Aposentadoria 2022: como receber o teto do INSS?

Anualmente, o valor do teto do INSS sofre alterações. Isso porque está diretamente relacionado ao valor do salário mínimo que também passa por um reajuste baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).  Para receber o teto máximo do INSS na aposentadoria existem diversos itens que devem ser levados em consideração

Anualmente, o valor do teto do INSS sofre alterações. Isso porque está diretamente relacionado ao valor do salário mínimo que também passa por um reajuste baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Para receber o teto máximo do INSS na aposentadoria existem diversos itens que devem ser levados em consideração: idade, expectativa de vida, tempo de contribuição, período especial trabalhado, entre outros. Até mesmo tempo trabalhado em ambiente rural e no Regime Próprio de Previdência podem trazer o recebimento do teto da previdência em 2022.

[caption id="attachment_161786" align="alignleft" width="840"]Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil[/caption]

Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe.

Como se aposentar pelo teto do INSS?

Sendo bem diretos, no assunto, é bastante difícil atingir o teto salarial.  Isso porque com a reforma da previdência, a logística de cálculo da aposentadoria do trabalhador ficou mais complicada.

O segurado precisaria ter, pelo menos, 40 anos de contribuição com valores bem altos e essa média é difícil de atingir. Pouquíssimas pessoas conseguem e muita gente se assusta porque paga pelo teto a vida toda e quando se aposenta ainda não consegue chegar no valor esperado. É uma das maiores decepções dos segurados do INSS.

O INSS considera 60% da média de todos os salários + 2% por ano extra de contribuição que ultrapassar 20 anos, no caso dos homens, e 15 anos, no caso das mulheres. Para receber 100% de sua média salarial, os homens precisam contribuir durante 40 anos. No caso das mulheres, é preciso pagar o INSS por 35 anos.

Como ficou o cálculo depois da Reforma da Previdência?

Em tese, quem contribuiu a vida toda pelo teto do INSS teria direito ao valor máximo na hora de receber sua aposentadoria. Porém, não funciona assim na prática, pois os índices de correção aplicados aos valores do INSS mudaram muito ao longo dos anos.

Em geral, quem sempre contribui pelo teto e se aposenta sem ter anos extras de contribuição recebe a chamada média-teto Com as novas regras, em vigor desde 13 de novembro de 2019, o cálculo da média salarial passou a incluir 100% dos salários recebidos pelo trabalhador desde julho de 1994.

Isso significa que, para conseguir se aposentar perto do teto, além de ter todas as contribuições pagas com base no teto atual, o segurado precisa ter tempo a mais de contribuição. Isto dificulta ainda mais que o segurado consiga uma aposentadoria no Teto.

Quem pode receber o Teto do INSS?

Têm direito a receber o teto do INSS: o contribuinte individual, contribuinte facultativo, empregados domésticos e empresários. Para receber a cota máxima é preciso fazer uma contribuição de 20% sobre o teto, que poderá ser de R$ 7.079,50 em 2022.

É importante destacar que após a Reforma da Previdência, a base do cálculo para a concessão das aposentadorias, pensões e demais benefícios previdenciários foi alterada. Desde então o cálculo utiliza a média de todas as contribuições desde 1994, regra que tem dificultado o recebimento da aposentadoria no valor do teto do INSS.

Como contribuir pelo teto?

O valor a ser recolhido para o INSS mensalmente depende do tipo de contribuinte e do salário de contribuição. Para os contribuintes obrigatórios, que têm algum tipo de vínculo de trabalho, o desconto é feito automaticamente baseado na remuneração mensal. Caso receba um valor de salário igual ou acima do teto do INSS, estará contribuindo pelo teto.

Os contribuintes facultativos, como desempregados e estudantes, podem escolher com quanto contribuir. Em regra, os segurados facultativos contribuem com a alíquota de 20% em cima de um valor entre o salário-mínimo e o teto do INSS.

Há a possibilidade de recolherem com a alíquota de 11% em cima do valor do salário-mínimo. Também é possível que segurados facultativos de baixa renda contribuem com 5% sobre o valor do salário-mínimo.

Qual será o Teto do INSS em 2022?

O valor exato ainda não foi divulgado. Vai depender do índice da inflação e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O INPC é o medidor oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), usado para calcular a inflação oficial do país. Desta forma, se o percentual for de 10,4%, o piso do INSS será o mesmo do salário-mínimo, enquanto o teto, passará de R$ 6.433,57 para R$ 7.079,50.

Mas, por enquanto, são apenas estimativas. O valor real só será revelado em janeiro de 2022.

Outros benefícios do INSS também sofrem alterações?

O INSS paga uma série de benefícios, sendo eles temporários ou permanentes. Entre eles estão:

  • Aposentadoria especial;
  • Aposentadoria por idade;
  • Aposentadoria por tempo de contribuição;
  • Auxílio-acidente;
  • Auxílio-doença;
  • Benefício assistencial;
  • Pensão por morte;
  • Salário-maternidade;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Portanto, todos esses benefícios previdenciários serão diretamente afetados pelo piso e teto do INSS logo que o reajuste salarial anual for efetivado. É importante destacar que existem benefícios, como o BPC, que têm o pagamento limitado a um salário-mínimo.

Em contrapartida, os demais benefícios como as aposentadorias e pensões, serão submetidos ao reajuste do piso e teto do INSS seguindo as previsões da inflação.

O reajuste oficial do salário-mínimo sempre ocorre em janeiro, após fechamento de dados do IBGE sobre o ano anterior. Assim, os primeiros pagamentos com o novo valor só chegam entre o final de janeiro e início de fevereiro. Até lá, nos resta aguardar.

Fonte: Jornal Contábil .

Novo teto da aposentadoria para 2021

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi revisado pela equipe econômica do governo e deve sofrer um aumento de 2,35% para 4,10%. Com isso caso se confirme a nova projeção o teto do INSS sofrerá um reajuste e passará a ser de R$ 6.351,20 para 2021.

O motivo pelo qual a revisão do INPC influência no teto do INSS acontece pois o índice é utilizado todos os anos para reajuste do salário mínimo e consequentemente os benefícios do INSS.

Através do novo índice o piso nacional de R$ 1.045 este ano deve subir para R$ 1.87,85 em 2021. Já o teto será corrigido de R$ 6.101,06 para R$ 6.351,20. Contudo é importante informar que não é possível determinar com exatidão o piso nacional para 2021 já que a inflação pode sofrer uma nova alteração até o fim do ano.

Entenda o Reajuste do salário mínimo

Entre 2007 e 2019, a correção do piso nacional era feita com base no Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores e pela variação da inflação. Sendo assim, o aumento do salário ocorria sempre que houvesse crescimento econômico.

Entre os anos de 2007 a 2019 a correção do salário mínimo utilizava-se como base o PIB (Produto Interno Bruto), com tudo nos dois últimos anos o reajuste começou a ser feito de acordo com a inflação.

Vale destacar que o aumento para 2021 não é um reajuste com ganhos reais, apenas uma correção de acordo com a inflação, entre outras palavras, não é um ganho real para os trabalhadores, o piso apenas se limita a seguir a determinação da Constituição que defende a preservação do poder de compra do consumidor.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Teto máximo da aposentadoria: Saiba o valor e como receber

Mensalmente os trabalhadores precisam contribuir com a Previdência Social para garantir seu direito à aposentadoria, seja ela por motivo de invalidez, idade avançada, doença e outros casos mais específicos.

No entanto, o valor da aposentadoria não é o mesmo para todos os segurados e o cálculo depende principalmente da quantia que foi contribuída ao longo do período trabalhado.

Esses valores também variam conforme o reajuste anual do salário que regulamenta o piso do salário mínimo dos aposentados até que seja atingida a quantia referente ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que se trata da quantia máxima que o segurado pode receber.

Conforme os valores atualizados para este ano, o teto da aposentadoria do INSS é de R$ 6.101,06.

Esse valor é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) anualmente.

Quem recebe o teto da aposentadoria?

A quantia é paga aos segurados que contribuem com o valor máximo, de acordo com os cálculos proporcionais ao salário do trabalhador.

Desta forma, recebem o teto do INSS aqueles que tenham um salário maior que R$ 6.101,06 e, assim, contribuem com o maior valor mensal.

Além de ser uma quantia alta, a Reforma da Previdência dificultou um pouco mais o acesso dos trabalhadores ao teto devido ao tempo de contribuição que é necessário ao cálculo.

Segundo as novas regras, o período de contribuição passou a ser de 15 anos para as mulheres e 20 anos para os homens, porém, ao fazermos os cálculos para garantir 100% do benefício, o contribuinte precisa contribuir por 35 anos (mulheres) e 40 anos (homens).

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Real, dinheiro, moeda / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Também é feito uma média dos salários de acordo com o teto do respectivo ano de contribuição para depois ser aplicado o redutor.

Como contribuir?

É importante saber que existem dois tipos de segurado no INSS: os obrigatórios que são os trabalhadores que têm vínculo de trabalho, e os segurados facultativos que são as pessoas que não tem um vínculo de trabalho, porém, fazem a contribuição de forma espontânea.

Isso também influenciará no modo de contribuição e recebimento do teto do benefício.

Vale ressaltar que, se você é possui um salário igual ou acima do teto do INSS, você não precisa fazer nada, pois, a empresa efetua a sua contribuição tendo como base o seu salário.

Porém, se tem um salário menor nos casos do empregado, empregado doméstico ou avulso, somente poderá complementar sua contribuição se realizar  atividade como contribuinte individual (autônomo) ou MEI (Microempreendedor Individual) e fizer o  recolhimento de 20%  sobre o valor faltante do seu salário subtraído com o teto do INSS no respectivo ano.

Outra dica é fazer um planejamento previdenciário, desta forma, o trabalhador pode definir suas metas para sua aposentadoria.

Para isso, é necessário contar com um profissional que irá te auxiliar em todos os cálculos cálculos necessários para que seja desenvolvida uma estratégia a ser cumprida com base no seu salário e o período de contribuição que é necessário para chegar ao teto ou se aproximar do valor total que é pago pelo INSS.

Por Samara Arruda