Liberado Pix Saque e Pix Troco veja as regras e como funciona

Nesta segunda-feira (29) começa a valer duas novas modalidades para o Pix, sendo elas o Pix Saque e o Pix Troco. De maneira resumida, as duas novas funcionalidades permitirão que os usuários realizem saques em estabelecimentos comerciais e não mais apenas nos caixas eletrônicos.

Nesta segunda-feira (29) começa a valer duas novas modalidades para o Pix, sendo elas o Pix Saque e o Pix Troco. De maneira resumida, as duas novas funcionalidades permitirão que os usuários realizem saques em estabelecimentos comerciais e não mais apenas nos caixas eletrônicos.

foto: Banco Central do Brasil

Pix Saque

A partir da nova função do Pix saque os usuários poderão sacar dinheiro em estabelecimentos comerciais, ou seja, não ficam limitados a caixas eletrônicos.

Veja como funciona o Pix Saque:

  • Primeiro o cliente se dirige ao estabelecimento comercial e demais agentes que ofertam o Pix Saque.
  • Depois, o cliente faz um Pix por meio da leitura de QR Code mostrado ao cliente, ou a partir do aplicativo do prestador de serviço.
  • Por fim, com a autenticação do pagamento, o cliente receberá o valor integral da transferência em dinheiro.

Pix Troco

A funcionalidade do Pix Troco é semelhante ao Pix Saque. No entanto, a diferença é que o saque de valores pode ser realizado durante o pagamento de uma compra em um estabelecimento. Assim é feito um Pix no valor total da compra mais saque.

Por exemplo, um cliente faz o processo de Pix no valor de R$ 1.000 no estabelecimento, onde ele também vai consumir produtos no valor de R$ 500. Assim, dos R$ 1.000 que foram enviados ao estabelecimento por Pix, R$ 500 ficam para o que foi consumido e R$ 500 para saque em dinheiro.

Quais estabelecimentos podem ofertar Pix Saque e Pix Troco?

Existe ainda uma definição de estabelecimentos que podem ofertar a opção tanto do Pix Saque quanto do Pix Troco, vejamos a seguir:

  • estabelecimentos comerciais;
  • terminais de auto atendimento, como caixas 24 horas;
  • instituições financeiras com rede própria de ATM;
  • entidades que ofertam rede independente (compartilhada) de ATM.

No caso dos estabelecimentos comerciais e demais agentes de saque, estes possuem autonomia para definir se vão ou não ofertar ambas as novas funcionalidades, ou apenas o Pix Saque ou Pix Troco.

Também fica a critério dos mesmos definirem os dias e períodos em que pretendem disponibilizar os serviços e ainda informações sobre os valores. É importante esclarecer que o comércio que não tiver dinheiro em caixa deverá informar ao cliente sobre a indisponibilidade do serviço.

Fonte: Jornal Contábil .

Golpes do PIX: Saiba quais são eles e como se proteger

Há um ano, a digitalização dos meios de pagamento e serviços bancários trouxe muitas facilidades para nossas vidas. Segundo dados do Banco Central o Pix passou de 144,4 milhões de transações só em dezembro, o sistema se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado no País, com 70% da preferência

Há um ano, a digitalização dos meios de pagamento e serviços bancários trouxe muitas facilidades para nossas vidas. Segundo dados do Banco Central o Pix passou de 144,4 milhões de transações só em dezembro, o sistema se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado no País, com 70% da preferência, perdendo apenas para o dinheiro em espécie (71%)

Pix e a segurança

Como já sabemos o Pix trouxe muitas vantagens e mudanças positivas mas como nem tudo são flores muitos criminosos se aproveitaram da grande adesão do sistema para aplicar golpes.

Esses golpes do PIX estão ficando cada vez mais presentes, e por essa razão o Banco Central do Brasil está aplicando algumas regras para evitar fraudes como:

  • Limite de R$ 1.000 para operações das 20 horas às 6 horas.
  • Prazo mínimo de 24h para o cadastramento prévio de contas por canal digital.
  •  limites transacionais diferentes no PIX para os períodos diurno e noturno.
  • Bloqueio de transações por 30 minutos durante o dia e 60 minutos à noite.
  • Controle de contas suspeitas.

Principais golpes do PIX

  • Páginas e arquivos falsos para roubar dados: Nessas páginas falsas, são solicitados dados como nome, CPF, conta bancária e outras informações que permitem que os golpistas possam usar o dinheiro da conta de forma indevida. Por isso, é sempre importante se certificar de que você está realmente na página real do seu banco antes de inserir qualquer dado.
  • Perfil falso no Whatsapp: Em vez de clonar o Whatsapp, outros golpistas recorrem à criação de um perfil falso da vítima. Eles se passam pela pessoa ao criar uma conta no Whatsapp com seu nome e foto. Com isso, passam a pedir dinheiro para amigos e familiares, alegando que se trata de um novo número.
  • Whatsapp clonado: Os golpistas buscam por formas de clonar o Whatsapp da vítima e, quando têm acesso à lista de contato, começam a pedir dinheiro por meio de Pix
  • “Falha” no Pix:  Por meio de mensagens, os golpistas informam que existe uma falha no Pix que pode beneficiar a vítima. Mas, para aproveitar essa “oportunidade”, o usuário deve fazer uma transferência via Pix para uma chave específica.
  • Falsas centrais de atendimento: Os golpistas criam contas no Whatsapp se passando por bancos ou outras instituições, solicitando informações sigilosas ou enviando links maliciosos.

Como me proteger?

  • Confira o remetente
  • Não acesse páginas suspeitas
  • Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave do Pix. Em vez disso, visite o site ou aplicativo do seu banco ou entre em contato com a Central de Atendimento para confirmar se a comunicação é verdadeira;
  • Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente
  • Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
  • Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
  • Nunca compartilhe o código de verificação recebido quando você realiza o cadastro da chave Pix;
  • Não faça qualquer tipo de cadastro no Pix a partir de ligações telefônicas ou contatos pelo Whatsapp. Essa prática não existe;
  • Monitore o seu CPF com frequência

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Fiz um Pix para a conta errada. Tem como cancelar?

Todo mundo comete erros. Na hora de realizar a transferência de dinheiro para uma conta, pode ser que você digite um número errado. Esse erro é fatal, pois a quantia vai para a conta de um desconhecido.  Com o Pix, não é diferente.

Todo mundo comete erros. Na hora de realizar a transferência de dinheiro para uma conta, pode ser que você digite um número errado. Esse erro é fatal, pois a quantia vai para a conta de um desconhecido.

Com o Pix, não é diferente. Ele é a ferramenta de transferência instantânea criada pelo Banco Central e que já caiu no gosto popular. Em um ano de existência já é o principal método de transações do país, superando TED, DOC, boletos e cheques somados. Um dos motivos para tanto sucesso é a rapidez para transações financeiras. Elas acontecem em, no máximo, 10 segundos.

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Contudo, será que tem como cancelar uma transferência feita para a conta errada? É muito difícil, mas pode acontecer.

Como proceder ao fazer um Pix para conta errada?

Conforme informamos anteriormente, as transações feitas por esse sistema de pagamento acontecem em, no máximo, 10 segundos. Por isso, após enviar o dinheiro, não dá para cancelar a operação. O Banco Central afirma que a única maneira de realmente cancelar um  Pix é antes de enviá-lo. É preciso conferir antes de clicar em “ir” o número da conta, agência e valores.

Caso você tenha feito a transferência para a conta de outra pessoa que não era o objetivo, a sugestão do Banco Central é entrar em contato com o recebedor para que ele faça a devolução da quantia. Ou seja, será preciso contar com a honestidade dos outros.

Todas as instituições financeiras que usam o Pix entregam uma opção que permite reenviar o valor ao pagador sem nenhum custo, sendo esse um processo bem simples e rápido.

Devolução ocorre mesmo para pessoas desconhecidas?

Infelizmente não. A opção que permite devolver o valor só é útil caso você conheça ou consiga falar com o dono da conta. Se esse não for o caso, infelizmente não há uma maneira oficial de recuperar o dinheiro, sendo possível apenas torcer para que a pessoa tenha bom senso e reenvie o Pix por livre e espontânea vontade.

O cliente até pode entrar em contato com sua instituição financeira para verificar se é possível realizar alguma ação, mas isso não garante que a quantia será estornada. Portanto, antes de encerrar a operação, se certifique de que os dados estão corretos, afinal erros acontecem.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Golpes do Pix: veja como se proteger

O Pix completou seis meses de operação e, em pouco tempo, se tornou uma das principais formas de pagamento utilizadas pelos brasileiros. Dados do Banco Central confirmam esse crescimento, pois, desde o seu lançamento 45% da população já usou o Pix em algum momento. 

O Pix completou seis meses de operação e, em pouco tempo, se tornou uma das principais formas de pagamento utilizadas pelos brasileiros.

Dados do Banco Central confirmam esse crescimento, pois, desde o seu lançamento 45% da população já usou o Pix em algum momento.

As transações realizadas pelo Pix foram responsáveis pela movimentação de mais de R$ 1,109 trilhões. Mas diante de toda a praticidade em transferir dinheiro, o Pix também se tornou alvo de criminosos que estão aproveitando a facilidade para aplicar golpes.

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Diante disso, o Banco Central e outros parceiros realizaram  campanhas para conscientizar a população. Para que você conheça as principais situações que possam ser consideradas como golpes e saiba como evitar, reunimos neste artigo algumas dicas. Então, boa leitura!

Pix

O novo sistema não serve apenas para fazer transferências rápidas, mas também podem ser pagos boletos bancários, contas de luz e também para compras no comércio.

Recentemente, os pagamentos de tributos federais também passaram a ser aceitos através do Pix, assim, foi incluído o QR Code nas seguintes guias: DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais); Documento de Arrecadação do eSocial (DAE); Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), para facilitar o pagamento pelos contribuintes.

Modalidades de golpes

Para que a população fique ciente sobre os golpes envolvendo o Pix, o Banco Central também disponibilizou em seu site algumas perguntas e respostas.

A iniciativa pretende alertar para situações que envolvam o nome do Banco Central e de instituições financeiras. Para se proteger, conheça as principais modalidades de golpe no mercado:

  • envio de mensagens pedindo dinheiro pelo Pix através de aplicativo de mensagem (whatsapp ou telegram);
  • pedido de dados para atualização cadastral, incluindo as chaves Pix;
  • ofertas de empréstimos para usuários do Pix,
  • financiamentos e produtos muito vantajosos;
  • envio de cartas e e-mails fraudulentos em nome do Banco Central e de outras instituições;
  • ameaças por telefonemas;

Diante disso, a orientação é de que caso você receba uma comunicação em nome do Banco Central e tenha dúvidas sobre a sua veracidade,  faça a confirmação por meio dos seguintes canais de atendimento: telefone 145 ou Fale Conosco.

Fique atento

Caso você tenha sido vítima de um golpe através do Pix, o Banco Central orienta que seja feita uma ocorrência na Polícia, que poderá investigar o golpe.

Depois, faça o registro de uma reclamação no banco no qual o golpista tem conta. Para isso, informe os seguintes dados da conta que recebeu o dinheiro:

  • Número da agência,
  • Número da conta,
  • Nome do beneficiário,
  • Chave Pix utilizada,

Todos os dados podem ser conferidos por meio do comprovante da transação. Diante disso, será possível evitar outros golpes. Também é possível acionar o Procon de sua cidade para informar o ocorrido.

Outros serviços

Pensando em oferecer melhorias aos usuários do Pix, o Banco Central está estudando a implementação da leitura facial para os pagamentos, além do uso offline e pagamentos por aproximação.

Além disso, a partir de junho também será liberado o saque de dinheiro pelo Pix. Desta forma, o cliente poderá enviar um Pix ao comerciante que poderá devolver a quantia total em dinheiro.

Segundo o Banco Central, a disponibilização de novos serviços têm como objetivo otimizar as transações bancárias, oferecendo segurança e novas ferramentas aos comerciantes que também podem economizar em suas movimentações financeiras.

Por Samara Arruda com informações do Banco Central 

Fonte: Rede Jornal Contábil.

PIX: A conscientização dos usuários sobre as práticas de segurança é essencial

Imagine que você esteja jantando em um restaurante sábado a noite e, ao pedir a conta, é informado que a máquina de cartão não está funcionando e você não tem dinheiro – afinal, quem ainda anda com notas na carteira?

O Pix – meio de pagamento instantâneo, criado e gerido pelo Banco Central do Brasil – chega ao mercado financeiro para solucionar situações como essa.

Com o novo serviço, será possível transferir dinheiro instantaneamente através do aplicativo do seu banco ou fintech. Em outras palavras, é o fim do TED, DOC e dos Boletos de Cobrança.

O conceito de pagamento instantâneo é o que diferencia o PIX dos demais meios de pagamentos.

O TED, que era o serviço de pagamento mais rápido até então, realizava a transferência em cerca de 40 minutos, apenas em dias úteis, das 6hs às 17hs.

Já o DOC, demorava até 1 dia útil e os boletos, de 1 a 2 dias úteis. Fora isso, o cliente ainda era obrigado a pagar pelo serviço.

Com o avanço da tecnologia, era questão de tempo para que essas taxas fossem abolidas. É o que acontecerá agora.

Uma transação realizada via Pix será  liberada em segundos para o recebedor, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, para qualquer tipo de transferência e de pagamento.

Além disso, poderá ser realizada por qualquer pessoa física ou jurídica, que possua conta corrente, conta poupança ou conta pré-paga, em uma instituição financeira ou instituição de pagamento (bancos e fintechs) participantes do sistema Pix.

O Pix é seguro?

As vantagens do Pix, como mencionadas acima são: agilidade, facilidade, instantaneidade, praticidade e segurança.

Veio para ficar. Tende a ser o meio de pagamento mais utilizado num futuro próximo, bem próximo.

As desvantagens não são diretamente relacionadas com o meio de pagamento, mas à cibersegurança.

No entanto, os riscos serão os mesmos que já estamos expostos com os aplicativos: se seu smartphone for roubado e for possível acessar o seu Pix, a facilidade para o golpista será a mesma que é para você em situações do dia-a-dia.

A boa notícia é que as instituições financeiras levam a segurança de dados muito a sério. As transações suspeitas via Pix poderão ser paralisadas por até uma hora, até que seja confirmada pelo cliente.

Neste fluxo temos a instituição financeira de origem, banco central e instituição financeira de destino.

Uma vez que o Cash out do dinheiro é mais rápido do que uma TED ou um DOC, por exemplo, e a velocidade também carrega um risco maior para as instituições participantes e clientes.

Após o pagamento na conta destino, sendo ela uma conta correta ou fraudulenta, o rollback da operação é mais difícil, pois o tempo de análise é menor – este é um desafio que as instituições financeiras precisarão enfrentar, mas que de maneira geral não afetam a confiabilidade do novo serviço, tampouco devem ser impeditivos para a adoção da tecnologia.

O PIX vale a pena?

Como qualquer outro sistema implantando desta magnitude, teremos uma curva de aprendizado que deve durar de 6 meses a 1 ano.

Este será o período necessário para mitigarmos os riscos, implementando novas camadas de segurança, inteligência e conferência para aprimorar a transação como um todo.  Além de principalmente educar e instruir o usuário para as boas práticas de segurança para esse tipo de transação.

O nível de conscientização dos usuários sobre as práticas de segurança é essencial e, mesmo agora, com os serviços bancários tradicionais, observamos diariamente relatos de golpes de Phishing que poderiam ser evitados através de uma postura mais atenta do cliente.

Todavia, isso mostra que o PIX é um projeto que atende as demandas de uma economia muito mais conectada e que está muito mais atenta às taxas e cobranças abusivas por parte das instituições bancárias.

O PIX vale a pena e será apenas uma pequena evolução do sistema financeiro, se comparada ao que a tecnologia nos propõe para os próximos anos – com os bancos online e, principalmente, a popularização das Fintechs.

O setor financeiro será um dos, se não o mais afetado por inovações tecnológicas. Consequência natural tende a ser uma grande revolução no sistema financeiro que hoje conhecemos – e o consumidor agradece.

Por Juliano Carneiro e André Emídio, sócios do RevoBank