Crise Econômica: Estratégias para superar momentos difíceis

A crise econômica pode ser um momento difícil para muitos indivíduos e empresas. Quando a economia está em recessão, pode haver um aumento no desemprego, na inflação e na queda da renda, o que pode afetar a qualidade de vida das pessoas.

A crise econômica pode ser um momento difícil para muitos indivíduos e empresas. Quando a economia está em recessão, pode haver um aumento no desemprego, na inflação e na queda da renda, o que pode afetar a qualidade de vida das pessoas.

No entanto, existem algumas estratégias que podem ajudar a superar esses momentos difíceis. Confira!

Reduzir os gastos desnecessários

Quando a economia está em crise, é importante cortar os gastos desnecessários. As pessoas podem começar a economizar em pequenas coisas, como reduzir o uso de energia elétrica, gás e água em casa.

Além disso, é importante priorizar as despesas e limitar gastos com itens supérfluos. Isso pode ajudar a economizar dinheiro e a enfrentar a crise com mais tranquilidade.

Diversificar as fontes de renda

Uma das melhores maneiras de lidar com a crise econômica é diversificar as fontes de renda. Isso significa que as pessoas devem buscar outras formas de ganhar dinheiro, além do seu emprego atual.

Isso pode incluir trabalhos freelancer, venda de produtos ou serviços online, entre outras opções. Ao diversificar as fontes de renda, as pessoas podem ter mais segurança financeira e estar preparadas para lidar com imprevistos.

Investir em educação e desenvolvimento pessoal

Investir em educação e desenvolvimento pessoal pode ser uma estratégia importante para enfrentar a crise econômica.

Ao adquirir novas habilidades e conhecimentos, as pessoas podem aumentar suas chances de conseguir um emprego melhor ou de serem promovidas em seu trabalho atual.

Além disso, ao investir em si mesmas, as pessoas podem se sentir mais confiantes e preparadas para enfrentar qualquer desafio.

Buscar ajuda financeira

Quando a crise econômica atinge, é comum que as pessoas tenham dificuldades financeiras. Nesses momentos, é importante buscar ajuda financeira, como empréstimos ou programas de assistência social.

Muitos governos oferecem programas de assistência para pessoas em situação de vulnerabilidade, como o Bolsa Família no Brasil.

Além disso, é importante conversar com instituições financeiras para negociar dívidas ou buscar alternativas de financiamento.

Manter uma atitude positiva

Por fim, manter uma atitude positiva é fundamental para enfrentar a crise econômica. Apesar dos desafios, é importante lembrar que a crise é passageira e que existem oportunidades de crescimento mesmo nos momentos mais difíceis.

Manter o otimismo e a resiliência pode ser a chave para superar a crise e seguir em frente.

Reduzir gastos desnecessários, diversificar as fontes de renda, investir em educação e desenvolvimento pessoal, buscar ajuda financeira e manter uma atitude positiva são algumas das principais estratégias para lidar com a crise econômica e superar momentos difíceis.

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/

Negocio digital: Confira dicas para se fortalecer e continuar crescendo mesmo durante a crise

A crise econômica e sanitária causada pela pandemia do coronavírus fez com que muitas empresas fechassem as portas, mas, ao mesmo tempo, alguns empreendedores conseguiram se reinventar e até crescer neste momento. O que podemos afirmar é que o mundo dos negócios jamais voltará a ser o mesmo de um ano atrás.

Designed by @biancoblue / freepik

A crise econômica e sanitária causada pela pandemia do coronavírus fez com que muitas empresas fechassem as portas, mas, ao mesmo tempo, alguns empreendedores conseguiram se reinventar e até crescer neste momento.

O que podemos afirmar é que o mundo dos negócios jamais voltará a ser o mesmo de um ano atrás. O online ganhou ainda mais força e hoje é quase impossível não ter nenhum tipo de presença digital.

Para ajudar quem deseja empreender com mais qualidade e aumentar a presença no online, a Non Stop, maior agência de influenciadores digitais da América Latina, lista cinco dicas que permitirão à sua empresa continuar crescendo, mesmo durante a crise.

Fortaleça a sua presença online

Para alcançar o cliente, é necessário estar onde a maior parte das pessoas passam o seu tempo. Com o isolamento social, o consumidor se retrai e passa boa parte do tempo dentro de casa e navegando na internet.

Por isso, estude o público que deseja atingir e esteja na maior quantidade possível de lugares, desde redes sociais e plataformas de pesquisa a sites e e-mail marketing.

Plataformas de venda

Se você possui a sua própria loja virtual e começou a vender 100% online, saiba que é necessário estar presente também nos marketplaces.

Apenas no ano de 2020, os marketplaces foram responsáveis por 78% das vendas do e-commerce brasileiro, de acordo com dados da Ebit/Nielsen.

Avalie quais marketplaces atendem suas necessidades e alcançam o seu público-alvo e não poupe esforços para vender, aumentar a sua reputação e faturar cada vez mais.

Aplicativos de delivery

Caso você possua maneiras de se organizar e começar a entregar seus produtos e/ou serviços, não esqueça dos apps de delivery.

Muitos empreendedores resistem ao modelo, já que demanda muita organização e flexibilidade, porém, é uma excelente estratégia para aumentar as vendas e fidelizar novos clientes.

Avalie seus custos

Em um momento de crise econômica, é fundamental que você conheça e seja capaz de avaliar os custos atuais da sua empresa.

Assim, será mais fácil de avaliá-los e decidir quais são realmente imprescindíveis. Dessa forma, você conseguirá priorizar o que realmente importa e reduzir ou cortar custos do seu negócio.

Negocie com fornecedores

Após avaliar todos os custos fixos que possui, vá atrás de fornecedores que considera imprescindíveis para a sua empresa e tente negociar um novo valor, ou quem sabe um prazo mais flexível para realizar os pagamentos.

Desta maneira, você ganhará tempo para se organizar, além do fôlego necessário para manter em dia aqueles pagamentos que não podem ser reduzidos ou adiados.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Saiba como lidar com suas Finanças pessoais durante a pandemia!

A crise provocada pelo coronavírus trouxe incertezas tanto no aspecto social quanto no econômico.

O avanço da doença no território brasileiro exige medidas rápidas de saúde pública, ao mesmo tempo que o Governo Federal busca alternativas para que o impacto na economia seja o menor possível.

Enquanto isso, investidores ficam em uma encruzilhada: interrompem seus investimentos à espera de uma possível resolução ou aproveitam para procurar boas oportunidades de negócio? Hoje, apesar do cenário problemático, a segunda opção surge como uma boa alternativa.

É inegável que a pandemia trouxe uma volatilidade muito grande ao mercado financeiro como um todo.

Apenas em março, quando a COVID-19 avançou em todo o mundo e teve início a quarentena no Brasil, a bolsa de valores acumulou queda de 29,9% – nos três primeiros meses de 2020, a desvalorização é de 36,88%.

Esse é apenas um exemplo de classe de ativo que impactou negativamente os investimentos de muitos brasileiros, sem dúvida, mas representa apenas um lado da moeda. Tempos de turbulência como o que vivemos geram riscos, mas também geram grandes oportunidades.

O impacto do coronavírus na economia mundial, por exemplo, também reflete no preço dos ativos financeiros – têm uma grande queda em seu valor e ficam mais atrativos aos investidores – com uma assimetria mais favorável, menos downside (espaço para cair) e um maior upside (espaço para subir).

Além disso, combinado com a queda da taxa de juros, torna-se um cenário melhor para quem busca investimentos mais arrojados, com maiores riscos, evidentemente, mas também com um maior potencial de retorno.

Mas nunca deve-se concentrar grande parte do seu patrimônio em apenas uma classe de ativo, a diversificação entre várias classes de ativos é muito importante para reduzir os riscos. Tenha sempre uma reserva de emergência em investimentos conservadores e com resgate diário, como um fundo DI renda fixa simples, que investe apenas em títulos Tesouro Selic, para cobrir necessidades de curto prazo e também aproveitar oportunidades que apareçam.

Pode-se comprar ações aos poucos e, caso o mercado caia mais, você tenha recursos para aumentar a posição.

E tenha um horizonte de longo prazo, não invista em ações um dinheiro que possa precisar no curto prazo.

Tenha estômago e paciência, pois haverá muita volatilidade no meio da caminho e pode cair mais antes de começar a subir. É impossível acertar o timing perfeito.

Um levantamento realizado em março de 2020, com a base de usuários do aplicativo Fliper, que consolida investimentos de bancos e corretoras de forma automática,   com mais de 60 mil contas de investimentos, mostra justamente a tendência dos investidores em aproveitar a crise para encontrar ofertas mais vantajosas para seus investimentos.

No ranking total de aplicações, ainda que a primeira posição seja ocupada por um ativo de renda fixa (Tesouro Selic 2025) – geralmente utilizado como reserva de emergência – as duas posições subsequentes são de renda variável.

A ação ITSA4 (Itaúsa PN N1) da Bolsa de valores ocupa a segunda colocação, e o fundo de ações Alaska Black completam o “pódio” dos preferidos dos brasileiros.

Também houve um levantamento do ranking de ativos de quatro categorias de renda variável que chamam a atenção dos investidores brasileiros. Entre as ações, além da ITSA4, os usuários também buscaram ações da PETR4 (Petrobras PN N2) e da VVAR3 (Via Varejo ON NM).

No ranking de fundos de ações, além do Alaska Black, os destaques ficam para Equitas Selection e Brasil Capital 30. Já entre os fundos multimercados, as três primeiras posições são de Bahia Marau, Kapitalo Kappa e Gripen (SPX Nimitz).

Por fim, no ranking dos fundos imobiliários, VISC11 (Vinci Shopping Centers) ocupa a primeira posição na preferência, seguido por XPML11 (XP Malls) e HGLG11 (CSHG Logística).

Os ativos listados são apenas alguns exemplos de investimentos realizados pelos brasileiros atualmente e tem apenas cunho informativo, não se tratam de recomendações de investimentos.

Ações, fundos imobiliários e multimercados envolvem ativos de renda variável e possuem risco. Conte com a ajuda de um consultor para tomar melhores decisões de acordo com seu perfil e objetivos.

É uma situação atípica que requer atenção, claro, mas que também pode representar uma boa oportunidade para rentabilizar seu dinheiro.

Basta ter planejamento, cuidado e estratégia. Dessa forma, em vez de lamentar os efeitos da crise, pode ser o primeiro passo para ajustar a carteira de investimentos e colher os frutos depois que passar a tempestade.

Fonte:  Fliper, Lançada em 2018, a Fliper é uma plataforma que consolida investimentos de bancos e corretoras, em um só lugar, de forma automática. 

Startups criam soluções para PMEs prejudicadas pela pandemia

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, muitas empresas de pequeno e médio porte estão passando por uma das maiores crises dos últimos anos.

Uma vez que a principal recomendação para evitar a contaminação é o isolamento social, estabelecimentos tiveram de abaixar as portas por tempo indeterminado e escritórios passaram a rever projetos, adaptar um novo modelo de trabalho e infraestrutura, além de definir prioridades.

Durante este período, a solidariedade e criatividade ganharam força e para ajudar os negócios que estão sendo impactados, tanto na burocracia financeira, quanto na gestão de um novo modelo de negócio, algumas soluções foram criadas por empresas de tecnologia com iniciativas para diversos setores.

hiBike

hiBike, plataforma de mobilidade que registra o uso da bicicleta e transforma em pontos que são trocados por descontos e vantagens exclusivas em estabelecimentos comerciais parceiros, e que agora também funciona como carteira digital, criou ações que visam fomentar a conscientização, promover atitudes positivas e oferecer impulso de vendas online para as empresas que estão enfrentando dificuldades durante a pandemia.

A campanha “Fica em casa e…”, além de incentivar, pelo app e redes sociais,os usuários a ficarem  em casa e sair apenas quando realmente for preciso, a hiBike também pivotou e se tornou uma carteira digital para pagamentos presenciais, que uma vez com a pandemia, ficaram impossibilitados em operar de portas abertas.

Os parceiros criam promoções exclusivas para ciclistas que são inseridas no sistema. Os usuários compram online, e as empresas acompanham todo o processo também via app.

Qualquer empresa que estiver interessada em oferecer produtos ou serviços, pode entrar em contato pelos canais de comunicação da hiBike.

Vai.Car

A Vai.Car, principal plataforma de compartilhamento de carros no Brasil, anunciou a parceria com o Supermercado Now.

Os usuários passam a ter mais uma opção de renda por meio dos serviços de delivery de mercadorias, além das corridas, já que a recomendação é evitar ao máximo sair de casa no período de quarentena, fazer as compras de supermercado com entrega em domicílio passou a ser uma alternativa para garantir o suprimento de itens básicos.

Para JP Galvão, fundador da Vai.Car, com o aumento da demanda desses serviços de entregas nos supermercados, os motoristas que adotarem esse trabalho como uma nova fonte de renda, poderão garantir uma receita em média de R$1.000,00 por semana.

“Enquanto as corridas dos motoristas de aplicativos diminuíram, a Vai está atenta às  oportunidades, pois a  necessidades  de compras online subiram e essa parceria tem o intuito de oferecer para os nossos motoristas de aplicativo, que  representam 60% dos negócios, mais uma opção de renda e a chance de se destacarem no mercado”, destaca o executivo.

Linker

O Linker, seguindo a tendência dos Small Business Bankings, é uma solução financeira 100% focada no empreendedor.

Ao contrário dos bancos tradicionais, que dificultam a rotina financeira com as diversas burocracias, o Linker coloca o empreendedor como protagonista e trás uma grande revolução para o mercado de contas de pessoa jurídica (PJ).

Com cadastro simples, sem burocracias, atendimento que funciona e tarifas justas e transparentes, a fintech, em poucos meses de atividade, conquistou milhares de clientes.

O empreendedor encontra no Linker um parceiro financeiro para o seu negócio e pode contar com cartão corporativo, cobranças, transferências, pagamentos de contas e impostos e muitas outras soluções, tudo 100% digital, sem taxa de adesão e sem mensalidade, contando com acesso por aplicativo ou internet banking.

Grupo Nexxera

O Grupo Nexxera, em parceria com grandes empresas de todo o Brasil, lançou o movimento #PAGUESEUFORNECEDOR, que visa conscientizar empresários sobre o papel que cada uma deles exerce no ecossistema que convivem.

Hoje em dia, mais de 85% da cadeia de fornecedores das médias e grandes corporações é sustentada pelas micros e pequenas empresas, que acabam respondendo por mais de 75% dos empregos gerados no Brasil.

O impacto que a pandemia do novo coronavírus pode gerar nas micro e pequenas empresas ainda vem sendo avaliado por economistas, mas todos têm uma única certeza: as perdas serão enormes, e há quem compare com a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929.

Além de aumentar o desemprego, irá ainda afetar a arrecadação de estados e municípios, causando danos em toda a sociedade.

IOUU

A IOUU, fintech de peer-to-peer ou P2P lending que propõe alternativas financeiras para empresas que necessitam de crédito, vem ajudando as PMEs desde que a chegada do coronavírus no Brasil deu sinais de que iria afetar o mercado financeiro.

A empresa reduziu as taxas para 1% até 3,6% e implantou uma carência de três meses para o início do pagamento do empréstimo. Além disso, também está disponível a operações bullet, onde o empreendedor só começa a pagar ao final do prazo acordado.

Também pensando em auxiliar os pequenos negócios a empresa lançou a Campanha Conta Comigo que visa ajudar as micro, pequenas e médias empresas a passar pela crise captando investimentos na própria base de clientes.

A fintech oferecerá uma consultoria de 360º, elaborando script, editando vídeos e dando insumos para os empresários fazerem a divulgação da solicitação do crédito para os seus clientes.

Fonte: Jornal Contábil .

Pandemia: Brasileiros gastam menos no cartão de crédito

Segundo dados da Abecs, R$ 22 bilhões foram economizados nos cartões durante o mês de março

Com a pandemia de Covid-19, muita coisa na rotina dos brasileiros foi alterada.

Hábitos foram mudados, novas prioridades entraram em cena e diferentes gastos foram saindo da lista de importância.

Essa grande mudança mexeu principalmente nas compras com cartão de crédito.

Segundo a Abecs – Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços – um total de R$ 22 bilhões foram economizados em compras com cartão de crédito durante o mês de março.

De acordo com a instituição, o volume das vendas cresceu 3,4%, mas foi o menor crescimento registrado para o mês desde 2007.

Os dados da Abecs revelam que o volume total de vendas com cartão foi mais afetado nas capitais do país do que nas demais cidades.

O total de recursos transacionados nas capitais caiu, em média, 2,1%.

No restante dos municípios, houve um crescimento médio de 8%.

Esse movimento pode ter sido influenciado pela instauração de home office nos grandes centros, o que levou muitas pessoas a deixar de consumir em comércios e shoppings.

Cartões de Crédito

Apesar da desaceleração nas vendas totais, as compras não presenciais tiveram alta de 23,2% e chegaram ao montante de R$ 86,7 bilhões.

As compras remotas respondem por 29% das operações com cartão e, como consequência, o e-commerce cresce no Brasil impulsionado pelo distanciamento social e as restrições de comércio.

Principal motivo de endividamento entre os brasileiros

Apesar de todas as facilidades que os cartões de crédito oferecem, uma recente pesquisa da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou que 25,3% dos brasileiros estão endividados atualmente; e 77,6% das dívidas do país são provocadas justamente pelo mau uso do cartão de crédito.

Portanto, embora os números da economia com cartão de crédito seja muito positivo para o consumidor final, ainda vale lembrar a importância de fugir de compras por impulso, rever gastos desnecessários e priorizar compras de itens realmente úteis para atravessar este período de incerteza social, econômica e de saúde.

Fonte: Jornal Contábil .

Saiba o que mudou nas Micro e Pequenas Empresas depois da pandemia.

Se o impacto sobre a vida humana é negativo, ainda não é possível afirmar todas as consequências dos impactos econômicos causados pela crise do novo coronavírus no Brasil, mas a falta de acesso a credito bancário para as micro e pequenas empresas do país obrigam os empreendedores a tomar medidas de contenção de despesas e racionalização de custos.

Pela 14ª semana seguida, piorou a expectativa do mercado financeiro para o recuo do PIB, o Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Dessa vez, a previsão de queda passou de 4,11% para 5,12%. A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada semanalmente pelo Banco Central, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

A previsão para o crescimento do PIB em 2021 segue em 3,20%; e para 2022 e 2023 continua em 2,50%.

O Valor das Micro e Pequenas Empresas no Brasil

Representando o grupo empresarial mais frágil diante da crise de Covid-19, de acordo com dados do Sebrae, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) têm 27% de participação na formação do Produto Interno Bruto nacional e respondem por 52% dos empregos com carteira assinada.

Considerando os números e riscos as MPEs são empresas menos preparadas para situações críticas devido à estruturação e quadro enxuto, grande parte voltada para sustento familiar do empreendedor.

Segundo especialistas, algumas podem ser obrigadas a demitir funcionários e fechar as portas, pois com o isolamento social, hábitos e prioridades de consumo foram modificados e, consequentemente, o dinheiro passou a circular com velocidade muito menor na economia.

“O Brasil ainda está vivenciando a entrada na tempestade, enquanto alguns países estão saindo, como China e Coréia do Sul. É evidente que ao sair da tempestade, o efeito da crise causará dor durante algum tempo, em vários sentidos. Para tentar minimizar os impactos, as micro e pequenas empresas podem tomar algumas medidas”, comenta Otaniel.

Transformar-se rapidamente

Com a pandemia, novos modelos de negócios e canais  de comercialização e “empresários que ainda não possuem ferramentas e canais digitais devem refletir sobre isso, pois esses novos canais tornaram-se importantes fontes para o fortalecimento de receitas”.

Hoje, conforme diversas pesquisas revelam, há um crescimento nessas demandas e é importante enxergar essa oportunidade dentro do negócio, adaptando para manter o funcionamento e a fidelidade dos clientes.

Os canais digitais aumentam ainda mais sua influência na vida de todos, seja para comprar itens de primeira necessidade, seja para se relacionar socialmente.

É uma revolução causada pelo fato de pessoas passarem mais tempo em casa, fazendo certas coisas que não eram prioridades no passado passarem a ser agora.

Uma empresa que não está apta a compreender essa mudança, conceber uma adaptação de seus produtos, crenças e modo de operar, está fadada ao fracasso. Ao perceber que algo está segurando o crescimento do negócio, um bom empreendedor sabe reagir de forma rápida para mudar o que for preciso.

Apegar-se às próprias ideias de forma obtusa não combina com quem quer empreender nesse cenário.

Visão além da crise

Quem lidera uma micro ou pequena empresa, a prioridade máxima deve ser manter a família e os funcionários em segurança. Nesses períodos de dificuldades, é preciso rever os processos da empresa, conversar com a equipe e ouvir o que eles têm a dizer, além de observar pontos de melhoria, analisar formas de redução de custo com fornecedores, pode ajudar a segurar o negócio durante esse período de dificuldades.

Aprimorar a qualidade do serviço, buscar treinamentos e melhorias não percebidas antes, além de evitar desperdícios de tempo e de mão de obra.

Atenção redobrada com o fluxo de caixa

A maioria das MPEs não possuem governança elevada e seus fluxos de caixa são apertados, sem reservas financeiras – algumas sobras são imobilizadas sem alinhamento estratégico com a operação, ficando sem liquidez.

Nesse momento de fluxo de caixa travado todo cuidado é pouco diante da preservação do negócio, um formato de “war room” deve ser adotado e as saídas de caixa devem ser analisadas caso a caso.

Tempo e dinheiro são recursos finitos, por isso, é preciso saber usá-los com sabedoria. Planejar a necessidade de um fundo de emergência, saber onde gastar e ter recursos para manter a empresa funcionando até o ponto de virada é imprescindível.

Reduzir custos desnecessários  

Nesse momento de crise, priorize os principais custos da empresa. “Elimine os gastos extras o mais rápido possível. Essa medida pode não salvar a empresa a curto prazo, mas certamente, trará mais clareza a longo prazo. Após a crise, ela estará mais forte. Enxugando os gastos, podemos reduzir os prejuízos”, frisa Otaniel Martins.

Não ignore as mudanças no mercado

Empresas falham quando não estão resolvendo um problema do mercado. Muitas vezes, o empreendedor tem uma grande ideia e uma ótima estrutura tecnológica por trás, mas essa solução não atende as necessidades atuais do mercado consumidor.

Portanto, apesar de difícil, essa também é uma grande oportunidade para fomentar esse conceito e toda a sua cadeia em nossa sociedade. Afinal, gera mais empregos, fluxo de capital, amadurece a estrutura de investimentos em pequenos negócios, entre outros benefícios.

Os microempreendedores de diversos setores precisam aproveitar. Na área de decoração e arquitetura, por exemplo, certamente vai haver demanda por pequenas reformas e adaptação de casas às necessidades do home office, uma vez que o modelo de trabalho também passou por transformações.

Além disso, aspectos da economia colaborativa, tão em alta antes da pandemia, também serão impactados: itens como transporte e acomodação precisarão se adaptar para continuarem atraindo consumidores.

A mudança também inclui uma maior aproximação com seus fornecedores, reconstruindo a relação em um formato mais próximo ao da sua empresa. Eles podem se tornar parceiros e fazerem parte do negócio, e isso também deve ser levado em consideração fora dos períodos de crise.

Conclusões

A pandemia provocou mudanças nas maneiras de se fazer negócios. As micro e pequenas e presas terão que pensar rápido e diferente. Esse novo mundo aprendeu que não dá para focar apenas o maior ganho.

É melhor focar os ganhos menores para continuar no azul. É um mundo que vai olhar muito para a transformação digital e encontrar novas alternativas para antigos e novos problemas.

Por: FoxManager

Veja como vai funcionar o cadastro único 100% digital

Cada dia aumenta mais o número de pessoas infectadas pelo covid-19 no Brasil.

Com tudo isso, a economia social foi muito afetada pelos isolamentos e houve muitas paralisações em vários setores da sociedade.

O Cadastro Único (CadÚnico), está sendo considerado como uma porta de entrada pela assistência social para as famílias de baixa renda.

Sendo assim, para não ficar fechado por mais tempo, foi implantado o Cadastro Único nacional totalmente digital.

Ele funcionará de forma sistematizada para que não haja fraudes.

As pautas são justificadas

De acordo com a parlamentar Elizane Gama (cidadania-MA) é de muita importância e urgência a implantação do Cadastro Único nacional digital.

Para isso é preciso desenvolver medidas consolidadas num banco de dados único.

Cadastro Único 100% digital

Em abril, cerca de 46 milhões de brasileiros com situação de vulnerabilidade, quase um quarto da população, não estava sob os olhos do Governo Federal, com seus CPF cancelados chegando a serem irregulares diante da justiça.

O que devo fazer para saber se tenho a inscrição no cadastro Único?

Muitas pessoas ainda têm dúvida se já possuem inscrição feita no Cadastro Único do Governo Federal.

Nos canais do sistema já tem informação no atendimento do programa.

Antes de mais nada, saiba como consultar:

1 – Pelo aplicativo, que pode ser instalado; pela Apple Store e Google Play. Após ser instalado, basta inserir seus dados pessoais e prosseguir;

2 – Pelo telefone 0800 707 2003, que poderá ligar e tirar várias dúvidas sobre o cadastro único. As ligações poderão ser feitas gratuitamente, quando feitas pelo telefone fixo;

3 Pelo site, o cidadão deverá preencher um formulário com seus dados pessoais para que seja realizada a consulta.

Fonte: Jornal Contábil .

E-commerce: Um amortecedor da pandemia econômica

O confinamento da população como política preventiva para combater a COVID-19, favoreceu a expansão de outra pandemia: a econômica.

Em 2020 vamos a ter a pior recessão dos últimos 120 anos, o Ministério da Economia projetou uma contração de 4,7% do PIB.

Muitos negócios em todo o mundo estão no dilema de continuar com suas operações com perdidas ou fechar suas portas definitivamente.

Diante desta situação crítica, algumas empresas se “mudaram” para o mundo digital, buscando a forma de sobreviver, enquanto que outras terminaram por extinguir-se.

Com a possibilidade reduzida de ir a lojas físicas, o e-commerce do varejo brasileiro aumentou consideravelmente suas vendas durante os últimos meses, favorecendo desta forma que os meios de pagamento eletrônico começaram a ser utilizados.

Somente na primeira semana do alarme sanitário, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico o comércio eletrônico aumento 180%.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) 61% dos consumidores aumentaram seu volume de compra até um 50% mais do que em períodos anteriores à quarentena, salientando a compra de alimentos e bebidas.

O que mais chama a atenção é que houve um aumento de 136% em compras de bebidas alcoólicas em comparação com o mesmo período do ano passado.

40% de novos usuários e somente 11% dos consumidores totais deixou de comprar em linha devido aos prazos de entrega.

Ao lhes perguntar pelos meios de pagamento que utilizam para suas compras on-line, uma entrevista especial da Boa Vista revela que 71% dos consumidores utilizaram cartões de crédito, 13% débito, 12% Boleto e somente 4% transferência bancária.

É evidente o movimento para os pagos eletrônicos impulsado pelo isolamento e impulsionado pelo processo de modernização que se está realizando desde alguns anos no sistema financeiro nacional.

Segundo a análise realizada pela empresa on-line de serviços financeiros "o Melhor Trato", atualmente os vendedores têm grandes desafios para aproveitar o contexto além de:

  • divulgar a biossegurança que utilizam nas entregas;
  • fazer envios gratuitos;
  • melhorar os prazos de entrega;

Deveriam diversificar as opções de pago para compras por internet, levando em conta que mais de 80% da população urbana do país conta com um Smartphone mas a população bancarizada difere notavelmente de acordo com a zona, oferecendo financiamento e alternativas off-line e on-line para concretar a compra, porque muitas vezes a falta de opções de pagamento oferecidas pela empresa faz com que o consumidor potencial desista de comprar quando chega na fase final do processo.

Como diz o estado: o governo deveria investir na ampliação da infraestrutura para melhorar a conectividade, porque ela poderia trazer retornos significativos para o país fazendo com que o Brasil não fique atrasado na adoção de novas tecnologias em relação a outras economias globais.

Como conclusão, partindo da grande vantagem do Brasil: a nível regional a bancarização no país é maior e prioridade para empresas de serviços financeiros, assim como para retailers e governo.

Se a forma de responder ativamente aos novos desafios que impõe a economia digital se avalia sem deixar de lado complementos analógicos para diminuir os riscos e maximizar os benefícios, a pandemia poderia aumentar o comércio eletrônico até chegar a picos nunca antes imaginados que apesar de que não poderão evitar a recessão, sim poderiam recuperar parte das perdas econômicas sofridas e incorporar, consequentemente, o uso de meios de pago diferentes ao do dinheiro em papéis como um hábito de consumo na sociedade.

Porém para que possam competir com o dinheiro em papel, as formas de pago eletrônicas devem ser não só seguras se não também rápidas e simples, do contrário as pessoas vão continuar preferindo “quebrar” o isolamento e não fazer as compras on-line.

É assim que um vírus terminaria sendo o propulsor da transformação digital que o setor financeiro requer, convertendo esta quarentena na consolidação final do comércio eletrônico que poderia favorecer ao posicionamento do Brasil como líder no setor.

Redatora e Editora de Conteúdos: Melisa Murialdo

Em tempos de pandemia, o dinheiro também entra em quarentena

Embora o dinheiro vivo ainda não tenha sido considerado um elemento de transmissão do Corona, pelo menos não de maneira oficial, o fato de que alguns vírus da mesma família, como o SARS e o MERS possam sobreviver em cristais, plásticos ou metais até nove dias, e também em papel e tela, alerta sobre a probabilidade do aumento do contágio do Corona devido a manipulação do dinheiro por muitas pessoas várias vezes durante o dia.

Com o objetivo de impedir o contágio, o COVID-19 está gerando mudanças nos hábitos das pessoas. Um deles é a constante desinfecção de objetos e outro é evitar o contato entre pessoas.

Portanto, apesar do medo à transmissão, como a pandemia só pode ser controlada na atualidade pelo isolamento social, vai reduzir indefectivelmente o uso do dinheiro vivo e gerar o novos hábitos de consumo, até nas pessoas mais enraizados no uso do “cash”.

Cenário Pré-Coronavírus

A preferência em América Latina pelo dinheiro vivo é confirmada em cada pesquisa feita ao respeito. De acordo com a empresa especializada em serviços financeiros omelhortrato.com, mais de 80% dos latino-americanos escolhem pagar com dinheiro vivo pelos seus consumos diários. Também indica que a preferência por esta forma para fazer operações está relacionado com:

  • Os custos das contas bancárias: cobram por saques e transações, por consultas e para pegar um extrato;
  • A desconfiança generalizada dos cidadãos no sistema bancário;
  • Os hábitos culturais profundamente enraizados;
  • As limitações para o acesso aos serviços bancários;
  • A falta de educação financeira e digital

A nível mundial a tendência é a mesma: as pessoas nas economias avançadas consideram o dinheiro vivo como seu método de pagamento favorito.

A nível nacional, no Brasil, onde vivem mais de 200 milhões de pessoas, o dinheiro vivo continua sendo o principal meio para fazer pagos: 7 de cada 10 brasileiros usam as notas e moedas para cobrir seus gastos diários. O Banco Central informa que para compras de até R$ 10, 87,9% preferem utilizar dinheiro vivo e para desembolsos de mais de R$ 500, a preferência diminui para 57,4%, deixando uma margem maior para o uso de meios eletrônicos de pagamento.

dinheiro vivo

É assim que até alguns meses atrás o dinheiro vivo se negava a desaparecer.

Cenário Atual│Algumas medidas tomadas por diferentes países

Sendo o isolamento social a única forma que, até agora, evita a propagação do vírus, as instituições bancárias estão tomando medidas para fortalecer seus serviços on-line, promovendo o uso de canais digitais para realizar operações financeiras. (Anexo I)

Somado às medidas para facilitar o acesso ao dinheiro eletrônico e apesar de que o dinheiro vivo não esteja sendo considerado oficialmente como forma de contágio; alguns países decidiram desinfetar suas notas e moedas para conter o Coronavírus e isso desestimulou o uso do dinheiro vivo. (Anexo II)

Cada vez, com maior regularidade, se está falando sobre o fim do dinheiro vivo; porém a realidade nos mostrava uma mudança pouco imediata. Por fim, o vírus poderia ser o gatilho para o maior uso de cartões de crédito e débito a longo prazo: seja pelas medidas bancárias tomadas, porque os comerciantes só aceitariam pagos digitais devido ao isolamento social ou porque os governos incentivem esta metodologia de pago para evitar o contágio do Coronavírus por meio do dinheiro. Esta inesperada quarentena pode estimular o acesso ao mundo dos pagamentos on-line e ao e-commerce.

Fonte: O Melhor Trato

dinheiro vivo

Content Editor: Mel Murialdo

O fato de não poder nos relacionar da mesma forma que antes acelerá a toma de decisões financeiras individuais, de governos e de instituições que visam a diminuir o uso do dinheiro vivo. Embora seja difícil mudar hábitos, aguardar que se estabeleçam socialmente e ajustar todo o sistema às novas modalidades no meio de uma quarentena, observa-se que se as autoridades agem no sentido de desestimular o uso do dinheiro vivo e incentivam as operações digitais que podem trocar para sempre as operações cotidianas de consumo

Anexo I: Algumas medidas bancárias tomadas na América Latina

O presidente do Grupo Bancolombia, na Colômbia e o gerente do Banco de Crédito (BCP) no Peru promovem, respectivamente, canais digitais seguros para as transações e que evitam a presença de muitos clientes nas agências. 

No Brasil, devido às restrições de atendimento nas agências bancárias e por telefone, o Banco Central divulgou comunicados sugerindo a utilização de meios eletrônicos para a realização de operações: Mensagens diretas (chat), Transferências eletrônicas, Internet Banking, Aplicativos e Serviços Digitais. Também recomenda o uso de meios eletrônicos para fazer pagamentos em geral sempre que for possível para evitar o contato com notas e moedas.

No México, o Secretário do Tesouro e Crédito Público, Arturo Herrera Gutiérrez anunciou no âmbito da Convenção Bancária que estão sendo tomadas medidas de mitigação que incluem, entre outras, a ativação de linhas de crédito.

Na Argentina, o Banco Central da República Argentina (BCRA), ordenou que as instituições bancárias e financeiras limitem as atividades dentro das agências, elas só poderão pagar aposentadorias e programas sociais; que aumentassem o limite para saques e forneceram bônus e possibilidades de crédito para seus clientes. Os caixas eletrônicos estarão abertos às 24 horas para fazer saques com cartão de débito e as instituições do sistema financeiro aumentaram as medidas de higiene nas agências e nos caixas eletrônicos, além de recomendar o uso de meios de pagamento eletrônicos.

Anexo II: Países que não aceitam mais dinheiro e outros que decidiram “lavar” seu dinheiro

Em várias regiões da Espanha não se recebe mais dinheiro vivo para pagar as passagens de ônibus ou metrô, somente é possível pagar com cartões de crédito, débito ou com o cartão da empresa de transporte, de acordo com a região.

Nos Estados Unidos, o medo de contágio através do dinheiro vivo começou a crescer. O papel dos dólares americanos são feitos com 75% de algodão e 25% de linho, o que permite que os germes permaneçam nesse tipo de superfície por mais tempo, em comparação com outras mais duras e suaves. Por esse motivo, um grande número de lojas se recusam a aceitar dinheiro vivo, aceitam apenas cartões de crédito, débito e cartões pré-pagos.

Na China, o Banco Central ordenou que todos os bancos realizassem um processo profundo de limpeza e desinfecção do dinheiro vivo para tentar conter a propagação do vírus por este meio.

O Banco Nacional da Hungria (MNB) anunciou que colocará em “quarentena” as notas de Florim húngaro e outras moedas que estão em trânsito no país para desinfetá-las. O processo consiste em que as notas sejam embaladas em películas retráteis e armazenadas em um recipiente por duas semanas depois serão submetidas a um breve tratamento térmico entre 160 e 170 graus Celsius.

Sabe-se que qualquer objeto que foi tocado pode conter bactérias ou vírus procedentes do corpo de seus anteriores proprietários; por isso, como boa prática de higiene, devemos lavar nossas mãos depois de tocar as notas, e evitar passar a mão nos olhos, nariz e na boca. Outras formas de pagamento também podem ser portadoras do vírus, por isso é conveniente desinfetá-las: cartões de crédito e de débito são de plástico e metal, os caixas eletrônicos são usados por centenas de mãos dia a dia e os smartphones estão muito contaminados com bactérias

Fonte:Jornal Contábil .

Brasileiros Sem Rendimentos e Empregos por conta da Pandemia chegam 41%

O Instituto de Pesquisa & Data Analiytics Croma Insights, realizou 9080 entrevistas divididas em nove ondas no período de 15 de fevereiro a 29 de abril de 2020, analisando o comportamento do brasileiro na pandemia Covid-19 Coronavírus. A metodologia usada foi painel on-line Toluna aplicada em todo o Brasil e analisada pelo Grupo Croma. Padrões comportamentais, a grande preocupação frente à pandemia e a insegurança dos entrevistados com os serviços de transações on-line são os destaques desta nova onda, bem como o surgimento de novas marcas lembradas pelos brasileiros.

O impacto financeiro é visível principalmente para o grupo de 26% que estão sem rendimentos por não poderem trabalhar, mas também atingem outros grupos como aqueles que já tiveram suas jornadas de trabalho reduzidas (10%) ou com férias forçadas (10%) e os que já estavam sem emprego antes da pandemia (15%). Mais de 1,2 milhão de trabalhadores perderam empregos só no primeiro trimestre, destes 800 mil eram informais e 400 mil perderam a carteira assinada.  A cada onda da pesquisa realizada, o número percentual de empregados demitidos cresce e paralelo a estes números, os inscritos em programas sociais ou emergenciais do governo. Indústrias, comércios e serviços foram os mais afetados na ordem de demissões.

pandemia

A indústria e o varejo devem começar imediatamente a preparar planos de atuação para atender aos sobreviventes da crise, ainda durante a pandemia e, especialmente, depois dela. Mais do que nunca, marcas deverão orientar e interferir positivamente e com utilidade o cotidiano das pessoas, com ofertas de linhas de crédito e muita inovação de alguns negócios. O mundo já não está mais tolerante a comportamentos herméticos demais. O momento é totalmente propício para inovar”, afirma Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma.

A pesquisa ainda mostra que 60% não compraram nenhum bem de consumo nos últimos meses, poupando as reservas para contas, alimentação e itens de higiene. Com medo que a quarentena ainda se perdure por meses, o pouco do dinheiro que entra será usado para necessidades essenciais. Para o dia das mães, o comércio deverá manter as suas portas fechadas, causando a maior queda de vendas no dia das mães dos últimos anos.

Fonte: Pesquisa on-line Toluna. Análise: Instituto de Pesquisa & Data Analytics Croma Insights. Onda 1: 19/02/2020 (n = 1.013), Onda 2: 04/03/2020 (n = 995), Onda 3: 18/03/2020 (n = 965), Onda 4: 23/04/2020 (1005), Onda 5: 30/03/2020 (1014), Onda 6: 05/04/2020 (1082), Onda 7: 12/04/2020 (1002), Onda 8: 19/04/2020 (1003), Onda 9: 29/04/2020 (1001).

O Grupo Croma se dedica ao design de inovações em três unidades de negócios: CONSULTING & TECH: soluções ágeis em projetos de consultoria e inovação tecnológica. Edmar Bulla é fundador do Grupo Croma, que oferece design de inovação.