Posso encerrar minha conta fora da minha agência bancária? Entenda

Ao se tornar cliente de uma instituição bancária, deve-se primeiramente escolher alguma agência para abrir sua conta. A dúvida que fica é a seguinte: caso eu deseje encerrar minha conta junto ao banco, preciso realizar esse processo na mesma agência na qual me tornei cliente?

Ao se tornar cliente de uma instituição bancária, deve-se primeiramente escolher alguma agência para abrir sua conta. A dúvida que fica é a seguinte: caso eu deseje encerrar minha conta junto ao banco, preciso realizar esse processo na mesma agência na qual me tornei cliente?

Existem diversos motivos na escolha de uma agência bancária, comumente se escolhe a que é mais conveniente para se deslocar. Contudo, no momento de encerrar a conta, talvez a localidade daquela agência já não seja mais de tão fácil acesso. Um bom exemplo é aquele cidadão que trocou de cidade, mas ainda sim, permanece cliente do banco.

Enfim, esteja ciente que o formulário referente ao encerramento da conta, deve estar disponível em qualquer agência bancária, ou seja, não é preciso ir até a mesma unidade em que se abriu a conta encerrar sua relação com o banco.

Sendo assim, o banco não pode se negar a realizar o processo, sob a justificativa de que não é a agência do cliente. Contudo, é preciso que o consumidor quite todas as dívidas junto à instituição para encerrar a conta.

Feito isso, é importante que cliente guarde consigo o comprovante de pagamento dos débitos (caso haja) e o documento que comprove o encerramento da conta.

Conteúdo por Lucas Machado

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Desbancarizados: Brasileiros que não movimentam a conta bancária

Os brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou preferem não ter conta em banco são conhecidos por “desbancarizados”.

Atualmente, temos cerca de 45 milhões de pessoas no país nesta situação, de acordo com o Instituto Locomotiva.

A cada três pessoas, uma não utiliza o sistema financeiro nacional.

Esse grupo movimenta aproximadamente R$ 817 bilhões por ano, por fora do sistema bancário.

Dados apontam que a maioria dos desbancarizados são mulheres (59%), negros (69%), as pessoas que pertencem às classes C, D e E (86%) e que vivem no Nordeste (39%).

Alguns motivos nos levam a questionar o porquê esses brasileiros optam por ter o dinheiro em espécie.

De acordo com o relatório do BC (Banco Central), as possíveis experiências negativas estão ligadas com bancos, no passado, como preços de tarifas e dificuldades de informatização, e por conta disso, preferem controlar suas finanças de uma outra maneira.

Outro motivo está ligado ao sensorial, de ter várias notas de dinheiro em mãos, isso pode trazer sensação de segurança financeira.

Além disso, quando tratamos de compras, o dinheiro “vivo” pode atrair um desconto maior, do que o pagamento feito em débito.

Para se ter uma ideia disso, cerca de 47 milhões de brasileiros ainda recebem o salário em espécie, segundo dados do Instituto Locomotiva.

Porém, quando o desbancarizado procura por uma linha de crédito nas instituições financeiras, ele encontrará dificuldades em adquirir, pois não há um histórico de relacionamento que contribui para a liberação ser efetuada.

Diferente do score, o desbancarizado possui uma nota que avalia a reputação financeira, ao pagar uma conta de luz em seu nome ou pedir a NF (nota fiscal) de qualquer produto, o CPF dessa pessoa passa a ter uma pontuação, que varia de 0 a 1000 – a implantação do cadastro positivo no Brasil foi um grande avanço.

Com o anúncio da nova cédula de R$ 200,00, podemos reafirmar que há mais dinheiro papel em movimento e, em tese, aumenta uma poupança caseira, assim fica mais fácil acumular papel moeda no colchão.

O grupo dos desbancarizados gera novas oportunidades de mercado, como finthechs – que possuem um menor custo e facilidade na operação, que estão 100% digitais, cooperativas de consumo e compras coletivas.

Além disso, podemos citar o PIX, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos que deve substituir o TED e o DOC.

Por: Alexandre Damasio Coelho é presidente da CDL São Caetano do Sul e advogado.