Prazo para entrega da Declaração Anual do MEI termina no sábado (31). Atraso pode gerar multa

Os microempreendedores individuais (MEI) que não entregarem até sábado (31) a Declaração Anual (DASN-Simei) estão sujeitos a multa de, no mínimo, R$ 50 ou de 2% do total de faturamento por mês atrasado, limitado a 20% da receita anual.

Os microempreendedores individuais (MEI) que não entregarem até sábado (31) a Declaração Anual (DASN-Simei) estão sujeitos a multa de, no mínimo, R$ 50 ou de 2% do total de faturamento por mês atrasado, limitado a 20% da receita anual. Além da multa, os MEIs que não apresentarem o documento no prazo estão sujeitos a outras penalidades, que podem chegar até o cancelamento do CNPJ.

Prazo para entrega da Declaração Anual do MEI termina no sábado (31). Atraso pode gerar multaO preenchimento exige apenas informações como o faturamento anual e dados sobre a contratação de empregados. O documento tem o objetivo de prestar contas à Receita Federal de que a empresa está operando dentro das regras e limites de faturamento, que é de R$ 81 mil por ano. Mesmo quem não teve movimentação financeira em 2024 deve preencher a declaração.

A declaração é obrigatória e necessária para que o empresário continue tendo acesso às vantagens que o MEI oferece, como a participação em compras públicas, emissão de notas fiscais, microcréditos, benefícios previdenciários, dentre outros.

Lillian Callafange, analista de políticas públicas do Sebrae.

Preenchimento

Formado em Serviço Social, Alberto Santiago encontrou no empreendedorismo uma porta aberta cheia de possibilidades. Como MEI, ele participa de licitações para prestar assessoria técnica, voltada aos programas sociais, na prefeitura de Nova Roma (GO), onde reside, e em municípios próximos.

Além disso, o seu CNPJ permite que ele atue na organização de eventos e realize treinamentos. Alberto conta que é muito organizado na gestão da empresa. O pagamento mensal da DAS é realizado em débito automático na conta bancária. Quanto à declaração anual, ele já a fez em janeiro.

Com a nota fiscal eletrônica ficou muito fácil. Antes eu tinha que ligar na prefeitura e agora consigo acessar um relatório com todas as notas que eu emiti durante aquele ano. No portal gov.br, é possível acessar tudo.

Alberto Santiago, empreendedor.

Com sua experiência como MEI, ele também encontra tempo para ajudar outras pessoas sem cobrar nada. “Para mim, é muito fácil. Eu já ajudei umas 15 pessoas a se formalizarem e dou orientações como pagar a DAS e fazer a declaração anual”, compartilhou.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

 

Confiança do consumidor sobe e impacta positivamente os pequenos negócios

Os consumidores brasileiros estão mais otimistas em relação à sua situação financeira atual e às perspectivas econômicas futuras. Em maio, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) teve uma alta de 1,9 ponto e chegou em 86,7 pontos – terceiro crescimento consecutivo.

Os consumidores brasileiros estão mais otimistas em relação à sua situação financeira atual e às perspectivas econômicas futuras. Em maio, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) teve uma alta de 1,9 ponto e chegou em 86,7 pontos – terceiro crescimento consecutivo.

Confiança do consumidor sobe e impacta positivamente os pequenos negóciosPara o coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, Giovanni Beviláqua. Essa é uma boa notícia para os empresários, servindo como termômetro com pistas diretas sobre o interesse das famílias de consumir bens e serviços.

“Para os pequenos negócios, que dependem fortemente do consumo local e da demanda imediata, essa melhora na confiança tende a aumentar o fluxo de clientes e as vendas, especialmente no comércio e serviços, que são os setores predominantes nas micro e pequenas empresas”, justifica.

A confiança maior reduz o pessimismo e pode estimular o uso do crédito, ampliando o poder de compra mesmo diante de uma inflação ainda presente, porém controlada.

Giovanni Beviláqua, coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae.

O FGV Ibre também avaliou o Índice de Situação Atual (ISA), que demonstra a avaliação sobre o momento atual da economia, que registrou um crescimento de 2,9 pontos em maio, chegando a 84 pontos, além do Índice de Expectativas (IE), que também subiu 1 ponto. A alta na confiança dos consumidores ocorreu em todas as faixas de renda apuradas na sondagem, com destaque entre aqueles que recebem até R$ 2,1 mil.

“Esse dado sugere que o impacto positivo não está restrito a consumidores de alta renda, mas alcança também os segmentos mais sensíveis e representativos do mercado nacional. Isso é relevante para os pequenos negócios, que atuam em nichos locais e com clientelas diversificadas”, observa Giovanni.

Portanto, a alta na confiança do consumidor sinaliza um ambiente mais favorável para o crescimento das vendas, ajudando a reverter as perdas recentes e a melhorar o desempenho financeiro desses empreendimentos.

Giovanni Beviláqua, coordenador do Sebrae.

De acordo com Giovanni Beviláqua, essa situação cria um ciclo virtuoso, em que consumidores mais confiantes compram mais, o que melhora o faturamento dos pequenos negócios, que por sua vez podem investir e gerar empregos, reforçando a economia local e a percepção positiva geral. “A alta na avaliação da situação atual é tanto um reflexo quanto um motor da melhora econômica nos níveis mais próximos do consumidor final, onde os pequenos negócios têm papel central”, reforça.

Foto: Divulgação.

Dicas

O Sebrae aponta estratégias que podem contribuir para o aumento no faturamento em um cenário com melhor projeção de negócios.

1) Atendimento

É fundamental investir em atendimento personalizado e na experiência do cliente, pois consumidores mais confiantes tendem a valorizar a qualidade do serviço e o relacionamento direto, o que pode fidelizar a clientela local.

2) Produtos ofertados

É recomendável ampliar o mix de produtos e serviços, especialmente aqueles que atendem às necessidades emergentes das famílias, como bens duráveis e itens de consumo recorrente, o que pode representar uma oportunidade para promoções e ofertas específicas.

3) Gestão financeira

A gestão eficiente do fluxo de caixa e o controle rigoroso dos custos são muito importantes para garantir competitividade e sustentabilidade diante do cenário econômico ainda incerto.

4) Mercado Digital

Aproveitar canais digitais para ampliar o alcance e facilitar o acesso dos consumidores aos produtos pode ser um diferencial, considerando que a confiança crescente pode estimular compras on-line e presenciais.

5) Atenção à economia

Os pequenos negócios devem monitorar constantemente os indicadores econômicos e de confiança, ajustando suas estratégias conforme as mudanças nas expectativas dos consumidores, para antecipar tendências e responder rapidamente às demandas do mercado.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias.

Confiança dos MEI avança nos três setores da economia em março

O terceiro mês do ano foi de maior otimismo para os Microempreendedores Individuais (MEI). Em março, o Índice de Confiança dos MEI (IC-MEI) alcançou 102,6 pontos e superou em 2 pontos o mesmo período de 2024, com destaque para o setor do Comércio.

O terceiro mês do ano foi de maior otimismo para os Microempreendedores Individuais (MEI). Em março, o Índice de Confiança dos MEI (IC-MEI) alcançou 102,6 pontos e superou em 2 pontos o mesmo período de 2024, com destaque para o setor do Comércio. Já com relação a fevereiro de 2025, o indicador avançou 1,6 ponto, puxado pela Indústria da Transformação. Em março, os MEI de todos os setores apresentaram alta na confiança na comparação ao mês anterior e ao mesmo período do ano passado.

Confiança dos MEI avança nos três setores da economia em marçoO Boletim Mensal de Sondagem Econômica do MEI é produzido pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IC-MEI leva em consideração os índices de confiança dos três setores: Comércio, Serviços e Indústria de Transformação. O cálculo é feito por meio da média do Índice de Situação Atual (ISA) e do Índice de Expectativas (IE).

Na análise por regiões, os MEI do Nordeste e Sudeste apresentaram maior confiança, ambos com 2,4 pontos, quando comparados com março de 2024. Levando em consideração o mês de fevereiro deste ano, o IC-MEI do Norte + Centro-Oeste obteve um melhor desempenho, com 2,8 pontos.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que a grande maioria desse público tem no empreendedorismo sua única ou principal fonte de renda – em março, essa proporção foi de 93,6%.

A análise não pode ser feita de forma isolada. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado isso o MEI é aquele que se virá, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Somado a isso, o acesso a crédito ainda é uma dificuldade para 66,6% dos MEI. “Com o Acredita Sebrae, iremos efetuar em 2025, R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do fundo de aval do Sebrae (o FAMPE) e 600 mil atendimentos com crédito assistido”, afirma Décio Lima. Cerca de 25 instituições bancárias estão aptas a ofertar os recursos.

Confiança nas MPE

Nas micro e pequenas empresas (MPE), a confiança avançou 0,9 ponto em março deste ano, liderada pelo setor de Serviços, enquanto o IC-Geral recuou moderadamente (0,4 ponto). Segundo o levantamento do Sebrae, o IC-MPE teve incremento em todas as regiões, exceto no Sul do país.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias.

No terceiro mês do ano, pequenos negócios respondem por quase 60% das contratações

Os pequenos negócios geraram 59% dos empregos no Brasil no mês de março. Do total de 71.576 vagas abertas no terceiro mês do ano no país, 42.206 foram criadas nas micro e pequenas empresas (MPE).

Os pequenos negócios geraram 59% dos empregos no Brasil no mês de março. Do total de 71.576 vagas abertas no terceiro mês do ano no país, 42.206 foram criadas nas micro e pequenas empresas (MPE). O levantamento do Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra ainda que, no acumulado do ano, as MPE seguem como as maiores geradoras de emprego e renda, respondendo por 369.341 (56,4%) das 654.503 contratações.

No terceiro mês do ano, pequenos negócios respondem por quase 60% das contrataçõesO setor de Serviços continua impulsionando a abertura de postos de trabalho nas MPE, com 30.737 novos registros, seguido por Construção (13.135) e Indústria da Transformação (6.703). O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, chama a atenção para o montante total de empregos criados nos pequenos negócios brasileiros em 2025, reforçando a importância do segmento para a economia brasileira.

Não podemos esquecer que não são somente números que sustentam o mercado. São homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistiram. Produzem com a sua criatividade o seu próprio negócio, garantindo a inclusão de mais brasileiros e incentivando e apoiando o crescimento da economia.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Lima cita ainda a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), que indicou que o Brasil atingiu a menor taxa de desemprego para um primeiro trimestre da série histórica, iniciada em 2012. O rendimento médio das pessoas ocupadas também bateu recorde e chegou a R$ 3.410, com alta de 1,2% no trimestre e de 4% na comparação anual.

 

Você é MEI e vai emitir nota? Novas regras para preencher documento já estão em vigor

Os microempreendedores individuais (MEI) que desempenham atividades de comércio, indústria e serviço de transporte (intermunicipal, interestadual e internacional) devem ficar atentos na hora de emitir a nota fiscal. É que já começaram a valer as novas regras que exigem a inserção do Código de Regime Tributário Simples Nacional – MEI (CRT 4).

Os microempreendedores individuais (MEI) que desempenham atividades de comércio, indústria e serviço de transporte (intermunicipal, interestadual e internacional) devem ficar atentos na hora de emitir a nota fiscal. É que já começaram a valer as novas regras que exigem a inserção do Código de Regime Tributário Simples Nacional – MEI (CRT 4). A medida exige ainda a utilização do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) adequado à operação fiscal, que identifica o tipo de transação (venda, devolução ou remessa) e impacta a tributação – não no pagamento de mais impostos. O setor de serviços não é impactado pelas mudanças.

Você é MEI e vai emitir nota? Novas regras para preencher documento já estão em vigorAntes disso, a categoria utilizava o código CRT 1 junto às demais empresas optantes pelo Simples Nacional. Agora, o código exclusivo pretende facilitar a identificação dos MEI nas operações fiscais e contábeis, que terá a validação realizada na base da Secretaria da Fazenda do estado. Se as notas fiscais estiverem preenchidas incorretamente, poderão ser rejeitadas pelo órgão.

Dessa forma, os microempreendedores individuais precisam ficar alertas às seguintes informações na hora da emissão da nota fiscal: dados do emitente (informações básicas com a inclusão do regime tributário do Simples Nacional – Microempreendedor Individual (CRT 4); dados do destinatário; descrição dos produtos ou serviços; impostos; CFOP (que contou com atualizações); valor total da nota; chave de acesso e data de emissão.

Código Fiscal

A consultora especialista em Políticas Públicas do Sebrae, Sueli Lyra, recomenda que se consulte a Secretaria da Fazenda do estado onde o empreendedor está inscrito no caso de CFPOs com operações diferentes das disponibilizadas pela Receita Federal.

Ao realizar venda interestadual a não contribuinte, o MEI não precisa se preocupar com o preenchimento de informações referente ao Diferencial de Alíquotas, pois tal informação é irrelevante por ocasião da utilização do regime tributário do MEI (CRT 4).

Sueli Lyra, consultora especialista em Políticas Públicas do Sebrae.

Saiba mais

Essa mudança é fruto da Reforma Tributária do governo federal. A Nota Técnica 2024.002 IBS/CBS/IS apresenta novos grupos, campos e regras de validação referentes aos três novos impostos da reforma Tributária: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).

A nota técnica trouxe mudanças significativas no layout da NF-e e NFC-e, além de um detalhamento dos eventos criados para atender às novas regras do IBS, da CBS e do IS. O documento foi elaborado em conjunto pelos responsáveis pela implantação da Reforma Tributária do Consumo: Receita Federal, Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat) e entidades representantes dos municípios.

Fonte:  Agência Sebrae de Notícias.

 

Mudanças no boleto do MEI: a partir deste mês, valor da contribuição mensal aumenta

O novo valor de contribuição mensal obrigatória do Microempreendedor Individual (MEI) passa a ser cobrado a partir do dia 20 deste mês. Todo ano, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) é reajustado de acordo com o salário-mínimo, que em 2025 passou para R$ 1.518.

O novo valor de contribuição mensal obrigatória do Microempreendedor Individual (MEI) passa a ser cobrado a partir do dia 20 deste mês. Todo ano, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) é reajustado de acordo com o salário-mínimo, que em 2025 passou para R$ 1.518. Até o próximo dia 20, os MEI terão de desembolsar entre R$ 75,90 e R$ 81,90, a depender da atividade exercida. Em 2024, a contribuição mínima era de R$ 70,60. Já para o MEI Caminhoneiro, o boleto aumentará de R$ 169,44 para R$ 182,16 – podendo chegar a R$ 188,16 segundo o tipo de produto transportado e local para onde é destinado.

Mudanças no boleto do MEI: a partir deste mês, valor da contribuição mensal aumentaO DAS-MEI agrupa o recolhimento de tributos (INSS, ICMS e ISS) em uma só guia e estipula um valor fixo mensal de 5% do salário-mínimo, mais acréscimos segundo a atividade exercida, mesmo que o microempreendedor individual não esteja atuando. Os MEI dos setores do comércio e indústria adicionam R$ 1; enquanto prestadores de serviços somam mais R$ 5. Os empreendedores que realizam os dois tipos de atividades precisam pagar os dois impostos, ou seja, R$ 6 a mais.

Dados do Sebrae apontam que o volume de microempreendedores individuais aumentou 6,7% no ano passado, com 3,1 milhões de novos MEI formalizados, enquanto 2,9 milhões se formalizaram em 2023. O levantamento foi realizado com base no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal do Brasil (RFB).

Ao se formalizar e ficar em dia com a contribuição obrigatória, o MEI tem direito a vários benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, aposentadoria por idade e auxílio-reclusão para seus familiares. O cálculo dos benefícios é efetuado com base nas contribuições realizadas pelo segurado, cumprindo o prazo de carência mínima de cada benefício previdenciário.

Como emitir o DAS-MEI

O Sebrae oferece uma ferramenta gratuita de emissão do DAS-MEI no site da instituição ou via aplicativo. Para realizar o procedimento pelo portal do Sebrae é muito fácil. É necessário apenas fazer o login com CPF e senha. Na sequência, acessar o ambiente personalizado “Meu Mural”, onde estará disponível a emissão do boleto ou código para pagamento on-line, bem como a consulta ao histórico de pagamentos da contribuição. Também é possível ter acesso por meio do aplicativo Sebrae, disponível para download em smartphones.

Fortalecimento da indústria de defesa traz oportunidades para pequenos negócios

O governo federal lançou, na última semana, as metas da Missão 6 do programa Nova Indústria Brasil. Com investimentos públicos e privados de R$ 112,9 bilhões, a iniciativa busca reforçar a tecnologia em áreas como radares, satélites e foguetes. Essa também é uma boa notícia para pequenos negócios brasileiros na área de tecnologia.

O governo federal lançou, na última semana, as metas da Missão 6 do programa Nova Indústria Brasil. Com investimentos públicos e privados de R$ 112,9 bilhões, a iniciativa busca reforçar a tecnologia em áreas como radares, satélites e foguetes. Essa também é uma boa notícia para pequenos negócios brasileiros na área de tecnologia.

“Sempre que há um investimento em áreas de tecnologia, os pequenos negócios têm a chance de crescer. Temos uma enormidade de startups com atuação nos mais diversos setores da economia. Essa é mais uma oportunidade que o governo federal está oferecendo para o desenvolvimento qualificado de produtos e serviços”, afirmou o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Fortalecimento da indústria de defesa traz oportunidades para pequenos negóciosO vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância de se investir em tecnologias a partir da indústria de defesa. “Ela é fundamental para o desenvolvimento de tecnologias de ponta, que também podem ser aplicadas em serviços para o nosso dia a dia, como o GPS”, apontou.

Em 2024, o Brasil exportou US$ 1,8 bilhão em produtos de defesa, um aumento de 22% em relação a 2023. No ano anterior, as exportações somaram US$ 1,5 bilhão, um crescimento de 123% em comparação a 2022.

Indústria incentivada

A Nova Indústria Brasil, lançada em janeiro de 2024, pretende mobilizar R$ 3,4 trilhões em investimentos públicos e privados até 2033 para impulsionar o setor industrial. “Vamos fortalecer a indústria nacional e ampliar o potencial brasileiro de tecnologias de alto nível, aumentando a competitividade dos produtos no mercado internacional”, reforçou Alckmin.

Os esforços são focados em seis setores estratégicos: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; fortalecimento do complexo econômico e industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformação digital da indústria; bioeconomia, descarbonização, e transição e segurança energéticas; e tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

*Com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias.

MEI poderão lucrar R$6 bilhões com compras governamentais

Em pouco menos de uma semana após o seu lançamento, a plataforma Contrata + Brasil – que conecta órgãos públicos a microempreendedores individuais para a execução de pequenos serviços – já conta com a adesão de mais de 630 municípios. A

Em pouco menos de uma semana após o seu lançamento, a plataforma Contrata + Brasil – que conecta órgãos públicos a microempreendedores individuais para a execução de pequenos serviços – já conta com a adesão de mais de 630 municípios. A estimativa feita pelo Sebrae é de que, em sua primeira fase, a plataforma criada pelo governo federal tem o potencial de criar quase R$6 bilhões por ano em receita para os microempreendedores. Esse é o valor que foi investido em 2024 em serviços de manutenção e pequenos reparos em todos os níveis da gestão pública.

MEI poderão lucrar R$6 bilhões com compras governamentais

Agora, o objetivo da instituição é aumentar ainda mais o número de oportunidades nas prefeituras e órgãos públicos por todo o país. Para isso, o Sebrae, que é parceiro do governo federal na iniciativa, deseja estimular as prefeituras que já estão no Programa Cidade Empreendedora a aderirem à ferramenta.

As contratações envolvem serviços fornecidos por pintores, encanadores, eletricistas, pedreiros e gesseiros, por exemplo, mas a participação de MEIs ainda é pequena. Dos 16 de milhões de MEI em operação no Brasil, apenas 70 mil estão cadastrados na base de fornecedores do Governo Federal.

“O papel do Sebrae, nesse momento, será executado em duas frentes. A primeira, a partir do seu programa Cidade Empreendedora e das ferramentas e soluções voltadas ao gestor público, pretende trazer prefeituras e instituições para a plataforma Contrata Mais Brasil, vendo as vantagens para suas rotinas, para suas operações. A outra é utilizar o seu portfólio já existente para provocar, estimular e impulsionar o cadastro desses empreendedores e na qualificação deles com uma atuação customizada de acordo com demandas”, explicou o analista de Políticas Públicas do Sebrae, Pedro Pessoa.

As prefeituras trazem isso como um grande ganho de poder ter ali, no município, um fornecedor, uma empresa. Isso desenvolve o município, o dinheiro fica no território e tem também a questão da qualidade do serviço, porque você vai se adequando à demanda e faz com que essa empresa se requalifique.

Pedro Pessoa, analista de Políticas Públicas do Sebrae.

“É uma plataforma que vai ser inclusiva do ponto de vista econômico, pois quem está mal avaliado não é excluído – recebe capacitação do Sebrae para melhorar sua posição. A gente vai ter informações e dados para sermos muito assertivos na adequação e no aprimoramento do negócio naquilo que o setor público está exigindo”, continua o analista.

Como se inscrever?

A plataforma Contrata+Brasil tem interface intuitiva e procedimentos simples, seguros e ágeis. A contratação pode ocorrer em até cinco dias a partir da publicação da necessidade do serviço. Nenhuma alteração da Lei de Licitações é necessária. O profissional acessa a plataforma com login do gov.br e preenche um formulário para informar a área de atuação, como, por exemplo, serviço de encanador, pedreiro ou eletricista.

Para isso, o empreendedor precisa ser registrado no Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores (Sicaf), que admite o acesso às contratações do governo. Após completar a inscrição, havendo oportunidades no seu município, ele já pode enviar propostas pela plataforma. Além de explorar as oportunidades disponíveis navegando pelo Contrata+Brasil, MEIs inscritos na ferramenta poderão receber notificações pelo WhatsApp sempre que surgir uma oportunidade no seu município.

Cidade Empreendedora

O programa tem transformado a realidade local de diversos municípios brasileiros por meio de ações estratégicas em prol do desenvolvimento econômico e social. A iniciativa é organizada em 10 eixos de atuação: gestão e políticas públicas; lideranças locais e governança; simplificação; sala do empreendedor; compras públicas e acesso a crédito; empreendedorismo na escola; inclusão socioprodutiva; identidade, vocações e mercado; inovação; resiliência climática e sustentabilidade. No ciclo 2021-2024, o Cidade Empreendedora chegou a 2.670 municípios, nas 27 unidades da federação.

Microempresas foram segmento que mais cresceu entre pequenos negócios abertos em 2024

Entre os 4.158.122 pequenos negócios abertos em 2024 no Brasil, as microempresas (ME) – empreendimentos com faturamento igual ou inferior a R$ 360 mil por ano — tiveram destaque. O crescimento, em comparação ao ano anterior, foi de 21%, atingindo o total de 874 mil novos negócios abertos deste porte

Entre os 4.158.122 pequenos negócios abertos em 2024 no Brasil, as microempresas (ME) – empreendimentos com faturamento igual ou inferior a R$ 360 mil por ano — tiveram destaque. O crescimento, em comparação ao ano anterior, foi de 21%, atingindo o total de 874 mil novos negócios abertos deste porte e superando em mais de 152 mil o resultado de 2023.

Microempresas foram segmento que mais cresceu entre pequenos negócios abertos em 2024

Os dados fazem parte de um levantamento do Sebrae com base no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da Receita Federal do Brasil (RFB), que mostrou um crescimento recorde no número de novos pequenos negócios abertos no ano passado.

O resultado também foi positivo entre as empresas de pequeno porte (EPP). Em 2024, foram mais de 190 mil novos negócios desse segmento, que pode faturar até R$ 4,8 milhões por ano, atingindo um crescimento de 16,5% em comparação a 2023. Já os microempreendedores individuais (MEI) registraram aumento de 6,7% no ano passado, com 3,1 milhões novos MEI formalizados, ante 2,9 milhões que se formalizaram em 2023.

No governo Lula, o empreendedorismo passou a ser uma política de Estado. Com isso, uma série de políticas públicas está sendo implementada, permitindo ampliar as oportunidades para os pequenos negócios. O Sebrae atua em conjunto com essas ações no apoio aos empreendedores de todo país. Além disso, esses resultados foram alcançados devido às políticas econômicas que protegem a economia dos pequenos negócios.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Setores

Em 2024, as atividades que registraram o maior volume de novos negócios estavam no setor de Serviços. Elas representaram cerca de seis em cada dez novas empresas abertas no ano (60%). Na sequência estão os empreendimentos ligados ao Comércio, que superaram a marca de 1 milhão e atingiram 25% do total. Os setores da Indústria (321,3 mil), da Construção Civil (283,7 mil) e da Agropecuária (31,6 mil) completam a lista, correspondendo a 15% do total.

As 10 atividades econômicas mais abertas pelos pequenos negócios em 2024

  1. Promoção de vendas (206,3 mil)
  2. Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo (159,1 mil)
  3. Comércio Varejista de artigos do vestuário e acessórios (158,3 mil)
  4. Cabeleireiros, manicure e pedicure (138,4 mil)
  5. Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças (125,3 mil)
  6. Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional (108,4 mil)
  7. Obras de Alvenaria (107 mil)
  8. Outras atividades auxiliares dos transportes terrestres (106,4 mil mil)
  9. Outras atividades de ensino (85,9 mil)
  10. Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo (83,5 mil)

Fonte: Agência Sebrae de Notícias.

Confiança do microempreendedor individual avança em novembro

A confiança do MEI cresceu 8,1 pontos no último mês de novembro em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado foi impulsionado principalmente pela alta do índice do setor do Comércio (10 pontos), seguido da Indústria de Transformação (elevação […]

A confiança do MEI cresceu 8,1 pontos no último mês de novembro em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com pesquisa feita pelo Sebrae e pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o resultado foi impulsionado principalmente pela alta do índice do setor do Comércio (10 pontos), seguido da Indústria de Transformação (elevação de 8,6 pontos).

Confiança do microempreendedor individual avança em novembro

O Índice de Confiança do MEI é calculado a partir de duas variáveis: o Índice da Situação Atual e o Índice de Expectativas. A comparação entre os números de novembro deste ano e os de 2023 indica que a alta do último mês esteve fortemente baseada no crescimento do Índice da Situação Atual, que variou positivamente em 9,1 pontos em 12 meses. Já o indicador que avalia as expectativas dos MEI cresceu 7 pontos no mesmo período.

Para Décio Lima, presidente do Sebrae, essa alta no índice de confiança do MEI vai muito além da sazonalidade que impulsiona todos os anos o setor do Comércio.

É natural que os empreendedores desse segmento fiquem mais otimistas com as vendas de fim de ano, que inclui as datas de Black Friday e Natal. Mas o crescimento tem se mostrado consistente e confirma o bom momento da economia brasileira.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Ele lembra da importância dos empreendedores que estão na informalidade regularizarem sua situação perante a Receita: “pesquisas do Sebrae mostram que as empresas regulares, com CNPJ, conseguem melhorar seu faturamento em aproximadamente 25%”.