Auxílio Emergencial: Valor e parcelas da nova prorrogação

O governo federal divulgou que o auxílio emergencial 2021, inicialmente liberado em quatro parcelas, contará com uma extensão por mais três parcelas. O benefício agora será disponibilizado entre os meses de abril e julho. A ajuda do governo será destinada aos mais vulneráveis durante a pandemia.

Foto: Leonardo Sá/Agência Senado

O governo federal divulgou que o auxílio emergencial 2021, inicialmente liberado em quatro parcelas, contará com uma extensão por mais três parcelas. O benefício agora será disponibilizado entre os meses de abril e julho. A ajuda do governo será destinada aos mais vulneráveis durante a pandemia.

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Duração e avanços da vacinação

Conforme declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, o objetivo de estender o auxílio emergencial por mais três meses está relacionada aos avanços da vacinação na população.

Segundo divulgação do Ministério da Saúde, toda a população adulta deve estar vacinada contra a covid-19 até o final de outubro. Logo, o governo pretende estabelecer a proteção e garantia dos mais vulneráveis até o fechamento de todo o ciclo de vacinação.

Valor da prorrogação

A nova prorrogação do auxílio emergencial por três meses não terá alteração nos valores. Atualmente o benefício paga três valores diferentes que estão ligados diretamente a composição familiar de quem está recebendo, veja:

  • Famílias com um único membro recebem R$ 150
  • Famílias onde as mulheres são chefes do lar recebem R$ 375
  • Demais beneficiários recebem o valor de R$ 375

Condições da nova prorrogação

É importante lembrar também que a nova prorrogação do auxílio emergencial não permitirá novas inscrições, conforme apurado pelo Jornal Contábil, as novas parcelas serão estabelecidas apenas por quem já está recebendo o benefício.

Além disso, o pente-fino aos beneficiários continuará sendo realizado nas novas parcelas liberadas pelo governo. Para quem não se recorda, após o pagamento de cada parcela o governo faz um pente-fino para identificar se os beneficiários ainda fazem jus ao recebimento das próximas parcelas.

Fonte: Rede Jornal Contábil.

Primeira parcela do Auxílio Emergencial vai ter valor maior?

Muito tem se especulado sobre a primeira parcela do auxílio emergencial vir com valor mais alto. Os rumores começaram após reunião entre o governador do Piauí, Wellington Dias (PT) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) nas últimas semanas, onde o governador informou que o Congresso estudo a possibilidade de compensar a falta do auxílio emergencial nos meses de janeiro e fevereiro.

Para Wellington Dias, existe uma grande lacuna entre os meses de janeiro e fevereiro aos quais nenhum tipo de ajuda foi dado para as pessoas mais vulneráveis, logo, o objetivo seria que a primeira parcela pudesse vir com um valor que pudesse compensar a falta do auxílio nos primeiros meses do ano.

Com a aprovação da PEC Emergencial por parte do Senado Federal e Câmara dos Deputados o governo agora aguarda promulgação do texto para que possa editar uma Medida Provisória com todos critérios e exigências da nova prorrogação.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

1ª parcela terá valor maior?

Para que se confirme está possibilidade, primeiro o governo federal precisará editar a nova Medida Provisória, com todas as definições de valores, parcelas e condições da nova prorrogação do auxílio emergencial.

No entanto, a aprovação da PEC Emergencial viabilizou o pagamento de até R$ 44 bilhões fora do teto de gastos. O que era a previsão do governo para bancar uma média de quatro parcelas com valor médio de R$ 250. Logo, a liberação de um valor maior na primeira parcela pode comprometer o orçamento definido.

Contudo, será necessário aguardar a edição da Medida Provisória para se confirmar a real possibilidade um novo valor na primeira parcela. Também é importante destacar que o auxílio emergencial pode custar mais que R$ 44 bilhões, porém, somente os R$ 44 bilhões foram autorizados fora do teto de gastos.

Fonte: Rede Jornal Contábil .