Confira três erros dos empreendedores em tempos de crise

erros dos empreendedoresO Brasil vive uma das maiores crises econômicas de sua história. Por conta disso, muitas profissionais tornam-se empreendedores, buscando se sobressair em meio ao caos – ou até mesmo como uma fonte de emprego alternativa, tendo em vista que os índices de desemprego são elevados.

O problema é que muitos desses novos empreendedores acabam comentendo alguns erros que podem comprometer os negócios. O empresário Marcus Marques, mentor de pequenas e médias empresas, listou alguns desses erros. Confira quais são e os motivos pelos quais não deve cometê-los:

 

Despreparo
Este é um dos erros mais fatais de um negócio. Quando a pessoa tem o desejo de empreender, é indispensável que ela esteja preparada e informada sobre tudo que pode acontecer. É preciso saber quais são as necessidades do empreendimento, como suprir cada uma delas e estar atento aos problemas que possam vir a surgir – assim conseguindo resolver tudo da melhor maneira possível.

 

Não se planejar financeiramente
Algo fatal para um negócio é a falta de planejamento financeiro, principalmente nos momentos de crise. Para se dar bem com uma empresa, é importante ter investimentos e custos muito bem definidos.

Na hora de se planejar em relação às receitas da empresa, é importante levar em consideração a produtividade pretendida, assim tendo a noção de quanto vai precisar investir em cada área do negócio.

 

Centralizar os problemas
É importante que, nos momentos de crise, o líder de uma empresa não esqueça que existem outras pessoas que podem ajudar e que ele não está sozinho. Por isso, é importante ter uma equipe de confiança, que possa te oferecer todo o suporte necessário.

Além disso, unir conhecimentos é a melhor forma de fazer uma empresa se erguer em um momento de dificuldade, pois as ideias surgem com maior facilidade quando trabalhadas em conjunto. Mantenha sempre seus empregados bem motivados para que eles estejam dispostos a colaborar da melhor maneira possível. Os empreendedores que seguirem estas dicas têm grandes chances de conseguir driblar a crise e se destacar.

 

Fonte: IG – Economia

Por que a crise é importante para as empresas e profissionais?

Toda crise é uma rara oportunidade de mudar

O que as empresas e profissionais devem fazer na crise! Temos visto e vivido no Brasil um constante cenário de lamentações, reclamações, busca de culpados, busca de responsáveis e bodes expiatórios para a dita crise. Tem crise? Tem! Toda crise é uma rara oportunidade de mudar! Toda mudança é altamente positiva, desde que se esteja preparado para tal.

Quando eu pergunto quem quer mudar? Basicamente todo mundo levanta a mão, porém sempre tem um porém nesta afirmação “mudança sim, desde que seja com o outro”. Mas vejo que temos 3 situações para esta crise:

Situação 01 para aquelas empresas e profissionais que já estão se preparando de longa dada, fazendo todo tipo de análise de mercado e cenário, seja pessimista, provável ou otimista e se preparando para cada uma das mesmas. E estas empresas e profissionais estão sim preparados para passar mais esta crise. Pois adequaram suas empresas e profissionais para estes momentos de apertos e certa retração.

Situação 02 que pode ser para as empresas e profissionais que vão usar a crise para reverem seus negócios (custos, desperdícios, gestão, marketing, comercial, gestão da informação, gestão da qualidade e assim por diante), ou seja vão aproveitar a crise para fazer a limpeza em casa, buscando as melhorias que precisam para aguentar e resistirem a crise e depois que ela acabar, saírem mais preparados e fortificados e conscientes que estar preparado agora e sempre é um diferencial competitivo.

Situação 03 são aqueles que vão continuar a reclamar, lamentar, buscar culpados, fazer baderna, acomodados, demitir funcionários sem critério nenhum, cortar verba de marketing e comunicação, vão voltar para suas tocas, ou seja vão continuar a ficar acomodados, qual vai ser a resultados para eles, o mais obvio, vão cada vez mais entrar no vermelho e vão quebrar. Sim mas o que se pode fazer na crise?

Algumas dicas para aguentar a crise e sair de forma mais fortificada:

Dica 01– Elaborar um planejamento estratégico, traçando o rumo para daqui a alguns anos (definir claramente o ano), fazer um diagnóstico do ambiente externo (oportunidades do mercado externo para a empresa e o profissional, para aproveitar, ameaça do mercado externo para se defender – pontos fortes da empresa e do profissional para potencializar no mercado interno e externo, pontos fracos corrigir imediatamente as mesmas num período muito curto de prazo de tempo), depois identificada uma estratégia (diferenciação – oceano azul – liderança em custos – novos mercados – novos produtos e serviços – vender mais para os clientes atuais e diversificação). Tudo isto colocando nu plano de ação a curto, médio e longo prazo, para buscar estes resultados nos objetivos e metas traçadas.

Dica 02 – Buscar uma redução de custos ou mais propriamente dito a busca pelo desperdício zero que é um canal para jogar diariamente, mensalmente e anualmente muito dinheiro na latrina no lixo, as empresas conseguem isto através de ferramentas de gestão da qualidade, melhoria dos processos, melhoria contínua. Ou seja fechar de uma vez por toda as torneiras do desperdício.

Dica 03 – Investir na melhoria das informações de gestão da empresa e dos profissionais através de sistemas de gestão gerencial (não adianta só melhorar o parque de hardware de uma empresa precisa mudar a gestão da informação, ou seja TI tecnologia da informação). Informação online e em tempo real para tomada de decisões.

Dica 04 – Formar e capacitar os gestores e as equipes, hoje através da internet, EAD, cursos online, DVDs e muitas outras ferramentas tecnológicas (e a custo muito baixo), as empresas e os profissionais podem se preparar em relação ao conhecimento, criatividade, inovação, melhoria contínua, marketing, liderança e assim por diante.

Dica 05 – No marketing rever o plano de marketing e comunicação para identificar claramente quem é o cliente interno e externo, onde ele esta, como ele é (aqui uma pesquisa de mercado vai muito bem para identificar claramente este cliente, e ou novos mercados). Pois hoje se diz que a propaganda certa é a alma do negócio! Em vez de dar tiro de canhão na comunicação e não acertar ninguém é melhor dar um tiro de laser com mira nas redes sociais e estas hoje se bem planejadas e executadas os valores são bem menores que a comunicação do canhão (da massa). Afinal como já dizia o Chacrinha: quem não se comunica se trumbica.

Dica 06 – Na área comercial vender mais para os clientes atuais, pois com toda certeza nem todos os clientes conhecem todos os seus produtos e serviços. Buscar novos mercados, buscar novos canais de distribuição por exemplo com um site de e-commerce hoje é primordial estar na WEB. Quem esta fora esta morto.

Dica 07 – Desenvolver novos produtos e serviços vender eles para os clientes atuais e novos clientes/mercado. E assim podemos ir longe, o que não podemos fazer e se acomodar!!!

Dica 08 – Crise é igual a Oportunidade.

 

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/por-que-a-crise-e-importante-para-as-empresas-e-profissionais/125494/

Empreendendo durante a crise: o que as adversidades podem ensinar

A taxa de empresas criadas no país vem apresentando sucessivas altas, batendo 39,3% no início da recessão

Não há como negar, o brasileiro tem sangue e alma empreendedora. Enquanto o país enfrenta uma crise econômica desde 2015, a taxa de empresas criadas no país vem apresentando alta atrás de alta, sendo de 39,3% no início da recessão. O dado é da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), patrocinada pelo Sebrae, que também indicou que 4 a cada 10 brasileiros estavam envolvidos na criação de uma companhia no período.

Indicando a persistência e a determinação nacional, em 2016 houve uma alta de 20% a mais do que no ano anterior, e em 2017, idem. Nesse último, a arrecadação do Simples Nacional acelerou o ritmo ao expandir 15,5%, R$ 83,809 bilhões ante 2016, refletindo o avanço do empreendedorismo por necessidade e a lenta recuperação da economia do país.

Apesar de todas as adversidades e de um quadro econômico instável desde 2013, com um ínfimo crescimento de 2,3% – seu segundo pior percentual do século, perdendo apenas para 2009, com queda de 2% – empreender e continuar com o faturamento positivo não era uma tarefa fácil. O nosso desafio, entretanto, ia além.

Com um planejamento sólido e uma estratégia bem desenvolvida, alcançamos o sucesso e conseguimos uma melhora expressiva diante de um quadro de recessão de cinco anos, passando de 150 empresas atendidas em 2015 com um faturamento de R$ 4,5 milhões para mais de 250 em 2017 e R$ 5,5 milhões de receita.

Se analisarmos desde antes, o progresso é ainda mais significativo. Em 2013, quando a economia começou a apresentar sinais de instabilidade, nosso rendimento era de R$ 2,4 milhões. Em 2014, R$ 3,2 milhões. Em 2015, R$ 4,5 milhões, seguido por R$ 4,6 mi em 2016 e, por fim, R$ 5,5 mi em 2017.

Ou seja, mesmo diante das adversidades, como a alta inflação, que ocasionou no aumento dos custos fixos, a variação cambial, em que o valor gasto com servidores e fornecedores de tecnologia estrangeiros subiu e a incerteza econômica devido ao impeachment que fez com que as empresas diminuíssem os investimentos em marketing, conseguimos crescer e conquistar mercado.

É claro que esse avanço não foi aleatório. Dentre nossas estratégias, investimos na renegociação com fornecedores, criação de novos produtos e projetos para incrementar a receita, mapeamento de todos os processos para aprimorar a produtividade da equipe e muito esforço comercial para conquistar novos clientes e fazer com que faturamento médio dos que já eram da casa crescesse.

Apesar de parecerem medidas simples, é preciso salientar que ainda é comum ver pessoas apostando em setores sem antes estudá-los. Seja qual for a área de atuação, é imprescindível que o empreendedor entenda sua ideia de negócio, saiba o tamanho do mercado, as possibilidades de aplicação e a forma mais rápida de começar a dar lucro.

Além disso, a redução de custos deve ser um dos pontos de aprendizado. Um plano estruturado é importante para fazer o projeto andar, pois sem planejamento e visão de futuro, a empresa tende a estagnar. A capacitação deve ser levada em conta, uma vez que o mercado está em constante mudança. Apostar em modelos de organizações que exijam um baixo valor de investimento inicial ainda é a saída mais segura.

Exemplo disso é o setor de serviços, que costuma exigir menos investimento no começo, sendo o maior deles o custo de mão de obra, e é considerado um dos grandes responsáveis pela conquista e fidelização dos clientes, pois apresenta uma ligação maior com os consumidores e é, sem dúvidas, um dos mais promissores para os micro e pequenos empreendedores investirem.

Autor(a): Francisco Cantão

Fonte: PEGN

Link: https://revistapegn.globo.com/Opiniao-Empreendedora/noticia/2018/04/empreendendo-durante-crise-o-que-adversidades-podem-ensinar.html