Confira como estão as opções de empréstimo para empresas no mercado

Em decorrência do momento de crise instalado no país, devido à pandemia da covid-19, muitos empreendedores têm recorrido à procura de empréstimos para abrir ou garantir a manutenção do negócio, de maneira a não se endividar futuramente. 

Em decorrência do momento de crise instalado no país, devido à pandemia da covid-19, muitos empreendedores têm recorrido à procura de empréstimos para abrir ou garantir a manutenção do negócio, de maneira a não se endividar futuramente.

Devido à demanda destes créditos, e por muitas vezes ser um bom negócio para empresas de cunho financeiro, já há diversas alternativas no mercado com taxas de cobrança mais amenas. Isto, pelo menos quando comparado às ofertas disponíveis para pessoas físicas.

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Neste sentido, bancos públicos e privados, fintechs e outras empresas do âmbito financeiro, têm liberado empréstimos para quem possui cadastro como pessoa jurídica (CNPJ).

Cabe destacar que antes de optar por um empréstimo como solução, é preciso cautela para não acabar se endividando e gerando um problema ainda maior que o atual. Sendo assim, se após uma análise, você concluir que solicitar créditos é a melhor opção, realize uma pesquisa para averiguar qual é a melhor oferta para o seu negócio.

No intuito de te auxiliar nesta referida pesquisa, confira algumas ofertas de empréstimos existentes no mercado e sua taxa cobrada em cada uma delas, a qual irá variar conforme o período em que você deseja quitar o débito.

Alternativas de empréstimos para empresas

É preciso entender que aqueles que optam por quitar o débito originado pelo empréstimo em período de até 12 meses, geralmente terão ofertas mais vantajosas, no que diz respeito à taxa de juros cobradas ao mês, todavia, há casos que são justamente o contrário

Dito isso, confira a tabela abaixo com algumas das melhores opções de crédito disponíveis no mercado, quando o assunto é juros:

A partir da análise da tabela, é notável que bancos como o Safra, Votorantim e do Nordeste, se divergem dos demais, oferecendo uma menor taxa de juros em pagamentos superiores ao período de 1 ano.

Ps: vale destacar que além das taxas cobradas, é importante buscar por avaliações a respeito do serviço da empresa, para que não seja uma contratação desagradável. Dentre as opções citadas na tabela, os bancos C6, Bancoob, Daycoval e o Banco do Brasil são os que possuem uma melhor classificação nesse quesito.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Confira 4 opções de empréstimos para o MEI em 2021

Com número crescente de Microempreendedores Individuais (MEI) no país, instituições financeiras vêm trazendo, cada vez mais vantagens para aqueles que se encaixam nesta categoria, bem como empréstimos vantajosos, de concessão rápida e simples.

Com número crescente de Microempreendedores Individuais (MEI) no país, instituições financeiras vêm trazendo, cada vez mais vantagens para aqueles que se encaixam nesta categoria, bem como empréstimos vantajosos, de concessão rápida e simples. Isto porque, a partir do momento em que se abre uma conta PJ (pessoa jurídica), o leque de oportunidades de crédito aumenta consideravelmente.

Ademais, ao se enquadrar como MEI, a possibilidade de encontrar empréstimos com taxas de juros mais em conta e um limite maior, aumentam consideravelmente. Isto porque, algumas instituições financeiras já incentivam o desenvolvimento de pequenos negócios no país.

Posto isso, confira algumas alternativas de empréstimo, e os diferenciais oferecidos por cada uma, bem como as taxas de juros e o limite de crédito.

4 opções de empréstimos para o MEI

As alternativas a seguir, podem incentivar o desenvolvimento do seu pequeno negócio, de modo que ampliará seus empreendimentos, sem que você acumule dívidas. Sendo assim, confira as opções e veja qual é a mais em conta para o seu negócio.

Bradesco

O banco pode ser uma opção vantajosa, dado que oferece uma linha de crédito exclusiva para o auxílio de pequenas e médias empresas durante a pandemia. O Bradesco concede empréstimos com taxas de juros reduzidas, cujo público alvo são empresas com faturamento anual de até R $360 mil.

O serviço conta com um orçamento de R $27 bilhões, e segundo informações a medida busca impactar cerca de 7 milhões de micros e médias empresas.

Santander 

Já o Santander possui uma proposta exclusiva para Microempreendedores individuais. Isto se dá, por conta de uma parceria entre o Banco e a Prospera, empresa com uma grande gama de serviços, tais como, conta-corrente, poupança, seguro, entre outros.

A linha de crédito conta com um limite de R $21.000,00, e se faz vantajoso à medida que além do empréstimo, o MEI pode contar o auxílio da Prospera na gestão de seu negócio. Para solicitar, basta acessar o  site do Santander e abrir uma conta empresarial, com vantagens exclusivas para a Pessoa Jurídica.

O Santander já liberou mais de R$ 5 bilhões em crédito, beneficiando cerca de 500.000 empreendedores no Brasil, segundo informações do banco.

Banco do Brasil

A instituição oferece o que foi chamado de Microcrédito Produtivo Orientado (MPO), destinado a MEIs com rendimento anual de até R $81 mil e microempresas com lucro de até R $360 mil ao ano. Além disso, empreendedores informais com rendimento bruto em até R $30 mil por mês, também podem solicitar os empréstimos.

Nesta modalidade, são disponibilizados microcréditos de R$ 1.000 a R$ 21.000, com prazo de pagamento que varia entre 5 a 18 meses, dependendo do valor e número de parcelas. Para solicitar, o empreendedor deve se dirigir a uma agência do Banco do Brasil, a partir do segundo pedido, o procedimento pode ser feito ‘online’, via celular.

FinMatch 

Por fim, confira a alternativa inovadora da Fintech, Finmatch, cujo oferece uma linha de crédito exclusiva para alavancar o seu negócio. A empresa possui uma plataforma digital que atua como correspondente bancário que facilita a contratação de empréstimos.

Os empréstimos oferecidos variam entre R $500 e R $3.000. Dentre as vantagens oferecidas, estão: baixas taxas de juros, cadastro e concessão simples e ágeis e acompanhamento ‘online’.

O prazo para o pagamento varia entre 3 a 36 meses, e as taxas de juros serão conforme o valor e o número de parcelas solicitadas. Segundo o divulgado pela empresa, o objetivo é auxiliar os empreendedores a crescerem de forma simples e rápida, especialmente os negócios atuantes no ramo de estética e beleza. saiba mais no site da FinMatch

Conteúdo por Lucas Machado

Fonte: Rede Jornal Contábil.

Os impactos da pandemia no mercado de empréstimos brasileiro

Com base nas informações extraídas do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central do Brasil, foi calculado um aumento de 9,9% nos empréstimos bancários em 2020. No referente aos bancos privados, no período de doze meses, observou-se uma trajetória de crescimento superior a 15,4% no final do ano.

[caption id="attachment_111771" align="alignleft" width="696"] (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)[/caption]

Com base nas informações extraídas do Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central do Brasil, foi calculado um aumento de 9,9% nos empréstimos bancários em 2020.

No referente aos bancos privados, no período de doze meses, observou-se uma trajetória de crescimento superior a 15,4% no final do ano.

Este crescimento foi uniforme tanto para empresas como para pessoas físicas.

Em relação ao segmento dos bancos públicos também foi registrado um aumento depois de três anos de estabilidade.

No caso dos empréstimos pessoais o crescimento foi de 10,8%, enquanto que os créditos para empresas aumentaram 21,7%.

O golpe dado pela pandemia da Covid-19 chegou quando a economia brasileira já tinha se recuperado da recessão de 2015 e 2016, o que permitiu afrontá-la com maior firmeza.

Atualmente, se mantém os níveis de rentabilidades para que os bancos possam manter a relação do capital e da oferta real de crédito na economia.

O que mostra como a economia para certos setores se manteve apesar da pandemia, ou inclusive teve um crescimento.

Do lado oposto, em 2019, 45 milhões de brasileiros não estavam bancarizados devido às exigências e restrições das instituições bancárias.

Isso impacta diretamente nas possibilidades de cada indivíduo para acessar a algum tipo de empréstimo para seu crescimento.

Já os brasileiros da periferia estão na procura de novas alternativas para acessar as ferramentas, não só para seu crescimento, mas também para manter sua estabilidade econômica em um ano atravessado pela pandemia da Covid-19, que atingiu a todos os habitantes do país.

Como é o caso de dez grandes favelas do Brasil, que começaram a implementar o “Banco do G10”, criado pelos líderes comunitários destas favelas para auxiliar os moradores em circunstâncias mais desfavorecidas.

Liberarão, desde fins de fevereiro, microcréditos a empreendedores e darão a possibilidade para os residentes de terem um cartão bancário.

Em 2020, pela pandemia mundial, foram reduzidas as doações aos mais desfavorecidos da sociedade, com as quais contavam para sua subsistência.

Além disso, grande quantidade de pessoas ficaram desempregadas pelo mesmo motivo.

Também muitos empreendedores precisavam seguir pagando os salários, o que cada vez é mais difícil com o freio econômico do país.

Esta iniciativa procura uma abordagem mais adequada à população a que está destinada, por isso possui um cartão para que os moradores possam se abastecer com produtos básicos em lojas da sua zona e empréstimos com interesses baixos para os empreendedores das favelas.

Começará com um capital de 1,8 milhão de reais, graças a investidores anônimos, e também receberá assessoria econômica.

Dos lucros gerados, um terço será destinado a programas sociais.

A chegada do novo ano

É importante considerar a grande incerteza que gera o próximo ano 2021, depois do cenário de mudanças e golpes na economia e na sociedade devido à pandemia.

Se espera que depois da aplicação das medidas temporárias para enfrentar a crise, como as ajudas emergenciais e os períodos de carência dos empréstimos, com seu final se esclareça, de alguma forma, o cenário dos efeitos da pandemia mundial atravessada.

Devido a que não há certezas sobre a magnitude e a duração da pandemia, parte do sistema bancário brasileiro suspendeu os avisos das projeções para 2020, além de contar com uma baixa previsibilidade do cenário em que se moverá a atividade econômica e os bancos no ano 2021.

A FEBRABAN, na Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas realizada com 16 bancos em dezembro de 2020, mostra suas expectativas para o ano de 2021.

Para 73,4% deve-se manter com cautela no que se refere à economia. Para 46,7% as ajudas econômicas deveriam ser prorrogadas durante o 2021.

Para 26,7% haverá diferentes cenários, de crescimento ou de estagnação nas reformas.

Especificamente na área de créditos, 50% esperam continuar avançando no crescimento de créditos pessoais ao consumo, enquanto que, para o âmbito das organizações e instituições, 41,7% espera a estagnação nos próximos meses devido à redução das ajudas com os programas públicos.

A projeção da pesquisa da Economia Bancária para 2021 no mercado de créditos mostra uma melhora, um aumento entre 6,8% e 7,0%.

Esta projeção se apoia no crescimento acima do esperado no setor.

Em resposta a qual será a tendência entre 6 a 12 meses (curto e médio prazo) para os empréstimos individuais e para pequenas empresas, 50% dos entrevistados veem um crescimento, 33,3% uma certa estabilidade e 16,7% uma queda em relação aos empréstimos pessoais.

Por outro lado, 41,7% preveem uma queda nos créditos para empresas, 33,3% uma estagnação e 25% um aumento.

Deve ser esclarecido que o impacto da pandemia da Covid-19 ainda não é calculável social nem economicamente devido às incertezas da sua resolução, duração e consequências globais.

Fonte: O Melhor Trato

Uso de imóveis como garantia para empréstimos e quitação de dívidas cresce durante a crise

Fortemente impactados pela grave crise econômica causada pelo novo coronavírus, famílias e empresas quase triplicaram o volume de pedidos de crédito com garantia em imóvel próprio em abril, na comparação com março.

É o que aponta levantamento feito pela plataforma Credihome, especializada em empréstimos com lastro imobiliário.

Em fevereiro e em março, foram solicitados, em média, R$ 2 milhões em contratos de empréstimo.

Já em abril, um mês após as primeiras medidas de isolamento social, esse volume subiu para R$ 5,3 milhões, segundo a Credihome. No cenário de forte insegurança econômica que se tem pela frente, em que analistas falam numa queda de até 7% do PIB brasileiro, conseguir crédito para se estabelecer ou manter um mínimo de liquidez não é tarefa fácil, mesmo com o país praticando uma taxa oficial de juros a 2,25%, a menor da história.

“As incertezas econômicas, não só no Brasil mas em todo o mundo, são enormes e o mercado de crédito bancário nunca caminhou bem em ambientes de dúvida.

A lógica é simples: os bancos sabem que a grande maioria das pessoas e empresas não conseguirão honrar seus compromissos e, nesta situação, o crédito será sempre mais caro e difícil, independente da queda da taxa básica de juros”, explica Cidinaldo Boschini, especialista em ativos estressados (créditos concedidos e não pagos aos bancos). E é justamente essa dificuldade em se oferecer garantias num cenário de baixa atividade econômica como o atual, que faz dos empréstimos com lastro em patrimônios imobiliário uma boa opção de financiamento.

Os bancos aceitam garantia hipotecária mas tendem a preferir alienação fiduciária de bens imóveis.

Essa modalidade de concessão de crédito costuma oferecer juros mais baixos do que outras linhas de financiamento existentes no mercado, em virtude da mitigação de risco que o tipo de garantia fornece.

Alienação fiduciária

De acordo com Cidinaldo Boschini, empréstimos com garantia imobiliária acabam sendo mais viáveis num cenário de baixa atividade econômica.

“As instituições financeiras estão operando a maioria dos novos empréstimos apenas com garantia hipotecária de bem imóvel e preferencialmente com imóvel em alienação fiduciária.

Alienação fiduciária é uma modalidade onde é transferida a propriedade do bem imóvel ao agente que concedeu o crédito, ficando o devedor apenas na posse e uma vez que exista o inadimplemento, o credor realiza a consolidação do imóvel e a venda através de leilão, aumentando a chance dos bancos recuperarem parcialmente o crédito inadimplido.”, diz.

Segundo Cidinaldo Boschini, os imóveis são dados como garantia em empréstimos bancários pelo valor de liquidação forçada, ou seja, por 60% do valor de avaliação do mercado.

E o valor do crédito concedido geralmente corresponde a 70% do valor de liquidação forçada. Desta forma aumenta a perspectiva do banco recuperar o principal do crédito concedido.

Ocorre que para o devedor na maioria das vezes persiste a dívida mesmo com o banco tendo consolidado o bem imóvel e vendido em leilão, vez que existem as atualizações, juros, mora, encargos e honorários advocatícios. “Essa negociação se dá em valores mais equilibrado quando entram as empresas voltadas à aquisição de ativos estressados.

Elas compram dos bancos o direito de recebimento e oferecem melhores condições de negociação ao devedor, pois possuem mais flexibilidade do que os bancos.

Muitas destas empresas preferem receber o imóvel dado em garantia em pagamento liberando o devedor de pagar o saldo devedor”, explica Cidinaldo. O especialista explica que diante do cenário econômico que se desenha para os próximos meses o aumento da inadimplência e da renegociação de empréstimos vencidos será inevitável.

“Em grandes crises econômicas os níveis de inadimplência podem atingir em média cerca de 20% do total de empréstimos bancários.

Temos aí um grande mercado de negociação de dívidas que pode agregar valor tanto para instituições bancárias quanto para os devedores.

Para os bancos, é a chance de receber uma boa parte do valor dos créditos inadimplidos, já para o devedor, especialmente quando empresa, é uma oportunidade de fazer uma negociação de pagamento mais flexível do que seria com a instituição financeira”, explica o especialista. De acordo com Cidinaldo Boschini, empréstimos com garantia imobiliária acabam sendo mais viáveis num cenário de baixa atividade econômica pela redução do risco ao banco que concede o empréstimo.

Para o especialista, quando devidamente regulamentado e feito por empresas capacitadas para tal, o mercado de negociação de créditos inadimplidos também pode ajudar na liquidez necessária para a retomada da atividade econômica.

“Ao receber uma boa parte desta dívida que dificilmente receberia em condições normais de cobrança, o banco tem condição de liberar mais crédito.

E o devedor poder ter uma nova chance de negociar sua dívida, de forma mais flexível que teria junto banco, e com a possibilidade de usar um bem imóvel na negociação”, esclarece Cidinaldo.

Por Cidinaldo Boschini, especialista em ativos estressados