Como montar uma equipe que atende bem?

equipeEquipe: Listei abaixo alguns pontos que considero importantes e que precisam ser incentivados pelos gestores

Em tempos de recessão econômica, inflação em alta, e consequentemente uma diminuição substancial no poder de compra dos consumidores, um mau atendimento pode gerar a perda de clientes, de credibilidade e lucratividade da empresa. Para superar o cenário de crise e ampliar as vendas, contar com um time de profissionais comprometidos e dispostos a oferecer um bom atendimento aos clientes torna-se uma prática obrigatória.

 

Listei abaixo alguns pontos que considero importantes e que precisam ser incentivados pelos gestores para encorajarem seus profissionais a construírem equipes de atendimento de sucesso.

Cordialidade: Seja educado em qualquer situação. Sabe aquela frase “a primeira impressão é a que fica”, pois bem, tratar o cliente de forma ríspida poderá comprometer o atendimento, a imagem da empresa perante o mercado, e também as vendas. Mostre empenho no atendimento, caso tenha dúvidas sobre sua postura, lembre-se de atender da mesma forma que gostaria de ser tratado se estivesse do outro lado.

Empatia: Coloque-se no lugar do cliente para entender suas necessidades. Faça perguntas, investigue e faça o levantamento do problema pensando sempre em como você resolveria se estivesse no lugar dele e também no impacto que este problema está causando no negócio. Além de criar uma empatia com o cliente, isso tornará o atendimento mais assertivo e rápido.

Resiliência: Cada cliente possui um tipo de perfil, no entanto, saber lidar com os problemas durante um atendimento, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas sem entrar em conflito, deve ser algumas das boas práticas de quem presta serviços aos clientes.

Conhecimento técnico: Determinadas áreas exigem que o funcionário tenha conhecimentos técnicos para argumentar sobre um serviço/produto. Por isso, estimule práticas de aprendizado constantes na empresa, não só sobre o produto, mas também quanto ao perfil do cliente e as habilidades necessárias para o analista. Conhecer o cliente, suas reais necessidades e como lidar com os diferentes perfis de pessoas, com certeza potencializarão os atendimentos e as vendas.

Acompanhamento gerencial: Uma venda não é finalizada quando o produto é recebido ou um serviço é entregue, pelo contrário. Uma venda deve ser acompanhada de forma gerencial, desde a prospecção e a concretização da venda até o pós-vendas, só dessa forma o cliente se sentirá importante a ponto de recomendar a empresa para outros parceiros.

 

No caso de empresas de serviços, gere indicadores que possibilite este acompanhamento gerencial e apresente os itens ofensores para serem trabalhados em primeiro plano. Se for possível, faça visitas periódicas, deixe os seus analistas conhecerem a realidade do seu cliente, isso garantirá não só uma visão holística do negócio, mas um conhecimento dos processos implantados, uma análise mais rápida e abrangente dos fatores que precisam ser reparados, além de exercitar a empatia e perceberem a urgência e criticidade das solicitações. Por fim, monitore os seus atendimentos com feedbacks constantes, garantindo assim a evolução de sua equipe sempre em busca de qualidade e satisfação.

 

Independente da realidade econômica, diante dos fatores que apresentei, a equipe de atendimento ao cliente deve estar pronta para se reinventar todos os dias. O modelo de hoje pode não ter o mesmo efeito amanhã, entretanto, se for realizado com vontade e atitude, pode contribuir para a melhoria nos processos e na organização de forma geral.

Autor: Carmen Lucia Fernandes

Fonte: Administradores

7 ações que distraem gestores na hora de inovar

Inovar cada vez mais se torna uma ação necessária.

O mundo realmente está mudando e as empresas e gestores não podem ficar para trás. Porém, em meio a tantas iniciativas como Indústria 4.0, Big Data, Inteligência Artificial, startups e novas tecnologias, é muito fácil perder o foco do que realmente importa para o seu negócio.

O trabalho de um bom gestor é descobrir como alinhar a necessidade da empresa com esse novo mundo de constantes mudanças. Com tantas opções e tecnologias, a chance de fazer um investimento alto em algo que não necessariamente precisa ser melhorado pode aumentar consideravelmente.

É neste momento que a Teoria das Restrições (Theory of Constraints – TOC), introduzida pelo Dr. Goldratt, pode auxiliar os gestores a manterem o foco para atingir resultados decisivos. A TOC baseia-se em focar no ponto chave para o negócio, através de uma visão holística. Inovar não apenas porque é necessário para acompanhar as mudanças do mercado, mas sim inovar para realmente agregar valor ao negócio. Trata-se de abraçar iniciativas que geram o maior impacto positivo possível nas metas da empresa, entregando valor real para o mercado.

Tecnologia e inovação são necessárias, mas muitas vezes, não são suficientes para atingir um resultado realmente significativo.

Os gestores devem evitar os chamados “7 Sedutores”, ações que normalmente induzem as empresas a perder o foco na hora de resolver um problema. Representam táticas que rapidamente são utilizadas sem uma visão clara do problema real. Muitas vezes podem até ser necessárias em um certo ponto da inovação, porém possuem resultados limitados e marginais, se aplicados isoladamente. Podem dar a falsa impressão de que o problema foi resolvido a longo prazo.

Os “7 Sedutores” são apresentados no livro recém lançado, chamado “Stop Decorating the Fish”, de autoria de Kristen Cox, Diretora Executiva do Governo de Utah, e Yishai Ashlag, Senior Partner da Goldratt Consulting, eles são definidos por soluções direcionadas exclusivamente por:

1) Mais dinheiro

2) Mais tecnologia

3) Mais reorganização

4) Mais treinamento e comunicação

5) Mais dados

6) Mais responsabilização e atribuição de culpa

7) Mais planejamento estratégico

No varejo, uma situação comum em que pode haver influência de um ou mais dos “7 Sedutores” é o desafio na gestão de estoques, especificamente na definição da quantidade que deve ser comprada e mantida em cada loja para cada produto. Em geral, varejistas têm dificuldade em encontrar um modo que garanta estoque suficiente para satisfazer a demanda por itens que possuem alta venda, porém também que não tenha excesso de produtos que vendem pouco. Na tentativa de solucionar o problema, algumas empresas do setor investem muito dinheiro e atenção gerencial em Inteligência Artificial e Big Data para tentar aumentar a precisão das previsões de vendas, porém, mesmo com grandes investimentos em softwares e coleta de dados em tempo real, tentar otimizar as previsões não resolve – de fato – o problema de ruptura e estoque em excesso.

Nesse caso, não tente colocar certeza na incerteza. O seu best seller do ano passado pode ser o seu slow mover desse ano: não é possível definir com precisão como será a venda de amanhã. Em boa parte dos casos, a predição é um tiro no escuro. Ao invés de gastar tempo e dinheiro tentando otimizar as previsões sem ter sucesso, a melhor solução é estruturar uma operação que responda rapidamente à demanda real em cada ponto de consumo com ressuprimentos frequentes e lead times curtos. Investir em um sistema de execução em tempo real, através da Teoria das Restrições, traz mais resultados do que tentar melhorar o sistema de planejamento.

Os “7 Sedutores” frequentemente parecem prometer uma solução fácil e de imediato resultado, enquanto a causa raiz ainda não foi solucionada. Podem ajudar a possibilitar a solução, porém não são a solução. Insistir nessas ações individuais pode causar custos desnecessários, consumo de tempo e de atenção gerencial. Para garantir um impacto significativo é necessário buscar falhas que refletem no desempenho global do sistema, para não se distrair com melhorias apenas locais e momentâneas.

 

Autor(a): Aureo VillagraFonte: Contabilidade na TVLink: http://www.contabilidadenatv.com.br/2018/08/7-acoes-que-distraem-gestores-na-hora-de-inovar/

7 ações que distraem gestores na hora de inovar

O trabalho de um bom gestor é descobrir como alinhar a necessidade da empresa com esse novo mundo de constantes mudanças

Inovar cada vez mais se torna uma ação necessária. O mundo realmente está mudando e as empresas e gestores não podem ficar para trás. Porém, em meio a tantas iniciativas como Indústria 4.0, Big Data, Inteligência Artificial, startups e novas tecnologias, é muito fácil perder o foco do que realmente importa para o seu negócio.

O trabalho de um bom gestor é descobrir como alinhar a necessidade da empresa com esse novo mundo de constantes mudanças.

Com tantas opções e tecnologias, a chance de fazer um investimento alto em algo que não necessariamente precisa ser melhorado pode aumentar consideravelmente.

É neste momento que a Teoria das Restrições (Theory of Constraints – TOC), introduzida pelo Dr. Goldratt, pode auxiliar os gestores a manterem o foco para atingir resultados decisivos. A TOC baseia-se em focar no ponto chave para o negócio, através de uma visão holística. Inovar não apenas porque é necessário para acompanhar as mudanças do mercado, mas sim inovar para realmente agregar valor ao negócio. Trata-se de abraçar iniciativas que geram o maior impacto positivo possível nas metas da empresa, entregando valor real para o mercado.

Tecnologia e inovação são necessárias, mas muitas vezes, não são suficientes para atingir um resultado realmente significativo.

Os gestores devem evitar os chamados “7 Sedutores”, ações que normalmente induzem as empresas a perder o foco na hora de resolver um problema. Representam táticas que rapidamente são utilizadas sem uma visão clara do problema real. Muitas vezes podem até ser necessárias em um certo ponto da inovação, porém possuem resultados limitados e marginais, se aplicados isoladamente. Podem dar a falsa impressão de que o problema foi resolvido a longo prazo.

Os “7 Sedutores” são apresentados no livro recém lançado, chamado “Stop Decorating the Fish”, de autoria de Kristen Cox, Diretora Executiva do Governo de Utah, e Yishai Ashlag, Senior Partner da Goldratt Consulting, eles são definidos por soluções direcionadas exclusivamente por:

1) Mais dinheiro

2) Mais tecnologia

3) Mais reorganização

4) Mais treinamento e comunicação

5) Mais dados

6) Mais responsabilização e atribuição de culpa

7) Mais planejamento estratégico

No varejo, uma situação comum em que pode haver influência de um ou mais dos “7 Sedutores” é o desafio na gestão de estoques, especificamente na definição da quantidade que deve ser comprada e mantida em cada loja para cada produto. Em geral, varejistas têm dificuldade em encontrar um modo que garanta estoque suficiente para satisfazer a demanda por itens que possuem alta venda, porém também que não tenha excesso de produtos que vendem pouco. Na tentativa de solucionar o problema, algumas empresas do setor investem muito dinheiro e atenção gerencial em Inteligência Artificial e Big Data para tentar aumentar a precisão das previsões de vendas, porém, mesmo com grandes investimentos em softwares e coleta de dados em tempo real, tentar otimizar as previsões não resolve – de fato – o problema de ruptura e estoque em excesso.

Nesse caso, não tente colocar certeza na incerteza. O seu best seller do ano passado pode ser o seu slow mover desse ano: não é possível definir com precisão como será a venda de amanhã. Em boa parte dos casos, a predição é um tiro no escuro. Ao invés de gastar tempo e dinheiro tentando otimizar as previsões sem ter sucesso, a melhor solução é estruturar uma operação que responda rapidamente à demanda real em cada ponto de consumo com ressuprimentos frequentes e lead times curtos. Investir em um sistema de execução em tempo real, através da Teoria das Restrições, traz mais resultados do que tentar melhorar o sistema de planejamento.

Os “7 Sedutores” frequentemente parecem prometer uma solução fácil e de imediato resultado, enquanto a causa raiz ainda não foi solucionada. Podem ajudar a possibilitar a solução, porém não são a solução. Insistir nessas ações individuais pode causar custos desnecessários, consumo de tempo e de atenção gerencial. Para garantir um impacto significativo é necessário buscar falhas que refletem no desempenho global do sistema, para não se distrair com melhorias apenas locais e momentâneas.

 

Autor(a): Aureo Villagra

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/7-acoes-que-distraem-gestores-na-hora-de-inovar/126033/