Cerca de 70% dos empregos gerados este ano estão nas micro e pequenas empresas

Entre janeiro e junho deste ano, os pequenos negócios do setor de Serviços geraram mais de 394 mil contratações, seguidos pelas empresas de construção (147 mil), Indústria da Transformação (72 mil) e Comércio (60 mil).

Levantamento foi realizado a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado, foram quase 710 mil novos postos de trabalho no segmento

As micro e pequenas empresas (MPE) continuam mantendo o fôlego e sustentando o saldo positivo de empregos no país. Levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, este ano, as MPE já criaram quase 710 mil vagas de trabalho, o que corresponde a aproximadamente 70% do total de empregos formais gerados no período (pouco mais de 1 milhão de vagas). O quadro é semelhante ao que já havia sido registrado nos primeiros semestres de 2021 e 2022.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que a criação de empregos no país poderia ser ainda melhor, caso os pequenos negócios tivessem uma participação maior nas compras públicas.
“Ampliar a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais – que hoje é de 30% – é uma das bandeiras do governo do presidente Lula. Este pode ser um poderoso instrumento para impulsionar ainda mais os pequenos negócios”, comenta. “Entretanto, mesmo enfrentando uma taxa de juros absurda e que inibe o investimento, as micro e pequenas empresas deram, mais uma vez, uma contribuição inestimável à manutenção do emprego no país”, acrescenta Décio Lima.
Entre janeiro e junho deste ano, os pequenos negócios do setor de Serviços geraram mais de 394 mil contratações, seguidos pelas empresas de construção (147 mil), Indústria da Transformação (72 mil) e Comércio (60 mil). Em todos os segmentos, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo no mês de junho de 2023, já entre as Médias e Grandes Empresas, houve o registro de saldos negativos no Comércio (-5.275) e Construção (-2.544). Os destaques entre as MGE ficaram com as empresas de Serviços (18.302), Agropecuária (5.812) e Indústria da Transformação (2.055). Junho No mês passado, o Brasil teve um saldo positivo de 157 mil novas vagas, onde as micro e pequenas empresas representaram 72% do total (113 mil). Já as médias e grandes tiveram uma participação de 13% no total de vagas (19 mil vagas). Em comparação ao mês anterior (maio), foram gerados quase 5 mil empregos a mais, nas micro e pequena empresas. Já em comparação a junho de 2022, as vagas das micro e pequenas empresas representam 9 pontos percentuais a mais no geral, passando de 63% para 72% do total. Números do Caged: •     No 1º semestre de 2023, o Brasil acumulou de 1,02 milhão de postos de trabalhos formais criados. •     As MPE foram responsáveis por 709 mil (quase 70%) das novas contratações. •     As micro e pequenas do setor de Serviços criaram 394 mil novos empregos no acumulado de 2023. •     Em junho deste ano, as MPE geraram 113 mil empregos.   por ASN Nacional

O que são Regimes especiais tributários

Nos estados brasileiros, existem Regimes Especiais Tributários que visam facilitar o cumprimento das obrigações fiscais e reduzir a carga tributária para determinados setores ou contribuintes específicos. 💼💰 #RegimesEspeciaisTributários

Esses regimes são criados com o objetivo de fomentar atividades econômicas, promover o desenvolvimento regional e estimular o cumprimento das obrigações fiscais. 📈🌍 #DesenvolvimentoEconômico #ObrigaçõesFiscais

Um exemplo de Regime Especial Tributário é o #Simples, voltado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento simplificado de diversos tributos, como ICMS, ISSQN e IPVA. 💼📊 #MicroEmpresas #PequenasEmpresas

O Simples busca facilitar o cumprimento das obrigações fiscais por parte dessas empresas, proporcionando uma carga tributária reduzida e simplificada. 🔍💪 #Facilitação #ReduçãoTributária

Além disso, existem outros regimes especiais setoriais, como o #RETI (Regime Especial de Tributação para a Indústria de Informática) e o #RETIC (Regime Especial de Tributação para a Prestação de Serviços de Comunicação), que oferecem benefícios fiscais específicos para empresas desses setores. 💻📡 #IndústriaDeInformática #ServiçosDeComunicação

É importante ressaltar que os Regimes Especiais Tributários podem ser regulamentados por meio de legislação estadual específica, e suas condições, requisitos e benefícios podem variar. Portanto, é fundamental que os contribuintes interessados em aderir a esses regimes estejam atentos à legislação vigente e busquem orientação junto aos órgãos competentes, como a Secretaria de Estado de Fazenda do seu estado, para obter informações atualizadas e esclarecer eventuais dúvidas. 📚🔎 #LegislaçãoEstadual #Orientação

Em resumo, os Regimes Especiais Tributários têm o propósito de simplificar e reduzir a carga tributária para determinados setores ou contribuintes, buscando estimular o desenvolvimento econômico e o cumprimento das obrigações fiscais de forma mais facilitada. 💼🌱 #DesenvolvimentoEconômico #CumprimentoObrigaçõesFiscais

Fonte: RodrigoStudio – O que são Regimes especiais tributários

Caixa diminuirá juros para 2,1 milhões de micro e pequenas empresas

MPEs,micro e pequenas empresas

A Caixa Econômica Federal pretende reduzir juros para cerca de 2,1 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). A presidente do banco, Rita Serrano, fez o anúncio durante evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo nesta terça-feira (11). A redução será possível por causa de um acordo firmado com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais […]

A Caixa Econômica Federal pretende reduzir juros para cerca de 2,1 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). A presidente do banco, Rita Serrano, fez o anúncio durante evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo nesta terça-feira (11).

A redução será possível por causa de um acordo firmado com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Segundo a Caixa, os juros poderão cair até 33% em algumas linhas de crédito.

“A Caixa está voltando a atuar fortemente nos programas do governo, no Minha Casa Minha Vida, [no] Bolsa Família. Toda a função da Caixa no gerenciamento de programas sociais está retornando e, junto com isso, o olhar para o desenvolvimento do país, voltado para o setor produtivo. Precisamos de crédito para produzir”, disse Rita Serrano.

Empresas associadas ao convênio poderão contratar linha de capital de giro com taxas a partir de 1,21% ao mês. A compra de máquinas e equipamentos poderá ser financiada com taxas a partir de 1,34% ao mês.

Os clientes associados também terão taxas reduzidas na contratação do GiroCaixa Fampe, com juros a partir de 1,87% ao mês. Sem destinação específica e sem garantia, o empréstimo é destinado a microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano.

Leia também: 3 Mudanças Que Devem Beneficiar Micro E Pequenas Empresas Em 2023

O banco anunciou outras vantagens às empresas que fazem parte do convênio, como a gratuidade na primeira anuidade dos cartões de crédito e convênio de cobrança bancária com desconto de até 30%.

Original de Agência Brasil

Quais são as diferenças entre MEI e microempresa?

Em virtude do radical “micro”, é comum pensar que microempreendedor individual (MEI) e microempresa (ME) tratam da mesma coisa. No entanto, é importante frisar que a modalidades são distintas em diversos âmbitos que envolvem quesitos como tamanho, faturamento, tributação, entre outros pontos. 

As duas modalidades empresariais ainda são muito confundidas, mas existem diferenças significativas entre elas.

Em virtude do radical “micro”, é comum pensar que microempreendedor individual (MEI) e microempresa (ME) tratam da mesma coisa. No entanto, é importante frisar que a modalidades são distintas em diversos âmbitos que envolvem quesitos como tamanho, faturamento, tributação, entre outros pontos.

Imagem por @mrsiraphol / @asier_relampagoestudio / freepik

É preciso entender que, atualmente, no Brasil, existem diversas maneiras de empreender de forma regularizada. Além de MEI e ME, o Governo Federal ainda oferece a categoria relacionada a Empresas de Pequeno Porte (EPP) que também se distingue das duas modalidades previamente anunciadas.

Em geral, abrir uma empresa é um processo que exige planejamento, e o primeiro passo para ser bem sucedido nessa jornada, é se enquadrar nos moldes legais, formalizando devidamente o seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

Diferenças fundamentais entre as modalidades

Previamente, é necessário compreender as perspectivas e tamanhos trazidos pelas categorias empresariais. Quanto ao MEI, trataremos de uma figura jurídica que possui vantagens frente às demais, especialmente, no campo tributário. Em contrapartida, a modalidade contará com determinadas restrições.

Como o próprio nome “microempreendedor individual” sugere, o negócio será constituído por um único proprietário, não permitindo que o MEI possua sócios. Além disso, ele não poderá ter participação em um outro CNPJ. Outra limitação diz respeito ao número de funcionários, visto que a modalidade viabiliza a contratação de apenas um empregado devidamente registrado de carteira assinada.

Apesar das MEs e EPPs possuírem uma maior liberdade quanto às restrições atreladas a sociedade e número de funcionários, as modalidades exigem um maior planejamento em sua abertura e nos processos de manutenção do negócio. De modo breve, em ambos os casos, o proprietário deverá elaborar um contrato social, e prosseguir com outros passos obrigatórios. Ou seja, será necessário um estudo aprofundado em que muitas vezes solicita o auxílio de um profissional contábil.

Contudo, sem dúvida, são três fatores que indicam as principais diferenciações entre as modalidades, sendo o limite de faturamento, número de colaboradores e tributação. Continue sua leitura e saiba como cada um destes quesitos se desdobram nas modalidades empresariais.

Limite de faturamento e número de funcionários 

Conforme determina as regras legais para empreender, caso o empresário eleve seus rendimentos em um período de um ano, ou precise contratar mais funcionários para tocar o negócio, será necessário migrar de modalidade. Vejas as normas estipuladas a cada uma das categorias:

Modalidade empresarial Limite de faturamento anual Nº de empregados contratados
MEI R$ 81 mil, ao ano Apenas 1 pessoa
ME R$ 360 mil, ao ano Até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 no setor industrial
EPP R$ 4,8 milhões, ao ano Entre 10 a 49 pessoas no comércio e serviços ou 20 a 99 pessoas no setor industrial

Impostos 

No âmbito da tributação, as três modalidades contam com vantagens, podendo pagar menos impostos. O MEI possui uma única alternativa de regime tributário, sendo aquela do Simples Nacional

Impostos pagos pelo MEI através de uma contribuição mensal de valor único:

  • Contribuição previdenciária do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços);
  • ISS (Imposto Sobre Serviços).

Principais Impostos pagos por MEs EPPs

  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); e
  • ISS (Imposto Sobre Serviços)
  • IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica);
  • IPI (Imposto sobre Produto Industrializado);
  • CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido);
  • COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social);
  • PIS (Programa de Integração Social).

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/quais-sao-as-diferencas-entre-mei-e-microempresa/

3 mudanças que devem beneficiar micro e pequenas empresas em 2023

 O ano de 2023 inicia com grandes expectativas por parte da classe empresarial. Olhos voltados para o Congresso Nacional em busca de aprovações de Projetos de Leis que vão mudar a rotina e até mesmo o rumo dos negócios.

O ano de 2023 inicia com grandes expectativas por parte da classe empresarial. Olhos voltados para o Congresso Nacional em busca de aprovações de Projetos de Leis que vão mudar a rotina e até mesmo o rumo dos negócios.

Reforma Tributária, aumento no faturamento das empresas do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI) e o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias são as pautas mais desejadas.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Na leitura a seguir, vamos falar um pouco sobre esses projetos e sua importância para o empreendedorismo do país. Acompanhe!

Reforma Tributária

Sem sombra de dúvidas, esse é o tema mais esperado por grande parte dos brasileiros. Como se sabe, a carga tributária do país é uma das mais complexas e burocráticas. Micro e pequenas empresas se sentem prejudicadas justamente porque não conseguem fechar negócio diante de tantas obrigações legais.

De acordo com pesquisa feita pelo Banco Mundial, no Brasil as empresas brasileiras gastam pouco mais de 1.500 horas/ano se organizando para declarar impostos. Enquanto na América Latina o tempo cai para 371 horas/ano e nos países mais desenvolvidos cai para pouco mais de 158/ano. Ou seja, é preciso rever os métodos atuais e tentar simplificar o mais rápido possível.

Os pequenos negócios somam 20,6 milhões no país e são responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Sebrae. Todavia, poderiam contribuir ainda mais não fosse a complexidade tributária que muitas vezes empaca o funcionamento das MPE no dia a dia.

De acordo com o Ministro da Economia, Fernando Haddad, a Reforma Tributária só deverá entrar em pauta a partir do mês de abril.

Simples Nacional

Outra pauta importante para as MPEs é a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 127/21 que eleva a receita bruta do Simples Nacional. Desde 2018 os valores não sofrem correção, ficando bem defasados.

Assim, como consequência, vários contribuintes passam a ser tributados com alíquotas mais altas ou são impedidos de continuar no regime por ultrapassar a receita bruta anual. Isso, mesmo sem ter o ganho real de receita bruta

O projeto abrange as microempresas e as empresas de pequeno porte. Caso tenha aprovação, os limites de faturamento anual para enquadramento nestes regimes tributários passariam a ser os seguintes:

  • Microempresa – de R$ 360 mil para R$ 869.480,43;
  • Empresa de Pequeno Porte – de R$ 4,8 milhões para R$ 8.694.804,31.

Aumento do limite do MEI

Assim como a atualização da tabela do Simples Nacional, o aumento da receita bruta anual permitida para enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI) também integra a lista de pautas para o Congresso em 2023.

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2021, que prevê a mudança, foi aprovado pelo Senado em 2021 e aguarda votação no plenário da Câmara para depois seguir para sanção do presidente da República.

Atualmente, o limite de enquadramento é de R$ 81 mil reais. O projeto original, já teve aprovação no Senado, prevê o aumento do limite para R$ 130 mil reais e o parecer aprovado nas comissões da Câmara e que pode ser votado no plenário prevê R$ 144.913,41 para o MEI.

Projetos Estruturantes

Todavia, se a Reforma não avançar conforme ocorreu no último ano, ainda há dois projetos em tramitação que visam facilitar a vida das MPEs.

O primeiro é o O PLP 178/21 institui o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias, com o objetivo de, entre outros processos e por meio de um Comitê, estabelecer a Nota Fiscal Eletrônica e a Declaração Fiscal Digital (DFD) para operações com mercadorias e prestação de serviços.

Seu objetivo é integrar o recolhimento de tributos federais, estaduais e municipais a fim de padronizar a emissão de documentos fiscais e reduzir a sonegação.

O segundo é o PLP 145/21 cria o Sistema Eletrônico de Apuração Fiscal (Seaf), que passaria a ser o formato oficial de recolhimento de tributos a partir de uma base de dados unificada entre os fiscos.

A proposta sugere que as guias de pagamento valeriam para todas as instâncias: federal, estadual, distrital e municipal, e, desse modo, seria possível apurar o ICMS, IPI, ISS, Cofins, PIS/Pasep e tributos do Simples Nacional.

O Projeto encontra-se na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça, ir para o Plenário da Câmara, Senado e sanção presidencial.

Fonte: Jornal Contábil .

MPE: mercado avança e setor é o que gera mais emprego

O ano de 2022 ainda não acabou, mas o Brasil já acumula 2,320 milhões de novos postos de trabalho. As Micro e Pequenas Empresas (MPE) foram as grandes geradoras de emprego com 1,661 milhão (71,6%) novas contratações. 

O ano de 2022 ainda não acabou, mas o Brasil já acumula 2,320 milhões de novos postos de trabalho. As Micro e Pequenas Empresas (MPE) foram as grandes geradoras de emprego com 1,661 milhão (71,6%) novas contratações.

A participação das médias e grandes na geração de empregos é de 22% com 513 mil contratações. Esses são os dados mais recentes apresentados pelo Sebrae. O órgão tem como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged. De cada 10 empregos, 8 foram gerados pelas MPEs.

Imagem por @andrewminsk123 / freepik

Esse é o décimo mês seguido que as MPEs se sobressaem na geração de empregos. É bom lembrar que as microempresas são aquelas cujo faturamento não ultrapassa R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, com caixa entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões.

Portanto, o mercado vai muito bem das pernas e a tendência é melhorar cada vez mais.

Abertura de empregos

Apenas as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo em todos. As médias e grandes empresas apresentaram saldo negativo na Construção Civil e na Extrativa Mineral.

No setor de Serviços, o saldo de contratações dos pequenos negócios foi de 60,2 mil, mais do que o dobro das médias e grandes que aumentaram seus quadros em 29,1 mil novos contratados. As contratações pelos pequenos negócios do Comércio também foram bem superiores: quase cinco vezes mais do que as médias e grandes. Foram 39,1 mil contra 8,3 mil.

Assim, no acumulado de 2022, nas MPE, do setor de Serviços, foram as que mais contrataram com 850.781 novos empregos, seguido pela Construção Civil, 274.679, e Comércio com 262.143. Nas MGE, Serviços também lidera com 327.511 novas contratações, seguido pela Indústria de Transformação, 176.161 novas contratações.

Todavia, outro fator que contribuiu foi o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Portanto, este ano de 2022 passou a incluir os MEI na sua nova fase, que teve início em julho, e já viabilizou R$ 27,8 bilhões em operações para pequenos negócios.

As micro e pequenas empresas são a base da economia brasileira e compõem uma fatia de mercado importante para o desenvolvimento econômico local nas cidades.

Fonte: Jornal Contábil .

MPE: mercado avança a passos largos com 72% de empregos gerados

Neste dia 5 de outubro comemora-se o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (MPE) e o que não faltam são motivos para festejar. Afinal, de acordo com o Sebrae, o setor atinge 72% dos empregos gerados no país somente no primeiro semestre de 2022, chegando a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e 99% […]

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Neste dia 5 de outubro comemora-se o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (MPE) e o que não faltam são motivos para festejar. Afinal, de acordo com o Sebrae, o setor atinge 72% dos empregos gerados no país somente no primeiro semestre de 2022, chegando a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e 99% dos empreendimentos brasileiros, ou seja, 18,5 milhões de pequenos negócios.

A maioria desse contingente expressivo de negócios é formada por Microempreendedores Individuais (MEI). São profissionais que decidiram apostar no empreendedorismo e que hoje já são 11,5 milhões espalhados por todo o país.

Imagem por @pch.vector / freepik

Com relação às microempresas, aquelas cujo faturamento não ultrapassa R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, com caixa entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões, somam 6 milhões e 1 milhão de CNPJs, respectivamente.

Portanto, o mercado vai muito bem das pernas e a tendência é melhorar cada vez mais.

Pandemia acelerou as estatísticas

Mesmo com os últimos anos desafiadores devido à pandemia de Covid-19, isso só fez aumentar a abertura de empresas. Boa parte dos empreendedores partiram em busca de mais recursos para seguir com seus negócios. Levantamento do Sebrae mostra que, até setembro de 2022, o sistema bancário concedeu mais de 390 mil empréstimos somente neste ano.

Nessa linha, outro fator que contribuiu foi o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Este ano de 2022 passou a incluir os MEI na sua nova fase, que teve início em julho. Já viabilizou R$ 27,8 bilhões em operações para pequenos negócios.

Abertura de empregos

As micro e pequenas empresas são a base da economia brasileira e compõem uma fatia de mercado importante para o desenvolvimento econômico local nas cidades.

Portanto, existe uma infinidade de produtos e serviços que fazem parte do cotidiano e estão ao alcance de todos. Eles são responsáveis pela geração de renda e oportunidades. Para se ter uma ideia, de cada dez vagas de trabalho formal no Brasil em julho deste ano, sete foram oferecidas em micro e pequenas empresas.

Dessa forma, dos 700,59 mil postos de trabalho formais criados no Brasil de janeiro a abril, 585,56 mil, o equivalente a 72% do total, originaram-se de pequenos negócios. As MPE abriram 470,52 mil vagas a mais que as médias e grandes empresas nos quatro primeiros meses de 2022.

De acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o setor com mais destaque é o de serviços, com a abertura de 93,4 vagas em micro e pequenas empresas, de um total de 117 mil postos apurados pelo Caged. O segundo setor que liderou a criação de postos de trabalho em setembro foi o comércio, com 28,42 mil vagas em micro e pequenas empresas, de um total de 29,26 mil. Em terceiro lugar, vem a indústria, com 25,26 mil empregos gerados, contra um total de 26,37 mil.

Conclusão

A fim de continuar mantendo o bom desempenho dos pequenos negócios brasileiros, o Sebrae fornece apoio aos empreendedores por meio do fomento à inovação e qualificação.

Por fim, ao todo, são 280 capacitações on-line e gratuitas e 2.840 unidades de atendimento de operação. E, em 2022, a instituição reforça seu compromisso com os donos de micro e pequenas empresas no Brasil, completando 50 anos ao lado dos empreendedores. Maiores informações no Portal Sebrae.

Fonte:  Jornal Contábil .

Simples Nacional: prazo para renegociação se estende até outubro

O micro e pequeno empresário que ainda vem sofrendo as consequências da pandemia ainda tem uma chance de colocar em dia suas dívidas. O governo entende que os prejuízos causados pela recessão prejudicaram principalmente o pequeno empreendedor. Por isso as empresas que fazem parte do Simples Nacional  ganharam mais tempo para regularizar seus débitos. 

O micro e pequeno empresário que ainda vem sofrendo as consequências da pandemia ainda tem uma chance de colocar em dia suas dívidas. O governo entende que os prejuízos causados pela recessão prejudicaram principalmente o pequeno empreendedor. Por isso as empresas que fazem parte do Simples Nacional ganharam mais tempo para regularizar seus débitos.

Foi prorrogado para até às 19h, do dia 31 de outubro, o prazo de renegociação de dívidas de microempreendedores (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. Um certo alívio para o pequeno empresário que ainda está correndo para colocar a vida financeira em dia e não entrar em dívida ativa.

Quais são as condições de negociação?

O governo oferece algumas opções de renegociação, de acordo com o prazo de vencimento da dívida.

São duas possibilidades: a Transação de Pequeno Valor, que abrange débitos inscritos em dívida ativa até o dia 31 de dezembro de 2021, e o Programa de Regularização do Simples Nacional que beneficia quem tem contas inscritas até o dia 30 de junho de 2022.

Portanto, quem optar pela transação de Pequeno Valor pode pagar entrada de 1% do valor devido e parcelar o restante em até 57 meses, com desconto de até 40%. Para escolher essa opção de negociação, o débito consolidado precisa ser igual ou inferior a 60 salários-mínimos.

Já a regularização do Simples Nacional oferece desconto de até 100% dos acréscimos legais (juros, multas e encargo legal). A empresa pode pagar em até 120 meses, com entrada de 1% do valor total, parcelada em até 8 meses.

Seja qual for a forma escolhida de se regularizar, a parcela precisa ser superior a R$ 25 para microempreendedor individual e a R$ 100 para microempresa ou empresa de pequeno porte.

Como fazer para aderir à renegociação?

Para aderir, o pequeno empreendedor deve acessar o portal Regularize e seguir os trâmites:

  • Clicar no menu “Negociar Dívida”;
  • Clicar na opção “Acesso ao Sistema de Negociações”;
  • Optar pela modalidade e seguir as instruções.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário criado em 2006 pela Lei Complementar 123, voltado para as micro e pequenas empresas — incluindo os microempreendedores individuais (MEIs).

Ele surgiu com o objetivo de reduzir a burocracia e os custos de pequenos empresários, criando um sistema unificado de recolhimento de tributos, simplificando declarações, entre outras facilidades.

Fonte: Jornal Contábil

PMEs, confira os cinco maiores desafios de gestão

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples. Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs.

Conquistar espaço em um mercado competitivo faz parte do desejo de todo empreendedor – mas, nem sempre é uma missão simples. Em um cenário adverso como o da pandemia, esse objetivo se torna ainda mais desafiador para empresas dos mais diversos portes e segmentos – especialmente, para os donos de PMEs. Liderar um negócio rumo ao sucesso é uma busca trabalhosa, mas completamente possível mediante um planejamento minucioso e, acima de tudo, uma boa gestão interna rumo ao crescimento do negócio.

Manter um gerenciamento assertivo é indispensável para o sucesso das pequenas e médias pequenas. Sua falta, por outro lado, traz severos prejuízos no controle efetivo de seus serviços prestados, impactando seu fluxo de caixa, ocasionando perdas de receitas e, muitos outros danos. Como prova disso, um estudo feito pelo IBGE, mais de 50% das empresas que são abertas no país, fecham as portas antes de completarem cinco anos de vida. O motivo é justamente a falta de gestão adequada.

Não há como negar os desafios em administrar uma companhia. Mas, saber como lidar com estes empecilhos se torna uma ação indispensável para a prosperidade do empreendimento. Desta forma, listo os cinco principais desafios a serem enfrentados na hora de consolidar o gerenciamento das PMEs.

1. Fluxo de caixa: 

Ter um controle do caixa eficiente é fundamental, pois é através dele que a empresa consegue ter uma visibilidade de como está o andamento da produção, entrada, saída e métricas a serem batidas. As informações ali contidas permitem que o empreendedor veja com precisão aquilo que precisa ser melhorado e substituído, possibilitando que as PMEs tenham recursos para crescer e prosperar no mercado.

2. Estudo de mercado: 

Um dos grandes erros cometidos pelos administradores está que, ao invés de estudarem o mercado, simplesmente vendem seus serviços ou produtos sem ter um direcionamento específico. Conhecer os possíveis clientes para o seu segmento faz total diferença na hora de impulsionar as vendas de forma estratégica para alcançar os resultados.

3. Investimento em marketing: 

não há mais como dispensar o uso das estratégias de marketing para as empresas. Com estes recursos, as PMEs conseguem prospectar um melhor desempenho no reconhecimento de sua marca, divulgando seus serviços para seu público-alvo e, conquistando um melhor desempenho frente a concorrência.

4. Controle de estoque: 

A falta de um controle assertivo do estoque acaba trazendo ainda mais gastos para o investidor, uma vez que sem um sistema que informe a real situação do nível de produção, cria-se a necessidade de se investir ainda mais recursos financeiros. Para as PMEs, esta gestão se torna primordial para atender as demandas de seus clientes, direcionando o foco em distribuir o que já foi produzido para o mercado.

5. Oferta de benefícios: 

A remuneração ofertada deixou de ser o único diferencial valorizado pelos profissionais. Uma ampla oferta de benefícios é extremamente favorável para as PMEs – mas, ainda pouco vista no mercado. Sua disponibilidade possibilitará que as empresas se destaquem, atraiam cada vez mais profissionais qualificados e, acima de tudo, retenham estes talentos para sua maior produtividade.

Em um mercado competitivo e, fortemente impactado pela pandemia, solucionar estes desafios de gestão pode parecer complicado para muitas pequenas e médias empresas. Principalmente, levando em consideração a falta de mão de obra qualificada encontrada para gerir tais funções. Por isso, o investimento em um ERP completo e moderno se torna a melhor alternativa para automatizar e elevar a eficiência dos processos internos.

Ao implementar uma ferramenta do software de gestão, a empresa deixa de ser refém de armadilhas recorrentes na busca por otimização de tempo, lucros e resultados – passando a ter uma maior autonomia na hora de administrar os seus serviços. Ainda, permite que sejam identificadas as dores da companhia e, como solucioná-las para a expansão de suas operações.

Manter o gerenciamento em dia, seguindo estratégias que visam o crescimento das PMEs, envolvem custos para que se obtenham os resultados esperados. Entretanto, ao investir na solução correta, a empresa evitará erros que impeçam seu destaque no mercado, trazendo uma tomada de decisões mais assertiva, agilidade aos processos e, principalmente, seu crescimento.

Bruna Sullivan, é gerente comercial na G2 Tecnologia, consultoria especializada em SAP Business One.

Fonte: Jornal Contábil .

Micro e pequenas empresas criaram 71% dos empregos gerados durante a pandemia

Após dois anos de dificuldades com a crise econômica causada pela pandemia da covid-19, os empreendedores do país começam 2022 com incertezas. Em um ano de eleições presidenciais, com perspectivas de desaceleração na economia em meio à instabilidade política, os impactos negativos aos donos de negócios podem ser grandes.

Um levantamento do Sebrae aponta que, entre julho de 2020 e julho de 2021, os pequenos negócios criaram 2.094.812 vagas com carteira assinada

Após dois anos de dificuldades com a crise econômica causada pela pandemia da covid-19, os empreendedores do país começam 2022 com incertezas. Em um ano de eleições presidenciais, com perspectivas de desaceleração na economia em meio à instabilidade política, os impactos negativos aos donos de negócios podem ser grandes. Mas muitos arregaçam as mangas em busca do sucesso.

“No primeiro período da pandemia, o impacto foi muito forte para aqueles que dependiam de atividades presenciais. Houve uma certa demora para que medidas de auxílio fossem estruturadas, sobretudo o acesso a linhas especiais de crédito”, explica o gerente de Atendimento Personalizado do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Distrito Federal, Ricardo Gomes. A alta nas taxas de juros e o menor poder aquisitivo devido à inflação criaram um quadro adverso para esses negócios, explica o especialista. “É fundamental que os governos voltem a pensar em novas medidas de socorro”, apela.

Gomes esclarece que, com a diminuição das restrições sanitárias, as micro e pequenas empresas voltaram a contratar e o segmento gerou mais emprego do que fechou. Um levantamento do Sebrae aponta que, entre julho de 2020 e julho de 2021, os pequenos negócios criaram 2.094.812 vagas com carteira assinada, o que representa 71,8% dos postos abertos no país durante esse período. Dados que são comemorados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Bruno Barboza, 40 anos, é um dos brasileiros que decidiu investir no próprio negócio em plena pandemia. Com experiência na cozinha, o chef abriu a Zuri Sandwich Shop no fim do ano passado. O restaurante fica no bairro de Águas Claras, em Brasília. De dia, vende almoço caseiro e, a partir das 17h, começa a servir sanduíches, a especialidade da casa. “O nosso foco são sanduíches diferentes, de pastrami, peixe, peito bovino”, enumera o chef.

O empresário conta que sempre teve de trabalhar com sanduíche e começou a procura de um estabelecimento até encontrar uma boa oportunidade. “Já estávamos procurando um local para fazer uma reforma e transformar em restaurante. Nessa procura, achei uma casa praticamente pronta, só tivemos que pintar, deixando com nossa cara, nossas cores”, afirma.

Um mês depois da abertura do restaurante, Bruno reconhece que o começo é sempre difícil e, mesmo se tratando de um negócio no ramo alimentício, ele conta que apenas uma boa comida não garante o sucesso financeiro.

“Não adianta só ter um bom produto. É preciso se preocupar com muita coisa para fazer o negócio deslanchar, principalmente o marketing, tem que se fazer conhecer. Abrimos o negócio e estamos com pouco tempo para virar, porque querendo ou não, vai consumindo financeiramente, e temos que fazer acontecer agora”, argumenta.

Para conquistar o público, o chef planeja uma ação de marketing pelo pelo bairro e pretende começar o delivery no próximo mês. “O bom é que nós ‘nascemos’ durante a pandemia e não tivemos que nos adaptar a essa realidade de delivery nos restaurantes. Sei que vamos ter sucesso a partir do momento que as pessoas conhecerem a Zuri de verdade”, destaca.

A comunicadora Giuliana Abade, 23, também começou o próprio negócio durante a pandemia e montou uma agência de comunicação em sociedade com uma colega: a Toppo Estratégias. “Percebi que muitas pessoas não tinham os recursos e o aprendizado necessário para se adaptar para o digital e que, com a comunicação, eu poderia fazer muito mais por esses microempreendedores, por empresas que estavam tendo dificuldade”, conta.

Graduada pela Universidade de Brasília (UnB), a jovem relata que a vontade de empreender não existia até seu ingresso na faculdade e no Movimento Empresa Júnior (MEJ), no qual ficou por cerca de três anos. “Eu achava que era uma coisa muito difícil, que não era para mim”, conta. “Cada vez mais, fui entendendo que eu gostava disso, que eu gostava dessa área do empreendedorismo, da comunicação. E aí começou essa vontade de abrir algo próprio quando eu saísse da faculdade”, complementa.

A jovem, então, se uniu a uma colega para tocar projetos como freelancer, e as duas acabaram descobrindo que formavam uma boa dupla. “Eu já sabia que eu queria abrir [um negócio] há muito tempo, só que não sabia como, nem quando, nem o quê, só sabia que eu gostaria de trabalhar para mim, fazendo algo que eu acredite, porque eu gosto muito de participar de todo o processo, desde a criação até a execução das coisas”, acrescenta.

Assim que se formou, ela começou a trabalhar em uma empresa grande com o objetivo de juntar dinheiro para abrir a própria. “A ideia era eu ficar com esse emprego fixo durante a jornada de trabalho normal, e, à noite ou nos intervalos, eu fazia as coisas da agência que eu estava fundando”, explica. Depois de cinco meses, porém, a comunicadora se demitiu e passou a focar apenas em seu negócio. “Eu tive um retorno financeiro muito bom na empresa que trabalhava, mas não era algo que eu acreditava, e comecei a ter uma relação muito ruim com o trabalho por conta disso”, desabafa.

Correio Braziliense