WhatsApp começa a permitir transferências de dinheiro pelo app no Brasil

O WhatsApp anunciou o início das transferências de dinheiro por meio do aplicativo no Brasil, com início nesta terça, 4/5. As operações, associadas a cartões de débito, não terão taxas e serão realizadas como se dá o envio de fotografias para os contatos.

O WhatsApp anunciou o início das transferências de dinheiro por meio do aplicativo no Brasil, com início nesta terça, 4/5. As operações, associadas a cartões de débito, não terão taxas e serão realizadas como se dá o envio de fotografias para os contatos. O serviço de pagamentos – batizado de Facebook Pay – será disponibilizado gradualmente nas próximas semanas em todo o país, e os pagamentos para empresas serão ativados no futuro, após aprovação.

O WhatsApp estabeleceu limites para as transações. Será possível enviar até R$ 1 mil por transação e receber 20 transações por dia, com um limite de R$ 5 mil por mês, sendo que os bancos parceiros podem estabelecer um limite menor para transações.

Inicialmente, o serviço será habilitado para usuários do aplicativo com cartões de débito, pré-pago ou combo do Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi, com as bandeiras Visa e Mastercard. Operado pela Cielo, o modelo segue aberto para outras empresas interessadas em se tornarem parceiras.

O WhatsApp promete que “as transferências e pagamentos são protegidos por várias camadas de segurança, como o PIN do Facebook Pay ou a biometria em dispositivos compatíveis”. Para enviar e receber pagamentos no WhatsApp, as pessoas precisam ter um número de telefone do Brasil. Somente transações dentro do país e em moeda local são autorizadas. Nenhuma taxa será cobrada.

As transferências entre pessoas físicas podem ser feitas com cartões de débito, pré-pagos ou combo participantes, mas não com cartões de crédito. Para começar a usar, as pessoas podem adicionar o cartão de um banco parceiro, escolher uma pessoa para enviar o dinheiro e clicar para adicionar a transação. O destinatário verá o pagamento direto na conversa com o remetente.

Fonte: Convergência Digital

Fake News: Mais de mil denuncias já foram feitas ao STF de disparos em massa no WhatsApp

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (28) que recebeu 1.037 denúncias de disparos em massa de mensagens no WhatsApp. As contas do aplicativo são suspeitas de disseminar conteúdos falsos durante as eleições municipais. As denúncias foram recebidas entre 27 de setembro e 26 de outubro.  Após passarem por um processo de checagem, 17 foram descartadas por não estarem relacionadas com as eleições. Foram enviadas para providências da plataforma 1.020 denúncias, que realizou o banimento de 256 contas.
Os números fazem parte dos primeiros resultados da parceria entre o TSE e a empresa para combater às fake news durante a campanha eleitoral.
No início da campanha, o tribunal lançou uma plataforma de denúncias. Para informar sobre mensagens suspeitas, basta preencher um formulário, que está disponível no site do TSE. Devido à pandemia de covid-19, o primeiro turno das eleições deste ano foi adiado de 4 de outubro para 15 de novembro. O segundo turno, que seria em 25 de outubro, foi marcado para 29 de novembro. Os eleitores vão às urnas para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Fonte: Agência Brasil
 

11 milhões de brasileiros caem no golpe do Auxílio Emergencial

Golpes que prometem o auxílio emergencial pago pela Caixa Econômica Federal seguem circulando no WhatsApp e nas redes sociais. Até a última terça-feira (19), foram detectados mais de 11 milhões de tentativas do tipo envolvendo o auxílio de R$ 600, de acordo com o monitoramento do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe.

Com a divulgação feita nesta segunda (18) do calendário da última parcela do primeiro lote e o início da segunda parcela do auxílio emergencial da Caixa, é preciso prestar ainda mais atenção para evitar prejuízos financeiros.

A última análise do laboratório de segurança digital, feita em 7 de abril, mostrava que cerca de 6,7 milhões de pessoas podem ter entrado em contato com o golpe. Pouco mais de um mês depois, foram mais outros 5 milhões de novos casos.

Segundo o dfndr lab, até a última terça-feira (19), também foram detectados 270 aplicativos falsos (também chamados de malwares) relacionados ao coronavírus.

O laboratório de segurança digital afirma que o objetivo dos cibercriminosos com estes golpes é de roubar dados pessoais e lucrar a partir da visualização de propagandas nas páginas falsas.

A Caixa afirma que, junto com outros órgãos do governo, Polícia Federal e as próprias lojas de aplicativos, vem monitorando e atua continuamente para bloquear e desativar os serviços falsos.

Vale lembrar que o único aplicativo idôneo do programa do governo é o Caixa Auxílio Emergencial, encontrado tanto em sistemas Android, quanto iOS.

Saiba como funciona

A PSafe enviou alguns exemplos de apps e interfaces falsas que monitorou no período citado. Nesse total de mais de 11 milhões, estão inclusas ambas as modalidades do golpe. Veja:

Links falsos podem aparecer desta maneira:

Alguns dos apps falsos identificados:

Como se proteger

Sabendo do aumento dos golpes relacionados ao auxílio emergencial, a Caixa divulgou uma espécie de cartilha de proteção contra esses golpes e deu orientações para que as pessoas evitem o prejuízo em um momento de necessidade.

O banco afirma que utiliza diversos recursos para proteger as contas e operações financeiras.

“Mas apesar dos dispositivos de segurança nas plataformas digitais do banco, o cliente deve estar sempre atento a qualquer atividade e situação não usual, e principalmente não clicar em links recebidos por SMS, WhatsApp ou redes sociais para acesso a contas e valores a receber, desconfiando de informações sensacionalistas e de ‘oportunidades imperdíveis’”, diz o documento.

A Caixa pede que, especialmente em relação ao auxílio emergencial, os cidadãos utilizem apenas os canais oficiais da Caixa ou do governo para buscar informações e acesso aos serviços.

“Neles são utilizados fatores complementares de segurança baseados em informações, código de verificação, além do próprio dispositivo para garantir o devido nível de segurança do processo. Assim, podemos garantir que ao utilizar os aplicativos oficiais da Caixa as informações e transações dos clientes estarão seguras”, explica o banco.

A Caixa também faz um alerta sobre as fake news. “Antes de compartilhar informações sobre a epidemia e o auxílio emergencial, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais para confirmar se é realmente é verídico, tais como: Ministério da Saúde; Ministério da Cidadania; Ministério da Economia; Secretaria Especial de Previdência e Trabalho; Caixa; Dataprev; jornais e sites de relevância”, afirma o banco.

A Caixa separou algumas dicas de segurança para os usuários:

Navegadores e antivírus

O banco orienta que o usuário não utilize programas de navegação (browser) e antivírus desatualizados, pois deixará o computador mais vulnerável às ameaças cibernéticas.

“Utilize programas que visam manter a segurança eletrônica dos seus dados e de seus familiares. Além dos antivírus, existem programas conhecidos como firewall pessoal, que monitoram comportamentos considerados suspeitos no computador”, diz a nota da Caixa.

Certificado e https

O “S” em HTTPS, protocolo que aparece antes do endereço dos sites, indica a conexão é segura para a inserção de dados.

“Para conferir o Certificado de Segurança do site, deve aparecer a imagem de cadeado antes do endereço, e então o usuário pode clicar neste cadeado para verificar este certificado e sua data de validade”, diz o banco.

Além disso, a Caixa ressaltou que jamais pede senha e assinatura eletrônica em uma mesma página, que não envia SMS com link e que só envia e-mails se o cliente autorizar.

Segurança antifraudes

A Caixa orienta que os cidadãos utilizem única e exclusivamente os canais oficiaisdo banco ou do governo (site auxilio.caixa.gov.br; app Caixa I Auxílio Emergencial e Central de atendimento pelo telefone 111) para buscar informações e acesso aos serviços.

“No caso da ativação das contas Poupança Social Digital, uma solução integrada de autenticação digital verifica a integridade dos dados fornecidos pelo cliente e do dispositivo utilizado no momento do cadastro”, explica o banco.

Outros golpes relacionados à pandemia

Abrindo o leque, e considerando golpes envolvendo a temática coronavírus, o laboratório detectou 14 milhões de tentativas usando mais de 179 páginas maliciosas com diversas abordagens relacionados à pandemia.

Além da falsa promessa da bolsa auxílio, estão inclusos nesse total, golpes como a oferta de cerveja grátis em nome da Heineken (mais 620 mil tentativas) e um golpe que promete a assinatura grátis da Netflix (mais 65 mil detecções).

Segundo o estudo, os cibercriminosos se aproveitam de temas em alta dado o momento de quarentena que estamos enfrentando.

Os cinco estados mais afetados pelos golpes relacionados ao coronavírus são: São Paulo (26% dos casos), Rio de Janeiro (16%), Minas Gerais (9%), Bahia (6%) e Ceará (6%).

Os meios de disseminação mais comuns dos golpes foram o aplicativo de mensagem WhatsApp (em 90% dois casos), o Facebook (em outras 3%) e outros meios (7%).

“No Facebook, foram detectados bots que, fingem serem atendentes do governo federal e conversam com o usuário solicitando informações, como o estado em que ele vive, para em seguida redirecionar a vítima para uma página para capturar dados pessoais. Os robôs normalmente pedem o compartilhamento da página maliciosa com amigos e os envia para sites cheios de publicidades”, explica o estudo feito pela empresa de segurança digital.

“A maior parte finge oferecer monitoramento em tempo-real do total de infectados mundialmente e funcionam como um ransomware: trava a tela do celular e chantageia em busca de pagamento para o desbloqueio”, diz a empresa.

Ainda, a Caixa também listou algumas “iscas” que podem enganar os usuários, para além da promessa do auxílio emergencial:

a) Aplicativos sobre o Auxílio Emergencial e Coronavírus não oficiais (do governo);

b) Registro para receber vacina, álcool em gel, máscaras e outros produtos;

c) Agendamento de testes da COVID-19 e outros.

d)  Links no WhatsApp e SMS que prometam álcool gel; vacinas e medicamentos.

As informações são do Infomoney

Golpe do boleto bancário cresce 63,6% em 2019

Saiba como se proteger virtualmente na hora de pagar suas contas

Atualmente, uma das formas de pagamento mais utilizada pelas pessoas é o boleto bancário. Por ser prático e de fácil acesso, muitos optam por pagar contas dessa maneira. Mas o que parece ser simples e seguro, pode tornar-se um problema.

O golpe do boleto falso, cada vez mais comum na internet, consiste na adulteração de dados bancários ou código de barras, em que o valor pago não é direcionado para o credor, mas sim para um destinatário desconhecido. Esse tipo de fraude acontece principalmente por meio de emissão de vias em sites, e-mail e WhatsApp.

Após realizar o pagamento, o consumidor recebe mensagens de cobranças referente ao boleto emitido, que já teria sido pago, e então percebe que foi vítima de um golpe. Não é incomum encontrar alguém que já tenha passado por isso ou que quase caiu na armadilha. Segundo o Reclame Aqui, o número de queixas desse tipo aumentou 63,6% neste ano.

Na hora de pagar uma conta é importante certificar-se da procedência do site, origem do e-mail e dados do código de barra. Empresas só enviam a segunda via quando o documento é solicitado pelo cliente, caso contrário, desconfie.

O que fazer se cair no golpe? O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) orienta o cliente a procurar, primeiramente, a empresa prestadora do serviço ou o banco envolvido na fraude para obter reembolso. Além disso, também é importante tirar cópias do boleto, comprovante de pagamento e ir até a delegacia registrar boletim de ocorrência.

Por Trixe Comunicação Estratégica

Febraban alerta para golpe virtual em compras para o Dia dos Namorados

Na proximidade de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, na próxima quarta-feira (12), aumenta o número de golpes nas compras online, alertou no sábado 8, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Segundo a Febraban, quadrilhas se especializaram em aproveitar momentos de grande volume de compras online, como nesta data, para aplicar golpes e roubar dados pessoais.

A federação alerta que é importante tomar cuidado com as informações compartilhadas, especialmente na internet. Ofertas tentadoras escondem, às vezes, links maliciosos que capturam dados pessoais. “Desconfie das promoções com preços muito menores do que o valor real do produto. Os criminosos aproveitam a empolgação dos consumidores, com a oportunidade de um bom negócio, para aplicar golpes”, alertou o diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini.

Sites e e-mails falsos, ligações e mensagens são algumas das artimanhas usadas pelos golpistas para enganar as pessoas e ter acesso a informações pessoais, como nome completo, CPF, número de cartões de crédito e dados bancários.

Como os golpes são realizados A pessoa recebe um e-mail ou mensagem com ofertas tentadoras. Ao clicar, é direcionada para um site falso. Acreditando ser uma página confiável, ela fornece dados sigilosos, como número de cartão de crédito e senhas. Com essas informações, os bandidos realizam transações, burlam bloqueios de segurança, desbloqueiam novos cartões e realizam a confirmação de dados pessoais da vítima.

Outro esquema muito utilizado pelas quadrilhas, diz a Febraban, envolve aplicativos maliciosos. O golpe também começa com o envio de um e-mail suspeito com um link. Ao clicar, um vírus se instala no dispositivo dando acesso total aos bandidos. Com essa técnica, comumente chamada de phishing, eles conseguem acessar dados como nomes de usuário e senhas e realizar transações.

Segundo a Febraban, as quadrilhas de phishing também costumam usar as redes sociais para ter acesso às informações das vítimas. Os criminosos usam perfis falsos com ofertas tentadoras de produtos mais baratos, promoções para ganho de pontos e milhagens e recadastramentos de segurança, usados como artifício para a captura de dados dos clientes.

Outro ponto que merece atenção são os celulares. A grande popularidade dos smartphones despertou a atenção das quadrilhas que passaram a criar golpes específicos para essa plataforma. É o caso do golpe da clonagem de WhatsApp, em que os criminosos enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, pedindo dinheiro emprestado.

Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas” (Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas). Desta forma é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo aplicativo.

Seguem mais algumas dicas: · Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se o remetente é, de fato, uma empresa idônea. Não clique em links. Digite os dados no navegador para acessar;

· Ao utilizar sites de busca, verifique cuidadosamente o endereço (URL) para garantir que se trata do site que deseja acessar. Fraudadores utilizam-se de “links patrocinados” para ganhar visibilidade nos resultados de buscas;

· Dê preferência a sites conhecidos e verifique a reputação de sites não conhecidos, lendo comentários de clientes que já utilizaram as plataformas;

· Nunca use um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou inscrever seus dados bancários;

· Sempre utilize, em seu computador ou smartphone, softwares e aplicativos originais e mantenha sempre um antivírus atualizado;

· Caso seu celular seja roubado, entre em contato com a central de atendimento de seu banco para comunicar a ocorrência e bloquear as operações que podem ser feitas via smartphone;

· Não repasse nenhum código fornecido por SMS e nem qualquer outra informação sem confirmação com o setor responsável das empresas através dos canais de atendimento;

· Como regra, as grandes empresas de compra e venda na internet não mantém contato com o cliente através de aplicativos de mensagens, portanto sempre desconfie

Edição: Maria Claudia

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil

 

Febraban dá dicas de como fugir dos golpes virtuais nas compras para os dias das mães

Quadrilhas aproveitam o aumento no volume de compras nesta época para roubar dados pessoais. A clonagem de contas de WhatsApp é um dos golpes que tem se tornado mais comum. Por meio dele, as pessoas são induzidas a realizarem transferências de dinheiro para a conta de terceiros

Data importante para o segmento varejista em decorrência do aumento expressivo das vendas, o período que antecede o Dia das Mães é uma oportunidade para quadrilhas especializadas aplicarem golpes. Os cuidados com o fornecimento de informações devem ser redobrados nesses períodos, mesmo em situações que não estejam relacionadas diretamente à compra de um produto.

Um golpe que vem fazendo muitas vítimas é o da clonagem de WhatsApp (veja mais informações abaixo). No entanto, ele não é o único ponto de atenção. Os criminosos aproveitam a grande quantidade de ofertas e a correria em busca de presentes para aplicar golpes que causam grande prejuízo. Sites e e-mails falsos, ligações e mensagens são algumas das artimanhas usadas pelos golpistas para enganar as pessoas e ter acesso a informações pessoais, como nome completo, CPF, número de cartões de crédito e dados bancários. Por isso, a FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos sempre orienta a população a redobrar os cuidados nas compras feitas em sites de e-commerce neste período.

Para Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes, da FEBRABAN, é muito importante tomar cuidado com as informações compartilhadas, especialmente na internet. Ofertas tentadoras escondem, às vezes, links maliciosos que capturam dados pessoais. “Desconfie das promoções com preços muito menores que o valor real do produto. Os criminosos se utilizam da empolgação dos consumidores em fazer um grande negócio para aplicar golpes que geram grandes prejuízos.”

Como os golpes são realizados A pessoa recebe um e-mail ou mensagem com ofertas tentadoras. Ao clicar, ela é direcionada para um site falso. Acreditando ser uma página confiável, ela fornece dados sigilosos, como número de cartão de crédito e senhas. Com essas informações, os bandidos realizam transações, burlam bloqueios de segurança, desbloqueiam novos cartões e realizam a confirmação de dados pessoais da vítima.

Outro esquema muito utilizado pelas quadrilhas envolve aplicativos maliciosos. Mais uma vez, o golpe começa com o envio de um e-mail suspeito com um link. Ao clicar, um vírus se instala no dispositivo dando acesso total aos bandidos. Com essa técnica, comumente chamada de phishing, eles conseguem acessar dados como nomes de usuário e senhas e realizar transações.

Para evitar ser vítima destes tipos de fraudes é importante sempre verificar se o endereço da página é o correto. Uma forma de fazer isso é digitar a URL no navegador ao invés de clicar no link. Além disso, nunca acesse links ou anexos de e-mails suspeitos. Mantenha seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados.

Golpe do WhatsApp Os golpistas descobrem o número do celular e nome da vítima de quem pretendem clonar a conta de WhatsApp. Essas informações podem ser encontradas facilmente em sites no qual o usuário cadastrou seus dados com visualização pública, tais como sites de vendas de produtos ou redes sociais.

Com o número do celular, os criminosos tentam cadastrar o WhatsApp da vítima nos aparelhos deles. Porém, para concluir a operação é preciso inserir o código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo.

Os fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente do site de vendas ou da empresa em que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, que já foi enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.

Com o código, os bandidos conseguem replicar a conta de WhatsApp em outro celular.

De posse da conta de WhatsApp, os golpistas enviam mensagens para os contatos da pessoa, se fazendo passar por ela, pedindo dinheiro emprestado para parentes e amigos do dono do número de telefone. Como geralmente a solicitação está ligada a uma emergência (acidente de carro, procedimento médico, etc), as pessoas transferem as quantias solicitadas para uma conta cujos dados foram fornecidos pela quadrilha sem desconfiar.

“Caso a pessoa receba uma mensagem pedindo dinheiro, recomendamos que ela ligue para quem está pedindo e confirme se a solicitação é verdadeira”, explica Volpini.

Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas” (Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas). Desta forma é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app.

Para reduzir os riscos de ser vítima dos golpistas, a FEBRABAN destaca as seguintes orientações:

• Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que possuam links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea. Acesse o site digitando os dados no navegador e não clicando no link. • Ao utilizar sites de busca, verificar cuidadosamente o endereço (URL) para garantir que se trata do site que deseja acessar. Fraudadores utilizam-se de “links patrocinados” para ganhar visibilidade nos resultados de buscas. • Dar preferência aos sites conhecidos e verificar a reputação de sites não conhecidos, verificando os comentários de clientes que já utilizaram as plataformas. • Nunca utilize um computador público ou de um estranho para efetuar compras ou colocar seus dados bancários. • Sempre utilize, em seu computador ou smartphone, softwares e aplicativos originais e mantenha sempre um antivírus atualizado. • Não repasse nenhum código fornecido por SMS e nem qualquer outra informação sem confirmação com o setor responsável das empresas através dos canais de atendimento. • Como regra, as grandes empresas de compra e venda na internet não mantém contato com o cliente através de aplicativos de mensagens, portanto sempre desconfie.

Por Febraban

Combate a fake news pode se complicar com criptografias de apps, aponta diretor da BBC

O diretor Jamie Angus estará em São Paulo nesta terça-feira (12) para tratar tratar sobre o assunto em seminário

O diretor do BBC World Service Group, Jamie Angus, alertou que a criptografia de aplicativos como a do WhatsApp pode complicar o combate à disseminação de fake news nas redes sociais. A declaração foi feita após Mark Zuckerberg, dono do Facebook, dizer que vai priorizar mensagens e criptografia por plataformas próprias como o WhatsApp e o Messenger.

O diretor Jamie Angus estará em São Paulo nesta terça-feira (12) para debater o combate às notícias falsas no seminário Beyond Fake News, um projeto global da rede britânica. Segundo ele, os aplicativos de mensagens nunca foram projetados para publicar notícias. Acontece que as pessoas produzem notícias falsas que podem ir para milhões de usuários sem que ninguém do mundo externo sequer perceba que elas são fake.

De acordo com Angus, o que preocupa em relação aos aplicativos de conversas, é que as conversas são privadas. Na avaliação dele, isso faz que as pessoas não saibam de fato o que acontece na realidade, a não ser que o fato esteja diante de seus olhos, o que acaba se tornando um grande problema para os veículos jornalísticos.

As inscrições para o seminário estão esgotadas, mas ele será transmitido pelo canal de YouTube da BBC News Brasil a partir das 8h de terça-feira (12).

Por Juliana Gonçalves / Agência do Rádio Mais

WhatsApp para Atendimento: uma tendência para os negócios

O nível de satisfação dos consumidores aumenta quando a interação ocorre em um canal de sua preferência

Oferecer atendimento por meio dos canais de preferência dos consumidores é o caminho mais indicado para a fidelização e o engajamento. O Brasil é o segundo país do mundo com o maior uso do WhatsApp e isso é uma grande oportunidade de relacionamento. O que você faria se pudesse se conectar com todos os usuários dessa ferramenta sem muito esforço? Como um dos principais meios de comunicação, o WhatsApp tem proporcionado para as organizações uma maior aproximação com os clientes.

É tempo de empresas se prepararem para adotar estratégias de relacionamento por canais como o WhatsApp, mostrando aos seus clientes, públicos-alvo e stakeholders que são modernas e estão cada vez mais preocupadas em proporcionar um atendimento de excelência, individualizado e assertivo. O nível de satisfação dos consumidores aumenta quando a interação ocorre em um canal de sua preferência, então, hoje em dia, é fundamental que as companhias disponibilizem diferentes canais para que as pessoas escolham por qual meio desejam se comunicar, seja para solucionar problemas, realizar compras, tirar dúvidas ou, até mesmo, fazer sugestões ou críticas.

Criado em 2009 e com rápida massificação, o WhatsApp se tornou um meio de comunicação amplamente conhecido e utilizado pelos brasileiros. Segundo pesquisa sobre Mensageria no Brasil, 96% dos smartphones têm o WhatsApp instalado, 93% das pessoas abrem o aplicativo todos os dias, 71% dos usuários acham adequado usar o aplicativo para o contato com companhias e 55% já usam o canal para se comunicar com empresas. Via WhatsApp, a disponibilidade dos clientes também é maior. Mais de 50% dos brasileiros concordam em receber promoções por meio dessa ferramenta.

Uma característica marcante da interação via WhatsApp é o sentido de urgência. Essa particularidade atende às necessidades e interesses dos consumidores, inclusive da geração Millennials que têm na comunicação por texto sua principal forma de contato e não aceitam canais que os obriguem a responder de forma imediata. O canal também é frequentemente utilizado para divulgação de notícias no Brasil. Dos 120 milhões de usuários brasileiros, 48% utilizam a plataforma como fonte de notícias. De acordo com pesquisas do Instituto Reuters para Estudo de Jornalismo, a relevância do aplicativo é tamanha que já estão sendo feitas até pesquisas para combater notícias falsas, também conhecidas como fake news.

Um importante benefício identificado pelo mercado no uso do WhatsApp para o relacionamento com os clientes é a redução de custo no atendimento. Além da questão financeira, há o aumento das vendas por conta da comunicação adequada. No último ano, as vendas tiveram um incremento de 27% por meio do serviço de mensagens, principalmente o WhatsApp.

Faz todo sentido as empresas utilizarem esse meio de comunicação para relacionamento com os consumidores. Porém, há alguns cuidados a serem tomados, assim como regras a serem seguidas. Promover spam, por exemplo, é uma atitude que pode acarretar o bloqueio da conta, por um determinado período ou definitivamente. Então, a eficácia dessa tecnologia depende do uso inteligente. Certas práticas podem afastar os clientes, ao invés de conquistá-los ainda mais. Portanto, muito cuidado ao administrar a ferramenta!

Para as empresas e os gestores, os desafios nessa nova jornada digital são grandes, uma vez que apenas adotar o WhatsApp como mais um meio de contato não é o suficiente. Alguns erros como não integrá-lo com o CRM e sistemas legados, não ter estrutura adequada para lidar com um possível alto volume de atendimentos e não atender as demandas na velocidade exigida pelo negócio são consequências negativas que podem acontecer, caso não haja um preparo, uma estrutura e um plano estratégico para fazer tudo fluir perfeitamente.

A melhor forma de obter sucesso nesse movimento é contratando fornecedores especializados e integrando o WhatApp com o CRM (Customer Relationship Management) e sistemas legados. Usar a Inteligência Artificial (IA) como aliada nessa empreitada também resolve boa parte dos entraves que podem aparecer, já que essa tecnologia, integrada aos sistemas corporativos, resolve as demandas com agilidade, possui alta disponibilidade e transfere, de forma automática, todo o histórico de interações com os clientes para um atendente, quando necessário. Ou seja, o WhatsApp totalmente integrado ao CRM e à IA pode proporcionar um atendimento ininterrupto (24×7), automatizado, personalizado e ágil.

Independente do formato de atendimento, as respostas personalizadas estão no topo da lista de elogios dos clientes. Os consumidores prezam por interações personalizadas, querem respostas rápidas, comunicação clara e objetiva. As pessoas fogem de atendimentos genéricos, sem emoção ou interação. A satisfação do cliente deve ser o principal objetivo a ser alcançado pelas empresas e em plena era digital não podemos demorar para buscar isso.

 

Autor(a): Solemar Andrade

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/whatsapp-para-atendimento-uma-tendencia-para-os-negocios/126855/

Novo golpe do FGTS alcança mais de 70 mil pessoas no WhatsApp em um dia

Fraude promete resgate de valores de até R$1,9 mil a pessoas que tiveram um vínculo formal de trabalho em qualquer período entre 1998 e 2018

A PSafe, por meio de seu laboratório especializado em cibercrimes, identificou um novo golpe envolvendo suposto saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Mais de 70 mil usuários do app “dfndr security” foram impedidos de acessar a nova armadilha, que está no ar há pouco mais de 24 horas. A fraude promete resgate de valores de até R$1,9 mil a pessoas que tiveram um vínculo formal de trabalho em algum período entre 1998 e 2018.

A página falsa, espalhada por meio do WhatsApp, é parecida com outra URL maliciosa que alcançou mais de 360 mil pessoas em maio de 2017, mesma época em que houve de fato liberação de dinheiro de contas inativas do FGTS . Ao acessar o link, a vítima é induzida a responder algumas perguntas, como “você está registrado atualmente?” e “é maior de 18 anos?”.

Estes questionamentos, no entanto, são apenas para disfarçar o golpe. Independentemente das respostas, o usuário é encaminhado a uma nova página que supostamente atesta o direito de receber o dinheiro e pede para que ela compartilhe a página com amigos antes de mostrar uma lista com nomes de beneficiários. Desta forma, o cibercriminoso consegue disseminar com maior velocidade o seu golpe no WhatsApp , atingindo um maior número de vítimas.

De acordo com Emílio Simoni, diretor do laboratório da PSafe, o objetivo desse golpe é encaminhar o usuário a se cadastrar em serviços de SMS pago. “A partir do momento em que este cadastro ocorre, sem perceber, a vítima fica vulnerável a cobranças indevidas”, explica.

Leia também: Empresa é obrigada a pagar indenização a motorista assaltado 6 vezes no trabalho

Com a intenção de dar mais autenticidade ao ataque, os hackers criam comentários de falsos usuários elogiando a promoção, dizendo, por exemplo, “acabei de sacar o meu”, “deu certo comigo” e “meu nome está na lista, vou sacar”.

Simoni diz que, para não cair em golpes desse tipo, é preciso adotar soluções de segurança que disponibilizam a função de bloqueio anti-phishing, como o próprio “dfndr security”, cujo sistema é capaz de analisar todas as ameaças existentes no mundo virtual e bloqueá-las instantaneamente.

“Além disso, é importante que o usuário crie o hábito de se certificar se as páginas de promoção e de Facebook realmente pertencem às marcas mencionadas”, completa o diretor do laboratório da PSafe.

Em posicionamento sobre o caso, a Caixa Econômica Federal esclarece que não envia mensagens sobre saques das contas vinculadas ao FGTS e que disponibiliza orientações de segurança em seu portal da internet e em suas agências com o objetivo de alertar seus clientes quanto a golpes, seja por e-mails, spam, WhatsApp, sites falsos ou por telefone.

Fonte: IG – Economia

Link: http://economia.ig.com.br/2018-04-06/fgts-golpe.html