CAIXA demonstra resultado histórico no crédito imobiliário do primeiro semestre de 2021

A CAIXA, líder na concessão de crédito imobiliário no país, apresenta um resultado histórico de contratações no primeiro semestre de 2021. Foram R$ 65,4 bilhões contratados no período, um crescimento maior que 36% na comparação com o mesmo período de 2020.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A CAIXA, líder na concessão de crédito imobiliário no país, apresenta um resultado histórico de contratações no primeiro semestre de 2021.

Foram R$ 65,4 bilhões contratados no período, um crescimento maior que 36% na comparação com o mesmo período de 2020.

A carteira de crédito habitacional do banco alcançou o volume de R$ 528,9 bilhões, um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O mês de junho de 2021 foi o mês de maior contratação do crédito imobiliário da história da CAIXA, sendo registrados R$ 13,1 bilhões em contratações.

As contratações com recursos da poupança (SBPE) somaram R$ 7,8 bilhões no período, crescimento de 67,4% em comparação ao registrado em junho de 2020 e de 500,2% com relação a junho de 2018.

No primeiro semestre de 2021, foram contratados com recursos da poupança (SBPE) R$ 37,4 bilhões, crescimento de 103,4% na comparação com o mesmo período de 2020.

Já com relação ao ano de 2018, o crescimento foi de 719,6% no período.

Líder de mercado:

A CAIXA segue como o maior financiador da casa própria no país, com 67,7% de participação no mercado, com estoque de 5,76 milhões de contratos, crescimento de 5,5% em relação ao primeiro semestre de 2020.

O banco mantém ritmo forte na contratação de novos empreendimentos, tendo gerado mais de 465 mil empregos diretos e indiretos somente no primeiro semestre/21.

Foram 153,7 mil novas unidades habitacionais contratadas, distribuídas em 1.207 empreendimentos, um crescimento de 36,2% levando em consideração o número de unidades contratadas no primeiro semestre do ano passado.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília: Prédio da Caixa Econômica Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Alternativas negociais:

Várias medidas contribuíram para os resultados alcançados no período, dentre elas a intensificação da jornada digital do financiamento e a criação de novos produtos.

A linha de crédito Poupança CAIXA, vigente desde março de 2021, representou aproximadamente 40% das contratações em junho.

A CAIXA também disponibilizou opções para que as famílias possam ter a possibilidade de se reorganizarem financeiramente em caso de dificuldades para pagar as prestações do contrato de financiamento habitacional.

Dentre as medidas, está disponível a redução de 25% a 75% do valor da prestação, de acordo com a comprovação e perda de renda dos clientes.

Há ainda a possibilidade de pausa no pagamento das parcelas por até seis meses para beneficiários do Auxílio Emergencial e clientes que estejam recebendo Seguro Desemprego.

Os valores não pagos no período da vigência da negociação são incorporados ao saldo devedor e diluídos no prazo remanescente do contrato.

Todas as opções estão disponíveis no aplicativo Habitação CAIXA.

Balanço do 1° Feirão Digital CAIXA da Casa Própria:

No 1º Feirão Digital CAIXA da Casa Própria, realizado entre junho e julho de 2021, foram encaminhados R$ 3,9 bilhões em negócios.

Foram mais de 2,3 milhões de visitas ao site e 1,3 milhão de simulações de compra.

Este foi o primeiro Feirão CAIXA promovido de forma 100% digital, atendendo às novas necessidades do cliente e do mercado.

Fonte: Rede Jornal Contábil .

Crédito deve encerrar 2020 com crescimento de 15,4%, mostra pesquisa da Febraban

[caption id="attachment_111771" align="alignleft" width="486"] (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)[/caption]

A expansão do saldo total poderá ser a maior desde 2012, reforçando o papel dos bancos para mitigação da crise econômica. Carteira de crédito para empresas pode fechar o ano com o maior crescimento desde 2008

O saldo total da carteira de crédito deve apresentar crescimento mensal de 1,5% em dezembro, o oitavo avanço seguido, de acordo com a Pesquisa Especial de Crédito da FEBRABAN, divulgada mensalmente como uma prévia da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito. Caso a estimativa se confirme no próximo dia 28, quando o Banco Central fará a divulgação dos dados, o saldo total da carteira anual deve mostrar expansão de 15,4% em 2020, o maior crescimento desde 2012 (+16,4%).

As estimativas são feitas com base em dados consolidados dos principais bancos do país, que representam, dependendo da linha, de 39% a 90% do saldo total do Sistema Financeiro Nacional, além de outras variáveis macroeconômicas que impactam o mercado de crédito.

De acordo com Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN, o levantamento mostra que o desempenho do mês deve ser mais positivo na carteira com recursos livres, com estimativa de alta de 1,9%, liderada por linhas beneficiadas pelas compras de fim de ano, como o cartão de crédito à vista (PF), e pela antecipação de recebíveis (PJ). A expectativa é que a carteira com recursos livres também feche o ano de 2020 com expansão de 15,4%. Ainda que mais contida, a carteira com recursos direcionados deve avançar 1,0% em dezembro, com estimativa de crescimento expressivo no ano, de 15,3%.

“Os bancos estão provendo crédito para as empresas e as famílias, e continuarão focados em mitigar os impactos negativos da pandemia e ajudar no processo de recuperação econômica do país em 2021. Se confirmadas, as estimativas de nossa pesquisa mostram um desempenho bastante positivo do crédito em 2020”, diz Isaac, que completa: “A expansão de dois dígitos da carteira de crédito (15,4%), em um ano de forte recessão econômica, foi algo muito desafiador para os bancos, mas cumprimos o nosso papel de irrigar a economia”.

De acordo com o levantamento da FEBRABAN, a carteira de pessoa física deve apresentar crescimento de 1,5% em dezembro, com desempenho homogêneo entre os diferentes tipos de recursos (livre e direcionado). Enquanto a carteira com recursos livres (+1,5%) deve ser puxada pelas linhas de consumo, favorecidas pelos eventos de final de ano e pela retomada da atividade econômica, a carteira com recursos direcionados (+1,4%) deve seguir liderada pelo crédito imobiliário, que tem se beneficiado das taxas de juros historicamente baixas. No ano, a carteira destinada às famílias deve crescer 10,8%.

A Pesquisa Especial de Crédito mostra que a carteira de pessoas jurídicas também deve mostrar alta de 1,5% em dezembro, o 11º avanço consecutivo. Se confirmada, fechará o ano com uma forte expansão de 21,7%, a maior desde 2008 (+36,7%). O crescimento no mês deve ser liderado pela carteira com recursos livres (+2,3%), enquanto a carteira com recursos direcionados deve apresentar uma alta mensal bem mais tímida, de 0,2%, refletindo o arrefecimento dos programas públicos de crédito.

Concessão de crédito De acordo com o levantamento feito pela FEBRABAN, em dezembro, as concessões de crédito devem apresentar crescimento mensal de 3,4%, fechando o ano de 2020 com um volume 4,9% superior ao concedido em 2019.

“Diferente do registrado em crises anteriores, quando houve um recuo expressivo nas concessões, desta vez, os bancos ampliaram o volume concedido, mesmo diante do aumento do risco nas operações e da grande demanda por crédito. O volume de crédito destinado às empresas, por exemplo, deve mostrar crescimento de dois dígitos no ano, uma clara contribuição do setor para preservar empregos e empresas”, reforça Isaac Sidney.

No ano, o crescimento das concessões foi liderado pelas operações com recursos direcionados, que devem crescer 46,8% em 2020, estimulados pelos programas de crédito público. Já as concessões com recursos livres devem crescer 1,0% no ano, impactadas negativamente pela pandemia e pelo menor consumo das famílias, afetando principalmente as linhas mais cíclicas, como o cartão de crédito e a aquisição de veículos.

Em dezembro, a expansão deve ser puxada pelas concessões com recursos livres às empresas, que devem apresentar alta de 12,4%. O resultado deve ser impulsionado pelas linhas sazonais, como desconto de duplicatas e recebíveis e antecipação de faturas de cartão, beneficiadas pelas compras de final de ano, que proporcionam a antecipação destes recursos pelos lojistas.

Já as concessões para pessoa jurídica com recursos direcionados deverão apresentar retração de 33,1% no mês de dezembro, impactadas pela natural redução dos estímulos dos programas públicos de crédito, embora se mantenham em elevado patamar, cerca de 32% acima do nível de dez/19. De toda forma, no ano, as concessões PJ com recursos direcionados deve quase dobrar na comparação com o ano anterior, com crescimento de 99%, o maior da série, iniciada em 2011.

A Pesquisa Especial de Crédito da FEBRABAN ainda mostra que as concessões de crédito para pessoas físicas devem apresentar alta mensal de 0,6%, com desempenho diferenciado entre os recursos. A linha com recursos direcionados deve avançar 11,0% no mês, devido à alta demanda que tem sido observada pelo  crédito imobiliário. As  linhas com recursos livres, por sua vez, devem  recuar 0,9%, impactadas  pelo avanço da doença e por novas medidas restritivas de mobilidade, que prejudicaram o consumo das famílias em dezembro, embora o volume de concessões permaneça em patamar elevado.

A Pesquisa Especial de Crédito pode ser acessada neste link.

Por FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos