Negócios inovadores requerem liderança

Desenvolver o estilo certo para liderar é uma das inquietações mais intrigantes do Líder atual, mas existe a “metodologia” correta?

Na coluna Franquias, da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, foi divulgado um artigo intitulado: ‘Liderança tem papel fundamental em franquias’, de Maria Cristina Franco. O texto, basicamente, relembra conceitos primários da administração que abordam sincronia de informações, gestão eficiente, comunicação, motivação e liderança.

Segundo síntese da autora, “o sucesso de um time está relacionado ao nível de seu comprometimento com a missão, o que se aplica às corporações e ao franchising. Nesse sentido, o líder atuante, inspirador e motivador é indispensável para que a rede trilhe esse caminho virtuoso”. O próprio SEBRAE sinaliza a importância da liderança na gestão de franchising, ofertando curso específico de gestão de liderança, intitulado: Lidere com sucesso.

Já, segundo Chiavenato (2003), a abordagem clássica da administração entendia a liderança como instrumento de controle e dominação e cabia ao colaborador que exercia a função de líder controlar e fazer valer esse controle em favor da organização. Lembrando que a abordagem clássica da administração compreendeu um período crítico para sobrevivência das organizações que potencializou e acelerou a concorrência e a performance das empresas.

A produção em massa herdada por essa competição aliada ao monopólio do capitalismo liberal configurou a liderança para ditar e extrair ao máximo as potencialidades dos colaboradores. Já a partir das demandas originárias da Teoria das Relações Humanas, o conceito de liderança passa a ser concebido como instrumento de aliança entre organização e colaboradores, com foco nas oportunidades para o crescimento e aperfeiçoamento pessoal e, paralelamente, o crescimento da organização como um todo, vejamos aqui alguns fundamentos sobre liderar:

Lideranças estratégica

O conceito de liderança estratégica gira em torno da capacidade da função de líder de influenciar os colaboradores de sua equipe a assumirem, de forma pró-ativa, responsabilidades que mantenham ou impulsionem positivamente a organização frente aos clientes, ao mercado e à concorrência.

A liderança estratégica deve estar alinhada ao planejamento estratégico da organização, pois ela conduzirá seu grupo sobre a perspectiva de ser parte do planejamento estratégico, agindo em prol dos objetivos da organização.

A gestão competente deve alinhar e convergir seus propósitos de acordo com a cultura da organização. A atuação do líder deve estar atrelada à missão, à visão e aos valores da organização e só assim ela agira como agregadora e estratégica, de forma a convergir as energias em um só objetivo comum: o objetivo da organização.

Modelos/Estilo de liderança

Temos três estilos clássicos de liderança e deles podemos observar variâncias infinitas, entretanto sempre voltamos a essas três raízes:

  1. Liderança autocrática.
  2. Liderança liberal.
  3. Liderança democrática.

Liderança autocrática

É um estilo de liderança ditatorial. Nesse cenário, a equipe é considerada executora de tarefas. Ela não participa de discussões ou tomada de decisões, simplesmente executa ordens. Não há abertura para discussões ou participação dos demais membros da equipe.

A gestão é feita, única e exclusivamente, pelo gestor. Geralmente, as reuniões

nesse cenário são representadas pelo monólogo em que o “chefe” fala, dita, organiza, despacha e pune. É um modelo negativo e desestimulante de gestão. Esse estilo fica muito evidenciado nas administrações baseadas nos modelos de Taylor e Fayol.

Liderança liberal

Esse é o estilo mais desejado pelos membros das equipes, porém mais temido pelos empresários. O excesso de liberdade desse estilo de gestão quase sempre é criticado pelas recorrentes perdas de foco do trabalho.

A liberdade é essencial para o desenvolvimento e a criatividade, entretanto, como toda liberdade, ela precisa ter limites. Nesse modelo, o líder é ausente, paternalista e, se a equipe não é madura o suficiente para assumir as responsabilidades, fatalmente o grupo todo perderá. A falta de feedback corrói até os melhores profissionais.

O líder está para o grupo como um direcionador. Quando sua figura é omissa, esse direcionamento é inexistente e, com isso, a equipe pode se perder.

Liderança democrática

Nesse estilo, as decisões são prioritariamente deliberadas em grupo, porém sempre dirigidas, conduzidas e coordenadas pela figura do líder. Nesse modelo, é comum perceber uma convivência amistosa entre os membros do grupo.

Mas é importante observar que a liberdade de relacionamento aqui deverá ser focada no profissionalismo e na responsabilidade, correndo o risco de cair na informalidade, caso não seja corretamente direcionada.

Portanto, encontrar o equilíbrio é necessário, o Líder deste mundo na era do conhecimento e disrupção digital, deve acompanhar as tendências comportamentais influenciadas meio, e fortalecer elementos por Gestão de Valores com um planejamento estratégico criado por consenso em equipe, isso tudo fortalecerá o Líder, sendo mais aquele modelo “monge” ao invés do “mecanicista por resultados”.

Bom trabalho e grande abraço.

 

Autor(a): Rafael José Pôncio

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/artigos/empreendedorismo/negocios-inovadores-requerem-lideranca/109511/

Só deste jeito você vai conseguir influenciar pessoas

influenciar A razão de uma liderança existir é provocar influência

A razão de uma liderança existir é provocar influência. É garantir que as pessoas façam bem feito e de boa vontade aquilo que normalmente elas não fariam. Falando assim parece fácil. Mas essa é uma tarefa complexa, que exige uma série de competências e atitudes para colocá-la em prática. Nos vídeos a seguir, o psicólogo e coach João Cordeiro explica o que um líder precisa ter (e fazer) para se tornar um influenciador e aponta seus maiores desafios.

Segundo ele, a chave para ser um líder melhor está na mudança de mindset: “Como um líder que está acostumado a trabalhar de forma centralizadora migra para um novo modelo de liderança, disposta a ouvir? O primeiro passo é se autoconhecer e identificar por que tem medo de certas coisas. A evolução é progressiva, mas precisa necessariamente ser feita de forma genuína, colocando o outro como interesse principal dessa transformação”, afirma o coach.

 

Como provocar influência?

“O líder provoca influência por meio da comunicação – que desperta e dá o norte – e do exemplo – que sustenta o que foi dito. Se não houver o exemplo, a comunicação se evapora. Se não houver a comunicação, a evolução através do exemplo é muito lenta. Se exemplo fosse suficiente, todo adolescente saberia arrumar seu quarto. A comunicação move as pessoas, e o exemplo arrasta.”

 

As três missões de um líder

“O líder tem três missões muito importantes: 1) Bater meta, com o time, fazendo certo; 2) Formar sucessores – precisa tirar férias e ter quem o substitua; 3) Disseminar cultura – falar dos valores e praticá-lo.”

 

Os três desafios de um líder

“São três os principais desafios de um líder:

1) Liderar a si mesmo – o autoconhecimento vai ajudá-lo a perceber o porquê de alguns comportamentosque podem ser prejudiciais;

2) Liderar os outros – é preciso saber comunicar e dar o exemplo de forma clara, transparente e autêntica;

3) Liderar mudanças – transformar metas em uma visão positiva do futuro, colocando as pessoas no lugar certo para que os objetivos sejam atingidos.”

Fonte: Exame.com

Liderança é talento ou aprendizado?

Quem não tem talento para liderar consegue reverter com aprendizado? Confira o que diz Eduardo Ferraz, que acaba de lançar o livro “Gente de Resultados”

O consultor Eduardo Ferraz escolhe ficar exatamente no meio de duas correntes de liderança opostas. Não acredita que liderar seja só um talento inato, tampouco que seja virtude totalmente passível de aprendizagem, influenciada apenas pelo ambiente.

“Existe um componente genético e há fortíssimo componente ambiental”, diz Ferraz, que acaba de lançar o livro “Gente de Resultados: Manual Prático para formar e liderar equipes enxutas e de alta performance” (Ed. Planeta Estratégia). Saiba mais: É possível desenvolver espírito de liderança? Veja com o Arquivei Patrocinado

Predisposição inata fica evidente, por exemplo, em jovens que, quase sem experiência profissional, demonstram facilidade em influenciar colegas de faculdade ou de estágio em trabalhos e atividades em grupo.

A genética de dominância é percebida e valorizada em seleções de programas de trainee, que, em geral, recrutam os candidatos com mais potencial de liderança.

Na visão do especialista, treinamentos aperfeiçoam a habilidade de liderança em quem já tem talento e podem desenvolver essa competência em quem não apresenta essa característica naturalmente. Mas até certo ponto.

“Por experiência, digo que é possível aprimorar bastante a habilidade com treinamento. Mas, em uma pessoa totalmente submissa, com aversão a comandar é extremamente difícil que isso aconteça”, explica.

A metáfora usada pelo ganhador do Nobel de economia em 2000, James Heckman, que compara a personalidade a um prédio, é uma das principais referências de Eduardo Ferraz. Mudar a estrutura de um edifício é impossível, mas reformas que alterem o acabamento são possíveis. Você não muda um prédio de lugar, mas pode alterar a sua cor, a iluminação, entre outros aspectos.

“É possível que uma pessoa tímida aprenda a fazer palestras. É trabalho, é esforço, mas é possível”, diz Ferraz. No entanto, não há treinamento que transforme essa mesma pessoa introvertida em alguém extrovertido.

Na teoria de Heckman, a introversão é comparável à estrutura do prédio e a habilidade de falar em público e a introversão, ao acabamento. “Uma palestra dura duas horas, mas como fazer isso com a liderança? O sujeito não pode bancar o chefe por uma ou duas horas. Por isso, existe um limite de aprendizado de liderança”, diz.

Aptidão e motivação

Numa escala de zero a 100 na liderança, ninguém vai de um oposto a outro apenas com treinamento e estudo, garante Ferraz. “É necessário que ela tenha alguma aptidão, ou que seja neutra, nem submissa, nem dominante”, diz. Ele cita como exemplo alguém que não busca cargo de liderança, mas também não a rejeitaria caso aparecesse uma oportunidade assim na sua carreira.

É que mais do que aptidão, a uma palavra-chave de abertura para o desenvolvimento da liderança é motivação. Confira a relação das duas virtudes (aptidão e motivação) no desenvolvimento de um líder, em cinco cenários diferentes:

Aptidão alta e motivação alta

Obviamente, o melhor cenário para o sucesso em cargo de liderança surge da união entre vontade de aprender e talento para liderar.

Aptidão baixa e motivação baixa

“Se você não tem aptidão e não tem motivação diga não com todas as letras a uma proposta trabalho em cargo de liderança”, recomenda o especialista. Pessoas assim se dão melhor em atividades mais técnicas que não exijam gestão de pessoas.

Aptidão alta e motivação baixa

Ainda que o profissional tenha talento, a falta de motivação é crítica e não é indicado forçar a barra. “Quando percebo que a pessoa não gosta digo que não vale a pena aceitar um cargo de liderança seja para agradar o chefe ou por cona da pressão de assumir uma empresa familiar”, diz Ferraz.

Aptidão média e motivação média

Medianamente motivado e apto, o profissional terá que lançar mão de algum esforço caso queira se aprimorar em função de liderança, segundo o autor do livro “Gente de Resultados”. Caso não se motive mais é provável que não consiga passar de um líder também mediano na sua carreira.

Aptidão baixa e motivação alta

Uma pessoa com baixa aptidão para liderança, mas que esteja extremamente motivada tem mais chance de ter sucesso como líder do que a pessoa que tem talento, mas não tem motivação, segundo o especialista. “ Sem aptidão, vai ser mais difícil, precisa de muito mais esforço mas, é possível”, diz Ferraz.

Autor(a): Camila Pati

Fonte: Exame.com

Link: https://exame.abril.com.br/carreira/habilidade-para-lideranca-e-talento-ou-aprendizado/

O que La Casa de Papel ensina sobre liderança?

O especialista em gestão e liderança, Renato Grinberg, analisou a série e elencou cinco lições que La Casa de Papel ensina sobre liderança

A segunda temporada de La Casa de Papel foi lançada no dia 6 de abril e os viciados na série já correram para assistir aos novos capítulos. Para muitos, o seriado é apenas um entretenimento que prende a atenção do início ao fim. Mas, para outros, pode ser uma aula preciosa do que é e como ser um bom líder.

O especialista em gestão e liderança, Renato Grinberg, analisou a série e elencou cinco lições que La Casa de Papel ensina sobre liderança. Confira:

1- Planeje tudo nos mínimos detalhes

Um bom líder planeja a execução das estratégias da empresa com bastante detalhes. Isso pode ser observado durante todo o processo do plano de assalto à Casa da Moeda, em que o Professor pensa nos mínimos detalhes e em todas as possibilidades que o assalto pode gerar.

2- Trace objetivos claros

Um bom líder cria uma visão clara de onde quer chegar e qual o benefício que todos de sua equipe terão se alcançarem aquele objetivo. Durante os capítulos, todos podem ver que o Professor traça a meta de ser o assalto mais audacioso da história da Espanha, bem como a fortuna que vão atingir e como cada um será beneficiado com ela.

3- Apoie sua equipe

O bom líder não pode deixar sua equipe caminhar sozinha. É preciso estar sempre por perto seja para auxiliar, motivar ou comemorar. Em La Casa de Papel, o Professor está sempre atento às necessidades de sua equipe, estando “online” e auxiliando por meio de ligações.

4- Coloque-se à frente e assuma os riscos

Arriscar-se para ajudar a equipe a atingir as metas é característica essencial de um líder. E isso é evidente durante o seriado, quando o personagem principal se coloca em situações de risco para obter mais informações e ter uma visão geral das ações que os policiais e detetives estão planejando para enfrentar os sequestradores.

5- Saiba se adaptar aos imprevistos

Um líder sabe perfeitamente se adaptar a situações não previstas e administrar conflitos em sua equipe quando as coisas saem do planejado. Desentendimentos são muito comuns entre membros da equipe, além de divergência de opiniões. Este fato também é perceptível em La Casa de Papel, e em como o personagem principal precisa traçar novos planos e estratégias para seguir caminhando em direção ao seu grande objetivo.

 

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/o-que-la-casa-de-papel-ensina-sobre-lideranca/124426/

Você sabe qual é o perfil da sua liderança?

É importante que as organizações utilizem algum tipo de avaliação de personalidade para predizer o comportamento de profissionais nos diversos cargos de liderança

Robert Hogan, psicólogo norte-americano e chairman da Hogan Assessments, desafiou a comunidade acadêmica nos anos 80, estimando que o nível de incompetência gerencial era de 65 a 75% – quando se acreditava que estava em torno de 5%, conforme ele lembra em seu livro “Personalidade e o Destino das Organizações” (2007).

Hogan se baseava em inúmeras pesquisas que indicavam que os chefes eram a principal razão da insatisfação, desengajamento e alienação de suas equipes. Uma famosa pesquisa da Gallup com milhares de líderes e milhões de colaboradores levou à conclusão, muito coerente com nossa experiência, de que as pessoas não deixam as empresas, elas deixam os chefes.

Uma das causas mais importantes para esta terrível estatística do “fracasso de chefes” é a crença das organizações de que as competências técnicas e funcionais para um desempenho excelente de funcionários serão suficientes para habilitá-los a ter o mesmo desempenho em um cargo de gestão de outros técnicos e vendedores.

Os melhores técnicos ou vendedores não necessariamente saberão definir uma visão, nem mesmo motivar e inspirar seus liderados para a visão de como avaliar objetivamente a equipe (sem favoritismos), delegar responsabilidades, selecionar e desenvolver membros para uma equipe harmônica de alto desempenho. É por isso que muito comumente se perde um ótimo técnico ou vendedor e se consegue um péssimo chefe, que não se sustenta na posição – infelizmente, deixando um rastro de insatisfações, desmotivação e de rotatividade, até que a empresa reconheça que fracassou na escolha.

A partir de estudos da Hogan Assessments, foram definidas seis dimensões, ou estilos da liderança, e ser um Gestor de Pessoas se aplica apenas a 30% das pessoas pesquisadas. Os profissionais que já ocupam posições de gestores podem identificar em quais dimensões se destacam e complementar seu desenvolvimento naquelas que não têm uma aptidão natural. Veja quais são estas dimensões ou estilos de líderes:

Líder de Resultados – Estabelece expectativas para si mesmo e para os outros, especialmente seus subordinados diretos. Por ser orientado a resultados, competitivo e assertivo, apresenta abordagem em torno de realizar metas e de vencer os concorrentes. Esse perfil de liderança geralmente recebe avaliação positiva quanto aos resultados de negócio.

Líder de Pessoas – Hábil para formar e sustentar relacionamentos positivos. Com tendência a colocar foco sobre o bem-estar dos subordinados, apresenta abordagem centrada na manutenção do alto nível de moral da equipe, de modo que cada um possa desenvolver ao máximo o potencial em prol da empresa. O líder de pessoas geralmente é bem avaliado no quesito “boa convivência” com as outras pessoas.

Líder de Processos – Tem foco na criação, acompanhamento e endosso de políticas, regras e procedimentos. Por ser conhecido pelo planejamento, organização e cumprimentos dos compromissos, apresenta abordagem centrada em seguir processos e minimizar riscos. O líder de processos é bem avaliado por seus superiores quanto à obediência de regras e segurança.

Líder do Pensamento – Tem foco na criatividade para a solução de problemas, apresentando uma abordagem em torno da motivação dos funcionários para inovar em suas ações e experiências. O líder do pensamento pode perder oportunidades de adotar soluções práticas ou sentirem-se entediados com atividades cotidianas triviais, mas necessárias.

Líder Social – Hábil em comunicação, “networking” e desenvolvimento de conexões, usa suas habilidades de interação e influência social para engajar o pessoal da sua equipe. O líder social será bem avaliado quanto à sua capacidade de transitar politicamente dentro da empresa.

Líder de Dados – Hábil para analisar fatos, identificar tendências e estabelecer credibilidade com “expertise” técnica, apresenta abordagem baseada em números, pesquisas e fatos. O líder de dados tem excelentes avaliações quando lidera inovações.

Como descobrir o perfil da liderança?

Mesmo que o processo de seleção ou promoção inclua uma extensa lista de entrevistas ou calibragens internas, é importante que as organizações utilizem algum tipo de avaliação de personalidade para predizer o comportamento desse profissional em um cargo de liderança. Existem inúmeras ferramentas no mercado – umas fornecem dados mais generalistas, e outras conseguem um índice de assertividade bem expressivo – basta escolher qual ferramenta está mais aderente aos objetivos de negócio, e à forma com a qual a organização conduz seus processos de seleção.

 

Autor(a): Roberto Santos

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/voce-sabe-qual-e-o-perfil-da-sua-lideranca/124187/