem não apenas sobreviver, mas também prosperar, independentemente do cenário econômico. É o momento ideal para reavaliar as práticas internas e investir em inovações que tragam resultados positivos para o negócio.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Desvendando o Mundo do Planejamento Tributário para Pequenas Empresas

O planejamento tributário é uma estratégia essencial para qualquer empreendimento, especialmente para as pequenas empresas. A gestão eficiente dos tributos pode resultar em economias significativas e, consequentemente, na maximização dos lucros. Neste artigo, vamos explorar como o planejamento tributário pode ser um aliado poderoso no dia a dia das pequenas empresas, possibilitando um futuro mais promissor e sustentável.

Desvendando o Mundo do Planejamento Tributário para Pequenas Empresas O primeiro passo para um bom planejamento tributário é entender a fundo a legislação vigente. Cada tipo de negócio possui características específicas, e estar ciente delas é crucial para optar pelo regime tributário mais vantajoso. Uma decisão informada sobre qual regime aplicar — Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real — pode impactar diretamente a carga tributária a ser paga, influenciando na saúde financeira da empresa.

Além de escolher o regime adequado, é vital realizar um mapeamento das receitas e despesas. Atingir uma gestão tributária eficaz implica em ter um controle rigoroso do fluxo de caixa e das obrigações fiscais. Um sistema contábil bem estruturado pode auxiliar na identificação de oportunidades de economia, como a possibilidade de deduções fiscais e créditos tributários. Dessa forma, pequenas empresas conseguem não apenas reduzir custos, mas também se preparar melhor para eventuais variações no mercado.

Outro aspecto importante do planejamento tributário é a análise periódica das obrigações acessórias. O cumprimento correto e em dia dessas obrigações evita multas e penalidades que podem comprometer a saúde financeira da companhia. Estar atento a prazos e documentações necessárias é um passo importante para garantir que sua pequena empresa fique em conformidade com a legislação e, assim, consiga focar no seu crescimento.

Um bom consultor tributário pode ser um diferencial significativo na implementação do planejamento tributário. Profissionais especializados podem oferecer insights valiosos e orientações estratégicas, contribuindo para a criação de um plano robusto e eficiente. Ao contar com suporte profissional, as pequenas empresas conseguem navegar com mais segurança pelo complexo sistema tributário nacional, evitando surpresas desagradáveis e potencializando suas oportunidades de economia.

Por fim, lembre-se de que o planejamento tributário não é algo que deve ser feito uma única vez. É um processo contínuo que requer atenção e ajustes conforme a empresa cresce e o cenário econômico muda. Avaliações regulares e revisões do plano são necessárias para garantir que a pequena empresa não apenas mantenha sua conformidade tributária, mas também maximize suas oportunidades de redução de custos. Investir tempo e recursos em um planejamento tributário eficaz é um passo fundamental para o sucesso e a sustentabilidade de qualquer pequena empresa.

Autor: RodrigoStudio.com.br

A Importância de um Escritório Contábil para Empresas que Estão Começando

A Importância de um Escritório Contábil para Empresas que Estão Começando

Quando se inicia um novo negócio, muitos empreendedores ficam tão focados na parte operacional que acabam esquecendo de uma área fundamental: a contabilidade. Um escritório contábil pode fazer toda a diferença para garantir a saúde financeira da sua empresa desde o início. Neste post, vamos explorar como a contabilidade especializada ajuda novos negócios a crescerem de forma sustentável e organizada.

A Importância de um Escritório Contábil para Empresas que Estão Começando A primeira grande vantagem de contar com um escritório contábil é a economia de tempo. Ao delegar a gestão contábil a profissionais qualificados, os empreendedores podem focar no que realmente importa: desenvolver seus produtos e serviços. Além disso, um escritório contábil fornece a assistência necessária na montagem de um plano financeiro sólido, essencial para o sucesso a longo prazo.

Outro aspecto importante é a consultoria tributária. Novos empresários podem se perder em meio à complexidade das legislações e regulamentos fiscais. Um escritório contábil competente oferece orientações sobre as melhores práticas para evitar problemas com a Receita Federal, além de ajudar a identificar oportunidades de economia tributária. Assim, a empresa pode se beneficiar de uma carga tributária mais leve, sem descumprir as normas legais.

Ademais, manter a organização financeira é crucial para o crescimento de qualquer negócio. Um escritório contábil auxilia no controle de receitas e despesas, assegurando que as finanças estejam sempre em ordem. Isso não apenas facilita a tomada de decisões, mas também evita surpresas desagradáveis no final do mês. Com acesso a relatórios financeiros detalhados, o empreendedor poderá planejar melhor suas atividades e investimentos.

Por outro lado, a contabilidade não é apenas uma obrigação legal, mas também uma ferramenta estratégica. Com o apoio de um escritório contábil, as pequenas empresas podem estabelecer metas financeiras realistas e monitorar seu desempenho ao longo do tempo. Com informações precisas e atualizadas, a gestão pode realizar ajustes necessários para maximizar lucros e minimizar perdas.

Por fim, é importante destacar que um escritório contábil não deve ser visto apenas como um prestador de serviço, mas como um parceiro estratégico no negócio. Investir em contabilidade desde o início pode trazer um retorno significativo para a empresa, garantindo que ela esteja sempre em conformidade e, ao mesmo tempo, se preparando para o futuro. Afinal, uma base contábil sólida é um dos pilares que sustentam o sucesso de qualquer empreendimento.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Os 7 Maiores Erros que os Administradores de Empresa Cometem

Gerir uma empresa não é uma tarefa simples. Muitos administradores de empresa enfrentam desafios diários que podem comprometer o sucesso do negócio. Cometer erros é parte do aprendizado, mas alguns deles podem ser evitados com um planejamento cuidadoso e uma análise crítica. Neste artigo, abordaremos os principais erros que os gestores cometem e como evitá-los, assegurando um desenvolvimento sustentável para a sua organização.

Os 7 Maiores Erros que os Administradores de Empresa Cometem Um dos erros mais frequentes é subestimar a importância da planejamento financeiro. Muitos empresários acreditam que uma boa ideia e um produto de qualidade são suficientes para garantir o sucesso. No entanto, sem um plano financeiro sólido, é fácil perder o controle sobre as finanças da empresa. Estabelecer um orçamento realista e monitorar regularmente as entradas e saídas de caixa é essencial para a saúde financeira.

Outro erro comum é a falta de comunicação eficaz dentro da equipe. Administradores que negligenciam uma boa comunicação podem criar um ambiente de trabalho estressante e ineficiente. Implementar reuniões regulares e utilizar ferramentas de gestão de equipe ajudam a minimizar mal-entendidos e garantem que todos estejam alinhados com os objetivos da empresa. Um time bem informado é fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Além disso, muitos administradores falham ao não delegar responsabilidades. O desejo de controlar tudo pode levar à sobrecarga e, eventualmente, causar burnout. Confiar em sua equipe e permitir que outros assumam tarefas importantes é essencial para o crescimento da empresa. Delegar não significa abdicar de responsabilidades, mas sim reconhecer o potencial de outros e fomentar um ambiente colaborativo e produtivo.

A resistências a mudanças também é um erro comum entre muitos gestores. No mundo dinâmico dos negócios, a inovação é vital. Ignorar novas tecnologias, práticas de mercado ou tendências pode deixar uma empresa para trás. Administradores eficazes devem estar abertos a novas ideias e dispostos a adaptar suas estratégias conforme necessário. Um bom líder está sempre aprendendo e evoluindo.

Por fim, não buscar orientação profissional é um erro que pode ter consequências sérias. Consultores e escritórios contábeis podem oferecer insights valiosos, ajudando a evitar armadilhas comuns. Obter ajuda especializada não apenas proporciona uma nova perspectiva, mas também garante que a empresa esteja em conformidade com as leis e regulamentos vigentes. O investimento em consultoria pode reverter-se em economia e eficiência a longo prazo.

Evitar esses erros é crucial para o sucesso e a longevidade de sua empresa. Ao prestar atenção a esses pontos e implementar mudanças estratégicas, você não apenas melhora a gestão do negócio, mas também aumenta suas chances de sucesso no mercado competitivo atual. Portanto, abra-se para novas possibilidades e busque sempre o aperfeiçoamento contínuo.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Insegurança jurídica custa R$ 9 bi para as empresas, diz estudo

Um estudo da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), aponta a insegurança jurídica no setor trabalhista como um dos maiores obstáculos ao investimento e à geração de empregos no Brasil. De acordo com a pesquisa, conduzida por José Pastore e Ives Gandra Martins, o custo direto para […]

Um estudo da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), aponta a insegurança jurídica no setor trabalhista como um dos maiores obstáculos ao investimento e à geração de empregos no Brasil. De acordo com a pesquisa, conduzida por José Pastore e Ives Gandra Martins, o custo direto para as empresas ultrapassam R$ 9 bilhões, em razão de leis ambíguas e decisões judiciais voluntárias. Eis a íntegra.

Insegurança jurídica custa R$ 9 bi para as empresas, diz estudo

Além disso, o levantamento analisou 10 casos reais e demonstrou que decisões judiciais frequentemente divergem da legislação vigente. Como resultado, isso aumenta os custos para as empresas que cumprem as normas…

A Reforma Trabalhista de 2017, embora tenha promovido mudanças nas relações de trabalho, ainda enfrentou dificuldades de implementação. Questões como periculosidade generalizada e contratos de terceirização demonstram como as novas regras são desconsideradas, causando passivos financeiros.

Além disso, a resistência de alguns juízes em aceitar a prevalência do negociado sobre o legislado, anulando acordos coletivos, contribui para a instabilidade jurídica. Práticas como a gratuidade da Justiça do Trabalho e decisões sobre adicionais de periculosidade e insalubridade também aumentam os custos empresariais e sobrecarregam o sistema público.

Por fim, José Pastore destaca a necessidade de equilibrar as demandas dos trabalhadores com as capacidades dos empresários e do governo. Ives Gandra Martins reforça a importância da segurança jurídica para a estabilidade e o desenvolvimento do país.

“A segurança jurídica é fundamental para a estabilidade econômica e o crescimento”, afirmou Martins. …

Fonte: Poder360

A Importância de um Escritório Contábil para Empresas que Querem Crescer

A Importância de um Escritório Contábil para Empresas que Querem Crescer

No mundo corporativo atual, ter um escritório contábil de confiança é essencial para o sucesso de qualquer empresa. As questões financeiras, se não geridas de forma adequada, podem impactar diretamente no crescimento e na sustentabilidade do negócio. Por isso, entender como a contabilidade pode auxiliar o gerenciamento e o planejamento financeiro é fundamental para que as empresas alcancem seus objetivos.

A Importância de um Escritório Contábil para Empresas que Querem Crescer Um dos principais benefícios de contar com um escritório contábil é a possibilidade de ter acesso a informações financeiras precisas. Contadores experientes têm conhecimento técnico para elaborar relatórios detalhados que ajudam os empresários a tomarem decisões mais informadas. Esses relatórios incluem análises de lucratividade, fluxo de caixa e demonstrativos que refletem a saúde financeira da empresa, permitindo um planejamento estratégico mais eficaz.

Além disso, um escritório de contabilidade pode oferecer suporte na adequação fiscal. Manter as obrigações tributárias em dia é vital para evitar penalidades e problemas legais que podem prejudicar o crescimento da empresa. Assim, um contador capacitado pode orientar sobre categorização e classificaçãod e receitas e despesas, garantindo que sua empresa esteja aproveitando todas as oportunidades de redução de impostos e créditos fiscais disponíveis.

A contabilidade também desempenha um papel crucial na gestão de custos. Com a ajuda de profissionais contábeis, os empresários podem identificar onde estão os maiores gastos e encontrar formas de otimizar recursos. Esse controle pode resultar em economias significativas, permitindo que a empresa reinvista esses recursos em áreas que promovam seu crescimento, como marketing, inovação ou expansão de operações.

Por fim, um escritório contábil pode se tornar um verdadeiro parceiro estratégico. Os contadores não apenas cuidam das obrigações financeiras, mas também podem contribuir para o desenvolvimento de um planejamento de negócios sólido. Eles podem ajudar a definir metas financeiras, criar orçamentos e monitorar o progresso em direção a esses objetivos. Com uma assessoria contábil de qualidade, as empresas estão mais bem preparadas para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades de crescimento no mercado competitivo.

Em resumo, a atuação de um escritório contábil é vital para empresas que desejam se expandir de forma consistente e sustentável. Investir em contabilidade não é apenas uma medida de compliance, mas sim um passo estratégico que pode abrir portas para novas oportunidades e garantir a solidez financeira. Por isso, se você está buscando formas de impulsionar o crescimento de sua empresa, considere a importância de contar com um profissional contábil ao seu lado.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Diferenciando os Regimes Tributários: O Que Você Precisa Saber

Quando se trata de administrar uma empresa, entender as diferenças entre os regimes tributários é fundamental para otimizar a carga tributária e garantir a saúde financeira do negócio. No Brasil, os regimes disponíveis para as empresas são: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um possui características específicas que podem influenciar diretamente nos custos e na forma de apuração dos impostos.

Diferenciando os Regimes Tributários: O Que Você Precisa Saber O Simples Nacional é um regime voltado para micro e pequenas empresas, que permite o pagamento unificado de tributos federais, estaduais e municipais. Essa opção é vantajosa para quem deseja simplificar a burocracia e obter uma carga tributária reduzida, uma vez que a alíquota é calculada com base na receita bruta, variando de acordo com a atividade exercida. É importante ressaltar que para se enquadrar nesse regime, a empresa deve atender a certos limites de faturamento estabelecidos pela legislação.

Por outro lado, o Lucro Presumido é indicado para empresas de médio porte que não desejam se submeter às regras mais complexas do Lucro Real. Nesse regime, a tributação é calculada sobre um percentual da receita bruta, que varia de acordo com a atividade econômica, o que traz uma previsibilidade maior de custos tributários. No entanto, essa modalidade pode resultar em uma carga tributária mais elevada caso a empresa tenha um lucro real inferior ao percentual presumido.

Já o Lucro Real é um regime mais complexo e indicado para empresas que faturam mais e precisam fazer uma apuração mais rigorosa de suas receitas e despesas. Nesse modelo, a tributação é baseada no lucro efetivamente apurado, o que pode garantir benefícios em situações de baixa lucratividade. Contudo, o Lucro Real exige um controle financeiro mais detalhado e pode resultar em um aumento da carga tributária se a empresa não se organizar adequadamente.

A escolha entre esses regimes tributários deve levar em consideração diversos fatores, como a natureza da atividade, o faturamento e a necessidade de controle financeiro. Cada opção oferece vantagens e desvantagens, sendo essencial realizar um planejamento tributário estratégico. Contar com a assistência de um escritório contábil pode fazer toda a diferença nesse momento, pois além de auxiliar na escolha do melhor regime, um contador pode proporcionar insights valiosos sobre a legislação vigente e as melhores práticas de gestão tributária.

Por fim, analisar as diferenças entre os regimes tributários é um passo importante para qualquer empresário que deseja otimizar a carga fiscal e garantir a sustentabilidade do seu negócio. Cada regime possui características próprias, tornando a escolha uma questão de planejamento e avaliação contínua. Não deixe de consultar um profissional qualificado para orientá-lo nessa decisão fundamental.

Autor: RodrigoStudio.com.br