Reviravolta, Auxílio Emergencial pode voltar com R$ 600

Governadores de 16 estados brasileiros solicitaram que o Congresso auxilie na disponibilização de recursos para que as novas rodadas de pagamento do auxílio emergencial tenham valores maiores do que os previstos.

[caption id="attachment_127406" align="alignleft" width="1024"] Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]

Governadores de 16 estados brasileiros enviaram uma carta ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, solicitando que o Congresso auxilie na disponibilização de recursos para que as novas rodadas de pagamento do auxílio emergencial tenham valores maiores do que os previstos.

O consenso entre os representantes de cada estado pedem a volta do auxílio emergencial como aconteceu nas cinco primeiras parcelas de 2020, com valor de R$ 600, obedecendo os critérios de pagamento adotados no ano passado.

“Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte”, escrevem os governadores. “Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável.” diz trecho da carta.

Ministro cogita PEC do Orçamento de Guerra

Para o ministro da Cidadania, João Roma os novos valores disponibilizados pelo auxílio emergencial, de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, destinado conforme a composição familiar é abaixo do esperado, mas é o que governo pode pagar neste momento.

O que impede um valor superior ao definido é a limitação do orçamento que o governo tem hoje para custear o auxílio emergencial, definido pela PEC Orçamentária de R$ 44 bilhões.

No entanto, para Roma, a volta da PEC do Orçamento de Guerra que pode aumentar o valor do auxílio ainda não está descartada, mesmo com a aprovação da PEC Emergencial e a MP editada que viabiliza a nova rodada de pagamentos do benefício.

Em 2020 a PEC do Orçamento de Guerra tinha como objetivo, separar do Orçamento da União e os gastos do governo para o combate à pandemia de coronavírus. Assim, o gasto contra a pandemia não precisava atender as exigências de controle do uso dos recursos públicos, como a regra de ouro.

O ministro reconhece que “a PEC da Guerra pode ser novamente abordada” mas o assunto precisa ser discutido com ponderação, sendo necessário aguardar as próximas movimentações do governo frente ao combate da pandemia para que a PEC de Guerra entre realmente em pauta.

Fonte: Rede Jornal Contábil - Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal .

Primeira parcela do Auxílio Emergencial vai ter valor maior?

Muito tem se especulado sobre a primeira parcela do auxílio emergencial vir com valor mais alto. Os rumores começaram após reunião entre o governador do Piauí, Wellington Dias (PT) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) nas últimas semanas, onde o governador informou que o Congresso estudo a possibilidade de compensar a falta do auxílio emergencial nos meses de janeiro e fevereiro.

Para Wellington Dias, existe uma grande lacuna entre os meses de janeiro e fevereiro aos quais nenhum tipo de ajuda foi dado para as pessoas mais vulneráveis, logo, o objetivo seria que a primeira parcela pudesse vir com um valor que pudesse compensar a falta do auxílio nos primeiros meses do ano.

Com a aprovação da PEC Emergencial por parte do Senado Federal e Câmara dos Deputados o governo agora aguarda promulgação do texto para que possa editar uma Medida Provisória com todos critérios e exigências da nova prorrogação.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

1ª parcela terá valor maior?

Para que se confirme está possibilidade, primeiro o governo federal precisará editar a nova Medida Provisória, com todas as definições de valores, parcelas e condições da nova prorrogação do auxílio emergencial.

No entanto, a aprovação da PEC Emergencial viabilizou o pagamento de até R$ 44 bilhões fora do teto de gastos. O que era a previsão do governo para bancar uma média de quatro parcelas com valor médio de R$ 250. Logo, a liberação de um valor maior na primeira parcela pode comprometer o orçamento definido.

Contudo, será necessário aguardar a edição da Medida Provisória para se confirmar a real possibilidade um novo valor na primeira parcela. Também é importante destacar que o auxílio emergencial pode custar mais que R$ 44 bilhões, porém, somente os R$ 44 bilhões foram autorizados fora do teto de gastos.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Auxílio Emergencial terá 1ª parcela liberada este mês

Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, afirmou na tarde de ontem, 1º de março, em entrevista ao programa Fala Brasil da Record TV, que o pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial vai acontecer ainda este mês.

De acordo com Lira, será disponibilizado quatro parcelas com valor de R$ 250 cada uma, contudo a decisão final cabe ao Ministério da Economia. Lira disse ainda que “Serão pagas em março, abril, maio e junho”.

Para o presidente da Câmara, enquanto houve os novos pagamentos do auxílio emergencial o Legislativo e o Executivo vão discutir uma maneira de tornar permanente o programa de transferência de renda.

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Lira, citando uma discussão que já ocorre no governo desde o ano passado ainda disse que “também com previsão de que tenhamos a oportunidade de criar um programa permanente, como Bolsa Verde Amarela ou Bolsa Cidadã [nome a ser definido], com perspectiva um pouco maior para atender também ao Bolsa Família e aos novos incluídos”.

No último domingo (28) os presidentes da Câmara Arthur Lira, do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) encontraram-se com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar dos detalhes do auxílio emergencial, bem como da vacinação e demais pautas prioritárias por parte do governo.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Auxílio emergencial 2021 e o cadastro da nova rodada

[caption id="attachment_95428" align="alignleft" width="388"] Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil[/caption]

Muitos leitores recentemente tem nos questionado sobre como se cadastrar na nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial, principalmente com as últimas notícias de que o pagamento deste ano estará mais enxuto, ou seja, com um número menor de beneficiários e somente com os que fazem jus ao pagamento.

Porém a nova rodada de pagamentos do Auxílio Emergencial que tem previsão para acontecer entre os meses de março e junho, diferente do que aconteceu no ano passado quando os cidadãos tinham que se cadastrar para solicitar o benefício, este ano não terão qualquer obrigação de realizar uma nova solicitação para ter acesso a nova rodada.

Os contemplados da nova rodada de pagamentos, serão selecionados pelo Ministério da Cidadania com base nos cidadãos que receberam às parcelas do benefício no ano passado.

O governo realizará uma peneira para filtrar os beneficiários que terão direito ao benefício este ano através de um pente-fino que utilizará o cruzamento de dados de mais de 11 bases de dados como INSS, MEI, CNIS para verificar quem faz jus ao pagamento deste ano.

A previsão do governo para essa nova rodada, é que inicialmente os beneficiados pertençam às camadas mais baixas da pobreza, sendo os outros critérios semelhantes aos do ano passado. Uma novidade é que o pagamento duplicado para mães chefes de família é incogitável até o momento.

Com base nas últimas informações disponibilizadas, vão ficar de fora:

  • Servidores públicos
  • Aposentado
  • pensionista
  • Quem recebe BPC
  • Quem recebe seguro-desemprego
  • Pessoas com vínculo empregatício ativo.

Base de dados para o pagamento

Na primeira fase de pagamentos do auxílio emergencial, o Ministério da Cidadania utilizou uma base analítica formada por mais de 20 bases para o cruzamento de dados, ao quais entre elas consta a folha de pagamento do Bolsa Família, base de CPF, RAIS, SIAPE, IRPF, bases de óbito, dentre outras, confira a lista completa:

  • Cadastro Único – Referência: 2 de abril de 2020.
  • Folha de Beneficiários do Bolsa Família – Referências: abril, maio e junho de 2020.
  • Base de CPF – Referência: 15 de junho de 2020.
  • GFIP – Referência: Abril de 2020. Extraído em 27 de maio de 2020.
  • eSocial – Referência: Abril de 2020. Extraído em 28 de maio de 2020.
  • GPS – Referência: Abril de 2020. Extraído em 25 de maio de 2020.
  • Intermitentes – Competência: Junho de 2020. Extraído em 9 de junho de 2020.
  • Seguro Desemprego – Competência: Maio de 2020. Extraído em 10 de junho de 2020.
  • Benefícios Previdenciários e LOAS: Maciça de Maio de 2020.
  • RAIS – Referência: Ano de 2019.
  • SIAPE – Competência: Abril de 2020. Recebida em 5 de maio de 2020.
  • Óbito do SIRC – Competência: Junho de 2020. Recebida em 16 de junho de 2020.
  • Óbito do SISOB – Competência: Junho de 2020. Recebida em 8 de junho de 2020.
  • Microempreendedor Individual – MEI da Receita Federal do Brasil – Competência: Março de 2020. (Recebido em 3 de abril de 2020)
  • IRPF 2018 da Receita Federal do Brasil (referência 2018) – Lista de CPFs tributáveis. Recebido em 2 de abril de 2020.
  • Mandatos Eletivos do TSE* Referência 2014 – Senadores; Referência 2016 – Prefeitos e Vereadores; Referência 2018 – Presidente e Vice-Presidente, Deputados Federais, Estaduais e Distritais e Governadores. * Excluídos suplentes eleitos, considerados na versão anterior.
  • DEPEN/MJ – Base de Presidiários – Recebidas em 12 de maio de 2020.
  • DEPEN/MJ – Base de Presidiários – Regime – Recebido em 17 de junho de 2020.
  • Base de Presidiários de SP (Regime Fechado) – Recebidas em 12 de maio de 2020.
  • Base de Defesa – Militares – Competência: Abril de 2020. Recebidas em 12 de maio de 2020. Base de Defesa – Militares – Renda de requerentes com membros militares – Recebidas em 8 de junho de 2020.
  • Base de Brasileiros no Exterior – Ministério da Justiça – Recebida em 12 de maio de 2020.
  • Base dos Politicamente Expostos – Recebida em 4 de junho de 2020.

Nova etapa

Para a nova etapa de pagamentos do auxílio emergencial, o governo deve cruzar informações de 11 bases de dados, entre elas o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), MEI, CNIS, INSS, base do CPF, além de uma nova plataforma desenvolvida em conjunto pelas secretarias de Governo Digital e Previdência e Trabalho.

Fonte: Rede Jornal Contábil .