Descubra como definir o preço ideal de um produto

Como gerenciar equipes que trabalham à distância?

O modelo de trabalho home office tem conquistado muitos adeptos não só na área de tecnologia, mas em diversos setores e empresas. A tecnologia derrubou algumas barreiras e tornou o trabalho remoto possível e acessível. Isso se explica graças aos inúmeros benefícios encontrados dentro desse modelo, que favorece não só os colaboradores, mas também as companhias. No entanto, pouco se fala sobre os desafios de gerenciar as equipes e medir os resultados dos times à distância.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 81% da população gostaria de trabalhar de casa. O estudo mostrou ainda que 71% das pessoas gostaria de ter mais flexibilidade em sua jornada. A pesquisa demonstra um aumento na qualidade de vida e na produtividade. Entre os que aderiram ao home office, 45% afirmam que passam menos tempo no trânsito, 52% convivem mais com a família, 49% estão menos estressados e 54% creem que passaram a ser profissionais mais produtivos.

Sabemos que dois aspectos ajudam a impulsionar esse modelo de trabalho. O primeiro deles é um movimento feito pelas empresas que enxergam no home office uma maneira de reduzirem a infraestrutura dos espaços físico, proporcionando uma redução nos gastos e otimização nos custos. O outro é uma demanda que parte do profissional que está em busca de maior qualidade de vida e flexibilidade na rotina de trabalho.

Do ponto de vista de gestão de equipes, a produtividade e o engajamento dos profissionais talvez seja a maior preocupação da liderança e o grande entrave para fazer o modelo deslanchar de vez. Existem inúmeras ferramentas que fazem a gestão de trabalho e de processos de forma completamente digitalizada, mas a grande barreira é a cultura de desconfiança. No Brasil, e em países da América Latina como um todo, temos muito a necessidade do contato físico com as outras pessoas. O microgerenciamento das tarefas é outro grande impasse. A liderança, muitas vezes, se perde na centralização e fortalece esse modelo de desconfiança imposto pelas relações de trabalho pré-moderna.

Acredito que o primeiro passo para gerenciar equipes à distância seja migrarmos do atual modelo baseado em horas de serviço para resultados entregues. Medir os resultados e as metas de acordo com as funções desempenhadas e os indicadores de performance. Dessa forma, não importa quantas horas o profissional se dedicou à tarefa, desde que ele entregue as metas estipuladas.

Nesse sentido, o departamento de recursos humanos tem duas missões, sendo a primeira delas fortalecer os valores e a missão das organizações. Fazer com que mesmo à distância seja possível engajar o profissional na cultura da organização. A segunda é desmistificar alguns conceitos de gestão e liderança que são fruto de anos de modelo formal de relação de trabalho. Nesse modelo, a liderança acontece por meio da influência e do convencimento. Os seja, os profissionais têm o líder como um grande exemplo e o seguem por considerarem um influenciador nas decisões de carreira e estilo de trabalho.

É importante dizer que nem todos os profissionais conseguem se adaptam a esse regime de trabalho. É preciso ter muita maturidade para gerenciar de maneira responsável o tempo, a automotivação e os resultados. Nós, seres humanos, somos seres de rotinas e hábitos, quanto mais repetimos uma ação, mais ela cristaliza em nossa memória. Para os profissionais que desejam adotar o trabalho home office, é indispensável saber que essa rotina precisa ser criada para que o trabalho remoto funcione.

Minha dica para os líderes e gestores é que mantenham uma gestão aberta e transparente. Para garantir que o trabalho esteja acontecendo e que os resultados virão, crie metas e indicadores tangíveis. Deixe claro o que espera de resultado e coloque-se a disposição para ajudá-los nesse percurso. Mantenha um canal de comunicação próximo com toda a equipe. Não é por que estão fisicamente distantes que o afastamento precisa atrapalhar o diálogo e a troca de informações. Avalie a necessidade de reuniões semanais com toda equipe e faça da tecnologia sua grande aliada. Hoje existem uma série de softwares e aplicativos que permitem o acompanhamento e gestão de tarefas. Essas ferramentas permitem ainda que as etapas do projeto sejam divididas entre membros de determinada equipe. Isso facilita e muito a atualização da execução de cada etapa de um projeto, além de gerar transparência e comunicação entre a equipe.

Trabalhar sem fronteiras é uma das possibilidades para o futuro do trabalho. A tecnologia está a nosso favor e, à medida que o mindset também se transformar e adotar novas possibilidade para as relações de trabalho, veremos os chamados nômades digitais se tornarem uma realidade em todas as profissões.

 

Autor(a): Diego Barbosa

Fonte: Contabilidade na TV

Link: http://www.contabilidadenatv.com.br/2018/10/como-gerenciar-equipes-que-trabalham-a-distancia/

5 passos para determinar o preço certo de um produto ou serviço

preçoParece simples: custos mais uma margem de lucro preestabelecida e, voilá, o preço ideal de um produto ou serviço está na mão.

No entanto, para Frederico Zornig, fundador da consultoria especializada em pricing Quantiz (www.quantiz.com.br), essa concepção passa longe de oferecer os melhores resultados. “Não é que esteja errado, mas limita-se a olhar para o próprio umbigo”, diz Zornig.
Introduzido ao pricing em meados da década de 90 na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, o consultor explica que, nessa nova metodologia de precificação, o custo deixa de ser o fator principal da equação para a percepção de valor assumir um lugar preponderante. Segundo Zornig, cinco passos são essenciais para estabelecer o preço de um produto ou serviço de forma correta:

 

1 – Entender o posicionamento da empresa frente ao mercado

É comum: uma marca oferece um produto melhor por um preço mais barato e, mesmo assim, é preterida pelo consumidor. “Estabelecer o seu lugar no mercado é tão importante quanto garantir a qualidade do seu produto ou serviço”, diz o especialista. Para tanto, é necessário desenhar uma estratégia para se posicionar frente aos concorrentes. Um exemplo: uma empresa pode determinar que todo o seu portfólio custe sempre 10% a mais do que o de outro player do setor para estabelecer uma imagem de líder do segmento.

 

2 – Analisar o lugar de um produto dentro do próprio portfólio

É preciso coerência na variação de preços entre todos os produtos vendidos pela empresa. “Via de regra, vale lembrar que, embora os custos de produção de itens mais sofisticados subam em curva linear, seus preços aumentam em ordem exponencial”, afirma Zornig. Serviços premium, por exemplo, devem ser tratados como tais e não estarem sujeitos a promoções ou descontos constantes que os equiparem aos da linha intermediária.

 

3 – Avaliar os custos de produção

Claro, eles não podem ser ignorados. No entanto, as informações relativas a insumos, logística de transporte, impostos, entre outros, devem ser consideradas após um preço ser estabelecido segundo estratégia de posicionamento. “Só então analisamos se há possibilidade de uma margem de lucro aceitável ou não. Em caso negativo, voltamos ao começo do processo ou estudamos a possibilidade de adaptar os custos de produção para se adequaram à percepção de valor”, explica o fundador da Quantiz.

 

4 – Observar o estoque e a capacidade logística interna

Também é necessário se manter a par do estoque da empresa, assim como da sazonalidade de determinados tipos de produtos. Caso os custos de manutenção estejam elevados, é uma boa ideia criar uma promoção para alavancar os negócios e ocupar a capacidade instalada. Nesse caso, é muito importante deixar claro para o público que aquela é uma ação pontual, ou seja, os preços não diminuíram de maneira permanente.

 

5 – Acompanhar o mercado

A precificação está longe de ser estática. É essencial ter informações atualizadas e confiáveis sobre as variações de preços dos concorrentes para avaliar a necessidade de readequação de valores. É importante frisar: uma empresa não é obrigada a diminuir ou aumentar seus preços segundo o mercado. No entanto, vale a pena considerar a opção.

Completando dez anos em outubro, a Quantiz foi pioneira no Brasil em uma época em que o pricing ainda engatinhava por aqui. Ao todo, a empresa já trabalhou em mais de 70 projetos nos setores de telecomunicações, TI, alimentação, entre outros. “Nossa perspectiva é fechar o ano com um faturamento de R$ 6 milhões e mirar 20% de crescimento para 2017”, estima o fundador.

 

Fonte: Revista Dedução

Vale a pena vender mais a qualquer preço?

qualquer preçoEm tempos de recessão, o varejo precisa adotar estratégias para não sacrificar o valor dos produtos que comercializa

Quando o assunto é preço, o que é melhor? Reduzir para vender mais em relação aos concorrentes ou cobrar um valor que assegure rentabilidade e margem de lucro para a empresa?

O fato é que ambas as alternativas, que podem render uma boa conversa entre profissionais de marketing e de finanças, têm de estar cada vez mais afinadas no plano estratégico de formação de preço dos produtos no varejo.

Mesmo na crise, nem todo produto pode permanecer em promoção nas lojas – e para cada tamanho de empresa haverá uma política de formação de preço.

“Neste caso, não há como generalizar”, afirma Nelson Bruxellas Beltrame, engenheiro, sócio-diretor da Data Custos e professor do MBA de educação executiva da FIA e Fipecafi -que nesta quarta-feira (21/09), discorre sobre gestão estratégica de preços no varejo e análise de cadeias de distribuição em evento na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Ele conta que os modelos matemáticos voltaram para a mesa na hora de formar preço, assim como era de praxe na década de 80, quando a inflação no país era galopante e a economia, instável.

Beltrame explica que durante os anos de crescimento da economia -iniciados a partir do Plano Real- o ambiente de consumo era crescente, o que fez com que conceitos de marketing ganhassem força na formação de preços, em sintonia com o comportamento do consumidor e a concorrência.

Com isso, os preços e a margem de lucro das empresas no Brasil chegaram a um patamar elevado.

“A necessidade de modelos matemáticos foi deixada de lado porque o mercado crescia. Os preços subiram muito em um mercado crescente, no qual a população enriquecia e consumia mais. O ciclo de crescimento terminou no ano passado com os preços em alta e o efeito foi devastador no varejo.”

Por isso, segundo ele, esses modelos voltam a ganhar força agora. Com a recessão, ele defende que seja qual for o porte da empresa, ela precisará fazer um bom planejamento estratégico de preços e promoções para evitar o “suicídio” do valor dos produtos.

“A promoção se tornou a nova normalidade durante a crise. E o resultado foi o fechamento de muitas lojas”.

Para Beltrame, o varejista deve considerar a importância da rentabilidade na precificação e evitar a máxima de que a melhor forma de vender é baixar o preço – apenas.

“Ele pode quebrar mais rápido. Para evitar isso, precisará adotar uma visão de mercado e de marketing junto com a financeira, porque o consumidor ainda escolhe o que comprar pelo preço na vitrine”, diz.

Segundo o especialista, a margem de lucro é o principal fator que eleva os preços no Brasil, seguido pela carga tributária e o custo financeiro do financiamento para o consumidor. “O produto parcelado tem um custo elevado de financiamento que pode representar 20% do preço”, afirma.

 

TEM E-COMMERCE? CUIDADO COM OS BUSCADORES DE PREÇOS!

Beltrame diz que é suicidio usar buscadores de preços se a loja virtual não tiver base econômica. Em outras palavras: ao reduzir o valor por causa do concorrente, esquece que pode estar brigando com empresas de diferentes regimes de tributação e estrutura de custos – que por esse mesmo motivo conseguem praticar preços agressivos.

“Acompanhar o preço do mercado é complexo, para não dizer perigoso. É como disputar uma corrida de cavalos em cima de um cavalo dopado. Quem baixa sem critério corre o risco de ter de bater na porta do fornecedor para repassar o problema do baixo preço”, afirma.

O lojista, nesse caso, deve saber o preço mínimo pelo qual pode vender o produto e não deixar essa definição no modo automático do robô.

Ele defende uma visão crítica em relação aos buscadores de preços, principalmente depois que a PEC do setor eletrônico entrou em vigor, no início deste ano.

Até 2015, a cada venda pela internet o lojista pagava ICMS de acordo com o estado em que estava localizado o seu comércio.

A nova lei estabelece que ele deve pagar o imposto de acordo com o estado de destino do produto, o que atingiu empresas que haviam se instalado em estados que cobram uma alíquota menor do imposto para oferecer um preço mais competitivo.

Por força de uma liminar, a medida não vale para empresas vinculadas ao Simples.

“Então, o que ocorria é que o mercado corria atrás do preço da empresa com carga tributária menor. Com essa mudança de regra, muitas tiveram que elevar os preços em um momento ruim de mercado. Isso tem afetado a rentabilidade”, afirma.

 

NÃO PRECIFIQUE SEM ANTES CALCULAR

Mesmo com boa vontade é difícil precificar um a um todo os itens de uma loja. Por isso, o uso de sistemas para a formação de preços é importante – até mesmo para pequenos negócios.

O que não é mais possível é fazer a velha conta simples de padeiro para definir valores. “Não se deve trabalhar com preços sem ter embasamento.

Quanto menor a operação for, mais perigoso fica”, afirma. Se o grande varejo tem áreas específicas para cuidar disso, os pequenos e médios podem lançar mão de ferramentas livres e disponíveis no mercado para, de acordo com o especialista.

 

PROMOÇÃO NÃO É PARA TUDO, NEM PARA TODOS

Com o preço formado corretamente, é preciso planejar as promoções. “O setor de moda têxtil e calçadista é muito bom nisso. Eles lançam coleções com um preço que já inclui a previsão de promoção, ou seja, de um valor que tornará o produto mais atrativo para o cliente no futuro.

Um exemplo disso em moda é o produto de uma nova coleção lançado a 200% de seu valor, que cai para a metade em uma liquidação.

“Após essa redução o mark-up dele é de 1,3%. Isso mostra que é melhor vender do que deixar na loja”. O mark-up é um índice que mostra quanto do preço do produto está acima do seu custo de produção e distribuição.

 

CUIDADO COM A DESTRUIÇÃO DE VALOR

O que se deve evitar, de acordo com o especialista é tornar a promoção o “novo normal” da loja, porque isso gera a destruição do conceito de valor de certos produtos.

“O consumidor está retraído, mas o lojista deve saber a qual categoria de produto ele está mais sensível quando o assunto é o custo. Geralmente são os básicos”, diz.

Ele defende que produtos do segmento premium e de luxo não devem ter o preço sacrificado.

Beltrame diz que esse não é um problema exclusivo do varejo, mas também da indústria, que na precificação ainda tenta entender o mercado para direcionar o valor do produto.

O especialista diz que promoções excessivas destruíram o valor de produtos de algumas marcas que fazem parte da linha cinza -que são os eletroportáteis de valor acessível.

“São produtos como liquidificador e ventilador que não tinham preços muito altos, mas geravam um valor competitivo de marca. Os preços foram cedendo e, agora, as marcas não conseguem recuperá-los. O liquidificador é um exemplo de produto que foi caro e hoje é barato. Apenas o da linha premium manteve o seu valor. Isso é exemplo de suicídio de valor”.

 

Autor: Rejane Tamoto

Fonte: Diário do Comércio

Saiba o que fazer se seus clientes só querem saber de preço!

Descubra o que fazer para clientes pararem de pedir menor preço e ainda aumentar os lucros da sua empresa!

De acordo com pesquisa realizada por Procon/FGV (2012), preço alto demais corresponde a apenas 9% do porquê empresas perdem clientes, então qual o motivo de tantos clientes reclamarem de preço ou pedirem desconto, mesmo tendo um excelente produto/serviço?

Antes mesmo de você conseguir falar sobre sua empresa ou produtos/serviços seus clientes já pedem o orçamento e, quando você envia, falam que têm opções mais baratas no mercado?

Antes de responder as perguntas acima, é importante definirmos a diferença entre preço e valor; enquanto o primeiro é o que o cliente paga, o segundo é o que ele percebe que está levando pelo o que pagou, ou seja, analisa a relação custo/benefício.

Quanto maior for a percepção de valor que o cliente tem pelo que comprou maior será sua predisposição para pagar mais. Por isso empresas que oferecem alto valor agregado geralmente são mais lucrativas, com ticket médio acima da média e com maior credibilidade no mercado.

Negócios baseados em preço não são um erro, porém, principalmente para pequenas empresas, pode ser um grande desafio, visto que precisam atender no mínimo os seguintes pontos:

  • Menor custo da mercadoria: no caso de empresas dos setores e comércio e indústria especialmente, para conseguir menor custo é necessário comprar grandes volumes, o que exige ter capital de giro para isto e espaço para guardar o estoque;
  • Exímio negociador: para conseguir menores custos na aquisição de mercadorias e matéria-prima é necessário fazer pesquisa de mercado constante em busca de melhores preços, além de ser uma empresa excelente em negociação;
  • Eficiência máxima: para oferecer o menor preço o grau de eficiência deve tender a 100%, tendo que evitar qualquer tipo de desperdício de tempo, dinheiro e recursos;
  • Margem de lucro com volume: este tipo de modelo geralmente tende a oferecer margem de lucro pequena por produto/serviço, conseguindo-se alcançar o lucro razoável somente quando vende grandes volumes;
  • Quantidade com qualidade: este ponto é um dos grandes desafios, por ter que produzir/vender grandes volumes, geralmente com equipe numerosa, vender quantidade com qualidade exigirá um controle de qualidade muito eficiente.

Devido aos desafios citados acima, é pouco provável que você consiga enfrentar de igual para igual médias e grandes empresas, conseguir oferecer um produto/serviço de qualidade a um preço que lhe ofereça bons lucros, principalmente se a sua empresa tem pouco tempo de mercado.

Agora, se você deseja trabalhar com um modelo de negócio que favoreça o fato de ser uma pequena empresa, que permitirá seu negócio se diferenciar no mercado e não ter clientes clamando por menor preço ou desconto, agregue valor ao seu produto/serviço. Porém, até mesmo neste tipo de modelo você deve buscar eficiência na gestão e evitar desperdícios.

Mas, afinal, como agregar valor ao meu negócio? Veja agora 10 dicas simples que podem lhe ajudar na agregação de valor dos produtos/serviços que sua empresa vende.

1. Conheça seu cliente e atenda suas dores, necessidades e desejos, e não precisa de bola de cristal para isto, pesquise sobre as ferramentas Mapa da Empatia e Persona para lhe ajudarem nesta tarefa.

2. Descubra e analise os Fatores Chave de Sucesso do seu negócio tais como atendimento, qualidade, variedade, forma de pagamento e outros, faça pesquisa de mercado, compare-se a concorrência e descubra pontos a melhorar e pontos fortes a explorar.

3. Se especialize em um nicho de mercado, mesmo que seja em apenas um produto ou serviço, seja o melhor, assim até a concorrência poderá te indicar para casos específicos;

4. Utilize a método SAVE (Solução, Acesso, Valor e Educação) para fazer marketing:

  • Solução: com base no seu conhecimento sobre o cliente, explore como pode atender suas dores, necessidades e desejos sendo um facilitador no processo;
  • Acesso: esteja acessível aos seus clientes de forma que eles preferirem, marque presença na Internet para isto, relacione-se com eles pelas mídias sociais, aplicativos, Chatbot, blog, site, loja física, eventos, entre outros.
  • Valor: deixe claro para seu cliente os inúmeros benefícios que sua empresa oferece e quais são seus principais diferenciais frente a concorrência;
  • Educação: muitos dos seus potenciais clientes não sabem que tem um problema ou não foi criado o desejo neles para comprarem a solução que oferece, então eduque-os, faça marketing de conteúdo e utilize o funil de vendas a seu favor.

5. Utilize cada etapa da Jornada de Compra do Consumidor e faça follow up, faça seu cliente aprender e descobrir problemas e necessidades, querer buscar soluções, decidir comprar da sua empresa e mantenha relacionamento mesmo após a venda;

6. Não tenha vendedores, tenha consultores de vendas na sua empresa, enquanto o primeiro apenas apresenta opções, o segundo faz venda consultiva, ou seja, ele é um ele faz perguntas-chaves que auxiliam o cliente a encontrar a melhor solução em sua empresa;

7. Torne-se uma autoridade na sua área de atuação, estude, faça benchmarking e gere conteúdo na Internet (Blog, Youtube, Mídias Sociais, etc), desta forma, será visto como especialista na sua área de atuação e educará seus potenciais clientes para saberem avaliar valor antes de preço.

8. Ofereça uma experiência completa aos clientes utilizando o marketing de experiência e técnicas de visual merchandising, para isto, principalmente em lojas físicas, utilize estratégias que trabalhem os cinco sentidos deles e cria uma experiência memorável.

9. Abrace uma ou mais causas que seu público-alvo valorize, mas que seja algo verdadeiro e encarado como propósito, por exemplo, comprar somente de pequenas empresas da região para valorizar a economia local ou algo relacionado a sustentabilidade.

10. Não adianta sua empresa ser a melhor, tem que parecer ser a melhor, faça marketing (off-line e online) com seu público-alvo de forma a deixar claro todos os diferenciais do seu negócio apresentados acima.

Faço agora um desafio a você: escolha uma ou mais dicas de agregação de valor para aplicar em seu negócio, faça um brainstorming (“toró de parpites”) com a sua equipe, elabore um plano de ação definindo o que fazer, como, quando, porque, quanto custará e responsáveis para colocar em prática e avalie os resultados.

Após definir trabalhar com um modelo de negócio baseado em entrega de valor, tome cuidado para não cair na tentação de baixar preço ou dar descontos para não perder clientes, isto pode prejudicar a saúde financeira do seu negócio. Se o cliente o cliente está barganhando contigo, possivelmente é porque não é seu público-alvo ou não identificou valor agregado.

Como mensagem final para lhe ajudar escolher entre ofertar preço ou valor, lembre-se: cliente que vem por preço por preço vai embora!

 

Autor(a): Rafael de Souza

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/saiba-o-que-fazer-se-seus-clientes-so-querem-saber-de-preco/111683/

Você sabe calcular corretamente o preço que coloca em seus produtos?

Independentemente do ramo de atuação e dos produtos e serviços oferecidos, a lógica é uma só: o preço passado para os clientes deve cobrir os gastos e ainda proporcionar lucro

Sabe dizer se, neste exato momento, o preço dos seus produtos está correto? Pense bem: eles cobrem os custos de aquisição, de movimentação e distribuição, bem como os encargos e ainda garantem uma margem de lucro? Para chegar a esse valor, é necessário, antes, entender o conceito que ajuda a formar o preço de venda, ou seja, o markup.

O markup é usado para a formação do preço de venda, sempre aplicado sobre o custo dos produtos. Basicamente, depois de identificar o custo da unidade, soma-se uma margem de lucro. Nessa conta, é preciso lembrar de incluir as despesas, os impostos e todos os demais encargos que incidem na venda.

O índice pode ser usado para definir os preços dos produtos de forma individual ou genérica, dependendo das necessidades e estratégias do negócio. É o caso de alguns itens que têm valor mais baixo (com o lucro menor) para garantir um volume de vendas maior e aumentar a competitividade. Por outro lado, existem mercadorias que podem permitir uma margem de lucro maior e, consequentemente, um valor mais elevado.

Não é possível determinar o índice ideal de markup, visto que ele varia entre os mercados em que as empresas atuam, podendo oscilar até mesmo de negócio para negócio. Para encontrá-lo é preciso relacionar as despesas fixas e variáveis, os custos operacionais, impostos, encargos e qualquer outro gasto da organização com as atividades. Dependendo do lucro esperado, é possível encontrar mais de um markup para o mesmo item.

Independentemente do ramo de atuação e dos produtos e serviços oferecidos, a lógica é uma só: o preço passado para os clientes deve cobrir os gastos e ainda proporcionar lucro. Mas, apesar disso ser do conhecimento de muitos gestores, a falta de planejamento e definição de estratégias podem significar perda da lucratividade ou, até mesmo, em casos mais extremos, gerar prejuízos financeiros. Isso quer dizer que não basta apenas levantar os custos e definir o lucro. Também é preciso identificar o público, conhecer a percepção de valor (que é diferente de preço) que os consumidores têm dos produtos, bem como analisar o volume de vendas e o market share.

Além da importância geral para os resultados, vale lembrar que a precificação também está intimamente relacionada aos clientes, sendo um dos principais aspectos considerados na decisão de compra. Esse fator se torna ainda mais relevante quando o nicho é bastante competitivo, com vários concorrentes.

Nesse contexto, para cobrar mais caro, é preciso apresentar algum valor que agregue um diferencial — e ainda se certificar que ele é compatível com o público. Por outro lado, preços muito baixos podem gerar prejuízos, por não cobrirem todos os custos relacionados à venda.

Entender o markup é a melhor forma de conseguir precificar as mercadorias e garantir um bom retorno financeiro com as vendas, assim como aplicar um preço justo para os clientes, o que torna ainda mais sadia a competitividade do negócio.

 

Autor(a): Vinicius Guimarães

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/voce-sabe-calcular-corretamente-o-preco-que-coloca-em-seus-produtos/125027/