Programas de integridade abrem novos mercados para micro e pequenas empresas

Uma pesquisa do Sebrae revela que 36% das micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras já vendem para grandes corporações

Interessados em expandir mercado para negociar com grandes empresas e com os governos (federal, estaduais e municipais), os pequenos negócios estão atentos sobre adoção de ações de integridade e ética para ampliar vendas, além de contribuir com a imagem da empresa perante clientes e sociedade.

Uma pesquisa do Sebrae revela que 36% das micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras já vendem para grandes corporações, e esse contingente pode dobrar com outros pequenos negócios (36%) que ainda não vendem, mas gostariam de começar a negociar com esse mercado. Quanto às vendas governamentais, o mesmo estudo apontou que 24% das MPEs já vendem para União, estados e municípios, e 35% ainda não negociam, mas desejam começar a fazê-lo.

Nesse contexto, os donos de pequenos negócios têm observado que a adoção de programas de ética e integridade, também chamados de compliance, está deixando de ser uma simples questão de construção da imagem da empresa para se tornar uma pré-condição para conquista desses mercados.

Cada vez mais, o mercado (governos estaduais e grandes empresas privadas) está impondo aos pequenos negócios a adoção de programas de integridade como requisito para fechar contratos, como é o caso dos governos do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, que já contam com legislação nesse sentido.

Na mesma linha, dentro de uma lógica de responsabilidade solidária, as grandes empresas também começam a demandar, em maior ou menor grau, a adesão dos seus fornecedores a programas de integridade, definindo em contrato o compromisso com o código de conduta do contratante e postura anticorrupção.

Segundo a pesquisa, realizada com 2 mil microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), o combate à corrupção e a implementação de um programa de conduta (Programa de Integridade – PI) para reger as relações da empresa com clientes e fornecedores (públicos e privados) são questões que estão cada vez mais presentes na agenda dos donos de pequenos negócios no Brasil.

O estudo mostra que quase 80% dos empreendedores gostariam de ter sua empresa reconhecida por contar com um programa dessa natureza, e a maioria dos empresários (70%) que ainda não têm iniciativas internas com esse propósito considera importante adotar essa política.

Embora o nível de conhecimento das MPEs sobre o tema da “integridade” ainda seja baixo (cerca de dois terços dos empresários não sabiam que os planos são cada vez mais demandados por grandes empresas e pelo governo), os donos de pequenos negócios – ao tomarem conhecimento do assunto – atribuem uma nota elevada à importância de aderir a essa prática. A nota média dada pelas MPEs à importância de incorporar uma política de compliance é 8,2 (em uma escala de 0 a 10). Ainda conforme o levantamento, 34% das MPEs ouvidas não sabiam que atos de corrupção de funcionários podem levar a empresa a responder judicialmente pelos mesmos.

O grau de implantação de programa de integridade entre as micro e pequenas ainda é bastante baixo. Apenas 15% das MPEs afirmam possuir um programa bem estruturado em sua organização. A nota média que as MPEs atribuem a si em termos de conhecimento sobre PI (em uma escala de 0 a 10) é 4,1.

Contudo, é avaliado como relativamente bom o ponto de partida para uma maior disseminação dos PI nesse nicho empresarial: 22% das MPEs afirmam possuir declaração pública (na internet ou em local visível) sobre seus valores e compromissos, 33% disseram possuir um código de ética formal (documento escrito), 46% que realizam treinamento de pessoal sobre comportamento/conduta esperados e 69% possuem controles internos formais sobre as operações da empresa.

Além disso, elas reconhecem a importância do tema “integridade” e estão interessadas em implantar o seu próprio programa. Prova disso é que, enquanto a nota que elas dão a si mesmas sobre o seu conhecimento em torno do assunto é bastante aquém do esperado. Mais de dois terços delas gostariam de ter sua empresa reconhecida por contar com um programa de integridade (77%).

Entre os donos de pequenos negócios, os mais jovens (com até 34 anos) são os que demonstram maior interesse em expandir suas vendas para grandes empresas e para o governo. Ao mesmo tempo, esse grupo de empreendedores são os que demonstram maior interesse em implantar Programas de Integridade em seus negócios.

Pessoa jurídica com medidas anticorrupção pode ter penas atenuadas

A Lei nº 12.846/2013, de 1 de agosto de 2013, conhecida como Lei Anticorrupção ou Lei da Empresa Limpa, instituiu, no Brasil, a responsabilização objetiva administrativa e civil das pessoas jurídicas pela prática de atos lesivos que sejam cometidos em seu interesse ou benefício, contra a administração pública, nacional ou estrangeira.

Conforme a Controladoria-Geral da União (CGU), a aprovação da lei despertou grande interesse e atenção sobre o tema do combate à corrupção e tem motivado intensas discussões no setor empresarial brasileiro, sobretudo diante da preocupação das empresas quanto à possibilidade de arcar com sanções severas no âmbito de um processo administrativo de responsabilização.

Para além do seu caráter punitivo, ela também atribui especial relevância às medidas anticorrupção adotadas por uma empresa, que podem ser reconhecidas como fator atenuante em um eventual processo de responsabilização. O conjunto dessas medidas constitui o chamado Programa de Integridade.

O Decreto nº 8.420/2015, que regulamenta a legislação, definiu, no seu art. 41, o que é Programa de Integridade. Conforme o documento, ele consiste “no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira”.

Sendo assim, o programa de integridade tem como foco medidas anticorrupção adotadas pela empresa, especialmente aquelas que visem à prevenção, à detecção e à remediação dos atos lesivos contra a administração pública nacional e estrangeira previstos na Lei nº 12.846/2013. Conforme a CGU, em seu manual Programa de Integridade – Diretrizes para Empresas Privadas, aquelas empresas que já possuem programa de compliance, ou seja, uma estrutura para o bom cumprimento de leis em geral, devem trabalhar para que medidas anticorrupção sejam integradas ao programa já existente.

Mesmo empresas que possuem e aplicam medidas dessa natureza, sobretudo para atender a legislações antissuborno estrangeiras, devem atentar-se para a necessidade de adaptá-las à nova lei brasileira, em especial, para refletir a preocupação com a ocorrência de fraudes em licitações e na execução de contratos com o setor público.

Governança corporativa pode ajudar no amadurecimento empresarial

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) vem, há alguns anos, focando na disseminação de práticas para as empresas de capital fechado, indo além daquelas que estão obrigadas por exigências legais e do mercado de se manter em conformidade. A integrante do Conselho de Administração do IBGC, Monika Conrads, afirma que as médias e pequenas empresas brasileiras estão em um momento de despertar para a necessidade de ter governança, independentemente do tamanho. O programa de integridade é englobado pela governança corporativa, capaz de ir além de manter-se em conformidade com legislações e exigências do mercado.

“Não é uma questão de ser grande ou pequena. É uma questão de ser organizado ou não, de estar à frente dos seus negócios ou não”, salienta Monika. Segundo a especialista, mesmo se estivéssemos vivendo em um país com um cenário perfeito no ambiente de negócios, a governança seria essencial.

É muito comum, por exemplo, que o dono da empresa queira lucratividade mais alta e os seus funcionários, por outro lado, queiram salários melhores. Essa é uma situação que independe do tamanho da organização e cuja saída pode estar em investir em governança para buscar aqueles interesses comuns entre o pessoal que compõe o organograma da corporação.

“Se você não tiver esse alinhamento em primeiro plano, está fadado a ter problemas a curto e médio prazos, sem sombra de dúvidas. Por outro lado, quando você coloca a governança em prática, começa a ter clareza de objetivo”, aponta Monika.

Depois de encontrar aqueles aspectos norteadores do trabalho e chegar a um equilíbrio entre interesses, é hora de investir em comunicação. “Quando a empresa começa a ter mais transparência, é normal que todos tenham a necessidade de se comunicar com as pessoas que estão à sua volta, os famosos stakeholders, “estrutura ampla que compreende desde os executivos da empresa e seus colaboradores e se estende até a comunidade e o governo”, avalia a especialista.

Esses aspectos dificilmente serão alvo de análise e avaliação se a empresa não aceitar o desafio de parar, ainda que seja por um curto espaço de tempo na semana de trabalho, se reunir e refletir. Organizações que desejam dar início a esse exercício podem consultar materiais do IBGC on-line que apontam que caminhos trilhar, indica Monika.

Os cinco pilares

1 Comprometimento e apoio da alta direção – O apoio da alta direção da empresa é condição indispensável e permanente para o fomento a uma cultura ética e de respeito às leis e para a aplicação efetiva do Programa de Integridade.

Instância responsável pelo Programa de Integridade – Qualquer que seja a instância responsável, ela deve ser dotada de autonomia, independência, imparcialidade, recursos materiais, humanos e financeiros para o pleno funcionamento, com possibilidade de acesso direto, quando necessário, ao mais alto corpo decisório da empresa.

3 Análise de perfil e riscos – A empresa deve conhecer seus processos e sua estrutura organizacional, identificar sua área de atuação e principais parceiros de negócio, seu nível de interação com o setor público – nacional ou estrangeiro – e, consequentemente, avaliar os riscos para o cometimento dos atos lesivos da Lei nº 12.846/2013.

4 Estruturação das regras e instrumentos – Com base no conhecimento do perfil e riscos da empresa, deve-se elaborar ou atualizar o código de ética ou de conduta e as regras, políticas e procedimentos de prevenção de irregularidades; desenvolver mecanismos de detecção ou reportes de irregularidades (alertas ou red flags; canais de denúncia; mecanismos de proteção ao denunciante); definir medidas disciplinares para casos de violação e medidas de remediação. Para uma ampla e efetiva divulgação do Programa de Integridade, deve–se, também, elaborar plano de comunicação e treinamento com estratégias específicas para os diversos públicos da empresa.

5 Estratégias de monitoramento contínuo – É necessário definir procedimentos de verificação da aplicabilidade do Programa de Integridade ao modo de operação da empresa e criar mecanismos para que as deficiências encontradas em qualquer área possam realimentar continuamente seu aperfeiçoamento e sua atualização. É preciso garantir, também, que o Programa de Integridade seja parte da rotina da empresa e que atue de maneira integrada com outras áreas correlacionadas, tais como recursos humanos, departamento jurídico, auditoria interna e departamento contábil-financeiro.

Fonte: Programa de Integridade – Diretrizes para Empresas Privadas / Controladoria-Geral da União (CGU)

 

Autor(a): Roberta Mello

Fonte: Jornal do Comércio

Link: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/jc_contabilidade/2019/01/667196-programas-de-integridade-abrem-novos-mercados-para-micro-e-pequenas-empresas.html

Atendimento ao Cliente – Se você não faz bem o seu concorrente irá fazer!

Uma coisa que me deixa muito preocupado é a qualidade de atendimento que fornecedores realizam a seus clientes

Uma coisa que me deixa muito preocupado é a qualidade de atendimento que fornecedores realizam a seus clientes, vim de escolas profissionais que o princípio básico é o atendimento de excelência, é o fazer de tudo para resolver o problema ou tirar as dúvidas de clientes, normalmente o problema de pós venda está na cultura do fornecedor, na falta de processos e no despreparo da equipe de suporte, sempre defendo que o suporte deve ter o mesmo conhecimento de um consultor, mas claro a culpa não é da pessoa que atende, mas principalmente da empresa que não prepara e capacita a sua área de pós vendas como deveria, isso considerando o simples ato de fornecer informações básicas de serviços, mas principalmente para soluções um pouco mais complexas quando falamos principalmente de tecnologia.

Iniciei este artigo pois achei perdido no meu material eletrônico um conteúdo que desenvolvi na época para uma empresa no qual fiz parte, e lá criei este material que foi a conclusão de um treinamento interno de consultores, ao final do curso deveríamos apresentar um conteúdo para apresentação e capacitação de um grupo de pessoas.

O Atendimento ao Cliente é a Linha de Frente da empresa.

Segue então:

O Atendimento ao Cliente

– O Atendimento ao Cliente se caracteriza por ser a imagem da Empresa com o Cliente;

– Ao solicitar uma informação, um serviço ou um produto o cliente cria uma imagem que associa à pessoa que lhe prestou o serviço, essa imagem é logo transferida para o departamento no qual trabalha a pessoa que o atendeu;

– É muito importante cativar o cliente e mantê-lo satisfeito, é essencial que ele volte a consumir seus produtos e serviços;

– É indispensável manter a postura profissional e a conduta, pois o cliente é capaz de perceber claramente estas atitudes e comportamentos.

A Imagem da Empresa

– As Empresas buscam a Excelência em atendimento ao cliente e para construir esta imagem no mercado devem investirem naqueles que nela trabalham, nela convivem observando também suas atitudes e práticas;

– A Qualidade que os clientes percebem é o que importa para a construção dessa Imagem. Se a Empresa transmite uma imagem positiva o cliente irá armazenar em sua memória esse aspecto positivo;

– Clientes são bastante sensíveis à Qualidade do Atendimento. Organizações fogem de empresas que não dão atenção e importância a esse aspecto e, quando isso ocorre, a Imagem da Empresa fica desgastada.

Um bom Atendimento

– Habilidades;

– Como Conversar;

– Uso da Voz;

– Estratégia de Atendimento;

– Gerenciando Conflitos;

– Aspectos Relevantes para o Atendimento Telefônico.

Habilidades do Profissional de Serviços

– Ser bom em Comunicação;

– Ser bom Ouvinte;

– Ser Paciente;

– Ser Flexível.

Como Conversar

– Ouça com cortesia os pedidos, as queixas e as objeções dos Clientes;

– Não Interrompa;

– Pergunte. (Procure entender exatamente o que o cliente necessita);

– Documente principalmente as queixas para melhorar a gestão e processos.

Uso da Voz

– Fale com voz agradável;

– Module a voz, fale devagar;

– Evite gírias e palavrões.

Estratégia de Atendimento

– Confiabilidade do Serviço;

– Comunicações pró-ativas;

– Sinceridade e franqueza;

– Conhecer os Processos.

Gerenciando Conflitos

– Procure utilizar as palavras certas;

– Não prometa o que não pode cumprir.

Quando Ocorrer Algum Atraso

– Explique ao Cliente o que causou o atraso;

– Desculpe-se pela demora ou atraso;

– Jamais culpe a Empresa ou terceiros pela falha; assuma a responsabilidade;

– Mantenha-se sempre calmo.

Aspectos Relevantes para Atendimento de Excelência

– Fale de forma clara;

– Fale pausadamente, com firmeza e objetividade;

– Cuide o tom que emprega evitando passar ao cliente a sensação de estar sendo irônico ou irritado;

– Atenda imediatamente, sempre que for possível até a terceira chamada e respeite o SLA quando falamos de chamado;

– Ao atender ligações externas devemos nos identificar dizendo o nome da Empresa, o nosso Nome e o cumprimento (bom dia….);

– Escute com atenção a mensagem do interlocutor evitando interrompe-lo;

– Quando for necessário fazer o Cliente/usuário aguardar justifique com habilidade o motivo porque não está atendendo-o imediatamente;

– Esteja com a tela do sistema pronta para iniciar o Atendimento.

Promessas

– Não crie expectativas;

– Se tiver, por algum motivo, que prometer um serviço, anote-o;

– Deixe um lembrete bem visível;

– Haja antecipadamente. Seja sempre pró-ativo.

Tempo

– E-mail interno responder no máximo em 24 horas;

– E-mail externo (Clientes) retornar automaticamente mesmo que não tenha a solução, pois é preciso posicionar o cliente da situação em que está o assunto em questão;

– SLA, não vou nem falar, tem que respeitar!

Pessoas de Negócio não Dizem

– Não está fácil;

– Não é comigo;

– Não fui eu;

– Sempre eu, tudo eu;

– Amanhã, talvez;

– Diga que não estou (este é padrão, não é)!!!

– Está difícil;

– Sei lá;

– Não sei;

– Não posso.

Pequenos Detalhes que fazem a Diferença

– Seja sempre cortês;

– Use as palavras “por favor”, “desculpe”, “obrigado”.

Você sabia que

– Do total de Clientes que ficam insatisfeitos com o atendimento que recebem apenas 5% farão reclamação formal;

– Os outros 95% preferirão mudar de Fornecedor, sendo ainda que cada usuário insatisfeito com o produto ou serviço, em média dez pessoas no mercado irão ter esta imagem da empresa.

Depois não adianta ficar com cara de paisagem quando lhe perguntarem o motivo da perda do cliente X, atualmente não há mais como não saber se a sua área de pós vendas faz um trabalho de má qualidade.

Mensagem Final

Perder o cliente por negligência no atendimento é impensável nos dias de hoje.

Sempre digo que há um certo custo para se conquistar um novo cliente, mas perde-lo se torna ainda mais caro!

A imagem da empresa pode ser definida pela forma como ela é vista pelos seus Clientes. Boas práticas produzem uma boa Imagem!

 

Autor(a): Maiquel Oliveira

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/atendimento-ao-cliente-se-voce-nao-faz-bem-o-seu-concorrente-ira-fazer/113836/

Falta de comunicação gera prejuízo

Fatores externos, como crises políticas e econômicas, atingem em cheio os resultados de indústrias e empresas brasileiras.

Fatores externos, como crises políticas e econômicas, atingem em cheio os resultados de indústrias e empresas brasileiras. Porém, para além disso, questões internas também são fatores que atrapalham, e muito, o crescimento e faturamento de pequenas e grandes corporações. De acordo com levantamento da Mais Criativa, consultoria gaúcha de performance e resultados profissionais, a falta de comunicação e resiliência de colaboradores atinge, principalmente, setores como de produção e até o comercial.

Para a especialista em treinamento empresarial e sócia da Mais Criativa, Silvana Bastian, existe um abismo entre a atenção que é dada para a formação técnica e a preparação das empresas para tratar com seus colaboradores. “É inegável que a falta de ‘especialistas em pessoas’ gera alto custo para as organizações”, ressalta Silvana.

Segundo a especialista, é importante que as empresas entendam o perfil de suas equipes, o que as move e o engajamento no objetivo comum para o aumento de performance.

Se o treinamento de equipes e colaboradores for tratado de uma forma estratégica, ele se torna mais que um momento de capacitação. Torna-se uma oportunidade de desenvolvimento de talentos que devem ser geridos e continuados para produzir mudança de comportamento, engajamento, inovação e resultados, comprova o levantamento da Mais Criativa.

No entanto, se o treinamento for algo pontual, sem suporte ou acompanhamento, ele serve para informar, descontrair pessoas e equipes, mas não se prestando para geração de resultados mensuráveis. Além do mais, treinar é só uma parte da tarefa de uma empresa que busca atuar com um Recursos Humanos (RH) estratégico. Para Silvana, é fundamental fazer uma gestão inteligente das ações de desenvolvimento que apresentem resultados reais tanto em questões comportamentais, como técnicas. “O comportamental compromete o técnico. As empresas e o RH precisam pensar de forma sistêmica”, esclarece.

Porém, se a empresa considerar que a área de treinamento estratégico e suas ações estão integradas aos planos de desenvolvimento, os resultados tendem a ser positivo. “O treinamento é só uma ferramenta de desenvolvimento. Existem outros recursos de desenvolvimento que talvez sejam mais adequados para determinado perfil de equipe ou objetivo de aprendizado. No entanto, o grande diferencial estratégico de um processo de desenvolvimento eficaz é que possa apresentar resultados mensuráveis”, diz Letícia Pires, sócia da Mais Criativa.

De acordo com as especialistas, todas as áreas de uma empresa ou indústria precisam ser treinadas, principalmente no âmbito comunicacional. No entanto, o que se observa são grandes ruídos de comunicação entre aos setores, desde o nível estratégico, produtivo até o comercial. Essas lacunas prejudicam fortemente o resultado do treinamento. “Um caixa pode acabar com toda uma campanha de marketing por exemplo. Mas a gestão estando preparada e alinhada faz toda a diferença”, completa Letícia.

No momento em que está acontecendo, o treinamento já começa a produzir resultados desde que esteja projetado de forma que faça sentido para os participantes e tenha relevância em sua atividade. No entanto, um encontro de algumas horas precisa de manutenção e oferecer suporte para estimular a continuidade do interesse e engajamento dos participantes em manter as mudanças e novos métodos. Isso se chama processo de desenvolvimento. Sem manutenção, a pressão e responsabilidades da rotina diária desestimulam a continuidade.

Aprenda formas para motivar equipes

Dica 1: A motivação de equipes só acontece se encontramos o que faz sentido para o grupo. Por isso, a importância de realizar ações customizadas para o desenvolvimento de pessoas.

Dica 2: Para motivar uma equipe, às vezes, é preciso ver o que move o indivíduo. Ações de desenvolvimento focadas em necessidades específicas de integrantes da equipe podem acelerar resultados e impactar positivamente em todo o grupo.

 

Fonte: Jornal do Comércio

Link: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/empresas_e_negocios/2019/01/667050-falta-de-comunicacao-gera-prejuizo.html

MPF é competente para propor ação que visa à cobrança de impostos

A 8ª Turma do TRF 1ª Região entendeu que o Ministério Público Federal (MPF) é competente para ajuizar ação civil pública para cobrança de impostos e tributos.

A decisão foi tomada após a análise de recurso em que o MPF defendeu que a imunidade tributária dos templos só pode alcançar as rendas referentes às finalidades essenciais da atividade religiosa, não sendo possível excluir da tributação os valores oriundos de outras atividades como compras de bens e imóveis sem qualquer vínculo com a igreja.

A Igreja Universal do Reino de Deus, por sua vez, alega a incompetência do MPF para propor ação questionando sua imunidade tributária, uma vez que existe órgão público, Receita Federal, com a função de cobrar impostos. Afirma, ainda, que já existe uma decisão do conselho de contribuintes reconhecendo o direito ao não pagamento neste caso.

Ao analisar o caso, o relator, juiz federal convocado Marcelo Albernaz, concluiu que o MPF tem razão em seus argumentos e, como o processo foi extinto, determinou o retorno dos autos para a primeira instância para que seja proferida nova decisão.

A decisão foi unânime.

Fonte: https://tributario.com.br/a/trf1-mpf-e-competente-para-propor-acao-que-visa-a-cobranca-de-impostos/

Cálculo do IOF sobre operação financeira ainda gera dúvidas para muitas pessoas

Nas últimas semanas, chegou-se a cogitar a possibilidade de um aumento de alíquota do imposto

Na hora de realizar alguma operação financeira, como investimentos e empréstimos, comprar produtos de sites estrangeiros ou moedas para viajar para outros países, muita gente esquece de levar em consideração o IOF, imposto que é aplicado sobre essas atividades. O Imposto sobre Operações Financeiras, ou simplesmente IOF, tem como objetivo ser uma fonte de receita para o governo federal e ainda atuar como regulador na economia do Brasil.

Isso se deve ao fato de toda operação ser taxada com uma porcentagem que deve ser repassada aos cofres públicos. Dessa forma, é possível perceber como é a oferta e a demanda de crédito no País.

O IOF é aplicado sobre diversas operações de crédito, como operações de câmbio, de seguro, relativas a títulos, ativos financeiros e também instrumentos cambiais. Nas últimas semanas, chegou-se a cogitar a possibilidade de um aumento de alíquota do imposto, depois do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, falar sobre isso em um pronunciamento.

Porém, rapidamente, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que a equipe econômica havia encontrado outra saída para captação de recursos e que não seria necessário alterar o IOF.Mesmo sem alterações programadas, é importante que investidores e pessoas interessadas nessas operações financeiras entendam como é feito o cálculo do IOF. Afinal, mesmo sendo muito simples, ainda gera dúvida em muitas pessoas.

Para saber como calcular o IOF, o primeiro passo é entender a operação financeira que será executada. Apesar de ser um imposto único, o valor cobrado varia de acordo com o tipo de operação realizada.Quando se trata de investimentos de renda fixa, o valor do IOF depende do tempo que o dinheiro fica investido. Assim, quanto mais tempo o investidor leva para resgatar a aplicação, menor será o IOF aplicado sobre o rendimento.

Outro detalhe que não deve passar despercebido é que o IOF deve ser cobrado de acordo com o rendimento da aplicação, e não de acordo com o valor investido. A porcentagem da alíquota do imposto varia de 96%, para o resgate dos investimentos de renda fixa realizados após um dia da aplicação, até 0%, nos resgates realizados após 30 dias. Portanto, se o investidor realizar uma aplicação em um título de renda fixa e resgatar depois de 30 dias, não pagará IOF.

É importante destacar também que títulos como as LCIs e LCAs e a Poupança são isentos do IOF, independentemente do prazo de resgate. Além disso, o investimento em ações na Bolsa de Valores também é livre desse imposto.

Portanto, a base para calcular o IOF é sempre a alíquota que deve ser aplicada sobre a operação financeira. Se para os investimentos de renda fixa essa taxa é regressiva e variável, outras atividades apresentam porcentagens determinadas.

  • Compras com cartão de crédito no exterior (site ou loja física): 6,38%;
  • Rotativo do cartão de crédito, cheque especial e empréstimo consignado: 0,38% + 0,0082% ao dia, limitado a 3%;
  • Seguro de vida e acidentes pessoais: 0,38%;
  • Demais modalidades de seguro: 7,38%;
  • Recursos do exterior para o Brasil: 0,38%;
  • Recursos do Brasil para o exterior: 1,1% (mesma titularidade) ou 0,38% (titularidades diferentes);
  • Compra de moeda estrangeira: 1,1%.

Assim, é possível calcular o IOF antes de executar as operações financeiras utilizando a alíquota da operação e o rendimento ou o valor da transação. Desse modo, quem realiza essas atividades consegue planejar os gastos e evitar surpresas desagradáveis por não saber sobre o pagamento do imposto.

 

Fonte: Jornal do Comércio

Link: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/cadernos/jc_contabilidade/2019/01/667207-calculo-do-iof-sobre-operacao-financeira-ainda-gera-duvidas-para-muitas-pessoas.html

Prazo para reenquadramento no Simples acaba na quinta-feira

Empresas excluídas do regime por causa de dívidas com a Receita Federal precisam regularizar as pendências antes de pedirem o reenquadramento

As empresas excluídas do Simples Nacional têm até quinta-feira, 31/01, para regularizar seus débitos e requisitarem o reenquadramento no regime simplificado.

Mais de 500 mil empresas já foram excluídas do Simples Nacional em virtude da não regularização dos débitos a partir de 1º de janeiro de 2019.

Em setembro de 2018, foram notificadas 732.664 empresas optantes pelo Simples Nacional que possuíam débitos previdenciários e não previdenciários com a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) e com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). As empresas que não regularizaram foram as excluídas a partir deste mês.

A empresa excluída pode solicitar nova opção no Portal do Simples Nacional até 31 de janeiro de 2019, desde que regularize seus débitos antes desse prazo. A regularização pode ser efetuada com pagamento à vista ou por meio de parcelamento. As instruções referentes ao parcelamento estão disponíveis no menu Simples – Serviços do Portal do Simples Nacional.

 

Fonte: Diário do Comércio

Link: https://dcomercio.com.br/categoria/leis-e-tributos/prazo-para-reenquadramento-no-simples-acaba-na-quinta-feira

Por que sua empresa deve investir em benefícios corporativos?

O início de um novo ano é o momento ideal para rever práticas, organizar atividades e inovar a sua empresa

Um estudo publicado pelo grupo de recrutamento Page Talent indica que jovens nascidos a partir de 1990 são cada vez mais atraídos por empresas que oferecem benefícios corporativos. Já a comunidade de carreiras Love Mondays revela que, quando esses benefícios se aliam à saúde, os colaboradores podem aumentar a produtividade em torno de 40%, além de ser um importante fator para engajar a equipe.

No mercado de trabalho brasileiro, é bastante comum encontrar um grande número de funcionários que permanecem por anos em um mesmo emprego, empresas muito bem avaliadas e cobiçadas por profissionais de diferentes atuações ou um empregador ficar de olho em talentos que deseja trazer para seu time. Esse cenário, quase sempre ambicionado pelos empreendedores, pode ser colocado em prática no seu negócio a partir de mudanças internas que só dependem de você.

O início de um novo ano é o momento ideal para rever práticas, organizar atividades e inovar a sua empresa, investindo em soluções que propiciem melhores resultados e alto desempenho da equipe. Abaixo, selecionei alguns motivos para explicar porque você também deve investir nos benefícios corporativos.

Aumenta a produtividade

De acordo com a pesquisa realizada pela Health Enhancement Research Organization, colaboradores que se alimentam de forma saudável e com regularidade podem apresentar um aumento de desempenho em torno de 25% em relação à média. Já quem associa uma boa alimentação à prática frequente de atividades físicas, reduz as faltas no trabalho em 27%. Diante disso, invista em benefícios nutricionais corporativos para incentivar hábitos saudáveis em sua equipe.

Gera engajamento

Quando os funcionários se sentem bem, felizes e percebem que a empresa proporciona um ambiente agradável e preza por sua saúde e bem-estar, eles se sentem motivados e dispostos a dar seu máximo, e retribuem as facilidades concedidas pela corporação executando o trabalho com maior empenho, dedicação e prazer, tornando as atividades diárias mais leves e compensatórias.

Garante fidelidade à empresa

Empresas que oferecem benefícios corporativos criam, inevitavelmente, um vínculo com seus funcionários. Quando o colaborador está satisfeito com a empresa, sua visão e valores e ainda é contemplado com inúmeras vantagens trabalhistas no final do mês, ele dificilmente sentirá vontade de procurar outro emprego. Com a prática, você terá um time fiel à empresa.

Promove satisfação

Cada vez mais os profissionais buscam por empregos em que consigam conciliar, de forma equilibrada, a vida pessoal. Então, ambientes onde normalmente passamos oito horas e que garantem qualidade de vida são extremamente desejáveis pelos funcionários, além de ser o quinto item que mais gera reclamação em empresas que não o oferecem. Atente-se a isso e promova um universo agradável e acolhedor a seus colaboradores.

Gera recomendação

Quando os funcionários gostam do que fazem e a empresa coopera com o seu bem-estar físico e mental, eles não medirão esforços para recomendá-la a quem quer que seja. Eles se sentirão orgulhos de fazer parte de um negócio inovador e que se preocupa com time e as corporações só têm a ganhar com a exaltação de seu nome, pois assim ficarão na mira dos novos talentos e se tornarão as mais cobiçadas do mercado.

 

Autor(a): Carolina Dassie

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/por-que-sua-empresa-deve-investir-em-beneficios-corporativos/127680/

Pequenos negócios usam nomes fantasias para se diferenciar no mercado

Três em cada quatro pequenos negócios no Brasil têm um nome fantasia e grande parte delas também possui logomarca própria.

É o que apontou a pesquisa “O Registro da Marca nos Pequenos Negócios”, envolvendo 4.002 empresários. Apenas 19% deles, porém, procuraram registrar sua marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), responsável por conceder o registro, necessário para garantir a exclusividade em seu uso para um produto ou serviço.

O segmento das microempresas (ME) foi onde o uso do nome fantasia mais predominou, com 84%. Os microempreendedores individuais (MEI) também estão adotando esta prática, sendo que 68% dos entrevistados fazem esse uso, enquanto as Empresas de Pequeno Porte (EPP) somam 83%. Conforme a pesquisa, realizada em agosto, três em cada cinco (59%) empresas entrevistadas já trabalham com uma logomarca própria, um percentual pequeno entre os MEI (42%) e entre os setores da indústria e construção civil (54%). A amostragem considera que, mesmo que ainda apresentem números mais reduzidos, é uma parcela considerável com logomarcas.

“Registrar a marca é fundamental para garantir a exclusividade do uso, além de proteger sua identidade frente ao mercado. Para os pequenos negócios, representa, na prática, um diferencial competitivo com resultados reais que impactam favoravelmente o relacionamento com os clientes. Toda empresa deve cuidar do seu patrimônio imaterial”, ressalta o diretor técnico do Sebrae, Vinicius Lages.

Apenas um em cada três entrevistados (34%) já buscou informações sobre o registro da própria marca. O menor percentual está entre os MEI (21%) e do comércio (30%), sugerindo que essa medida é uma preocupação apenas de empresas maiores. Apenas um em cada quatro dos empreendedores (34%) buscou orientações sobre o registro em outras fontes, sendo que o INPI foi a principal origem das pesquisas. Mas, mesmo assim, 81% ainda não fizeram seus pedidos de regularização do uso no instituto. As respostas foram de que nunca precisaram (52%), nunca pensaram nisso (37%), não sabiam que precisava registrar (25%) não sabem como fazer (24%) e os custos do INPI são altos (14%), entre outros.

“Conhecer o sistema de marcas é essencial para os pequenos negócios. Em primeiro lugar, deve ser feita uma pesquisa prévia para saber se a marca a ser usada já foi registrada no INPI, de modo a evitar que a empresa seja, futuramente, impedida de utilizar o nome e/ou logo. Além disso, com o registro de marca, a empresa poderá criar sua identidade e impedir que terceiros se aproveitem dela. Vale ressaltar que a parceria com o Sebrae é uma das principais iniciativas para estimular o registro das marcas. Com foco neste grupo, que tem desconto no valor das retribuições, o INPI também simplificou procedimentos e reduziu o prazo de análise para menos da metade do que era há pouco mais de um ano”, explica o presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel.

A maior parte dos entrevistados, principalmente dos segmentos da indústria e construção civil, afirma que recorreu a mais de uma forma para conduzir o processo de registro de sua marca e um a cada três empreendedores (34%) declararam que fizeram os trâmites sozinhos. Foi o caso da empresária Samar Semann, que transformou a pasta de alho “Oh My Garlic!”, em uma das marcas mais conhecidas no Centro-Oeste e Sudeste do país. Há dois anos, ela e o marido Nijed procuraram o INPI para colher informações sobre o processo de registro. “Foi o primeiro passo que demos quando decidimos criar o produto”, conta a empresária. “As orientações foram importantes e não precisamos de nenhum escritório, todo o processo durou dois anos”, explica.

Mas mesmo estando envolvidos no processo, um a cada três admite não conhecer as regras que definem a sua própria marca. “Se por um lado a pequena empresa tem condições de contratar um escritório para cuidar dos trâmites, o microempreendedor individual aprende a fazer tudo sozinha”, explica Lages. Maria Adeneide Mendonça não sabe os trâmites do processo e não acompanha o andamento do registro da “Tapioca da Tia Dê”, a tapiocaria criada no centro de Palmas (TO). Mesmo sem a sua marca registrada, ela avalia que é de extrema importância tê-la: “É uma possibilidade do empreendedor expandir, fazer seu negócio ser conhecido e atravessar fronteiras”.

A marca pode agregar valor às empresas e aos seus produtos, atraindo e fidelizando o consumidor. A marca registrada, segundo o INPI, garante ao seu titular o direito de uso exclusivo no território nacional em seu ramo de atividade econômica pelo período de 10 anos, a partir da data da concessão. Esse registro pode ser prorrogado por sucessivos períodos de 10 anos. O Sebrae mantém parceria com o INPI para disseminar o uso dos ativos de propriedade industrial para os pequenos negócios. Uma das ações realizadas no âmbito dessa parceria foi o curso online de marcas e patentes do programa InovAtiva. Os vídeos desse curso estão disponíveis no Youtube.

Principais resultados da pesquisa

· 76% dos pequenos negócios têm um nome fantasia, sendo que entre os MEI essa proporção cai para 68%;

· 59% possuem uma logo ou logomarca, sendo que entre os MEI essa proporção cai para 42%;

· 34% já procuraram informações sobre registro de marca. O Site do INPI é a principal fonte de informação;

· Apenas 19% dos pequenos negócios já fizeram um pedido de registro de marca no INPI. O principal motivo elencado para não solicitação de registro de marca foi a falta de necessidade;

· Entre as empresas que já fizeram um pedido de registro de marca, 65% tinham conseguido o registro no momento da entrevista.

 

Fonte: Contabilidade na TV

Link: http://www.contabilidadenatv.com.br/2019/01/pequenos-negocios-usam-nomes-fantasias-para-se-diferenciar-no-mercado/

Como ser inovador para os seus consumidores

As corporações precisam se reinventar o tempo todo para promover uma jornada totalmente personalizada para os seus clientes

Durante a NRF Retail’s Big Show 2019, a Forrester Research reforçou a necessidade de ficarmos atentos na hora que conversamos com os nossos clientes e alertou: “É preciso inovar a todo momento, e é extremamente importante continuar a coletar informações, mas de uma maneira que seja útil para as marcas e menos invasiva para os consumidores.”

Diante desse cenário, percebemos um mundo cada vez mais dinâmico e os clientes cada vez mais exigentes na busca de experiências únicas e inovadoras. As corporações precisam se reinventar o tempo todo para promover uma jornada totalmente personalizada para os seus clientes. Ainda segundo a consultoria Forrester Research, 40% das empresas já estão utilizando a análise de dados em atividades essenciais, como, por exemplo, vendas, desenvolvimento de produtos e marketing, sendo que 90% das empresas passaram a utilizar informações de negócios orientadas por pesquisas.

Já de acordo com o levantamento da Opinion Box, 53% dos consumidores brasileiros já se sentiram desrespeitados por empresas das quais compraram algum produto. Além do mais, 79% dos brasileiros deixaram de comprar determinada marca após serem mal atendidos, seja no mundo físico ou virtual. Grandes corporações estão percebendo a importância da transformação cultural do consumidor e de novas tecnologias que favoreçam a fidelização e engajamento do cliente.

Entender o consumidor é um dos grandes desafios, mas as ferramentas de analytics podem ajudar nessa tarefa, permitindo identificar as características que tornem o contato com o cliente ainda mais eficiente e inovador. Alcançar o novo consumidor será o principal motivo para a demanda de novas soluções. O cliente da geração Millennial costuma ser mais exigente e conectado. E com a geração Z, o questionamento tende a ser ainda maior.

Por isso, a principal meta na adoção das novas tecnologias inovadoras é a mudança de mindset, ou seja, que os líderes entendam a importância de investir nas novas tecnologias e os benefícios que elas trarão para o negócio, principalmente no futuro. E você? Já está inovando na interação com o seu cliente?

 

Autor(a): Braulio Lalau de Carvalho

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-ser-inovador-para-os-seus-consumidores/127676/

Saiba os pontos que o funcionalismo não aceita na reforma da Previdência

Carreiras do funcionalismo se mobilizam e fazem nota técnica contrária às mudanças no sistema.

Diante da sinalização de que o projeto de reforma da Previdência, que será entregue ao Congresso Nacional em fevereiro, será mais duro do que a proposta do governo Michel Temer, com previsão de economia de até R$ 1,3 trilhão em 10 anos, servidores se movimentam contra as mudanças. Uma nota técnica foi elaborada por entidades representativas de carreiras dos três Poderes, apontando gargalos no sistema e possíveis soluções.

Na última quinta-feira, lideranças sindicais das carreiras de Estado se encontraram com o futuro líder do governo na Câmara, major Victor Hugo (GO). Na pauta, os assuntos que representam o centro da discórdia: modelo de capitalização, sistema de transição para os que entraram antes de 2003 e entre 2003 e 2013 — quando foi criado o Fundo de Previdência Complementar do Servidor (Funpresp) — e acumulação de aposentadorias e pensões. Os funcionários públicos concordam que tem que haver uma reforma, mas não a que está no Congresso nem a que a equipe econômica do governo Jair Bolsonaro sinaliza como provável.

Eles não abrem mão de alguns pontos, de acordo com Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras de Estado (Fonacate). “Não é possível, por exemplo, tolerar que herdeiros de um policial que dedicou a vida inteira ao serviço público, caso venha a falecer no trabalho, antes do tempo mínimo de 25 anos na administração federal, receba apenas 30% da sua remuneração”, afirmou.

Outra informação não confirmada que indigna os servidores é a possibilidade de passar os recursos do Funpresp — que quando foi criado tinha a pretensão de ser o maior da América Latina até 2040 — para a iniciativa privada. “A gestão tem que ser pública. O mercado tem risco. O contribuinte, em alguns casos, acabou tendo sérios prejuízos devido a investimentos temerários”, reforçou.

O coordenador da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas), Guilherme Feliciano, critica o sistema de capitalização. “Não é possível discutir Previdência falando apenas sobre despesas, sem olhar formas de aumentar receitas”, disse. “Para os servidores que estão no meio da carreira, o quadro é terrível. Antes, os novos financiavam os que estavam mais velhos. Eu financiei os mais velhos, mas os que entraram depois de 2013 não estão mais financiando a minha aposentadoria”, reclamou.

Bráulio Cerqueira, secretário executivo do Sindicato dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), lembrou que o governo cometeu sérios erros nos cálculos atuariais que provocaram um aumento artificial das despesas. “Desprezou cerca de R$ 150 bilhões de receitas, de 2002 a 2012, o que fez com que o deficit parecesse maior”, complementou.

O que diz o governo

O projeto que está sendo alinhavado pelo Poder Executivo envolve elevar a idade mínima para a aposentadoria, tanto no setor público quanto no privado, mas ainda não foi informada a exata faixa etária. Na Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287/16), que tramita no Congresso Nacional, havia previsão de que as alterações teriam uma regra de transição — a princípio, de 20 anos, que poderá ser reduzida para 2 anos, a partir de 2020.

E, talvez seja essa a maior mudança, o governo quer executar o modelo de capitalização — uma espécie de poupança que o próprio trabalhador faz para assegurar a aposentadoria no futuro. No caso da iniciativa privada, isso é novo e será feito sem a contrapartida do empregador. O regime atual é o de repartição, pelo qual o trabalhador ativo paga os benefícios de quem está aposentado. No caso do servidor, a contrapartida da União, com a criação do Fundo de Previdência Complementar do Servidor (Funpresp), em 2013, a União aporta o mesmo valor que o servidor, cuja contribuição máxima chega a 8,5% do valor que exceder o teto da aposentadoria do INSS (R$ 5,8 mil).

 

Fonte: Correio Braziliense

Link: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/01/26/internas_economia,733097/saiba-pontos-que-o-funcionalismo-nao-aceita-na-reforma-da-previdencia.shtml