Impacto das Novas Legislações Trabalhistas no Custo Operacional das Empresas

Impacto das Novas Legislações Trabalhistas no Custo Operacional das Empresas

Nos últimos anos, o cenário trabalhista no Brasil passou por profundas transformações, especialmente com as novas legislações que visam dinamizar o mercado e torná-lo mais competitivo. Estas mudanças têm gerado um grande alvoroço entre empresários e gestores, que buscam entender o impacto das novas legislações trabalhistas no custo operacional de suas empresas. Neste post, vamos explorar como essas legislações afetam diretamente as finanças das organizações e quais estratégias podem ser utilizadas para mitigar possíveis prejuízos.

Impacto das Novas Legislações Trabalhistas no Custo Operacional das Empresas Uma das principais mudanças recentes foi a reforma trabalhista, cuja implementação trouxe alterações significativas na legislação vigente. As novas regras têm como objetivo flexibilizar as relações de trabalho, mas também acarretam desafios para as empresas. Agora, é fundamental que os gestores compreendam a legislação trabalhista atual e como ela influencia nos custos operacionais, desde a contratação até a rescisão de empregados. Isso inclui uma análise detalhada de benefícios, encargos e a carga tributária que incide sobre a folha de pagamento.

Os encargos sociais representam uma parte significativa do custo operacional para as empresas e, com as novas legislações, é necessário reavaliar esta estrutura. Algumas mudanças podem resultar em redução de custos, principalmente relacionadas a acordos e negociação direta entre empregador e empregado. Contudo, o não cumprimento das novas normas pode gerar multas, penalidades e processos trabalhistas, elevando consideravelmente os custos. Portanto, a conformidade com a legislação é essencial para o planejamento financeiro e operacional.

Outro ponto a ser considerado é a importância da capacitação profissional das equipes de gestão e recursos humanos. As mudanças na legislação trabalhista exigem que os profissionais estejam atualizados e preparados para lidar com as novas demandas. Investir em treinamentos e consultorias pode ser uma medida eficiente para garantir que a empresa esteja em conformidade e minimize riscos legais, portanto, isso deve ser visto como um investimento e não como uma despesa.

Além disso, a adoção de tecnologias e novas ferramentas de gestão pode ajudar a otimizar o custo operacional. O uso de sistemas integrados de gestão pode facilitar o controle de horas trabalhadas, cálculo de folha de pagamento e gestão de benefícios, proporcionando uma visão mais clara dos custos e permitindo ao administrador realizar ajustes necessários. A digitalização da gestão trabalhista não apenas reduz a margem de erro humano, mas também oferece agilidade no processo de conformidade com a legislação trabalhista.

Por fim, as empresas devem estar atentas aos impactos das novas legislações não apenas em seus custos, mas em sua cultura organizacional. A transparência nas relações de trabalho e a busca por um ambiente ético podem melhorar a motivação dos colaboradores e, consequentemente, a produtividade. Portanto, a gestão estratégica do custo operacional envolve não apenas a análise de números, mas também a consideração da satisfação e bem-estar dos empregados, que são os maiores ativos da organização.

Em resumo, o impacto das novas legislações trabalhistas no custo operacional das empresas é multifacetado e requer uma abordagem cuidadosa e estratégica. Manter-se atualizado e buscar soluções que promovam a conformidade, eficiência e satisfação dos colaboradores é fundamental para navegar com sucesso neste novo cenário.

ESG e Contabilidade Verde: O Caminho para Sustentabilidade Empresarial

ESG e Contabilidade Verde: O Caminho para Sustentabilidade Empresarial

O conceito de ESG, que se refere a Ambientais, Sociais e de Governança, tem ganhado destaque no mundo empresarial. As organizações estão cada vez mais preocupadas em adotar práticas sustentáveis que não só preservam o meio ambiente, mas também garantem a responsabilidade social e uma boa governança. Neste cenário, a contabilidade verde vem se mostrando uma ferramenta essencial para implementar e monitorar essas práticas, ajudando as empresas a se destacarem no mercado e a atraírem investidores conscientes.

ESG e Contabilidade Verde: O Caminho para Sustentabilidade Empresarial A contabilidade verde refere-se à prática de contabilizar e relatar informações financeiras que consideram os impactos ambientais das atividades da empresa. Através desta abordagem, é possível avaliar não apenas a lucratividade, mas também as consequências ambientais das operações. Dessa forma, a transparência se torna um pilar fundamental para a relação entre as empresas e os seus stakeholders, incluindo clientes, investidores e a comunidade.

Uma das principais vantagens da integração entre ESG e contabilidade verde é a possibilidade de identificar custos ocultos relacionados ao impacto ambiental. Muitas empresas não têm plena consciência de como suas operações afetam o meio ambiente e, por consequência, sua reputação. Por meio de um sistema contábil que inclua práticas sustentáveis, é possível mapear e minimizar esses custos, resultando em operações mais eficientes e menos danosas ao ecossistema.

Além disso, a adoção de métricas e indicadores relacionados ao desempenho sustentável permite que as empresas avaliem sua evolução ao longo do tempo. A contabilidade verde possibilita uma análise mais profunda dos dados, gerando relatórios que mostram não apenas o desempenho financeiro, mas também o impacto social e ambiental. Essa prática é essencial para empresas que desejam manter sua competitividade em um mercado cada vez mais voltado para a sustentabilidade.

A implementação de práticas de sustentabilidade também pode impactar positivamente a percepção da marca. Empresas que adotam uma abordagem de ESG e que demonstram compromisso com a responsabilidade socioambiental conquistam a confiança de seus clientes e investidores. Essa lealdade vai além da simples relação de compra e venda, criando um vínculo emocional que é cada vez mais valorizado pelos consumidores modernos.

Por último, é importante ressaltar que a contabilidade verde não é uma tendência passageira, mas sim um movimento que está se consolidando como essencial para a continuidade dos negócios. A legislação está cada vez mais exigente em relação às práticas sustentáveis, e as empresas que não se adaptarem podem ficar para trás. Assim, integrar a contabilidade verde às práticas de ESG não é apenas uma escolha ética; é uma estratégia necessária para a perenidade e o sucesso empresarial no século XXI.

Autor: RodrigoStudio.com.br

Confira as datas de pagamento do 13º de empregados domésticos, babás e cuidadores

Empregadores têm até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores domésticos. O pagamento do benefício deve ser feito pelo eSocial, sistema do governo federal, que é acessado por meio do login e senha do Gov.br. A segunda parcela tem como prazo máximo o dia 20 de dezembro. […]

Empregadores têm até o dia 30 de novembro para pagar a primeira parcela do 13º salário dos trabalhadores domésticos. O pagamento do benefício deve ser feito pelo eSocial, sistema do governo federal, que é acessado por meio do login e senha do Gov.br.

A segunda parcela tem como prazo máximo o dia 20 de dezembro. Se optar por pagar o 13º salário de uma só vez, o empregador precisa fazer isto até o final de novembro.

Confira as datas de pagamento do 13º de empregados domésticos, babás e cuidadores

Caso o empregado deseje receber a gratificação junto com as férias, deve solicitar por escrito entre fevereiro e novembro. Se não houver solicitação, cabe ao empregador decidir sobre a antecipação.

Horas extras e adicionais, como o noturno, devem ser incluídos no cálculo do 13º. Mario Avelino, presidente da ONG Doméstica Legal, afirma que o eSocial não inclui esses valores automaticamente, então o empregador deve somá-los ao salário-base manualmente.

Em dezembro, o empregador deve emitir duas guias no eSocial: uma para o salário do mês e outra para o 13º. Segundo Avelino, um erro frequente é o empregador confundir as duas e achar que já pagou tudo.

Para Dercylete Lisboa, Coordenadora-Geral de Fiscalização e Promoção do Trabalho Decente na SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho), muitos empregadores não se enxergam como responsáveis pelas obrigações trabalhistas de seus empregados domésticos. “Hoje, estamos mais estruturados para fiscalizar e cobrar o cumprimento dessas obrigações, inclusive o pagamento do 13º salário”, diz.

O empregador que não quitar o 13º pode ser denunciado e multado. Esse valor vai diretamente para o governo.

Diaristas, que trabalham menos de dois dias por semana para o mesmo empregador, não se enquadram como domésticos e, portanto, não têm direito ao 13º salário.

Entre os trabalhos que se enquadram como emprego doméstico estão: acompanhante de idosos, arrumadeira, assistente doméstico, assistente pessoal, babá, cozinheira, cuidador de criança, dama de companhia, empregada doméstica, enfermeira, faxineira, jardineiro, lavadeira, motorista, passadeira.

Como calcular?

O 13º equivale a 1/12 do salário para cada mês trabalhado. Para quem faz horas extras ou trabalha no período noturno, é necessário calcular a média anual dessas remunerações para incluir na gratificação. A média deve considerar as horas extras somadas no ano, divididas pelos meses trabalhados.

Sobre a primeira parcela do 13º incidem 8% de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e uma antecipação da multa de 3,2%. Na segunda parcela, além dos já citados, somam-se os descontos do INSS, além do seguro de acidente de trabalho (GILRAT) a uma taxa de 0,8%, calculada sobre o total das duas parcelas do 13º.

Como lançar o 13º salário no eSocial?

  • Acesse o sistema: Entre no site do eSocial doméstico e faça seu login.
  • Vá para a folha de pagamento: No menu, clique em “Folha de Pagamento” e depois em “Dados de folha de pagamento”.
  • Selecione o ano: Escolha o ano atual para visualizar e registrar o pagamento.
  • Adicione o adiantamento do 13º salário: Clique no cadastro do empregado doméstico e selecione “Adicionar outros vencimentos/pagamentos”.
  • Na aba de “Pagamentos”, escolha “13º Salário – Adiantamento”.
  • Use a rubrica de número 1800 para preencher o valor da primeira parcela. Em seguida, salve.
  • Geração de recibos e guia DAE: Após salvar, o sistema gera dois recibos (um da primeira parcela do 13º e outro da folha mensal) e a guia de pagamento DAE. Salve esses documentos para referência.
  • Pagamento da segunda parcela: A guia DAE do 13º integral estará disponível em dezembro. A segunda parcela deve ser paga junto com o salário do mês.

 

Fonte: Folhapress

Mercado financeiro estima inflação de 4,62% em 2024

As expectativas do mercado financeiro relacionadas a inflação e câmbio estão em alta. Já as relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de juros (Selic) permanecem estáveis, segundo o Boletim Focus divulgado nes…

As expectativas do mercado financeiro relacionadas a inflação e câmbio estão em alta. Já as relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa básica de juros (Selic) permanecem estáveis, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central.

No caso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), considerado a inflação oficial do país, o boletim apresenta expectativas de alta há seis semanas, chegando a 4,62% para o fechamento de 2024. Há uma semana, a expectativa era de que o ano fecharia com uma inflação de 4,59%. Há quatro semanas, a previsão era 4,39%.

Mercado financeiro estima inflação de 4,62% em 2024

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Para 2025, as expectativas apresentadas no boletim semanal é de que o ano feche com uma inflação de 4,1%, acima das projeções apresentadas nas últimas quatro semanas, que variaram de 3,96% a 4,03%. O mercado projeta, para 2026, que o ano fechará com um IPCA de 3,65%. É a segunda semana seguida de alta.

A estimativa para 2024 mantém-se acima do teto da meta de inflação a ser perseguida pela autoridade monetária, de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua fixado em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Câmbio e PIB

As expectativas relacionadas ao valor do dólar aumentou pela quarta semana consecutiva, chegando a R$ 5,55. Há uma semana, o mercado financeiro projetava que a moeda norte-americana fecharia 2014 custando R$ 5,50; e há quatro semanas, R$ 5,40. Para os anos subsequentes, o mercado projeta que o dólar fechará cotado a R$ 5,48 em 2025; e R$ 5,40 em 2026.

As previsões para o crescimento do país permanecem estáveis, o que era de certa forma esperado, uma vez que já estamos em novembro. Com isso, o mercado financeiro mantém em 3,10% as expectativas de crescimento do PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Para 2025 e 2026, as expectativas são de crescimento de 1,94% e 2%, respectivamente.

Selic

Também se mantém estável as expectativas do mercado financeiro para a taxa básica de juros (Selic) ao final do ano, em 11,75%. Este percentual tem se mantido estável há seis semanas consecutivas. Para 2025, é esperado que o ano feche com uma Selic de 11,5%; e para 2026, em 10%.

 

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Finanças para autônomos: saiba como gerir as despesas pessoais e do seu negócio

Manter o próprio negócio tem inúmeras vantagens como independência financeira, realização pessoal, liberdade para administrar tudo do seu jeito, potencial de lucro ilimitado, entre outras. Por outro lado, os desafios também são muitos. Um deles é dirigir as finanças do sonhado empreendimento, pilar importante para o sucesso e rentabilidade de qualquer empresa. Para os autônomos, […]

Manter o próprio negócio tem inúmeras vantagens como independência financeira, realização pessoal, liberdade para administrar tudo do seu jeito, potencial de lucro ilimitado, entre outras. Por outro lado, os desafios também são muitos. Um deles é dirigir as finanças do sonhado empreendimento, pilar importante para o sucesso e rentabilidade de qualquer empresa.

Para os autônomos, misturar as contas pessoais com as corporativas pode ser o início de um desequilíbrio financeiro, resultando na falta de clareza na hora de avaliar os custos e lucros da empresa, podendo prejudicar a administração do fluxo de caixa.

Finanças para autônomos: saiba como gerir as despesas pessoais e do seu negócio

Além de ter noção dos valores que entram e saem, na hora de analisar o rendimento de uma empresa, conduzir a origem do dinheiro e ter um destino estabelecido para cada valor são essenciais para uma leitura fiel à realidade da saúde do negócio. Por isso, anotar e acompanhar os gastos fixos e variáveis é imprescindível, afirma o economista e consultor financeiro Lucas Garrido.

De acordo com o consultor, impor um limite de quanto pode ser gasto para cada necessidade também é uma alternativa proveitosa para não passar do ponto na hora de pagar por algum serviço ou comprar algum material, por exemplo. Ele explica que a estratégia deve ser aplicada tanto no momento de custear as despesas enquanto pessoa física, quanto na hora dos gastos corporativos, mas em planos separados. Dessa forma, com os valores bem estabelecidos, a previsão dos gastos pode ser facilitada.

Contas 

O especialista Garrido também lembra que o primeiro passo a ser seguido por quem começa a empreender é abrir uma conta destinada apenas às movimentações provenientes do negócio.

“Após a montagem do orçamento pessoal e profissional, as duas contas bancárias serão fundamentais para operacionalizar todo o planejamento financeiro desenhado anteriormente”, afirma o economista, destacando a importância da distinção das contas bancárias.

Lucas Garrido também destaca que boletos e faturas precisam ser pagos por suas respectivas contas, ou seja, conta pessoa jurídica pagando os custos e recebendo a receita da empresa e a conta pessoal movimentando as saídas e recebimentos da pessoa física.

Cartão de crédito

Além de compartilhar a mesma conta para os dois fins, outro ponto que pode virar um vilão na gestão contábil é utilizar o cartão de crédito da pessoa física para realizar alguma compra de interesse da empresa. Para o uso do recurso, é fundamental ter um cartão de crédito para cada objetivo, pessoal e corporativo, para que os custos não se percam na fatura pessoal, dificultando a soma dos gastos com o negócio, ponto importante para ter uma visão esclarecida do custo total em manter a atividade.

Rendimento

Alguns dos fatores que fazem o autônomo misturar as duas despesas pode ser a falsa sensação de que o dinheiro gerado pelo negócio é do proprietário, o rendimento variável e não dispor de um salário fixo também podem ser alguns dos fatores que dificultam o planejamento.

O economista Sandro Prado destaca que geralmente, o lucro da empresa é retirado para o proprietário de forma integral, porém, é necessário fazer uma separação do total faturado, já que, os valores também precisam ser direcionados para o capital de giro do negócio.

“É bom lembrar que o que você ganha com uma atividade empresarial autônoma é um dinheiro que é da empresa. Então uma parte você deve deixar como capital de giro ou imobilizar e fazer investimentos e uma parte você tira para os seus gastos pessoais”, lembrou.

Pró-labore 

Por esse motivo, Lucas Garrido aponta para a importância de estabelecer um salário que o autônomo possa retirar todos os meses do total lucrado, a fim de não consumir do caixa da empresa, o chamado “pró-labore”, que significa a remuneração dada ao proprietário de uma empresa.

A prática pode ser uma saída para a variação da renda do autônomo, que pode sofrer mudanças de acordo com épocas do ano, confundindo a construção de um plano pessoal assertivo. Com um valor em mente para todos os meses, o empreendedor pode se planejar de forma mais coerente com suas finanças.

Sandro Prado explica que para definir esse valor, o empreendedor deve analisar com cautela o rendimento mensal da empresa com base nos registros aconselhados acima, já que, cada realidade é uma e com uma visão clara das entradas e saídas, o autônomo pode chegar a um valor viável e possível para retirada.

Sazonalidade 

Seja empreendendo no setor com prestação de serviços ou comércio, as festas e demais comemorações do ano interferem no faturamento da empresa, ocasionando flutuações na renda. Para enfrentar os altos e baixos, construir uma reserva de emergência também deve fazer parte do pensamento de quem tem o próprio negócio.

“A reserva de emergência é a ferramenta principal para enfrentar a sazonalidade e flutuações da geração de renda de qualquer profissional autônomo. O ideal é montar uma reserva para cobrir de 3 a 12 meses do custo mensal do negócio e em paralelo é importante o autônomo montar a sua reserva pessoal que vai reforçar uma eventual sazonalidade do negócio”, aconselha Lucas Garrido.

Acompanhamento 

No momento de orçar os custos próprios e da empresa, elencar valores deve estar alinhado também com o hábito de contar com gastos não programados, para assim, ter margem para imprevistos e não ser pego de surpresa por algum contratempo. Garrido lembra que não basta só fazer o planejamento, acompanhar o seu andamento é tão importante quanto.

“No dia a dia é bem difícil parar para anotar todos os gastos, o que sugerimos como boa prática é semanalmente você acompanhar quanto está gastando em relação ao orçamento total desta forma poderá ajustar e saber se está na meta de gastos do mês”, aconselhou.

Fonte: Folha PE

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas…

O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

Proposta sobre fim da jornada 6x1 movimenta redes sociais

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A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensação de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

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Reforma tributária deve agravar apagão de mão de obra na contabilidade

A reformulação do sistema tributário sobre o consumo e a complexidade nos primeiros anos da adoção do novo modelo baseado no IVA (Imposto sobre Valor Agregado), a partir de 2026, devem agravar o problema da escassez de mão de obra especializada de profissionais contábeis. Principais interlocutores entre o fisco e os contribuintes, os contadores terão […]

Para minimizar a falta de profissionais capacitados, escritórios contábeis captam jovens no mercado e investem na formação. Com a reforma, será preciso lidar com um novo sistema tributário

A reformulação do sistema tributário sobre o consumo e a complexidade nos primeiros anos da adoção do novo modelo baseado no IVA (Imposto sobre Valor Agregado), a partir de 2026, devem agravar o problema da escassez de mão de obra especializada de profissionais contábeis.

Principais interlocutores entre o fisco e os contribuintes, os contadores terão pela frente, durante a fase de transição, em que coexistirão dois sistemas tributários (atual e novo), o desafio de esmiuçar aos seus clientes as mudanças impostas pelo novo modelo de tributação e os impactos nos negócios.

Reforma tributária deve agravar apagão de mão de obra na contabilidade

Quando o novo sistema tributário estiver completamente implementado, caso a simplificação prometida pelo governo seja cumprida, os profissionais da contabilidade terão que atuar muito mais na gestão dos negócios e consultoria aos clientes do que no processamento de informações.

De acordo com o vice-presidente do Sescon-SP, Jorge Segeti, para driblar a falta de mão de obra – associada a fatores como a extinção da profissão de técnico em contabilidade, falta de interesse pela profissão e remuneração mais atraente oferecida por empresas com departamentos contábeis internos – empresários do setor têm investido na capacitação interna de profissionais.

“Muitos escritórios de contabilidade são grandes formadores de mão de obra, captando profissionais sem experiência e oferecendo treinamento adequado. Com a reforma, será preciso capacitar mão de obra para lidar com um novo regime tributário, além do atual”, diz.

Para Segeti, caso a informatização e automação dos sistemas de apuração dos impostos, como split payment, não funcionem como o prometido pelo governo, a situação tende a piorar ainda mais para as empresas de contabilidade.

O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP), João Carlos Castilho Garcia, também destaca que a reforma tributária será muito complexa no período de transição, exigindo conhecimento técnico ainda mais amplo e detalhado. Será um grande desafio para os escritórios de contabilidade.

“Esse cenário cria uma demanda maior por profissionais com dupla especialização, que entendam as regras atuais e as novas. Isso pode intensificar a escassez de mão de obra, já que a necessidade de atualização será urgente e nem todos os profissionais ou empresas terão a capacidade de acompanhar as mudanças no curto prazo”, analisa Garcia.

Por outro lado, quem estiver tecnicamente preparado, na visão do presidente do CRC-SP, terá um nicho interessante e será devidamente recompensado pela sua especialização.

“Assim, o setor precisará investir ainda mais na capacitação e atração de talentos para mitigar os efeitos dessa transição e evitar lacunas de conhecimento que possam impactar no cumprimento das obrigações fiscais e na consultoria oferecida às empresas”, conclui.

CAPACITAÇÃO DENTRO DE CASA

No mercado há 40 anos e com uma carteira de cerca de 600 clientes, a DPC Domingos & Pinho Contadores é uma das empresas do setor que tem como tradição investir na formação de estudantes por meio de dois programas anuais de estágio.

“Em média, por ano, capacitamos cerca de 60 estagiários. É a forma que encontramos para enfrentar a falta de mão de obra. Hoje, as faculdades têm poucos alunos, muitos não passam no exame de suficiência do CFC e o mercado continua precisando de contadores, que sempre serão essenciais para a tomada de decisões das empresas”, diz Luciana Uchôa, presidente da DPC e diretora de Recursos Humanos.

O mesmo caminho da capacitação dentro de casa deve ser seguido pela Orcose Contabilidade, que atende atualmente cerca de 400 empresas. Segundo o diretor tributário Flávio Perez, a empresa estuda a criação de um departamento voltado ao treinamento e formação de estagiários e jovens aprendizes, sem conhecimento do segmento contábil, mas familiarizados com as áreas de informática e TI.

“Temos percebido nos processos de seleção e recrutamento a falta de preparo para o uso de sistemas informatizados aplicados no mercado contábil e, também, de conhecimentos sobre mudanças importantes no sistema tributário”, analisa Perez.

CURSOS

Atenta ao interesse das empresas em preparar suas equipes para lidar com as mudanças trazidas pela reforma tributária, a Trevisan Escola de Negócios abriu inscrições para o “Programa Avançado Implementação da Reforma Tributária”, com o início previsto para 8 de novembro.

Segundo o departamento de marketing da Trevisan, algumas empresas inscreveram grupos de até 10 participantes e outras estão planejando a participação nas próximas turmas. Há vários contadores entre os inscritos. O curso tem carga horária de 40 horas e custa R$ 26,4 mil, que podem ser parcelados em 5 vezes.

Já o CRC-SP tem promovido uma série de palestras, seminários e fóruns, de forma presencial e online, sobre os novos desafios da reforma para os profissionais da contabilidade e os impactos para a micro e pequenas empresas na capital paulista, interior e litoral do Estado de São Paulo.

 

Fonte: Diário do Comércio

Queridinho dos pequenos negócios, Pix deve ser o protagonista da Black Friday

Contagem regressiva para uma das melhores datas para o comércio no Brasil. Faltam cerca de três semanas para a Black Friday 2024, que ocorre no dia 29 de novembro e ao longo dos dias próximos. E para este ano, o Pix vem com toda a força. De acordo com um levantamento da plataforma eletrônica OLX, […]

Contagem regressiva para uma das melhores datas para o comércio no Brasil. Faltam cerca de três semanas para a Black Friday 2024, que ocorre no dia 29 de novembro e ao longo dos dias próximos. E para este ano, o Pix vem com toda a força. De acordo com um levantamento da plataforma eletrônica OLX, sete entre cada 10 entrevistados vai utilizar a forma de pagamento como meio para garantir mais descontos no pagamento à vista. A pesquisa mostra ainda que grande parte (27%) deve gastar mais de R$ 1 mil nas compras.

Utilizado como moeda de troca pelos consumidores em busca de descontos, o PIX também é a modalidade preferida por quase a metade dos microempreendedores individuais do país (48%). Além disso, 97% dos empreendedores aceitam o PIX como forma de pagamento. De todo o recurso movimentado na venda de produtos, esse modelo já recebe 51% ou mais de todo o faturamento. A ferramenta também tem apoiado na bancarização dos pequenos negócios, como destaca o gerente de Serviços Financeiros do Sebrae, Valdir Oliveira.

Queridinho dos pequenos negócios, Pix deve ser o protagonista da Black Friday

A facilidade de transação aproxima esse segmento das movimentações bancárias e das instituições financeiras, o que facilita o acesso a crédito, pois a falta de informações precisas sobre a realidade financeira dos microempreendedores individuais é a maior barreira para que os bancos avaliem melhor o limite de crédito e o risco desses clientes.
Valdir Oliveira, gerente de Serviços Financeiros do Sebrae.

Dicas

Para se destacar no Black Friday, de acordo com o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto, os donos de pequenos negócios precisam estar preparados para o momento – tanto para as lojas físicas, quanto para as vendas digitais. Por isso, o planejamento é fundamental. Gestão de estoques, negociação com fornecedores, parcerias com empresários vizinhos e potenciais parceiros, capacitação da equipe e organização do ambiente são algumas das inciativas que devem ser feitas até a data comercial.

“Para ter sucesso, o primeiro grande cuidado que os empreendedores precisam ter diz respeito ao estoque. Só consegue vender bem quem compra bem. O empresário não consegue vender bem tendo prejuízo. Por isso, negociar boas condições com os fornecedores é fundamental”, analisa Enio.

O gerente reforça que o trabalho não finaliza em 29 de novembro, pois é preciso tornar o cliente um fã do estabelecimento para que ele retorne mais vezes. Para isso, uma das ferramentas é cuidar muito bem da presença digital da empresa. “O mercado hoje é físico e digital, tudo junto e misturado. Por isso, a presença digital do negócio tem que estar consolidada. O que significa ter um conteúdo atraente no Instagram, fazendo sempre o link para o WhatsApp, onde ele vai fechar as vendas”, exemplifica.

Cartilha ensina como acessar crédito rural pelo Pronaf

O guia “Como acessar Crédito Rural pelo Pronaf? Passo a passo para a Agricultura Familiar” foi lançado para auxiliar agricultores e empreendedores familiares que buscam as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A Secretária Executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Machiaveli, esteve presente no […]

O guia “Como acessar Crédito Rural pelo Pronaf? Passo a passo para a Agricultura Familiar” foi lançado para auxiliar agricultores e empreendedores familiares que buscam as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A Secretária Executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Fernanda Machiaveli, esteve presente no evento, nesta terça-feira (5/11), e destacou a importância do guia para simplificar o acesso ao crédito rural.

Cartilha ensina como acessar crédito rural pelo Pronaf

O documento apresenta uma visão abrangente sobre o Pronaf, incluindo informações sobre as diversas linhas de crédito, documentação necessária, e como realizar projetos de crédito e submetê-los às instituições financeiras. Além disso, o guia enfatiza temas cruciais para a gestão adequada dos recursos, como assistência técnica, planejamento e educação financeira.

Durante o lançamento, Fernanda Machiaveli ressaltou a relevância do guia e os avanços conquistados pelo MDA. “Nesse Plano Safra, conseguimos vários avanços significativos. Reduzimos os juros para créditos de custeio voltados para a sociobioeconomia e a agroecologia, alcançando patamares inéditos. O crédito para investimento está a 3% e para custeio, a 2%, no setor da sociobioeconomia. Além disso, fortalecemos as linhas sustentáveis, como as voltadas para florestas, bioeconomia e agroecologia, e o Plano Fomento Família chegou a 35 mil reais por família, com juros reduzidos”, disse.

A Secretária Executiva ainda destacou o avanço na inclusão tecnológica e no acesso a maquinários, fundamentais para melhorar a produtividade no campo. “Reduzimos os juros de 5% para 2,5% nas máquinas de menor porte, como as usadas em sistemas agroflorestais. Isso é essencial para melhorar o trabalho nas pequenas propriedades, principalmente no Nordeste”, e acrescentou: “A cartilha lançada aqui traz concretude a esses avanços. De nada adianta avançarmos no manual de crédito se ainda enfrentamos barreiras na chamada burocracia de nível de rua”.

Gracionice Costa, da cooperativa Manejaí, localizada no Marajó, também fez questão de destacar a importância do guia para os povos tradicionais e as comunidades da floresta. “O guia traz uma orientação acessível para trabalhadores, extrativistas, mulheres e jovens do campo. Isso é fruto de uma articulação institucional que compreende nossa realidade na floresta. É essencial unir o técnico e o prático para avançarmos no desenvolvimento”, afirmou.

Ela complementou dizendo que o crédito tem sido uma ferramenta fundamental, mas ressaltou a necessidade de uma abordagem mais integrada. “Temos acessado crédito, mas com muito esforço das organizações e das próprias comunidades. O crédito por si só não basta, é preciso que tudo esteja conectado: território, floresta e produção. Só assim o crédito faz sentido, pois podemos pagá-lo e contribuir para a economia do país.”

José Henrique Silva, Diretor de Financiamento, Proteção e Apoio à Inclusão Produtiva Familiar do MDA, reafirmou o compromisso da pasta: “O MDA tem compromisso em melhorar os processos e destravar o acesso de agricultores familiares ao crédito rural. A informação qualificada é fundamental para que produtores e a assistência técnica consigam implementar o Pronaf de forma eficiente.”

O guia, desenvolvido pela Conexsus com apoio do projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor, traz uma linguagem acessível e foi produzido com o apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da parceria entre o MDA e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ). A iniciativa também contou com a colaboração de diversas instituições, como a Embrapa e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), entre outras.

 

Fonte: Agência Gov

PF investiga golpes envolvendo investimentos em criptomoedas

A Polícia Federal (PF) faz, nesta quinta-feira (7), uma operação contra uma empresa de investimentos em criptomoedas e mercado Forex, suspeita de ter aplicado golpes em cerca de 10 mil investidores. A Operação Profeta cumpre um mandado de prisão prev…

A Polícia Federal (PF) faz, nesta quinta-feira (7), uma operação contra uma empresa de investimentos em criptomoedas e mercado Forex, suspeita de ter aplicado golpes em cerca de 10 mil investidores. A Operação Profeta cumpre um mandado de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.

PF investiga golpes envolvendo investimentos em criptomoedas

De acordo com a PF Federal, a empresa se apropriou indevidamente de investimentos feitos por 10 mil pessoas, em um valor de mais de R$ 260 milhões, e remeteu esse valor para o exterior, sem o conhecimento das vítimas.

As investigações mostraram que a empresa tinha uma complexa estrutura para captar investidores, receber os aportes e depois enviar o dinheiro para exterior através de corretoras de criptomoedas.

O alvo principal da investigação usava a religião para atrair as vítimas e cultivar sua confiança. Daí o nome da operação.

Esquema criminoso

De acordo com a PF, o esquema envolvia vários crimes contra o sistema financeiro nacional, como apropriação indevida de valores; negociação de títulos ou valores mobiliários sem registro prévio e sem autorização da autoridade competente; fazer operar instituição financeira sem a devida autorização; e evasão de divisas. Também são investigados os crimes de exercício de atividade de administrador de carteira no mercado de valores mobiliários sem a devida autorização; organização criminosa transnacional; e lavagem de dinheiro por meio de ativo virtual.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-11/pf-investiga-golpes-envolvendo-investimentos-em-criptomoedas