Aumento dos vazamentos de dados apontam a necessidade de uma maior segurança cibernética

De acordo com uma recente pesquisa do MIT (Massachusetts Institute of Technology), os casos de vazamentos de dados aumentaram 493% no Brasil. Dados mostram que mais de 205 milhões de informações da população foram vazadas de forma criminosa em 2019.

De acordo com uma recente pesquisa do MIT (Massachusetts Institute of Technology), os casos de vazamentos de dados aumentaram 493% no Brasil. Dados mostram que mais de 205 milhões de informações da população foram vazadas de forma criminosa em 2019. Em número de incidentes graves, o Brasil saltou de três, em 2018, para 16, em 2019. Situações do tipo têm ocasionado muitos prejuízos financeiros e de imagem para as empresas, que acenderam o sinal de alerta para a real necessidade de investimentos em segurança cibernética – principalmente de se adaptar às exigências da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

De acordo com Sylvio Sobreira, CEO da SVX Corporate, este é o caminho mais seguro para evitar fraudes, roubo de identidade de clientes e outros tipos de golpes que estamos suscetíveis hoje na internet. “A ameaça de ter os dados privados expostos de forma ilegal ficou muito mais evidente com a chegada da pandemia. Por outro lado, começamos a contar com uma lei específica para este tipo de crime que, inclusive, é bem rígida. A LGPD prevê punições que podem chegar a 2% do faturamento da organização”, diz.

Diante deste cenário de risco, Sylvio enfatiza sobre a importância das empresas adotarem uma nova postura e modificarem a cultura corporativa. “As empresas que não estavam preparadas para tratar e resguardar os dados terão um amplo e complexo trabalho para se adaptar às novas normativas. Por sua vez, as organizações que já vêm investindo neste processo precisarão também incorporar a cultura de segurança da informação. Este é o principal ponto que irá tornar os sistemas eficazes. Lembrando que as regras valem tanto para grandes como para pequenas organizações”.

Estudo revela que principais ameaças são falhas de processos e de pessoas

Outro recente estudo global do Ponemon Institute[i] apontou que 54% das empresas consideram que a principal ameaça sobre a confidencialidade dos dados está na falha de processos e de pessoas. Enquanto 23% têm preocupação com a ação de colaboradores temporários.

Considerando essa complexidade que envolve a LGPD, “é vital que as empresas desenvolvam soluções completas de segurança que permeiem diferentes áreas da companhia, tragam privacidade e proteção aos dados de clientes. Ao compreenderem quais mudanças a LGPD propõe, é mais fácil entender com profundidade quais pontos serão mais críticos para o seu tipo de negócio e que tipo de consequências a nova lei pode ocasionar, se trata de um trabalho personalizado”, conclui Sylvio.

Na SVX Corporate, o nosso propósito é auxiliar as organizações a construir resultados excepcionais, melhorando seu sistema de governança e gestão.

Fonte: Jornal Contábil .

Ataques cibernéticos x LGPD

Artigo escrito por Paulo Akiyama* Com o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, se tem conhecimento de que muitas empresas estão sendo alvos de hackers que efetuam sequestro de dados e ou apropriação dessas informações. As empresas devem …

Com o início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados, se tem conhecimento de que muitas empresas estão sendo alvos de hackers que efetuam sequestro de dados e ou apropriação dessas informações.

As empresas devem se acautelarem com segurança cibernética para evitarem sofrer as sanções da Lei, e que são muito rigorosas.

Artigo escrito por Paulo Akiyama

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5 profissões do futuro que você talvez nem conheça

Em expansão, áreas envolvendo análise e mineração de dados abrem oportunidades para quem quer sair na frente

Muitas profissões novas e promissoras ainda são desconhecidas por boa parte da população. As vagas estão abertas, mas faltam candidatos preparados. “Encontrar profissionais não tem sido tarefa fácil e aqueles que estiverem na linha de frente garantirão a vanguarda do progresso tecnológico”, afirma o gestor de tecnologia Uiller Prado, que trabalha com inovação e desenvolvimento de softwares no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Considerando que, das 7,5 bilhões de pessoas no mundo, 3,5 bilhões estão conectadas à internet e 2 bilhões são usuárias de celular, as novas profissões estão diretamente ligadas à produção massiva de dados. “Toda vez que envia uma mensagem, escreve um post ou um tweet, usa redes sociais, clica em um link, compra algo online, demanda do setor público ou privado, até mesmo quando simplesmente se desloca de um canto para outro, você está gerando dados”, explica o gestor.

À medida que os dados se multiplicam, a habilidade de coletar, organizar e analisar também cresce. Conheça cinco áreas tecnológicas em alta no mercado:

1. Cientista de Dados Desde 2018, a profissão ocupa o topo do ranking ‘The 50 Best Jobs in America’ (As 50 Melhores Profissões nos Estados Unidos), feito pelo Glassdoor, plataforma de oferta de empregos. O ranking leva em conta três fatores: número de vagas abertas na área, salário e satisfação geral dos profissionais.

Cientistas de dados são os grandes mineradores de dados. Eles recebem uma enorme massa de dados desorganizados e usam suas habilidades em matemática, estatística e programação para limpar, tratar, transformar e organizar.

Em seguida, eles aplicam suas capacidades analíticas – conhecimento de negócio, compreensão contextual, ceticismo sobre suposições existentes e algoritmos de Machine Learning – para descobrir soluções para os problemas de negócios e contribuir na tomada de decisões e estratégias empresariais.

2. Big Data O profissional de Big Data é o responsável por montar uma infraestrutura para armazenamento e processamento de grandes conjuntos de dados. Cada solução será apropriada para um projeto específico e cabe a este profissional provisionar o Big Data de modo que os analistas e cientistas de dados possam aplicar seus modelos preditivos e resolver problemas de negócio. O trabalho deste profissional está diretamente ligado à infraestrutura de TI.

“A combinação entre as tecnologias (big data, computação em nuvem, inteligência artificial e sistemas de simulação virtual) abre um leque inédito de possibilidades, além de fomentar o surgimento de novos modelos de negócio, produtos e serviços a eles atrelados”, explica o diretor acadêmico da Fatec SENAI MT, Rubens de Oliveira.

3. Segurança Cibernética As pesquisas mostram que pelo menos 65% das empresas já sofreram um incidente em cybersecurity (Ataques DDoS, Phishing Scam, Ransomware, Data Leakage, etc), nos últimos dois anos e isso tem sido um dos grandes fatores da preocupação das empresas por Cibersegurança. Vale lembrar ainda que a nova LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) entrará em vigor no país em fevereiro de 2020.

A profissão tem foco nas invasões e vulnerabilidades que podem acontecer em ativos tecnológicos, como estações, celulares, servidores, roteadores, dispositivos de IoT. Atua com tecnologias forenses de forma crítica e fundamentada, por meio de mecanismos de segurança da informação, tecnologias, engenharia social, técnicas de ataque e defesa em projetos de segurança da informação.

4. Agrocomputação Com os avanços tecnológicos envolvendo o Agronegócio, também despontam áreas focadas na solução de problemas do campo, principalmente no que se refere à operacionalização de máquinas e equipamentos, análise de dados, tratamento das informações e subsídios para tomada de decisão.

O curso é especialmente valioso para Mato Grosso, cuja economia está alicerçada no agronegócio com grande potencial para agroindústria.

5. Automação Industrial Desde a elaboração de desenhos técnicos e diagramas lógicos à calibração de máquinas em campo, o técnico em automação industrial é a pessoa chave em uma ou mais áreas das plantas industriais, de modo a cuidar do planejamento técnico de seu setor, da modernização dos processos produtivos, da execução de projetos e das manutenções preventivas e preditivas.

Ele projeta máquinas, equipamentos, componentes robóticos, sistemas de integração e automação industriais. Também desenvolve software, instala e programa as máquinas e realiza manutenções nestes equipamentos.

Por Agência CNI