4 golpes mais aplicados utilizando o PIX 

O chamado sistema de pagamentos instantâneos, mais conhecido como PIX, foi criado ainda em 2020 pelo Banco Central (BC). Apesar de ser relativamente recente, a ferramenta foi amplamente difundida, de modo que hoje já conta com milhões de adeptos que acessam os aplicativos bancários diariamente para realizar transferências, pagamentos, e outras operações financeiras. 

O chamado sistema de pagamentos instantâneos, mais conhecido como PIX, foi criado ainda em 2020 pelo Banco Central (BC). Apesar de ser relativamente recente, a ferramenta foi amplamente difundida, de modo que hoje já conta com milhões de adeptos que acessam os aplicativos bancários diariamente para realizar transferências, pagamentos, e outras operações financeiras.

Para se ter uma ideia, atualmente o PIX já se estabeleceu entre as 3 formas de pagamentos mais utilizadas no Brasil, junto ao dinheiro em espécie e o cartão de crédito. A intensa adesão, em tão pouco tempo, deve-se, em grande parte, à praticidade e gratuidade da ferramenta, afinal de contas, é possível realizar operações financeiras durante 24hrs por dia e 7 dias por semana, sem pagar nada por isso.

No entanto, nem tudo “são flores”, visto que as grandes qualidades do recurso do BC, abriu margem para a ação de criminosos que ainda utilizam o PIX, na aplicação de golpes que possuem das mais diversas facetas. Sendo assim, tornou-se essencial ter uma atenção redobrada, ao decidir realizar as transações.

Golpes utilizando o PIX

Separamos aqui o modus operandis, de 5 dos principais golpes atrelados ao PIX que vem fazendo vítimas, atualmente, no país. Confira:

  • Campanhas de ONG’s: golpista tem se aproveitado da imagem de ONG’s que estão arrecadando dinheiro. Em suma, os crimonosos disponibilizam um Qr code que pode ser lido para viabilizar a transferência. No entanto, ao invés do valor ir para instituição, ele será direcionado para uma conta específica colocada pelos aplicadores do golpe. A dica aqui é se informar sobre o nome e o CNPJ da ONG, caso nenhuma das informações apareça antes da transação, grandes serão as chances de fraude;
  • Sites falsos: muitas lojas já disponibilizam pagamentos online através do PIX, o que já dispensa o cadastro do cartão. Mediante essa possibilidade, golpistas criam páginas falsas na internet oferecendo preços vantajosos em comparação com os presentes no site original, enganando os clientes que nunca receberão o produto comprado. Sendo assim, sempre desconfie de promoções fora da realidade e procure verificar a autenticidade do site, buscando os canais oficiais da loja em questão;
  • Contado de bancos: também é bem comum que supostas instituições bancárias entrem em contato para convencer o cadastro da chave PIX, em troca de benefícios. Contudo, na verdade, trata-se de golpista que irá solicitar uma transferência em valor baixo para conseguir ativar a chave. Em casos de ligações como essa, saiba que a prática não é adotada por nenhum banco, ou seja, contatos com a referida mensagem sempre serão golpes, fique atento;
  • Clonagem de Wpp: por fim, cabe destaque para uma das práticas mais famosas. Em suma, este golpe consiste no envio de uma mensagem por parte dos criminosos, através do Whatsapp, que informará a vítima que o contato se trata de uma grande empresa que deseja confirmar seus dados cadastrais, solicitando que a pessoa clique em algum link ou informe algum código. Quando a fraude é bem-sucedida, o golpista consegue clonar o Wpp da vítima e mandar mensagem para familiares e amigos solicitando dinheiro. Sendo assim, sempre desconfie de links maliciosos e contatos, seja por SMS ou pelo próprio aplicativo de mensagem.

Fonte: Jornal Contábil .

Golpes do PIX: Saiba quais são eles e como se proteger

Há um ano, a digitalização dos meios de pagamento e serviços bancários trouxe muitas facilidades para nossas vidas. Segundo dados do Banco Central o Pix passou de 144,4 milhões de transações só em dezembro, o sistema se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado no País, com 70% da preferência

Há um ano, a digitalização dos meios de pagamento e serviços bancários trouxe muitas facilidades para nossas vidas. Segundo dados do Banco Central o Pix passou de 144,4 milhões de transações só em dezembro, o sistema se tornou o segundo meio de pagamento mais utilizado no País, com 70% da preferência, perdendo apenas para o dinheiro em espécie (71%)

Pix e a segurança

Como já sabemos o Pix trouxe muitas vantagens e mudanças positivas mas como nem tudo são flores muitos criminosos se aproveitaram da grande adesão do sistema para aplicar golpes.

Esses golpes do PIX estão ficando cada vez mais presentes, e por essa razão o Banco Central do Brasil está aplicando algumas regras para evitar fraudes como:

  • Limite de R$ 1.000 para operações das 20 horas às 6 horas.
  • Prazo mínimo de 24h para o cadastramento prévio de contas por canal digital.
  •  limites transacionais diferentes no PIX para os períodos diurno e noturno.
  • Bloqueio de transações por 30 minutos durante o dia e 60 minutos à noite.
  • Controle de contas suspeitas.

Principais golpes do PIX

  • Páginas e arquivos falsos para roubar dados: Nessas páginas falsas, são solicitados dados como nome, CPF, conta bancária e outras informações que permitem que os golpistas possam usar o dinheiro da conta de forma indevida. Por isso, é sempre importante se certificar de que você está realmente na página real do seu banco antes de inserir qualquer dado.
  • Perfil falso no Whatsapp: Em vez de clonar o Whatsapp, outros golpistas recorrem à criação de um perfil falso da vítima. Eles se passam pela pessoa ao criar uma conta no Whatsapp com seu nome e foto. Com isso, passam a pedir dinheiro para amigos e familiares, alegando que se trata de um novo número.
  • Whatsapp clonado: Os golpistas buscam por formas de clonar o Whatsapp da vítima e, quando têm acesso à lista de contato, começam a pedir dinheiro por meio de Pix
  • “Falha” no Pix:  Por meio de mensagens, os golpistas informam que existe uma falha no Pix que pode beneficiar a vítima. Mas, para aproveitar essa “oportunidade”, o usuário deve fazer uma transferência via Pix para uma chave específica.
  • Falsas centrais de atendimento: Os golpistas criam contas no Whatsapp se passando por bancos ou outras instituições, solicitando informações sigilosas ou enviando links maliciosos.

Como me proteger?

  • Confira o remetente
  • Não acesse páginas suspeitas
  • Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou SMS para cadastro da chave do Pix. Em vez disso, visite o site ou aplicativo do seu banco ou entre em contato com a Central de Atendimento para confirmar se a comunicação é verdadeira;
  • Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente
  • Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;
  • Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;
  • Nunca compartilhe o código de verificação recebido quando você realiza o cadastro da chave Pix;
  • Não faça qualquer tipo de cadastro no Pix a partir de ligações telefônicas ou contatos pelo Whatsapp. Essa prática não existe;
  • Monitore o seu CPF com frequência

Fonte: Rede Jornal Contábil .

As novas regras do PIX e como elas afetam o seu bolso

Fazer um Pix. Dessa forma muitas pessoas vêm se comunicando ultimamente.  Esta opção de pagamento e transferência de valores caiu no gosto popular e é muito utilizada. E, por isso mesmo, tornou- se alvo de fraudes e de pessoas mal intencionadas. Por isso o Governo anunciou alterações que já estão em vigor.

Fazer um Pix. Dessa forma muitas pessoas vêm se comunicando ultimamente.  Esta opção de pagamento e transferência de valores caiu no gosto popular e é muito utilizada. E, por isso mesmo, tornou- se alvo de fraudes e de pessoas mal intencionadas. Por isso o Governo anunciou alterações que já estão em vigor.

[caption id="attachment_108769" align="alignleft" width="1024"] Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil[/caption]

As mudanças foram anunciadas recentemente para o PIX e em outros meios de pagamentos para tornar essas operações mais seguras. Entre as principais mudanças está a redução no limite de transferência no período noturno e prazo mínimo de 24h para aprovação de aumento do limite de transações e cadastro prévio de contas que poderão receber PIX acima dos limites estabelecidos.

A facilidade de utilização do PIX fez esse meio de pagamento cair no gosto dos brasileiros. No entanto, também houve aumento no número de golpes praticados nos meios de pagamentos digitais. Com as medidas, o BC pretende aumentar a proteção dos usuários e evitam os crimes na plataforma. Para o órgão, os valores baixos que serão obtidos em ações criminosas não compensarão os riscos.

O BC também anunciou que vai implementar a partir do dia 29 de novembro o Pix Saque e o Pix Troco, ambos com limite máximo de transação tanto durante o dia quanto no período noturno. O limite máximo das transações dos dois produtos que fazem parte da Agenda Evolutiva do Pix será de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 reais entre as 20 horas e 6 horas.

Confira as novas medidas:

1- Limite de R$ 1.000 para operações das 20 horas às 6 horas. A mudança vale entre pessoas físicas (incluindo MEIs) utilizando meios de pagamento em arranjos de transferência  incluindo transferências intrabancárias, PIX, cartões de débito e liquidação de TEDs;

2- Prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para a efetivação de aumento de limites de transações. O objetivo é impedir o aumento imediato em situação de risco para meios de pagamento (TED, DOC, transferências intrabancárias, PIX, boleto, e cartão de débito)

3- Clientes poderão estabelecer limites transacionais diferentes no PIX para os períodos diurno e noturno. Com essa medida, o cliente poderá, por exemplo, permitir limites menores durante a noite

4- instituições devem possibilitar que usuários cadastrem previamente contas. As contas que poderão receber PIX acima dos limites estabelecidos podem ser cadastradas, permitindo manter limites baixos para as demais transações;

5- Prazo mínimo de 24h para que o cadastramento prévio de contas por canal digital. A medida impede o cadastramento imediato em situação de risco;

6- Bloqueio de transações por 30 minutos durante o dia e 60 minutos à noite. Instituições financeiras poderão reter uma transação por 30 minutos durante o dia ou por 60 minutos durante a noite para analisar o risco da operação, informando ao usuário quanto à retenção;

7- Controle de contas suspeitas. Será obrigatório o mecanismo, já existente e hoje facultativo, de marcação no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) de contas em relação às quais existam indícios de utilização em fraudes no PIX, inclusive no caso de transações realizadas entre contas mantidas no mesmo participante;

8- Prevenção de fraudes. Serão permitidas consultas ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) para alimentar os sistemas de prevenção à fraude das instituições, de forma a coibir crimes envolvendo a mesma conta em outros meios de pagamento e com outros serviços bancários;

9- Contas laranjas.Participantes do PIX deverão adotar controles adicionais em relação a transações envolvendo contas marcadas no DICT, inclusive para fins de eventual recusa a seu processamento, combatendo assim a utilização de contas de aluguel ou “laranjas”;

10- Compartilhamento de informações. Participantes de arranjos de pagamentos eletrônicos devem compartilhar, tempestivamente, com autoridades de segurança pública, as informações sobre transações suspeitas de envolvimento com atividades criminosas;

11- Controle sobre fraudes. Instituições reguladas devem manter controles adicionais sobre fraudes, com reporte para o Comitê de Auditoria e para o Conselho de Administração ou, na sua ausência, à Diretoria Executiva, bem como manter à disposição do Banco Central tais informações;

12- Histórico de comportamento de crédito. Haverá um histórico comportamental e de crédito para que empresas possam antecipar recebíveis de cartões com pagamento no mesmo dia, mitigando a ocorrência de fraudes.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Golpes do Pix: veja como se proteger

O Pix completou seis meses de operação e, em pouco tempo, se tornou uma das principais formas de pagamento utilizadas pelos brasileiros. Dados do Banco Central confirmam esse crescimento, pois, desde o seu lançamento 45% da população já usou o Pix em algum momento. 

O Pix completou seis meses de operação e, em pouco tempo, se tornou uma das principais formas de pagamento utilizadas pelos brasileiros.

Dados do Banco Central confirmam esse crescimento, pois, desde o seu lançamento 45% da população já usou o Pix em algum momento.

As transações realizadas pelo Pix foram responsáveis pela movimentação de mais de R$ 1,109 trilhões. Mas diante de toda a praticidade em transferir dinheiro, o Pix também se tornou alvo de criminosos que estão aproveitando a facilidade para aplicar golpes.

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Diante disso, o Banco Central e outros parceiros realizaram  campanhas para conscientizar a população. Para que você conheça as principais situações que possam ser consideradas como golpes e saiba como evitar, reunimos neste artigo algumas dicas. Então, boa leitura!

Pix

O novo sistema não serve apenas para fazer transferências rápidas, mas também podem ser pagos boletos bancários, contas de luz e também para compras no comércio.

Recentemente, os pagamentos de tributos federais também passaram a ser aceitos através do Pix, assim, foi incluído o QR Code nas seguintes guias: DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais); Documento de Arrecadação do eSocial (DAE); Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), para facilitar o pagamento pelos contribuintes.

Modalidades de golpes

Para que a população fique ciente sobre os golpes envolvendo o Pix, o Banco Central também disponibilizou em seu site algumas perguntas e respostas.

A iniciativa pretende alertar para situações que envolvam o nome do Banco Central e de instituições financeiras. Para se proteger, conheça as principais modalidades de golpe no mercado:

  • envio de mensagens pedindo dinheiro pelo Pix através de aplicativo de mensagem (whatsapp ou telegram);
  • pedido de dados para atualização cadastral, incluindo as chaves Pix;
  • ofertas de empréstimos para usuários do Pix,
  • financiamentos e produtos muito vantajosos;
  • envio de cartas e e-mails fraudulentos em nome do Banco Central e de outras instituições;
  • ameaças por telefonemas;

Diante disso, a orientação é de que caso você receba uma comunicação em nome do Banco Central e tenha dúvidas sobre a sua veracidade,  faça a confirmação por meio dos seguintes canais de atendimento: telefone 145 ou Fale Conosco.

Fique atento

Caso você tenha sido vítima de um golpe através do Pix, o Banco Central orienta que seja feita uma ocorrência na Polícia, que poderá investigar o golpe.

Depois, faça o registro de uma reclamação no banco no qual o golpista tem conta. Para isso, informe os seguintes dados da conta que recebeu o dinheiro:

  • Número da agência,
  • Número da conta,
  • Nome do beneficiário,
  • Chave Pix utilizada,

Todos os dados podem ser conferidos por meio do comprovante da transação. Diante disso, será possível evitar outros golpes. Também é possível acionar o Procon de sua cidade para informar o ocorrido.

Outros serviços

Pensando em oferecer melhorias aos usuários do Pix, o Banco Central está estudando a implementação da leitura facial para os pagamentos, além do uso offline e pagamentos por aproximação.

Além disso, a partir de junho também será liberado o saque de dinheiro pelo Pix. Desta forma, o cliente poderá enviar um Pix ao comerciante que poderá devolver a quantia total em dinheiro.

Segundo o Banco Central, a disponibilização de novos serviços têm como objetivo otimizar as transações bancárias, oferecendo segurança e novas ferramentas aos comerciantes que também podem economizar em suas movimentações financeiras.

Por Samara Arruda com informações do Banco Central 

Fonte: Rede Jornal Contábil.