A Importância da Gestão de Estoque para o Desempenho Financeiro

Quando se fala em gestão de estoque, muitas vezes o foco recai apenas sobre a logística ou a organização física dos produtos. No entanto, a relação entre gestão de estoque e desempenho financeiro é fundamental para o sucesso de qualquer negócio. Uma gestão adequada de estoque pode ser a chave para maximizar lucros e minimizar custos, afetando diretamente a saúde financeira da empresa.

A gestão de estoque não se limita a manter os produtos organizados. Ela envolve o planejamento e a execução de estratégias que garantam que a empresa tenha os produtos certos no momento certo, sem excessos. O equilíbrio entre oferta e demanda é crucial para evitar perdas financeiras. Com uma correta aplicação de técnicas de gestão, as empresas podem otimizar seu capital de giro e aumentar suas margens de lucro. A Importância da Gestão de Estoque para o Desempenho Financeiro

Um dos principais desafios enfrentados pelas empresas é o excesso de estoque, que pode resultar em custos desnecessários e, consequentemente, impacto negativo na lucratividade. Produtos encalhados ocupam espaço e recursos financeiros que poderiam ser utilizados em áreas mais estratégicas do negócio. Portanto, implementar uma análise de giro de estoque e utilizar métodos como o Just in Time são táticas eficazes para evitar essa armadilha.

Além disso, a falta de estoque pode acarretar em vendas perdidas e clientes insatisfeitos, o que também afeta o desempenho financeiro. O uso de ferramentas de planejamento e previsão de demanda, como o uso de softwares de gestão, pode ajudar a empresa a antecipar necessidades e ajustar a gestão de estoque de forma eficiente. Dessa maneira, o fluxo de caixa se torna mais estável e a empresa se torna mais competitiva no mercado.

Outro benefício da gestão eficiente de estoque é a possibilidade de identificar quais produtos têm maior saída e, consequentemente, quais são mais lucrativos. Através dessa análise, a empresa pode direcionar suas estratégias de marketing e vendas, otimizando recursos e aumentando a rentabilidade. O foco em produtos com maior margem de lucro é um excelente caminho para melhorar o desempenho financeiro.

Em resumo, a relação entre gestão de estoque e desempenho financeiro é inegável. Uma gestão inteligente não só evita perdas e desperdícios, mas também potencializa os resultados da empresa. Portanto, investir em uma boa gestão de estoque deve ser prioridade para qualquer organização que deseja prosperar em um ambiente econômico cada vez mais desafiador. As melhores práticas de controle e análise trarão, sem dúvida, benefícios significativos no contexto financeiro.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Empresas formais têm rendimento médio 3 vezes maior que negócios sem CNPJ

A decisão do dono de um pequeno negócio de abrir um CNPJ para sua empresa pode representar uma diferença expressiva no seu faturamento. Segundo estudo do Sebrae realizado a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE), o rendimento médio dos empreendedores formalizados triplica. O estudo aponta que, em 2023, os donos […]

A decisão do dono de um pequeno negócio de abrir um CNPJ para sua empresa pode representar uma diferença expressiva no seu faturamento. Segundo estudo do Sebrae realizado a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/IBGE), o rendimento médio dos empreendedores formalizados triplica. O estudo aponta que, em 2023, os donos de pequenos negócios (MEI, micro e pequenas empresas, formalizados ou não-formalizados) tiveram um rendimento de R$ 3.602/mês, um incremento de 17% comparado com o mesmo período de 2021, quando o rendimento foi de R$ 2.699/mês.

Empresas formais têm rendimento médio 3 vezes maior que negócios sem CNPJ

Essa diferença pode ficar ainda maior se a comparação for feita apenas com aqueles empreendedores que estão formalizados. Para esses, o rendimento passa para R$ 5.741 mensais, o que representaria um incremento de 193%. Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a pesquisa confirma a importância do trabalho que vem sendo realizado historicamente pela instituição de melhorar o ambiente de negócios e o bom momento da economia.

Além da criatividade e dedicação do empreendedor, outros fatores são importantes e precisam caminhar juntos para que o negócio tenha êxito. O bom momento da economia e as diversas frentes que estão em curso no Brasil, permitem que os pequenos negócios tenham rendimento mais elevado.

Décio Lima, presidente do Sebrae

Décio Lima lembra ainda que a formalização do empreendimento, seja como MEI, micro ou pequena empresa, assegura ao dono do pequeno negócio uma série de direitos, como: acesso a crédito, benefícios previdenciários, possibilidade de emissão de notas fiscais, participação em licitações e compras públicas, além da simplificação e redução da carga tributária.

“Se o Simples Nacional deixasse de existir, 63% das empresas optantes por esse modelo de tributação seriam forçadas a ir para a informalidade ou reduziriam suas atividades, mostra um estudo do Sebrae. O Simples foi uma das mais importantes conquistas do país ao assegurar a cidadania de empreendedores e dos quase 50% da população que têm o sonho de serem donos do próprio negócio”, acrescenta.

O levantamento aponta que, o rendimento médio que mais cresceu foi registrado no segmento da Agropecuária (12,9% acumulado), seguido pelo Comércio (11,3% acumulado), Construção (5,1% acumulado), Indústria (1,4% acumulado) e Serviços (variação de -1,3% acumulado).

 

Fonte: Agência Sebrae

Domine o Controle de Fluxo de Caixa e Garanta a Saúde Financeira do Seu Negócio

O **controle de fluxo de caixa** é uma ferramenta essencial para qualquer empresário que busca a saúde financeira da sua empresa. Saber como gerenciar as entradas e saídas de dinheiro é fundamental não apenas para a sobrevivência do negócio, mas também para seu crescimento. Neste post, vamos explorar a importância do **fluxo de caixa**, como implementá-lo de forma eficaz e como ele pode impactar diretamente a sua empresa.

Com um bom controle, é possível evitar surpresas desagradáveis e criar um planejamento financeiro sólido. Domine o Controle de Fluxo de Caixa e Garanta a Saúde Financeira do Seu Negócio Ao acompanhar de perto as movimentações financeiras, o empresário pode identificar tendências, prever crises e, principalmente, garantir que suas obrigações sejam cumpridas em dia. Isso proporciona uma maior tranquilidade e segurança para a tomada de decisões estratégicas.

Um dos primeiros passos para um controle adequado é criar um **planejamento financeiro**. Isso envolve a elaboração de um orçamento que considere tanto as receitas quanto as despesas previstas. Categorizar gastos fixos e variáveis ajuda a entender onde o dinheiro está sendo aplicado e quais áreas demandam mais atenção. Além disso, um bom planejamento permite que o empresário se antecipe a eventuais problemas, evitando a falta de recursos em momentos críticos.

Outra estratégia importante é manter registros sistemáticos e organizados. O uso de software de contabilidade pode facilitar esse processo, permitindo consultas rápidas e relatórios detalhados sobre o **fluxo de caixa**. Manter tudo documentado garante transparência e facilita a análise de dados, ajudando a identificar padrões e comportamentos que podem ser ajustados para melhorar a performance financeira da empresa.

Além disso, é crucial entender a diferença entre **fluxo de caixa operacional** e **fluxo de caixa livre**. O primeiro refere-se às entradas e saídas relacionadas às operações diárias do negócio, enquanto o segundo representa a quantia de dinheiro que resta após o pagamento de todas as despesas operacionais. Compreender esses conceitos pode ajudar o empresário a tomar decisões mais embasadas e a entender se sua empresa está realmente gerando lucro ou apenas movimentando dinheiro.

Por fim, é importante ressaltar que o controle de fluxo de caixa deve ser uma prática contínua. Realizar análises periódicas, ajustar o planejamento e estar sempre atento às variações no mercado são ações que garantem um controle eficaz. Lembre-se: uma gestão financeira sólida é o alicerce que sustenta o sucesso do seu negócio. Invista tempo e recursos no **controle de fluxo de caixa** e observe sua empresa prosperar.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Entenda pacote fiscal de R$ 70 bi anunciado por Haddad

Com o objetivo de adequar a explosão de gastos públicos nos próximos anos e dar sobrevida ao arcabouço fiscal em vigor desde o ano passado, o governo anunciou, na noite de quarta-feira (27), um pacote de corte de gastos obri…

Com o objetivo de adequar a explosão de gastos públicos nos próximos anos e dar sobrevida ao arcabouço fiscal em vigor desde o ano passado, o governo anunciou, na noite de quarta-feira (27), um pacote de corte de gastos obrigatórios. Estimada, segundo a equipe econômica, em R$ 70 bilhões em dois anos (R$ 30 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026), a economia de recursos foi detalhada na manhã de hoje (28) pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e da Casa Civil, Rui Costa.

Entenda pacote fiscal de R$ 70 bi anunciado por Haddad

Entre os principais pontos da proposta de contenção de gastos estão a redução a médio prazo do abono salarial e um teto no reajuste do salário mínimo. Para distribuir o impacto dos cortes aos mais ricos, o governo propõe acabar com brechas que burlam o teto dos supersalários no serviço público e reformar a previdência dos militares.

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O pacote também prevê a limitação na concessão de benefícios fiscais enquanto as contas do governo estiverem deficitárias e um teto no crescimento das emendas parlamentares. Para reduzir o impacto político dos cortes de gastos obrigatórios, o governo enviará proposta para elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil, em troca de uma alíquota efetiva de 10% para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês.

As mudanças no IR, informou o governo, terão impacto zero nas contas públicas e antecipam a segunda fase da reforma tributária, que trata da cobrança de Imposto de Renda. Confira as medidas enviadas pelo governo ao Congresso Nacional.

Imposto de Renda

Elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A medida cumpre promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. Atualmente, não paga IR quem ganha até R$ 2.259,20 mensais.

Essa medida tem impacto de R$ 35 bilhões por ano na arrecadação federal. Com a tramitação da segunda fase da reforma tributária ao longo do próximo ano, a tendência é que a mudança só entre em vigor em 2026.

Aumento de imposto para ricos

Para financiar o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, o governo pretende introduzir uma alíquota efetiva de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês. A medida pretende fazer que pague mais tributos quem se aproveita da “pejotização”, conversão rendimentos de pessoas físicas em rendimentos de empresas.

Nada muda para quem trabalha com carteira assinada e recebe mais de R$ 50 mil porque essas pessoas já pagam alíquota de 27,5%. Atualmente, segundo o governo, o 1% mais rico da população paga alíquota efetiva de 4,2% de Imposto de Renda. Para o 0,01% mais rico, a alíquota efetiva é 1,75%.

Isenção de IR por problemas de saúde

Isenção de Imposto de Renda por problemas de saúde valerá apenas para quem ganha até R$ 20 mil por mês. Dedução de 100% de gastos com saúde não mudará. Junto com aumento de imposto para ricos, medida garantirá os R$ 35 bilhões para bancar o aumento da isenção do IR.

Salário mínimo

Desde 2023, o salário mínimo é corrigido pela inflação do ano anterior, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de dois anos anteriores.

A proposta mantém a parcela de crescimento pelo PIB, mas a variação real estará nos limites do arcabouço fiscal, 2,5% acima da inflação do ano anterior. Para 2025, o salário mínimo subirá 2,9% acima da inflação, o equivalente ao crescimento da economia de 2023. Com a limitação, o salário mínimo ficará em R$ 1.515 em 2025, R$ 6 a menos que a atual regra.

Nos anos em que o PIB encolher, o salário mínimo subirá pelo menos 0,6% acima da inflação, equivalente ao piso da variação de gastos do arcabouço fiscal.

Abono salarial

Benefício que equivale a um 14º salário para quem ganha até dois salários mínimos (atualmente em R$ 2.824) com carteira assinada, o abono salarial terá a correção mudada. O valor de até R$ 2.640 será corrigido pela inflação nos próximos anos, em vez de seguir a política de valorização do salário mínimo.

Com o abono salarial subindo menos que o salário mínimo, o governo prevê que o benefício equivalerá a um salário e meio a partir de 2035. A mudança será discutida em proposta de emenda à Constituição.

Previdência dos militares

▪     Fim da morte ficta, quando a família de um militar expulso das Forças Armadas recebe pensão como se ele tivesse morrido. Família receberá auxílio-reclusão, pago pelo Instituto Nacional de Seguro Social a parentes de presos;

▪     Padronização em 3,5% da remuneração a contribuição do militar para o Fundo de Saúde até janeiro de 2026. Atualmente, os militares da Aeronáutica e da Marinha pagam menos.

▪     Extingue a transferência cota de pensão, quando a parte de um dependente que morre migra para os demais membros da família, somando 100%;

▪     Estabelece progressivamente idade mínima para reserva remunerada, até chegar a 55 anos;

▪     Economia de R$ 2 bilhões por ano.

Supersalários

Lista de exceções ao teto remuneratório nacional passará a ser definida por lei complementar. Medida vale para todos os poderes e todas as esferas: federal, estadual e municipal.

Novo pente-fino

Novo pente-fino no Bolsa Família e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), salário mínimo pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda. Medida também prevê endurecimento para acesso aos benefícios.

BPC

▪     Prova de vida anual, como para os aposentados, além de biometria e reconhecimento facial para a concessão do benefício;

▪     Focalizar em pessoas incapacitadas;

▪     Vedação de dedução de renda (para o enquadramento para receber o benefício) não prevista em lei;

▪     Renda de cônjuge e companheiro não coabitante e renda de irmãos, filhos e enteados (não apenas solteiros) coabitantes passam a contar para acesso;

▪     Atualização obrigatória para cadastros desatualizados há mais de 24 meses e para benefícios concedidos administrativamente sem Código Internacional de Doenças (CID);

▪     Biometria obrigatória para atualizações cadastrais;

▪     Em uma mesma família, a renda de um benefício volta a contar para acesso a outro benefício

Bolsa Família

No Bolsa Família, governo pretende combater irregularidades nos pagamentos para beneficiários que declaram que moram sozinhos, os chamados unipessoais.

▪     Restrição para municípios com percentual de famílias unipessoais acima do disposto em regulamento;

▪     Inscrição ou atualização de unipessoais deve ser feita em domicílio obrigatoriamente;

▪     Atualização obrigatória para cadastros desatualizados há 24 meses;

▪     Biometria obrigatória para inscrição e atualização cadastral;

▪     Concessionárias de serviços públicos deverão disponibilizar informações de seus bancos de dados para viabilizar cruzamento de informações.

Emendas parlamentares

Projeto de lei complementar discutirá limitação do crescimento das emendas

▪     Limite de crescimento das emendas impositivas ao arcabouço fiscal, alinhado à lei sancionada nesta semana pelo presidente Lula;

▪     Restrição de emendas nas despesas discricionárias (não obrigatórias) do Poder Executivo;

▪     Vedação de crescimento real das emendas não impositivas, de modo que o montante total das emendas crescerá sempre abaixo do arcabouço;

▪     Destinação de 50% dos valores de emendas de comissão para o Sistema Único de Saúde (SUS). Para 2025, essas emendas estão previstas em R$ 11,5 bilhões;

▪     Bloqueio proporcional de emendas aos bloqueios do Poder Executivo, limitado a 15% do total das emendas (R$ 7,5 bi em 2025);

▪     A partir de 2026, limite para as emendas individuais e de bancadas estaduais deve seguir as regras do arcabouço fiscal, com alta real entra 0,6% e 2,5%;

▪     Emendas de comissão serão corrigidas apenas pela inflação a partir de 2026.

Isenções fiscais

Se houver déficit primário de 2025 em diante, no ano seguinte fica vedada a criação, majoração ou prorrogação de benefícios tributários.

Em 2023, incentivos fiscais somaram R$ 519 bilhões. Mecanismo de vedação havia sido sugerido pelo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, no relatório sobre as contas do governo em 2023.

Gastos com pessoal

A partir de 2027, gatilho de reenquadramento vedará aumento real (acima da inflação) acima de 0,6%, se despesas discricionárias (não obrigatória) do governo caírem de um ano para o outro.

Novo Vale Gás e Pé-de-Meia

Gastos com programas serão inseridos no arcabouço fiscal. Pé-de-Meia passará para orçamento do Ministério da Educação, e Vale Gás, ao Ministério de Minas e Energia.

Educação em tempo integral

Até 20% do aporte da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) poderão ser empregados em ações para criação e manutenção de matrículas em tempo integral na educação básica pública.

Lei Aldir Blanc

Repasse anual de até R$ 3 bi aos entes continua, mas condicionado à execução dos recursos pelos no ano anterior.

Concursos públicos

Escalonamento de provimentos e concursos em 2025, com meta de pelo menos R$ 1 bilhão de economia.

Subsídios e subvenções

Autorização para ajuste orçamentário em cerca de R$ 18 bilhões em subsídios e subvenções. Atualmente, o Banco Central manda a conta de alguns subsídios, como o Proagro, ao governo, sem limitação orçamentária. Com a proposta, governo só poderá gastar em subsídios o que estiver autorizado no orçamento.

Fundo Constitucional do Distrito Federal

Correção de recursos do fundo pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), igual ao Fundo de Desenvolvimento Regional criado pela reforma tributária.

Desvinculação de Receitas da União (DRU)

Prorrogação até 2032. A DRU permite que governo possa gastar livremente até 30% das receitas.

Criação de despesa

Novas despesas devem observar a variação da despesa anualizada limitada ao crescimento permitido pelo arcabouço.

Dever de execução

Revoga dever de execução do orçamento.

 

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Isenção por problemas de saúde será restrita a renda de até R$ 20 mil

A isenção de Imposto de Renda (IR) por quem tem problemas de saúde será limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês, anunciou há pouco o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida integra a reforma do Imposto de Renda a …

A isenção de Imposto de Renda (IR) por quem tem problemas de saúde será limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês, anunciou há pouco o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A medida integra a reforma do Imposto de Renda a ser enviada pelo governo junto com o pacote de corte de gastos obrigatórios.

O ministro, no entanto, esclareceu que a dedução de 100% de gastos médicos da declaração do Imposto de Renda está mantida.

Isenção por problemas de saúde será restrita a renda de até R$ 20 mil

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“Tem algumas distorções que estamos corrigindo com relação à saúde. Gastos com saúde continuarão dedutíveis na sua integralidade. Mas a isenção do IR por razões de saúde vai estar limitada a quem ganha até R$ 20 mil por mês”, disse o ministro em entrevista coletiva para explicar as medidas anunciadas na noite de quarta-feira (28).

Segundo Haddad, além da elevação de impostos para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, a restrição à isenção do Imposto de Renda para quem tem problemas de saúde obterá os R$ 35 bilhões necessários para bancar a elevação da faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês.

Ao iniciar a entrevista, Haddad afirmou que a segunda fase da reforma tributária, que trata da renda, não deve ser confundida com o pacote de corte de gastos. O ministro esclareceu que as mudanças no IR serão discutidas ao longo do próximo ano para entrarem em vigor a partir de 2026.

“A reforma da renda vai valer a partir de 1º de janeiro de 2026, assim como a [reforma tributária] do consumo. Entendemos que ela pode tramitar no ano que vem, que está com agenda legislativa mais leve e não é ano eleitoral. É um ano tranquilo”, explicou. Haddad também criticou estimativas do mercado financeiro que apontavam que a renúncia fiscal seria de R$ 70 bilhões com a elevação da faixa de isenção.

Assim como no pronunciamento em cadeia de rádio e televisão na quarta-feira, o ministro reiterou que as mudanças no Imposto de Renda terão impacto neutro na arrecadação do governo. “A reforma tributária não visa nem aumentar nem diminuir a arrecadação. Esse princípio foi respeitado pelo Congresso Nacional em relação ao consumo. E ontem deixamos claro que esse princípio também terá de ser respeitado na reforma da renda”, afirmou Haddad.

Em relação à elevação da faixa de isenção, Haddad explicou que o governo não corrigirá a tabela inteira do Imposto de Renda. Segundo ele, a Receita Federal aplicará uma faixa de desconto, semelhante à adotada atualmente, para criar uma gradualidade que não puna excessivamente quem ganhe a partir de R$ 5.001.

Atualmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, há um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.

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Para especialistas, reforma limita acesso de empresas a fundo de compensação

Debatedores defenderam nesta terça-feira (26) mudanças na regulamentação da reforma tributária para assegurar o acesso de empresas ao Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais (FCBF). Eles participaram de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa o projeto de lei complementar (PLP) 68/2024. O FCBF foi criado pela Emenda Constitucional 132, que instituiu a […]

Debatedores defenderam nesta terça-feira (26) mudanças na regulamentação da reforma tributária para assegurar o acesso de empresas ao Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais (FCBF). Eles participaram de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa o projeto de lei complementar (PLP) 68/2024.

O FCBF foi criado pela Emenda Constitucional 132, que instituiu a reforma tributária. O objetivo do fundo é acabar com a conhecida “guerra fiscal” entre os estados. O PLP 68/2024, enviado pelo Poder Executivo em abril e aprovado em julho pela Câmara dos Deputados, estabelece as regras para liberação dos recursos.

Para especialistas, reforma limita acesso de empresas a fundo de compensação

De acordo com o texto, a União deve compensar as empresas que vão perder incentivos fiscais concedidos pelos estados para atrair o investimento privado. O principal instrumento nessa disputa entre os estados é a isenção parcial ou total do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), maior fonte de receita estadual. Esse tributo está sendo extinto pela reforma tributária.

O FCBF começa a valer em 2025 com R$ 8 bilhões e chega a R$ 32 bilhões em 2028. Depois, os repasses devem ser progressivamente reduzidos até R$ 8 bilhões em 2032 e cessam a partir de 2033.

Críticas

Para os debatedores, os critérios previstos no PLP 68/2024 podem dificultar o acesso de empresas ao FCBF. Entre outrosntos, eles criticam o papel centralizador da Receita Federal na definição de quem pode ter acesso à compensação.

O secretário de Fazenda de Mato Grosso e representante do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rogério Gallo, participou da audiência pública. Para ele, as empresas que receberam benefícios fiscais dos estados antes da reforma tributária “precisam ser ressarcidas”.

— Elas têm um direito adquirido, e essa repercussão tem que ser reposta por meio do FCBF. Precisamos manter a neutralidade dos efeitos da reforma tributária sobre o setor privado. Se um auditor indeferir uma habilitação, essa empresa deixa de ser competitiva. A grande subjetividade que se tem no PLP 68/2024 pode ensejar inúmeras batalhas judiciais — disse.

Indenização

O superintendente de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Carraro Telles, concorda. Para ele, os recursos do FCBF devem ser interpretados como uma indenização às empresas que fizeram investimentos amparadas por benefícios fiscais. Telles sugere que — como verbas indenizatórias — os recursos do fundo fiquem isentos de Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Pablo Cesário, também defendeu a isenção dos tributos.

— Regras não mudam depois que o jogo começou. Bola em campo, regras mantidas. Os valores liberados aos contribuintes não devem ser tributados. Qualquer tributação sobre isso terá o efeito de diminuir a potência dos incentivos de desenvolvimento regional. Além disso, é necessário que os valores sejam corrigidos para eliminar o efeito do tempo — sugeriu.

‘Batata quente’

O professor de direito tributário Tácio Lacerda Gama, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, disse que a manutenção das regras previstas no PLP 68/2024 pode provocar um “contencioso multibilionário”.

— Quem compensa mal, compensa duas vezes. A compensação deve ser feita sem limitações, porque não se compensa dez com oito. É preciso suprimir limitações administrativas, e o poder discricionário da Receita Federal deve ser mais específico. Da forma como está, é uma “batata quente” — afirmou.

A audiência pública contou com a presença das advogadas tributaristas Lina Santin e Ana Carolina Brasil Vasques, presidente do projeto Mulheres no Tributário. Carolina Vasques defendeu a compensação integral dos incentivos fiscais suprimidos com a reforma tributária.

— Precisamos viabilizar a compensação para não inviabilizar a atividade econômica de diversos setores do nosso país. Tributo é custo. Ele muitas vezes determina o sucesso da competitividade daquele negócio. Não pode o contribuinte ser surpreendido e perder um incentivo que fez parte da estruturação do negócio dele — argumentou.

Outro lado

O auditor fiscal da Receita Federal Roni Peterson Bernardino de Brito, representante da Secretaria da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, disse que o projeto enviado pelo Poder Executivo teve como premissas “a segurança jurídica e o conservadorismo”. Ele afirmou, no entanto, que a Receita será apenas executora das regras definidas pelo Congresso Nacional.

— Quanto mais objetivos forem os critérios e parâmetros, maior segurança para todos. O debate público é extremamente importante para que possamos aprimorar esse texto — afirmou.

Sobre a eventual tributação de recursos repassados às empresas para compensar a perda de benefícios fiscais, Roni Peterson disse que essa também é uma decisão dos parlamentares.

— É um ponto que esta Casa vai definir. O que propusemos é que, se aquele benefício era tributado, a compensação permanece tributada. Se não era tributado, a compensação também não deve ser tributada. Parece uma regra bastante razoável, mas obviamente o que ficar decidido aqui será muito bem executado por nós — disse.

O PLP 68/2024 é relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). A proposição recebeu mais de 1,7 mil emendas na CCJ. A reunião desta terça-feira foi presidida pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) e contou com a participação dos senadores Jayme Campos (União-MT) e Margareth Buzetti (PSD-MT).

 

Fonte: Agência Senado

O Custo Operacional das Empresas na Era das Novas Legislações Trabalhistas

Nos últimos anos, o cenário das legislações trabalhistas no Brasil passou por mudanças significativas, impactando diretamente o custo operacional das empresas. Com a implementação de novas regras, muitas organizações têm se perguntado como isso afetará suas finanças e sua capacidade de competir no mercado. Este artigo aborda essas questões, oferecendo uma visão clara e prática sobre as implicações dessas mudanças.

O primeiro ponto a ser destacado é a necessidade de adaptação às novas normas trabalhistas. As empresas que não se adequam correm o risco de enfrentar passivos trabalhistas e multas. Além disso, a falta de conformidade pode resultar em reputação negativa e perda de contratos. Portanto, entender essas legislações e seus impactos é fundamental para garantir a saúde financeira da empresa. O Custo Operacional das Empresas na Era das Novas Legislações Trabalhistas

Outro aspecto a ser considerado é a questão da contratação de pessoal. Com a nova legislação, muitas empresas têm optado por modelos de trabalho mais flexíveis, como o home office e o contrato intermitente. Esses modelos podem trazer economia de custos, mas também requerem uma análise cuidadosa para evitar gastos inesperados ou a diminuição da produtividade. Portanto, é essencial avaliar qual modelo se alinha melhor às necessidades da sua empresa.

Além das contratações, existe também o impacto na gestão de benefícios oferecidos aos funcionários. As novas regras podem influenciar diretamente os pacotes de benefícios que as empresas oferecem, como vale-transporte, auxílio-alimentação e planos de saúde. Ajustar esses benefícios para atender à legislação, ao mesmo tempo que se mantém a satisfação dos colaboradores, é um desafio que pode afetar o custo operacional de forma significativa.

A implementação de tecnologia é uma solução que muitas empresas têm adotado para lidar com as novas demandas das legislações. Ferramentas de gestão de recursos humanos e software de gestão financeira são essenciais para automatizar processos e garantir conformidade. Além disso, esses sistemas ajudam a reduzir erros humanos, proporcionando mais eficiência e, consequentemente, impactando de forma positiva nos custos administrativos.

Por último, mas não menos importante, as empresas devem investir em treinamento e capacitação de seus colaboradores. Funcionários bem treinados são mais produtivos e sabem lidar melhor com as novas exigências legais. O investimento em desenvolvimento contínuo pode gerar um retorno significativo a longo prazo, minimizando os riscos de não conformidade e, consequentemente, os custos operacionais associados.

Em resumo, as novas legislações trabalhistas trouxeram desafios e oportunidades para as empresas. Adaptar-se a essas mudanças exige uma estratégia sólida, que considere não só os custos operacionais, mas também o bem-estar dos colaboradores e a eficiência organizacional. Seu escritório contábil pode ser um aliado importante nesse processo, ajudando a navegar por esse novo panorama com mais clareza e segurança.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Entenda a Importância do Capital Social para Seu Negócio

O capital social é um dos pilares fundamentais de qualquer empresa, refletindo a quantia de recursos que os sócios ou acionistas se comprometem a investir na organização. Esse valor não apenas influencia a estrutura financeira do negócio, mas também determina a sua capacidade de crescimento e expansão. Neste artigo, vamos explorar o conceito de capital social, sua importância e os aspectos que você deve considerar ao definir o capital de sua empresa.

Entenda a Importância do Capital Social para Seu Negócio O capital social pode ser entendido como a base financeira que garante a operação da empresa. Ele é essencial para cobrir despesas iniciais, investir em ativos e garantir a sustentabilidade do negócio a longo prazo. É crucial que empreendedores compreendam que um capital social bem estruturado pode facilitar a atração de investimentos, além de melhorar a imagem da empresa perante instituições financeiras e parceiros comerciais.

Um dos principais benefícios de um capital social sólido é a proteção do patrimônio pessoal dos sócios. Em caso de dívidas ou falências, o capital social é o primeiro a ser utilizado para saldar as obrigações, o que significa que os bens pessoais dos investidores ficam resguardados. Essa é uma razão importante para que empreendedores valorizem a definição adequada do seu capital social.

A legislação brasileira exige que todas as empresas tenham um capital social mínimo, que varia de acordo com o tipo de negócio e a forma jurídica escolhida. É fundamental que os empresários estejam cientes desses requisitos legais e realizem uma análise cuidadosa do valor a ser declarado. Um capital social inadequado pode resultar em complicações fiscais e jurídicas que podem comprometer a segurança da empresa.

Outro aspecto relevante é a transparência em relação ao capital social. Informações sobre o valor e a composição do capital devem ser divulgadas de forma clara, principalmente em documentos oficiais e relatórios financeiros. Essa transparência não só cumpre requisitos legais, mas também contribui para a credibilidade da empresa no mercado, aumentando a confiança de investidores e clientes.

Por fim, revisar e ajustar regularmente o capital social é uma prática recomendável. À medida que a empresa cresce e se desenvolve, é natural que suas necessidades financeiras mudem. Portanto, realizar um acompanhamento contínuo e implementar alterações quando necessário pode ser a chave para manter a competitividade e garantir a viabilidade do seu negócio a longo prazo.

Se você está pensando em abrir uma empresa ou já possui um negócio em operação, consulte um profissional de contabilidade para orientações específicas sobre como definir e gerir o capital social da sua organização. Uma boa gestão do capital é essencial para o sucesso e a prosperidade do seu empreendimento.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Empresas têm até esta sexta-feira para pagar o décimo terceiro salário

Trabalhadores com carteira de trabalho assinada devem receber a primeira metade ou a parcela única do décimo terceiro salário até 30 de novembro. Como a data cai em um sábado, o pagamento deve ser antecipado pelos empregador…

Trabalhadores com carteira de trabalho assinada devem receber a primeira metade ou a parcela única do décimo terceiro salário até 30 de novembro. Como a data cai em um sábado, o pagamento deve ser antecipado pelos empregadores para esta sexta-feira (29).

Empresas têm até esta sexta-feira para pagar o décimo terceiro salário

O benefício extra anual foi criado pela Lei 4.090/1962, que instituiu a Gratificação de Natal para os trabalhadores com contrato de trabalho fixo ou temporário. O pagamento deve ser feito em parcela única durante o ano até 30 de novembro ou em até duas vezes. Neste caso, a segunda parcela deve ser paga até 20 de dezembro.

Como calcular

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O décimo terceiro equivale ao valor do salário bruto mensal do empregado, dividido por 12 meses. O cálculo considera o valor de 1/12 do salário, multiplicado pelo número de meses trabalhados durante o ano corrente.

Se o empregado não trabalhou o ano inteiro com o mesmo empregador, receberá de forma proporcional aos meses trabalhadores. Caso o trabalhador com carteira assinada for demitido, terá direito a receber a parte proporcional do 13º salário referente aos meses trabalhados no ano, no momento de homologação do encerramento do contrato de trabalho.

Como é composto

Além do salário bruto, pagamentos de horas extras, adicionais noturnos, de insalubridade e de periculosidade também entram no cálculo do décimo terceiro salário.

O trabalhador recebe um valor maior na primeira metade do décimo terceiro porque não há incidência de tributação. Já a segunda parcela é menor porque tem os descontos obrigatórios do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), de acordo com a tabela progressiva de descontos relacionada à faixa salarial.

Há também o desconto da contribuição previdenciária ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, o empregador deverá depositar na conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador o valor do fundo correspondente ao décimo terceiro salário.

Aposentados e pensionistas

O abono anual também é pago a alguns segurados do INSS. A quantia paga varia de acordo com a quantidade de meses em que o segurado foi contemplado com o benefício do INSS.

Mais de a 33,6 milhões de beneficiários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) já receberam a primeira metade da parcela do décimo terceiro salário de forma antecipada, entre 24 de abril e 08 de maio. Enquanto, a segunda parcela do abono foi distribuída entre 24 de maio e 7 de junho deste ano.

Aqueles beneficiários do INSS que tiveram a concessão do benefício após o pagamento da primeira e segunda parcelas, ou seja, depois de junho de 2024, recebem o abono anual a partir desta segunda-feira (25) até 6 de dezembro, conforme o calendário oficial de 2024.

O calendário de pagamento leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço, também chamado de Número de Identificação Social (NIS).

O INSS informa que serão pagos R$ 1,5 bilhão para a gratificação natalina das pessoas que começaram a receber depois de junho deste ano.

Para consultar o pagamento do benefício, os segurados do INSS devem acessar o site ou o aplicativo Meu INSS e visualizar o extrato de pagamento diretamente no aplicativo após fazer login no portal Gov.br. É possível ter acesso ao extrato e todos os detalhes sobre o pagamento do benefício.

Para quem não tem acesso à internet, basta ligar para a Central 135. Ao ligar, informe o número do CPF e confirme algumas informações cadastrais, para evitar fraudes. O atendimento está disponível de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.

Programa sociais

O programa Bolsa Família, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), não paga a gratificação de Natal, pois não há previsão orçamentária para esta despesa federal.

Em relação a outros programas federais, serão contemplados com o décimo terceiro os beneficiários de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), auxílio-acidente, família de segurado preso em regime fechado que recebe o auxílio-reclusão e salário-maternidade implantados a partir de junho.

No caso de beneficiários que têm fim de auxílio programado para antes de 31 de dezembro, será pago o valor proporcional do abono anual.

Não recebem o benefício extra os segurados pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) a idosos com mais de 65 anos de idade; pessoas com deficiência, de baixa renda e beneficiários de Renda Mensal Vitalícia – benefício em extinção, mantido apenas para aqueles que já eram beneficiários até 1995.

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Simples Nacional terá regras novas a partir de 2025; entenda

As novas orientações ao Regime Tributário em 2025 foram divulgadas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Entre as regras divulgadas no Comunicado CGSN/SE 14/2024 estão as mudanças no processo de envio e atualização de informações sobre empresas com pendências físicas. A alteração vem com o objetivo de garantir que apenas empresas em situação regular […]

As novas orientações ao Regime Tributário em 2025 foram divulgadas pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Entre as regras divulgadas no Comunicado CGSN/SE 14/2024 estão as mudanças no processo de envio e atualização de informações sobre empresas com pendências físicas. A alteração vem com o objetivo de garantir que apenas empresas em situação regular tenham acesso ao regime simplificado.

Simples Nacional terá regras novas a partir de 2025

Até o dia 9 de dezembro, a Receita Federal  do Brasil (RFB) enviará a lista inicial com os Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJ) sob a jurisdição de cada Ente federativo. Estes devem informar à Receita até o dia 31 de dezembro quais empresas apresentam problemas, como dívidas ou inconsistências cadastrais, por meio de um arquivo obrigatório. Caso novas pendências surjam, essas também devem ser comunicadas. Além disso, quando uma empresa resolve sua situação, os Entes devem atualizar a Receita para que ela seja retirada da lista de irregularidades.

Os arquivos complementares podem ser enviados pelos Entes até 30 de janeiro de 2025, enquanto as regularizações têm como prazo final 12 de fevereiro de 2025. A partir de 14 de fevereiro, começa o processamento final que decidirá quais empresas poderão aderir ao Simples Nacional. O envio dessas informações será feito exclusivamente pelo aplicativo disponível no Portal do Simples Nacional, e o acesso será protegido por certificação digital.

As pendências precisam ser resolvidas antes de fazer a solicitação de adesão ao Simples Nacional. Após o pedido, novas pendências informadas pelos Entes não serão consideradas. Além disso, empresas que já fazem parte do regime só serão excluídas em casos específicos, seguindo a legislação vigente.

Outra ferramenta disponível para os gestores municipais é o Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), que permite o envio de termos de indeferimento às empresas com irregularidades. O modelo padrão e as instruções estão disponíveis no Portal do Simples Nacional. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforça a importância de que os Municípios e demais Entes enviem os dados iniciais até 31 de dezembro de 2024, evitando problemas futuros, como deferimentos indevidos. Em caso de dúvidas, pode entrar em contato pelo e-mail: financas@cnm.org.br ou por telefone: (61)2101-6666

 

Fonte: Agência CNM de Notícias