Impactos da Reforma Tributária nos Setores de Serviço, Varejo e Indústria: Uma Análise Comparativa e o Desafio para Empresas de Contabilidade

Esses setores enfrentam desafios únicos, e as empresas de contabilidade desempenham um papel vital na conformidade com as novas regras.

Impactos da Reforma Tributária nos Setores de Serviço, Varejo e Indústria: Uma Análise Comparativa e o Desafio para Empresas de Contabilidade

A recente reforma tributária no Brasil trouxe alterações significativas que afetam diretamente os setores de serviço, varejo e indústria. Cada um desses setores enfrenta desafios únicos, e as empresas de contabilidade desempenham um papel vital na adaptação e na conformidade com as novas regras. Impactos da Reforma Tributária nos Setores de Serviço, Varejo e Indústria Reforma Tributária para o Setor de Serviços: Neste setor, as mudanças na tributação dos serviços podem levar a um aumento da carga tributária, especialmente para as empresas que se beneficiavam de regimes tributários mais favoráveis. A simplificação do sistema, embora benéfica em termos de compliance, pode resultar em maiores custos. As empresas de contabilidade precisarão reavaliar estratégias fiscais para minimizar impactos financeiros. Reforma Tributária para o Varejo: O varejo, particularmente, pode se beneficiar da unificação de impostos, que promete reduzir a complexidade e os custos associados à conformidade tributária. No entanto, a transição para o novo sistema exigirá uma reorganização contábil substancial. A revisão de preços e a estrutura de custos serão essenciais, com a contabilidade desempenhando um papel crítico na gestão e na estratégia de preços. Reforma Tributária para a Indústria: Para a indústria, a reforma pode significar tanto desafios quanto oportunidades. A potencial redução na tributação de bens intermediários pode diminuir os custos de produção, mas a transição para o novo sistema tributário requer uma atenção detalhada ao fluxo de caixa e ao planejamento fiscal. A análise de impacto nos custos de produção e nos preços finais será crucial. Desafio da Reforma Tributária para as Empresas de Contabilidade: As empresas de contabilidade enfrentarão um volume significativo de trabalho para garantir a conformidade de seus clientes com as novas normas. Isso inclui a revisão de declarações fiscais, a reorganização de estruturas contábeis e a adaptação a novos sistemas de reporte. A complexidade da transição exige que os profissionais de contabilidade estejam constantemente atualizados e preparados para oferecer consultoria estratégica.

Datas Importantes no Radar dos Prestadores de Serviços Contábeis:

Implementação da Reforma: A data de implementação das novas regras é crítica. As empresas devem estar preparadas para mudanças a partir dessa data, com sistemas e processos atualizados. Períodos de Transição: Períodos específicos destinados à transição para o novo sistema tributário devem ser monitorados de perto. Estes períodos oferecem uma janela para ajustes e adaptações necessárias. Prazos de Declarações Fiscais: Alterações nos prazos de declaração devem ser observadas para garantir a conformidade e evitar penalidades. Datas de Treinamentos e Seminários: Participação em eventos educativos e de atualização profissional é vital para manter-se informado sobre as últimas interpretações e aplicações das novas regras.

Atenção para as fases de implementação, regulação e transição da Reforma Tributária

Fase de Implementação e Regulamentação da Reforma Tributária: • O primeiro semestre de 2024 será dedicado à regulamentação da reforma tributária. Durante este período, serão discutidos e definidos detalhes cruciais da reforma, com a participação ativa do Ministério da Fazenda. A regulamentação é um passo fundamental para estabelecer as bases da nova estrutura tributária e envolverá a criação de quatro projetos de lei complementar. • Esses projetos incluem detalhamento das regras do futuro Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), a criação e regulamentação do Conselho Federativo, a criação do Fundo de Desenvolvimento Regional e regras para os créditos acumulados de ICMS. Fase de Transição da Reforma Tributária: • A transição para o novo sistema tributário começará efetivamente em 2026, após a conclusão da fase de regulamentação. Esta fase se estenderá até 2033, marcando um período de ajustes e adaptações tanto para o setor público quanto para o privado. • Durante a transição, ocorrerá a substituição gradual de impostos como ICMS e ISS pelo novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), assim como a consolidação do PIS e da COFINS na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Declarações e Datas Importantes da Reforma Tributária: • O cronograma para as declarações fiscais e outras obrigações tributárias pode sofrer ajustes durante a fase de transição. É crucial que os contadores estejam atentos a todos os comunicados oficiais para se manterem atualizados com as novas datas e prazos. • Eventos educativos e seminários sobre a reforma tributária serão importantes para os profissionais de contabilidade se manterem informados e preparados para as mudanças. É aconselhável acompanhar as agendas de entidades profissionais e órgãos governamentais para participar desses eventos. A reforma tributária é uma mudança substancial que requer atenção e preparo por parte dos profissionais de contabilidade. Mantendo-se atualizados com as etapas de implementação e regulamentação, participando de eventos educacionais e se adaptando às novas normas e prazos, os contadores poderão orientar seus clientes de forma eficaz durante este período de transição. Impacto no Setor de Serviços: • O setor de serviços, responsável por uma parcela significativa do PIB brasileiro e da geração de empregos, poderá enfrentar mudanças nas alíquotas e na base de tributação. Com a implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), empresas desse setor precisarão adaptar suas estruturas de custos e preços. • A simplificação proposta pela reforma pode reduzir a complexidade administrativa e os custos de conformidade para as empresas de serviços, potencialmente melhorando a eficiência operacional e incentivando o crescimento do setor. Influência no Emprego e na Economia: • A modernização do sistema tributário, ao tornar o ambiente de negócios mais amigável, pode estimular investimentos e a expansão de negócios, impactando positivamente a geração de empregos. • Por outro lado, ajustes nos preços dos serviços devido a alterações tributárias podem afetar a demanda do consumidor, o que requer uma análise cuidadosa por parte das empresas. Desafios e Oportunidades: • A transição para o novo sistema tributário exigirá que as empresas de serviços, especialmente as pequenas e médias, busquem orientação contábil e jurídica para navegar pelas mudanças e manter a conformidade. • Pode haver oportunidades para que as empresas revisem suas estratégias de negócios, otimizem processos e explorem novos mercados ou modelos de negócios em resposta às mudanças tributárias. Considerações Gerais: • A reforma tributária é um passo em direção a um sistema mais eficiente e transparente, mas o sucesso depende da forma como será implementada e da adaptação das empresas e do mercado a essas mudanças. • Será crucial monitorar os impactos econômicos a médio e longo prazo, incluindo efeitos sobre o PIB, emprego, e a distribuição de renda no país. Em resumo, a reforma tributária tem o potencial de transformar o cenário econômico brasileiro, trazendo tanto desafios quanto oportunidades para o setor de serviços e impactando a economia como um todo. A capacidade do Brasil de se adaptar a estas mudanças determinará em grande medida o sucesso da reforma em estimular o crescimento econômico e a geração de empregos.

Fonte: Impactos da Reforma Tributária nos Setores de Serviço, Varejo e Indústria: Uma Análise Comparativa e o Desafio para Empresas de Contabilidade

Reforma tributária: audiência na CCJ aponta preocupação do setor de serviços

Participantes do debate relataram preocupação com os impactos da reforma. A reunião foi conduzida pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) faz uma série de debates sobre a PEC 45/2019, que altera o Sistema Tributário Nacional. Nesta quarta-feira (4), os senadores ouviram em audiência pública representantes de vários segmentos do setor de serviços. Participantes do debate relataram preocupação com os impactos da reforma. A reunião foi conduzida pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da proposta.
por Agência Senado
 

Confira a previsão do PIB para 2021

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta sexta-feira (27/8), a análise trimestral da atividade econômica brasileira e prevê, de acordo com indicadores desagregados da indústria, comércio e serviços, um resultado próximo da estabilidade para o Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta sexta-feira (27/8), a análise trimestral da atividade econômica brasileira e prevê, de acordo com indicadores desagregados da indústria, comércio e serviços, um resultado próximo da estabilidade para o Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano.

Para 2021 e 2022, os pesquisadores projetam um crescimento de 4,8% e 2,0%, respectivamente, mantendo a previsão da última Visão Geral, feita em junho passado na Carta de Conjuntura do Ipea.

Ao analisar os indicadores econômicos, a recuperação do setor de serviços se destaca entre os setores produtivos e seu desempenho no segundo semestre de 2021 deve continuar sendo estimulado com o avanço da vacinação contra a Covid-19.

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta de junho para o setor (1,7%) foi a décima segunda variação positiva em treze meses.

Entre os segmentos, o crescimento foi generalizado, com destaque novamente para os serviços prestados às famílias, que avançou 8,1% na margem e 72,7% sobre junho de 2020.

Esse segmento, no entanto, ainda se encontra em patamar 22,8% inferior ao observado em fevereiro de 2020, antes da pandemia.

Para o mês de julho, os pesquisadores estimam que a receita de serviços apresente alguma acomodação, com queda de 1% na série sem efeitos sazonais, atingindo patamar de 14,2% acima do mesmo período do ano passado.

Além da melhora da dinâmica epidemiológica da Covid-19 no Brasil em maio e junho, a retomada de alguns programas de transferência de renda – iniciada em abril como o Auxílio Emergencial e o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda – ajudam a explicar o crescimento do comércio varejista no segundo trimestre do ano.

Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), as vendas no varejo encerraram o segundo trimestre com alta de 3%.

Para o mês de julho, a estimativa do Ipea é de que o resultado fique próximo à estabilidade, com pequeno recuo de 0,4%.

Com os dados divulgados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do IBGE, a produção física da indústria recuou 2,5% no segundo trimestre.

O destaque positivo ficou para o segmento das indústrias extrativas, que cresceu 4,8%, estimulado pela alta nos preços internacionais de commodities e pelo crescimento das importações mundiais.

Em contrapartida, a indústria de transformação apresentou recuo de 3,8%. Esse setor continua a enfrentar escassez de matéria-prima e aumento de custos, o que restringe a oferta em alguns segmentos.

Além disso, o ritmo de recuperação ainda modesto observado nos indicadores de mercado de trabalho, juntamente com a aceleração da inflação, constituíram dificuldades para um crescimento maior da demanda interna.

O Ipea estima que a produção industrial de julho tenha recuado 1% na série sem efeitos sazonais, com alta de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2020.

Em relação ao setor agropecuário, o estudo utiliza as novas previsões de crescimento do PIB agropecuário divulgadas ontem em outra nota de conjuntura, que foram reduzidas de 2,6% para 1,7% em 2021.

A redução da previsão de crescimento deve-se, principalmente, a uma estimativa menor do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) para a safra de milho, cuja queda passou de -3,9% para -11,3%.

Os pesquisadores destacam que existem fatores de risco que podem alterar esse cenário, como a atual crise hídrica e a recente piora no quadro de contágio da covid-19, em função da variante delta, no país e no mundo.

“O crescimento previsto para 2022 possui um viés de baixa, ou seja, no final de setembro, quando revisaremos novamente o nosso cenário macroeconômico, existe uma chance de que essa previsão para o crescimento do PIB seja reduzida”, afirmou Leonardo Mello de Carvalho, um dos autores do estudo.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Como o mercado observa os índices de inadimplência no país?

Nos aproximamos do fim do primeiro semestre e o ambiente de negócios brasileiro segue em um misto de expectativas positivas, mas também de incertezas que, no conjunto, demandam parcimônia na leitura sobre os rumos da recuperação econômica do país.

Nos aproximamos do fim do primeiro semestre e o ambiente de negócios brasileiro segue em um misto de expectativas positivas, mas também de incertezas que, no conjunto, demandam parcimônia na leitura sobre os rumos da recuperação econômica do país.

De um lado, o crescimento do PIB em 1,2% – índice acima do que vinha sendo esperado pelo mercado e que coloca a economia brasileira nos patamares de pré-pandemia do 4º trimestre de 2019 em termos de volume –, aliado a variantes como o avanço da vacinação no país (cuja primeira dose chegou a cerca de 22,8% da população) são pontos que trazem mais otimismo para o empresariado brasileiro.

Não à toa, após meses de queda, o Índice de Confiança do Empresário, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), voltou a crescer, atingindo 97,7 pontos – sua maior alta desde março de 2014.

Tal otimismo também se refletiu em outras áreas. Considerando o período entre abril e maio deste ano, no comércio, o Índice de Confiança do Comércio se elevou em 9,8 pontos.

Já no setor de serviços, a alta foi de 6,4%, maior patamar desde fevereiro de 2020.

Na maior parte do setor industrial, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Confiança do Empresário Industrial foi positivo em 28 dos 30 segmentos industriais brasileiros.

Em contrapartida, o risco de uma terceira onda da Covid-19 ao longo das próximas semanas, somado a uma taxa de desemprego acima de 14 milhões brasileiros e um crescimento da inflamação média que refreiam as possibilidades de consumo da população, deixa – e com razão – o sinal de alerta aceso no mercado.

Vale ressaltar que uma possível terceira onda pode motivar um novo endurecimento das medidas restritivas adotadas pelos governos.

Uma análise sobre os impactos da inadimplência

Todo este cenário, por sua vez, aumenta a imprevisibilidade dentro do contexto da inadimplência e do endividamento das famílias e das empresas no país.

Analisando dados recentes, tivemos um aumento da inadimplência no plano empresarial (que subiu 0,5% em abril e atingiu 5,9 milhões de empresas, conforme levantamento da Serasa Experian) e no endividamento das famílias (que chegou a 67,5% em abril do ano passado, igualando ao recorde de agosto de 2020, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC).

Photo by @pressfoto / freepik
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Muito embora o efeito desse endividamento não tenha acarretado um crescimento dos índices de inadimplência das pessoas físicas, o percentual de famílias com dívidas em atraso caiu pelo oitavo mês consecutivo, conforme índice de abril da CNC.

É importante acrescentarmos nesta análise a questão da tomada de crédito, que pode trazer impactos na equação da inadimplência geral.

Analisando dados divulgados pelo Banco Central no fim de maio, temos um cenário em que o crédito ampliado a empresas somou R$4,3 trilhões (56,2% do PIB em abril), o que representa um crescimento de 7,7% no período de 12 meses (abril de 2020 até abril de 2021).

Em relação à pessoa física, o crédito ampliado às famílias totalizou R$2,5 trilhões, com alta de 13,8% no período de 12 meses.

Dentro deste cenário, precisamos considerar ainda o perfil do tomador de crédito no país, uma vez que, por exemplo, empresas/pessoas já endividadas que buscam o crédito aumentam o risco sistêmico de inadimplência no mercado.

É necessário, também, entender melhor o perfil dos novos clientes do sistema financeiro e, por fim, o potencial geral de pagamento das famílias e empresas diante dos avanços ou retrocessos na economia brasileira.

Dito isso, duas possibilidades parecem mais claras no âmbito da inadimplência: havendo um avanço no combate da pandemia, os efeitos negativos da inadimplência encontrarão acomodação nos patamares atuais, com perspectivas de melhora no médio prazo devido a consequente manutenção de medidas menos restritivas e a continuidade do crescimento econômico do Brasil.

Por outro lado, se forem adotadas novas restrições econômicas pelos governadores e prefeitos que desacelerem a recuperação do país, a tendência é a de que tenhamos impactos negativos também sobre a inadimplência, os quais podem desembocar, em maior ou menor grau, no setor bancário e na recuperação da indústria, comércio e no setor de serviços.

Com todos estes elementos em vista, o que se pode afirmar é que ainda vivemos um momento que exige parcimônia – em que pese a melhora do PIB e do ânimo do mercado.

Por: Pedro Bono, CEO e cofundador na Receiv, sistema de cobrança inteligente. É Doutor pela FGV e professor de gestão de risco de crédito nas melhores escolas de negócio do país.

Fonte:  Receiv

Setor de serviços avança 1,2% em maio e volta a superar nível pré-pandemia

O volume de serviços cresceu 1,2% na passagem de abril para maio e superou, pela segunda vez este ano, o nível em que se encontrava antes da pandemia de Covid-19, em 0,2%. Com dois meses seguidos de resultados positivos, o setor acumulou alta de 2,5%, ainda insuficiente para recuperar as perdas de março (-3,4%)

Transporte aéreo teve crescimento de 60,7% no mês – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O volume de serviços cresceu 1,2% na passagem de abril para maio e superou, pela segunda vez este ano, o nível em que se encontrava antes da pandemia de Covid-19, em 0,2%. Com dois meses seguidos de resultados positivos, o setor acumulou alta de 2,5%, ainda insuficiente para recuperar as perdas de março (-3,4%), mas dá sinais de aquecimento na maior parte dos seus segmentos de atividades. Mesmo assim, ainda se encontra 11,3% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. No ano, o setor acumula alta de 7,3% e nos últimos 12 meses registra -2,2%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (13) pelo IBGE. Em fevereiro deste ano, os serviços chegaram a alcançar um patamar 1,2% acima do verificado em fevereiro de 2020, mês que antecedeu a implementação das primeiras medidas de isolamento social.

“O setor vinha mostrando boa recuperação, mas, em março, com um novo agravamento do número de casos de Covid-19, governadores e prefeitos de diversos locais do país voltaram a adotar medidas mais restritivas, afetando o funcionamento das empresas de serviços. Em abril e maio essas medidas começam a ser relaxadas e o setor volta a crescer”, analisa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Das cinco atividades investigadas pela PMS, três tiveram crescimento em maio. Um dos destaques foi o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,7%), que têm o segundo maior peso no índice geral (32,8 pontos percentuais).

“A expansão nos transportes tem muito a ver com a queda no preço das passagens aéreas, além do aumento da demanda por esse serviço. O transporte aéreo cresceu 60,7% em maio. Além disso, o segmento de armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,6%), que também compõe a atividade, continua em ascensão, tendo atingido em maio seu patamar mais alto na série histórica da PMS. Contribuem para esse resultado as empresas de logística, as administradoras de aeroportos e as concessionárias de rodovias”, assinala Lobo.

Outro destaque foram os serviços prestados às famílias (17,9%), que tiveram a maior alta dentre todas as atividades, embora tenham menor peso (5,6%) no índice.

“A atividade de serviços prestados às famílias, no entanto, continua muito distante do patamar pré-pandemia: 29,1% abaixo. A de serviços profissionais, administrativos e complementares, que teve alta de 1,0% em maio, também não se recuperou ainda, estando 2,7% abaixo do nível em que se encontrava em fevereiro de 2020”, ressalta Lobo.

Segundo o pesquisador, as demais atividades já ultrapassaram essa marca, estando a de serviços de informação e comunicação 6,4% acima; a de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio 4,7% acima e os outros serviços 3,3% acima. Porém, a de serviços de informação e comunicação, que tem o maior peso no índice geral (34,4%), foi a que teve a maior queda em maio (-1,0%). A outra queda foi registrada por outros serviços (-0,2%).

Regionalmente, quase todas (23 de 27) as unidades da federação assinalaram expansão no volume de serviços em maio de 2021 na comparação com abril. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,5%), que é também a localidade que tem maior peso no índice geral (45 pontos percentuais). Outros destaques positivos foram Bahia (8,6%), Minas Gerais (2,1%) e Distrito Federal (3,7%). Por outro lado, Tocantins (-2,9%), Mato Grosso (-0,4%), Piauí (-1,9%) e Rondônia (-0,8%) registraram as únicas retrações em termos regionais.

No confronto com maio de 2020, a alta foi de 23,0%

Já no confronto com igual mês do ano anterior, o volume de serviços teve crescimento de 23,0% em maio de 2021, terceira taxa positiva seguida e a mais intensa da série histórica iniciada em janeiro de 2012. E o crescimento, nessa comparação, foi acompanhado por todas as atividades.

“Vale destacar, porém, que a magnitude de crescimento do volume de serviços no mês é explicada, sobretudo, pela baixa base de comparação, já que o setor de serviços havia recuado 19,3% em maio de 2020, pois ainda estavam vigentes muitas medidas sanitárias que reduziam a mobilidade da população e restringiam o funcionamento dos estabelecimentos considerados não essenciais”, lembra Lobo.

Índice de atividades turísticas teve alta de 18,2% frente a abril

O índice de atividades turísticas apontou expansão de 18,2% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 23,3%.

“Esse avanço recente recupera boa parte da queda de 26,5% observada em março, que foi um mês com maior número de limitações ao funcionamento de determinados estabelecimentos. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer 53,1% para retornar ao patamar de fevereiro do ano passado”, finaliza Rodrigo Lobo.

Sobre a pesquisa

A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Há dados para o Brasil e todas as unidades da federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

Fonte: IBGE

Pequenos negócios incrementam geração de empregos em 115%

Estudo do Sebrae revela que, em maio, as micro e pequenas empresas criaram 182,2 mil vagas de empregos A geração de empregos, em maio, pelas micro e pequenas empresas (MPE) apresentou um incremento de 115%, comprado com abril, ao criar quase 100 mil no…

Estudo do Sebrae revela que, em maio, as micro e pequenas empresas criaram 182,2 mil vagas de empregos

A geração de empregos, em maio, pelas micro e pequenas empresas (MPE) apresentou um incremento de 115%, comprado com abril, ao criar quase 100 mil novas vagas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados do Caged, do Ministério da Economia, as MPE geraram 182.208 novos postos de trabalho. O número é 2,5 vezes maior que registrado pelas médias e grandes, que criaram 70,9 mil novas vagas no quinto mês do ano.

Esse é o 11º mês consecutivo que as micro e pequenas empresas apresentam um resultado positivo nas contratações no Brasil. “Mesmo com os fortes impactos na queda de faturamento dos pequenos negócios, causado pela pandemia do coronavírus, esse segmento tem sido o responsável pela sustentação do nível de emprego no Brasil. Prova de que devem ser mantidas políticas públicas de incentivo para os pequenos negócios, que são o motor da nossa economia e o caminho para a sua recuperação”, afirma o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Melles ainda destaca que o peso da importância dos pequenos negócios no combate ao desemprego fica mais evidente quando se analisa o acumulado de 2021. Nos cinco primeiros meses desse ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis for 858.419 novos postos de trabalho, contra 279.195 das MGE. “Isso significa que para cada posto de trabalho gerado por uma média ou grande empresa, as micro e pequenas criam três vagas”, acrescenta.

Nos cinco primeiros meses de 2020, as empresas brasileiras demitiram um total de 932.134 trabalhadores. No mesmo período desse ano, elas geram um total de 889.677 postos de trabalho. A análise mensal mostra uma ligeira retomada ao patamar de 300 mil contratações por mês, após uma queda no ritmo de novas carteiras de trabalho assinadas, registrada nos meses de março e abril.

Mais vagas nos Serviços A análise setorial mostra que todas as micro e pequenas empresas, independentemente de setor, apresentaram um saldo positivo na geração de empregos, sendo Serviços (um dos mais afetados pela pandemia), o que mais criou novas vagas: 78,6 mil. Em seguida, aparecem o setor do Comércio, com 51,4; seguido pela Construção Civil com 25 mil e Indústria da Transformação, 21 mil.

Em relação às unidades da Federação, São Paulo foi o estado que criou mais vagas em números absolutos (50,2 mil), seguido por Minas Gerais (20,7 mil) e Rio de Janeiro (14,4 mil). Em uma análise comparativa, levando em consideração a proporção do número de habitantes, o Amazonas assume a liderança com um saldo 19,8 empregos a cada mil habitantes. Em segundo lugar está o Pará com 15,5 e logo em seguida, Piauí com 14,34.

Prêmio Sebrae de Jornalismo Estão abertas as inscrições para a 8ª edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo. A iniciativa vai reconhecer o trabalho de profissionais da imprensa na cobertura dos temas relacionados ao universo dos micro e pequenos negócios do país. Com etapas estadual, regional e nacional, a premiação terá como tema central: “A importância da micro e pequena empresa para o enfrentamento da pandemia”. Os interessados têm até o dia 31 de agosto de 2021 para inscreverem por meio do site do Prêmio. Participe!

Por Agência Sebrae de Notícias

Inadimplência das micro e pequenas empresas caiu 0,4% em maio deste ano

A inadimplência das micro e pequenas empresas caiu 0,4% em maio deste ano na comparação com o mês anterior, o que significa 5,45 milhões de MPEs nessa situação. Após quatro aumentos consecutivos o índice revelou a primeira retração de 2021.

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A inadimplência das micro e pequenas empresas caiu 0,4% em maio deste ano na comparação com o mês anterior, o que significa 5,45 milhões de MPEs nessa situação.

Após quatro aumentos consecutivos o índice revelou a primeira retração de 2021.

Em relação ao setores, todos tiveram leve melhora, com destaque para o Comércio, que representa 40,8% do total de MPEs inadimplentes e teve baixa de 0,5%.

Confira dados completos nos gráficos abaixo.

De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a expansão é reflexo do relaxamento das medidas de restrição perante a pandemia.

“Em maio tivemos uma flexibilização maior para as empresas, principalmente sobre o horário de funcionamento permitido. Com esse contexto os donos de negócios puderam aliviar um pouco mais o fluxo de caixa e honrar com seus compromissos financeiros”.

O comparativo entre as regiões brasileiras revelou a melhora da inadimplência em todo país, exceto para o Centro-Oeste, que se manteve estável.

Em ordem crescente: Sudeste (-0,6%), Nordeste (-0,3%), Norte e Sul (-0,2%).

Inadimplência marca queda em todos os portes

Ainda no mês a mês, a análise que considera todos os portes registrou 5,92 milhões de empresas inadimplentes em maio de 2021, uma queda de 0,3% ante abril, quando foram identificadas 5,93 milhões.

Dentro do acumulado de empresas o setor de Serviços se manteve estável perante o mês anterior, com a maior representatividade no total de inadimplentes.

Para o Comércio o cenário mostra uma leve queda impulsionada pelas MPEs.

Veja a representatividade dos setores no gráfico abaixo.

Serasa Experian disponibiliza o Mentoria PME

A Serasa Experian disponibiliza aos donos de pequenas e médias empresas o Mentoria PME, uma série videoaulas gratuitas que auxiliam a retomada financeira destes empreendimentos.

O programa aborda temas como meios de pagamento e inadimplência, otimização de serviços para recuperação de dívidas, marketing digital para crescer com os recursos disponíveis, estratégias e automatização de processos por meio de ferramentas online e como ter mais eficiência na gestão dos negócios para manter a saúde financeira.

Qualquer pessoa pode ter acesso, basta fazer o cadastro no site.

Você também lê esta notícia no site www.serasaexperian.com.br/sala-de-imprensa

Em abril, setor de serviços cresce 0,3%

Em abril, o setor de serviços no Brasil mostrou variação positiva de 0,3% frente ao mês anterior (série com ajuste sazonal), após acumular perda de 1,8% nos três primeiros meses do ano.

Em relação a abril de 2018 (série sem ajuste sazonal), o volume de serviços recuou 0,7%, segunda taxa negativa seguida neste tipo de comparação. O acumulado do ano cresceu 0,6%. Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,6% em março para 0,4% em abril de 2019, prosseguiu assinalando redução no ritmo de crescimento observada desde fevereiro deste ano (0,7%).

Em termos setoriais, três das cinco atividades cresceram em abril frente a março, com destaque para serviços de informação e comunicação (0,7%), que recupera, assim, parte da perda de 1,8% registrada no mês anterior. Os demais avanços foram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%) e serviços prestados às famílias (0,1%). Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,6%) e os outros serviços (-0,7%) mostraram os resultados negativos desse mês.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral caiu 0,3% em abril frente a março, mantendo a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2019. Entre os setores, os outros serviços (-1,6%) tiveram a queda mais intensa, seguidos por transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,9%) e por serviços de informação e comunicação (-0,2%). Em contrapartida, os crescimentos vieram de serviços prestados às famílias (0,3%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%).

Em relação a abril de 2018, o volume de serviços recuou 0,7%, com queda em duas das cinco atividades e em metade dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-5,0%) foi a influência negativa mais relevante, pressionado pela queda na receita das empresas de transporte rodoviário de carga, de aéreo de passageiros, de operação de aeroportos e de ferroviário de cargas. O outro resultado negativo veio de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%), explicado pelos decréscimos de receita vindos das empresas de soluções de pagamentos eletrônicos, de limpeza geral, de transporte de valores, de gestão de ativos intangíveis não financeiros e de vigilância e segurança privada.

Já as contribuições positivas desse mês ficaram com os serviços de informação e comunicação (2,1%), serviços prestados às famílias (3,6%) e outros serviços (1,2%), impulsionados, em grande medida, pelo aumento na receita de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet e desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, no primeiro setor; de hotéis e de empresas promotoras de entretenimento, no segundo; e de corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; e administração de bolsas e mercados de balcão organizados, no último.

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços cresceu 0,6%, com expansão em três das cinco atividades e em 48,8% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, os serviços de informação e comunicação (3,0%) tiveram o principal impacto positivo. Os demais avanços vieram de serviços prestados às famílias (4,3%) e de outros serviços (2,7%). Em contrapartida, as influências negativas ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,7%).

RESULTADOS REGIONAIS Regionalmente, entre março e abril (série com ajuste), a maior parte (19) das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume dos serviços. Entre os locais com crescimento, destacam-se o Rio Grande do Sul (5,4%) e São Paulo (0,3%). Em contrapartida, os principais resultados negativos foram no Espírito Santo (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,1%) e Tocantins (-7,1%).

Na comparação com abril de 2018 (série sem ajuste), o recuo do volume de serviços no Brasil (-0,7%) foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com Rio de Janeiro (-5,8%), com dois dos cinco setores pesquisados mostrando recuo no volume de serviços: informação e comunicação (-16,0%) e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-3,0%). Vale citar ainda os recuos vindos do Paraná (-5,0%) e de Mato Grosso (-13,1%). Por outro lado, a contribuição positiva mais importante veio de São Paulo (2,3%), que teve crescimento em duas das cinco atividades investigadas, com destaque absoluto para os ganhos dos serviços de informação e comunicação (11,4%).

No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,6%) se deu de forma concentrada entre os locais investigados, já que apenas 10 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (4,0%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-4,8%) registrou a influência negativa mais relevante, seguido por Paraná (-3,3%) e Mato Grosso (-6,5%).

AGREGADO ESPECIAL DE ATIVIDADES TURÍSTICAS Em abril de 2019, o índice de atividades turísticas caiu 1,5% frente a março (4,7%). Regionalmente, nove das 12 unidades da federação investigadas acompanharam este movimento de queda, com destaque para os recuos vindos do Rio de Janeiro (-5,6%), Santa Catarina (-11,6%) e Distrito Federal (-9,5%). Em sentido contrário, as principais contribuições positivas vieram do Rio Grande do Sul e de Goiás, ambos com expansão de 1,1% e emplacando a segunda taxa positiva seguida.

Na comparação com abril de 2018, o índice de atividades turísticas apresentou estabilidade (0,0%), após assinalar oito taxas positivas seguidas. Os serviços turísticos que exerceram as contribuições positivas mais importantes foram a locação de automóveis e os hotéis. Em sentido oposto, o segmento de transporte aéreo de passageiros foi a principal influência negativa. Em termos regionais, nove das 12 unidades da federação mostraram recuo, com destaque para o Distrito Federal (-14,3%), Santa Catarina (-12,8%) e Rio de Janeiro (-1,8%). Em contrapartida, o impacto positivo mais importante veio do São Paulo (5,1%).

No indicador acumulado, o agregado especial de atividades turísticas cresceu 2,7% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Por outro lado, o principal impacto negativo ficou com o segmento de transporte aéreo de passageiros. Regionalmente, apenas cinco dos 12 locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (8,6%) e Ceará (9,4%). Já Distrito Federal (-6,1%) e Santa Catarina (-5,4%) foram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas.

Por IBGE

Inadimplência das empresas abre o ano em desaceleração e fecha janeiro com alta de 5,91%, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Setor de serviços registra maior alta no número de empresas negativadas, com avanço de 9,15%. Volume de dívidas em nome de pessoas jurídicas cresce 2,78% na comparação anual

Mesmo com a melhora do cenário econômico, a inadimplência entre empresas ainda cresce, mas em ritmo menor do que o observado em meses anteriores e no auge da crise. Em janeiro, o número de empresas com contas em atraso e registradas no cadastro de inadimplentes cresceu 5,91% ante o mesmo período de 2018. Na comparação com dezembro de 2018, o avanço foi de 7,44%.

O mesmo acontece com o número de dívidas contraídas em nome de pessoas jurídicas, que desacelerou na comparação anual, atingindo uma alta de 2,78%. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

De acordo com o Indicador de Inadimplência de Pessoas Jurídicas, em relação a janeiro de 2018, a região Sudeste registrou aumento de 9,42% no número de empresas negativadas. No Sul, o avanço foi de 3,93%, enquanto no Centro-Oeste a variação chegou a 3,14% e no Nordeste, 2,13%. Já a região Norte teve a menor variação, com 0,90%.

Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o menor crescimento da inadimplência entre as empresas começa a refletir os sinais de melhora no resultado das empresas. “Embora a retomada da economia aconteça de forma gradual, já se observa um pequeno avanço nos dados de faturamento de diferentes setores. E a expectativa é de que o quadro de inadimplência no âmbito corporativo recue a com a recuperação da atividade econômica“, explica.

Setor de serviços registra maior alta na inadimplência, com variação anual de 9,15%; comércio detém 45,6% do total de devedores

Dados abertos por setor da economia revelam que o aumento da inadimplência foi maior entre as empresas que atuam no ramo de serviços, cuja alta foi de 9,15% em janeiro de 2019 na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os atrasos entre empresas do comércio cresceram 3,73%, ao passo que na indústria, o crescimento foi de 2,73%. No total, 45,6% de todas as empresas que estão negativadas pertencem ao setor de comércio e 40,1% ao de serviços.

Entre os segmentos credores, ou seja, as empresas que deixaram de receber de outras empresas, o destaque também ficou por conta do setor de serviços, que envolve bancos e financeiras, representando 69,4% do total de dívidas. Já o comércio detém 17,2% das dívidas de empresas e 12,5% correspondem à indústria.

Metodologia

O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Baixe a integra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Por SPC Brasil