Empresa júnior poderá ser isenta do pagamento de tributo municipal

Os serviços prestados por empresa júnior poderão ser isentos do ISS.

Os serviços prestados por empresa júnior poderão ser isentos do Imposto sobre Serviços (ISS), tributo cobrado pelos municípios. É o que determina o Projeto de Lei Complementar (PLP) 492/18, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), em tramitação na Câmara.

O projeto altera a Lei do ISS (Lei Complementar 116/03). Previstas pela Lei 13.267/16, empresas juniores são associações civis sem fins lucrativos, formadas e geridas por alunos de um curso superior, e vinculadas às instituições de ensino superior públicas ou privadas. Atualmente essas empresas pagam o ISS sobre as receitas obtidas com prestação de serviços.

Para Otavio Leite, a isenção do tributo é uma forma de estimular estas empresas, que proporcionam um melhor desenvolvimento profissional aos estudantes e desempenham um papel importante na economia.

“Elas geram profissionais diferenciados à sociedade e oferecem serviços de qualidade por um custo abaixo do mercado, propiciando soluções acessíveis e a ajuda necessária para os desafios encontrados pelas microempresas”, diz o deputado.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário da Câmara.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

 

Fonte: Agência Câmara

Link: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ECONOMIA/561788-EMPRESA-JUNIOR-PODERA-SER-ISENTA-DO-PAGAMENTO-DE-TRIBUTO-MUNICIPAL.html

Como uma empresa júnior pode ajudar na gestão do seu negócio

Saiba como essa estratégia pode mudar os rumos da sua empresa

Ter boas ideias ou bons produtos é só o começo. Não é novidade que o sucesso dos negócios depende principalmente de uma administração competente. Porém, nem todos os empreendedores têm orçamento suficiente para contratar consultorias empresariais. É nesse contexto que as empresas juniores podem ajudar.

De acordo com a Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), existem mais de 600 instituições desse tipo espalhadas por todo o Brasil. Estruturadas em universidades, elas reúnem professores e estudantes em torno de soluções para o mercado. Só a Universidade de São Paulo (USP) comporta cerca de 30 empresas juniores em diversas áreas de ensino.

A FEA júnior USP está entre as mais expressivas do país. Constituída e gerida por alunos de graduação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a consultoria atua em seis frentes: estratégia, estrutura e processos, plano de negócios, marketing, finanças e recursos humanos.

A confeitaria Tartelier Patisserie é um dos 300 clientes já atendidos pelo núcleo de estudantes. O pequeno empreendimento familiar, que começou nos fundos de uma fábrica no bairro da Saúde, em São Paulo, conseguiu reestruturar seus processos, dividir responsabilidades e expandir unidades. O projeto de seis semanas alavancou o faturamento anual em 79%.

“A parte organizacional e problemas com o fluxo de caixa são questões frequentes que surgem à medida que as empresas começam a crescer. O nosso trabalho é criar bases para que o negócio evolua estruturado, além de apontar oportunidades e tendências”, analisa Lidia Lapertosa, presidente da FEA júnior USP.

O preço da assessoria varia de acordo com o número de semanas de trabalho. Lidia conta que projetos com duração de um mês custam R$5 mil na empresa júnior que lidera. “Uma consultoria média no mercado tradicional cobraria pelo menos R$30 mil”, afirma.

Além do investimento relativamente baixo, há outros fatores positivos em optar pela assessoria de empresas juniores, de acordo com o empresário Célio Salles, conselheiro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). “Como são formadas por jovens estudantes, essas empresas oferecem um frescor muito relevante. Eles chegam sem vícios e têm uma visão de fora para dentro. De modo complementar, os professores especialistas, que ficam na retaguarda, contribuem com experiência de mercado e conhecimento de causa”, analisa.

Para contratar o serviço dessas empresas é preciso passar por uma análise prévia que determinará adequação, prazo e preço. O contato deve ser feito diretamente com as unidades de interesse.

 

Autor(a): G.Lab para Makro

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

Link: https://revistapegn.globo.com/Publicidade/Papo-de-Dono/noticia/2018/08/como-uma-empresa-junior-pode-ajudar-na-gestao-do-seu-negocio.html