Investimentos: Por onde começar?  

Existem alternativas de investimentos para todos os bolsos, níveis de conhecimento e tempo de dedicação. Diferente do que muitos pensam é possível começar a investir mesmo que seja um valor pequeno, com algum produto que permita aportes menores, no lugar de ficar esperando ter quantia maior para só então dar o primeiro passo.

Existem alternativas de investimentos para todos os bolsos, níveis de conhecimento e tempo de dedicação.

Diferente do que muitos pensam é possível começar a investir mesmo que seja um valor pequeno, com algum produto que permita aportes menores, no lugar de ficar esperando ter quantia maior para só então dar o primeiro passo.

Mas para quem nunca esteve neste universo, é realmente assustador, mas nós vamos te ajudar a começar a investir, e o primeiro passo é entender os conceitos para poder se movimentar com mais segurança.

O primeiro passo é entender os conceitos e os tipos de investimento.

Conceitos básicos para quem quer começar a investir

Liquidez: é a facilidade de converter bens ou ativos em dinheiro. Investimentos diferentes possuem liquidez diferente, por isso, é preciso adequar seus investimentos financeiros aos seus objetivos.

Rentabilidade: Nada mais é do que o retorno que você obtém sobre o dinheiro investido. É importante avaliar a rentabilidade que a modalidade escolhida oferece e se ela se adequa ao seu planejamento financeiro, sempre levando em consideração que, quanto mais rentável, mais arriscada ela poderá ser.

Risco: É a possibilidade de o investidor não obter de volta o dinheiro aplicado ou não receber a rentabilidade pretendida. Os maiores riscos são dos ativos de renda variável, já que eles passam por maiores oscilações.

Diversificação: É uma técnica de administração de risco por meio da alocação de investimentos entre vários setores ou classes de ativos. Ou seja, o investidor não aplica todo o seu dinheiro em apenas um tipo de investimento.

Carteira de investimentos: É uma união de todas as aplicações que você escolheu para fazer seu dinheiro render. Para que os objetivos financeiros sejam atingidos, os ganhos dependem da forma como esses investimentos são organizados.

Tipos de investimentos

Tesouro Direto

O tesouro direto é um programa criado pelo Tesouro Nacional que permite você investir em Títulos Públicos. Na prática, você está emprestando dinheiro para o governo em troca de uma rentabilidade.

O Tesouro Direto é geralmente a porta de entrada para o mundo dos investimentos. Ele possui baixo risco e você começa a investir com pouco dinheiro.

Você pode encontrar três tipos de TD:

  • Tesouro Prefixado: Rentabilidade anual fixada na hora que você está investindo.
  • Tesouro Selic: Rendimento atrelado à Taxa Selic
  • Tesouro IPCA: Híbrido de prefixado com pós-fixado

CDB

Investimento de renda fixa onde o investidor empresta dinheiro para os bancos. Dessa forma, a taxa de juros é definida no momento da compra. Nessa modalidade, os rendimentos são creditados diariamente.

A rentabilidade desses títulos não possui uma taxa uniforme para todos. Um fator que determina a rentabilidade de uma aplicação em títulos bancários é o tamanho da instituição financeira que os emitiu.

LCI e LCA

A LCI funciona para o investidor como um empréstimo fornecido aos bancos que, por sua vez, usam o capital para investir em empreendimentos do setor imobiliário.

A LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio. Ela também é um título renda fixa emitido pelos bancos. A diferença para a LCI é o foco de investimento.

Ações

Ações representam frações de companhias de capital aberto, ou seja, aquelas que são negociadas na Bolsa de Valores. As ações ordinárias (ON) garante o direito ao voto ao sócio nas assembleias da empresa.

As preferenciais (PN) não têm direito a voto, mas tem prioridade no momento de receber os proventos.

Fundos de Investimentos

Os fundos de renda fixa investem em ativos que possuem rentabilidade fixada na alocação. No momento da aplicação, todos os parâmetros atrelados ao investimento são de conhecimento prévio do investidor, não havendo alterações posteriores.

Fundo multimercado é um dos tipos de fundos de investimentos que existem. Os fundos são basicamente investimentos compostos por vários outros investimentos.

Fonte: Jornal Contábil .

Cobrança de imposto em fundo de investimento fechado

O Projeto de Lei 1204/21 disciplina a cobrança e o recolhimento do Imposto de Renda (IR) incidente sobre os ganhos de aplicações em fundos de investimento fechados. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

[caption id="attachment_119018" align="alignleft" width="1024"] Marcello Casal Jr./Agência Brasil[/caption]

O Projeto de Lei 1204/21 disciplina a cobrança e o recolhimento do Imposto de Renda (IR) incidente sobre os ganhos de aplicações em fundos de investimento fechados.

O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Pela proposta, a incidência do IR nos fundos fechados se dará à medida que os rendimentos sejam auferidos, à semelhança dos fundos abertos (o chamado “come-cotas”).

Hoje, nos fundos fechados, a cobrança do imposto só ocorre quando o investidor recebe rendimentos por amortização ou resgate de cotas.

O texto define regras de apuração e de recolhimento semestral de IR para os fundos fechados, além de normas para as hipóteses de amortização e resgate de cotas e para os casos de reorganização dos fundos de investimento.

Também são previstos casos específicos em que ficam mantidas as normas vigentes.

“No contexto em que a economia teve queda histórica de 4,1% em 2020 e pode amargar novo declínio, é preciso examinar formas de arrecadar recursos em áreas que não penalizem a maioria da população, com o objetivo de financiar políticas públicas essenciais”, disse o autor da proposta, deputado Fausto Pinato (PP-SP).

Outros pontos

A proposta trata ainda do IR nos fundos de investimento em participações.

Pelo texto, apenas aquelas consideradas entidades de investimento pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) terão direito a tratamento tributário diferenciado previsto na Lei 11.312/06.

Os demais fundos estarão sujeitos a uma alíquota de 15%.

Adicionalmente, a proposta acaba com a alíquota zero sobre os rendimentos obtidos por investidores estrangeiros que negociam títulos públicos.

Uma regra de transição prevê IR na fonte de 4% em 2022, 8% em 2023 e 10% em 2024, quando a alíquota será a mesma já cobrada dos investidores nacionais.

Segundo Fausto Pinato, o Poder Executivo estimou que, em 2019, poderiam ser arrecadados mais R$ 10,7 bilhões com novas regras na tributação de fundos de investimento fechados e em fundos de investimento em participações.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Ralph Machado Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias