Compras online dão direito ao arrependimento. Entenda

Nos dias de hoje, muitas compras são realizadas por meios online, e como a pratica já é muito comum, existem direitos diferenciados para estes casos.

Nos dias de hoje, muitas compras são realizadas por meios online, e como a prática já é muito comum, existem direitos diferenciados para estes casos. Muitos podem não saber, mas ao adquirir um produto por meio da internet, você pode devolver em caso de insatisfação, é o que a doutrina jurídica chama de direito ao arrependimento.

Imagem por @ijeab / freepik

Com a proximidade da Black Friday, e o aumento significativo nas compras, torna-se fundamental estar por dentro dos seus direitos, enquanto consumidor. Segundo Ana Carolina Makl, advogada especialista em Direito do Consumidor, a garantia é dada, pois, a compra é realizada a distância, de modo que a pessoa não veja exatamente o que está comprando, apenas uma ilustração.

Direito ao arrependimento 

Em suma, no âmbito de uma operação online, o vendedor não poderá se recusar a devolver o valor integral do produto. Conforme a lei 8.078, o consumidor terá um prazo total de 7 dias, para manifestar o arrependimento, a contar do recebimento do item ou contratação. Veja o que diz o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor

“O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.”

Cabe ressaltar que o direito descrito acima somente é válido para compras realizadas no meio online, ou seja, à distância, através da internet. Quanto à aquisição de itens em lojas físicas, a devolução do dinheiro desembolsado somente ocorre, caso o vendedor tenha concordado em restituir o comprador.

E se o vendedor se negar a fazer a devolução?

É importante dizer que não precisa haver um motivo específico para poder manifestar o arrependimento. De modo breve, o consumidor pode até mesmo justificar que, simplesmente, não gostou do produto, pela qualidade, tamanho, cor, que seja.

A questão, aqui, é que o direito será resguardado desde que a insatisfação seja comunicada, dentro do prazo de 7 dias. Caso esse requisito seja cumprido, o vendedor tema a obrigação de devolver dinheiro. Se assim não for, a recomendação ao cliente, é registrar a devida reclamação em sites de órgãos ou empresas que agem em defesa do consumidor, a exemplo do PROCON, consumidor.gov e Reclame aqui.

Ana Carolina Makl, ainda explica que se a situação não for resolvida via administrativa, é possível entrar na justiça por meio de um processo no Juizado Especial, ou procurar um auxílio de um advogado para ingressar com a ação.

Fonte: Jornal Contábil .

Black Friday à vista: Veja como entender o cenário e extrair o máximo das vendas!

No dia 25 de novembro teremos mais uma edição da Black Friday – uma das datas promocionais mais importantes para o varejo. Parece estar longe, mas quem deseja vender bem durante o evento precisa se preparar a partir de agora.

No dia 25 de novembro teremos mais uma edição da Black Friday – uma das datas promocionais mais importantes para o varejo. Parece estar longe, mas quem deseja vender bem durante o evento precisa se preparar a partir de agora. Principalmente neste ano, em que o país e o mundo passam por intenso aumento de preços. Reflexo da crise gerada pela pandemia, da guerra na Ucrânia, dos desentendimentos envolvendo os Estados Unidos e a China, da alta do dólar, das eleições presidenciais no Brasil. Enfim, tudo segue contribuindo para que o atual cenário se mantenha difícil.

É nesse contexto turbulento que a Black Friday será realizada, e justamente nesse enredo há o “centro” das promoções: o consumidor. Mais de 80% dos compradores na internet pertencem às classes C, D e E. Enquadram-se nas classes D e E pessoas com rendas de até R$ 2,9 mil e na classe C com rendas de R$ 2,9 mil até R$ 7,1 mil.

A disposição a pagar e a taxa de juros

Olhar para a renda é importante porque assim fazemos uma leitura a respeito da disposição para pagar, ou seja, da capacidade de adquirir os bens que serão disponibilizados na Black Friday. Analisando o mercado atual, temos uma taxa de juros bastante elevada, de 13,75% ao ano. Esse percentual afeta o poder de compra das pessoas que têm menor renda e são muito dependentes do parcelamento das compras, principalmente as de tíquetes mais elevados como, por exemplo, bens duráveis e eletrônicos mais sofisticados.

Inflação

Outro componente é a inflação mais alta. Apesar dos esforços do Banco Central, os preços continuam subindo. Curiosamente, a demanda não tem reduzido na mesma proporção da elevação dos preços. Dessa maneira, a trajetória de elevação contínua. Aliás, grandes fabricantes globais já declararam nos veículos de imprensa que enxergam o cenário de aumento de preços até o final do ano e que, na América Latina, ainda não é possível observar uma redução da demanda que justifique o arrefecimento dos valores.

Isso significa que estamos em um momento praticamente inelástico, que é quando se aumenta o preço e a demanda reduz em uma proporção muito menor do que a elevação dos preços. Para frear a alta inflacionária, é preciso que a demanda tenha retração numa velocidade superior à elevação dos preços. Ainda não conseguimos ver esse cenário. Tudo isso deixa o consumidor mais inseguro, com medo de gastar muito. Então, a perspectiva é de que as pessoas estejam dispostas a gastar com produtos de menor tíquete, a exemplo do que aconteceu no ano passado, quando houve a primeira queda no número de pedidos, desde 2010 pelo menos.

A Copa do Mundo

A favor das vendas, teremos a Copa do Mundo. É possível que as pessoas ainda tenham disposição para gastar com televisores. Existe também o movimento do 5G. As empresas do setor se preparam para o grande lançamento de suas campanhas para que os consumidores substituam smartphones 4G por aparelhos com a nova tecnologia. São dois fatores que podem trazer um pouco mais de ânimo. Mas considerando o cenário geral, eu diria que as empresas vão precisar se preparar mais e melhor, com antecedência para extrair o máximo de valor dessa Black Friday.

Dicas para se preparar:

1) Acompanhe o preço dos concorrentes desde já

Entre as dicas que posso deixar, uma delas é referente ao timing. É importante já começar a acompanhar os movimentos de preços dos concorrentes. Existem categorias mais sensíveis à concorrência, outras menos. Portanto, começar a entender os movimentos de preços dos concorrentes diretos e saber como afetam a própria venda é essencial para começar a se planejar em relação aos produtos mais e menos sensíveis aos valores. Com menos dinheiro no bolso, o consumidor estará mais criterioso. Ou seja, seguir a tendência de trabalhar um período maior para a Black Friday é interessante.

2) Trabalhe promoções na semana ou até no mês da Black Friday

Vale ressaltar que o consumidor vai pesquisar mais, dedicar mais tempo para escolher o que comprar. Então, seria bastante interessante trabalhar não só a quinta e a sexta-feira de Black Friday, mas a semana e, possivelmente, todo o mês de novembro.

3) Conheça a elasticidade dos seus produtos

É importante ainda conhecer a elasticidade de preços dos seus produtos. De nada adianta formar um grande estoque para campanhas que são pouco sensíveis ao preço e não devem responder com mais demanda em função do planejamento de promoções. No contraponto, podem existir produtos que são sensíveis ao preço e talvez o varejista não tenha planejado o estoque. Nesse caso, ele perderia a oportunidade de atender à demanda. Então, conhecer a elasticidade e seus consumidores é muito importante para que os investimentos no estoque e nas promoções sejam mais assertivos.

4) Entrega rápida

Por fim, eu chamaria a atenção para a entrega rápida. O consumidor está cada vez mais exigente não só em relação ao preço como também à velocidade de entrega. Seria uma boa ideia trazer o olhar do consumidor para produtos que o varejista poderia enviar mais rapidamente, criando vitrines com promoção e entrega rápida, por exemplo. Isso talvez possa agregar nessa data tão esperada pelo consumidor. Mas sempre prometa um prazo que você possa cumprir.

Agora, é preciso lembrar que acompanhar preços de concorrentes, monitorar a elasticidade, as rupturas de estoque e definir preços competitivos não são tarefas fáceis. Manualmente, ou com apoio de ferramentas analógicas, é quase impossível ter sucesso nessa jornada.

As empresas precisam perceber que a digitalização dos processos é a única maneira de levar essas estratégias adiante de forma escalável e com a velocidade necessária. Com o aumento exponencial da concorrência e das facilidades que os meios digitais trazem para mudanças de preços e estratégias, quem já conta com a tecnologia no suporte às táticas de pricing sai na frente. Afinal, a luta é vender bastante extraindo o máximo de rentabilidade e colocando o preço certo no momento certo.

Por Ricardo Ramos é CEO e fundador da Precifica, uma das maiores empresas brasileiras especializadas em soluções de pricing.

Criada em 2013, a Precifica é uma empresa brasileira líder em soluções de pricing.

Fonte: Jornal Contábil .

Black Friday: Brasileiros tem expectativas altas e orçamento reduzido

Em alguns dias, acontecerá um dos eventos comerciais mais esperados do ano, tanto por varejistas como consumidores: a Black Friday. Quase dois anos depois do começo da pandemia, e com a inflação crescente provocada pela alta dos preços da energia, economizar passou a ser uma das principais preocupações dos brasileiros.

Em alguns dias, acontecerá um dos eventos comerciais mais esperados do ano, tanto por varejistas como consumidores: a Black Friday. Quase dois anos depois do começo da pandemia, e com a inflação crescente provocada pela alta dos preços da energia, economizar passou a ser uma das principais preocupações dos brasileiros. Com isso, no dia 26 de novembro, a grande maioria das empresas do país lançará suas melhores ofertas para seduzir os consumidores que aguardam ansiosamente esta data para comprar aquele item desejado ou anteciparem suas compras de Natal a um preço melhor.

Nesse contexto de volatilidade e em plena reativação econômica, a pesquisa da Black Friday realizada pelo Tiendeo.com.br, plataforma líder em ofertas e descontos, revela que as expectativas dos brasileiros são altas, mas seu orçamento é baixo. Assim, 70% dos participantes na pesquisa declararam que nesta edição vão destinar menos de R$600, o que representa uma redução de 30% no orçamento em relação ao ano passado. 

Neste ano o consumidores chegarão mais preparados, considerando que 55% afirmaram que planejarão suas compras com antecedência, traçando orçamento e comparando preços, enquanto 30% decidirão no momento se aproveitarão ou não uma super oferta, e somente se for algo realmente necessário, e somente 15% admite que cairá na tentação de fazer compras por impulso.

Nesta batalha, quem será o vencedor?

Embora não seja uma surpresa, para 89% dos compradores o mais atrativo desta campanha são os descontos em produtos, serviços ou eventos. O fator principal é: o que fará a diferença entre fazer a compra ou passar reto pela loja? 56% dos brasileiros expressaram que não hesitariam em aproveitar uma oferta de 60% a 80% de desconto. 33% dos consumidores estarão caçando descontos de 40% e 50%, enquanto 11% disseram que não comprariam nada com menos de 30%.

As clássicas promoções 2×1 ou 3×2 não podiam faltar, colocando-se entre as favoritas para 30% dos inquiridos. A comodidade também foi destaque, pois para 28% dos participantes, obter frete grátis nas compras será um estímulo importante.

Então, o que será mais importante? A marca, o preço ou o produto? Tudo indica que os brasileiros vão apertar o cinto nesta edição da Black Friday. De acordo com a plataforma, para 58% dos consumidores, o fator que determinará suas compras será o preço. Cerca de 38% colocarão a qualidade do produto em primeiro lugar, enquanto apenas 4% preferem privilegiar a marca.

Em relação ao canal de preferência, 60% garantem que encontrarão melhores promoções e descontos na loja online de suas marcas preferidas, 13% irão diretamente para a loja física, enquanto 27% irão alternar suas compras nos dois canais em busca da melhor oferta do ano.

O imperdoável: Escassez de produtos

Quando questionados sobre o que as marcas e lojas devem melhorar nesta edição, 28% dos consumidores brasileiros exigem um maior número de produtos disponíveis, na mesma linha que 22% que exigem que os prazos de entrega sejam melhorados e seus produtos cheguem em boas condições.

No que diz respeito à experiência de compra, 20% consideram que é necessário dar mais atenção ao atendimento ao cliente, 16% esperam ampliar suas formas e facilidades de pagamento, enquanto 12% pedem maior segurança em suas transações e dados pessoais.

*Pesquisa realizada no Brasil com um público de 500 usuários da plataforma Tiendeo.com.br na primeira quinzena de novembro de 2021.

Fonte: Jornal Contábil.

Sua empresa está realmente apta para a Black Friday?

Ano após ano, vemos quebra de recorde de vendas e transações durante a black friday – que no começo, era vista com desconfiança e até mesmo apelidada de “Black Fraude”, onde se vendia tudo pela metade do dobro.

Mas o consumidor não é bobo, e diversas empresas e sistemas de monitoramento de preços, além de denúncias, viraram essa página, e agora ecommerces e consumidores colhem os benefícios dessa nova fase.

Segundo o levantamento da Ebit – Nielsen, o faturamento durante a última Black Friday foi de R﹩3,2 bilhões, o que corresponde a um aumento de 23,6% se comparada com a de 2018.

Expectativa para a Black Friday no ano da pandemia

O ano de 2020 ficará eternamente conhecido como ano da pandemia, o vírus COVID-19 pegou toda a civilização e termos como quarentena, lockdown, isolamento social e home-office passaram a fazer parte da rotina de todo o cidadão ao redor do globo.

Com isso, novos hábitos precisaram ser desenvolvidos e a transformação digital, que há anos era matéria de capa para profissionais de TI, finalmente virou realidade para a grande maioria das empresas.

O “novo normal” mostrou então sua cara.

Alguns lojistas locais que tiveram seus comércios compulsoriamente fechados, tiveram que se reinventar e a entrada no mundo virtual foi uma questão de sobrevivência.

Mas, por incrível que pareça, começaram a colher fortes resultados, gerando até mesmo o questionamento de “por que eu não pensei nisso antes?”.

De acordo com a 6ª edição da pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro” feita pela PayPal Brasil, em parceria com a BigData Corp, o país conta atualmente com mais de 1,3 milhões de lojas online e um ritmo de crescimento acelerado de 40,7% ao ano.

Pensando nisso, diversos comerciante (e especialmente os novatos) investem pesado em campanhas de marketing, tráfego para o site, vitrines inteligentes, e etc.

Tudo para que possa aumentar suas vendas.

Mas depois de tudo isso, como fica o backoffice do seu e-commerce?

Automação é a melhor saída

O processo administrativo, o famoso backoffice, para o e-commerce pode ser crucial para o perfeito funcionamento e a completa experiência de seus clientes com seus produtos e sua marca.

Quando compramos algo na internet, a boa comunicação e transparência dos processos que acontecem até a mercadoria chegar ao destino final são extremamente importantes para dar visibilidade e, consequentemente, diminuir a ansiedade dos consumidores.

No processo administrativo, após a compra ser realizada no site, a empresa precisa então:

• Realizar a cobrança

• Certificar-se do devido pagamento

• Separar a mercadoria para envio

• Colocar na embalagem adequada para transporte

• Emitir a NFe

• Para os casos interestaduais emitir a GNRE

• Despachar a mercadoria para o transporte

• Coletar o feedback do seu cliente

Se o consumidor não tem visibilidade de cada etapa que está acontecendo, certamente seu time de suporte receberá diversas mensagens perguntando como anda o processo.

Um sistema de automação e boa comunicação ajuda e resolve muito bem essas idas e vindas de tickets abertos com o time de suporte.

Além disso, a automação do processo administrativo passa também a ser fundamental para que você possa crescer e aumentar cada vez mais suas vendas.

Realizar todos os passos acima manualmente para uma única venda no dia é compreensível.

Mas e na Black Friday? Sua empresa está apta para realizar 30 mil vendas em um único dia?

Vendas desaceleram em outubro, mas comércio tem sexto mês positivo seguido

As vendas do comércio varejista desaceleraram para 0,1% em outubro, na comparação com setembro, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (11) pelo IBGE. Apesar da redução no ritmo, trata-se do sexto resultado positivo seguido do setor este ano, com ganho acumulado de 2,7% no período e de 4,2% frente a outubro de 2018. O índice de setembro foi revisado de 0,7% para 0,8%.

Seis das oito atividades pesquisadas registraram altas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,3%), combustíveis e lubrificantes (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%), móveis e eletrodomésticos (0,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,3%), tecidos, vestuário e calçados (0,2%).

Já o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, após avançar 4,0% entre maio e setembro, mostrou variação próxima à estabilidade (-0,1%), enquanto as vendas do segmento de livros, jornais, revistas e papelaria caíram 1,1% frente a setembro passado.

Na avaliação da gerente da pesquisa, Isabella Nunes, o varejo está encerrando 2019 melhor do que iniciou. “Isso por conta do quadro conjuntural mais favorável ao consumo, com uma melhora no mercado de trabalho, apesar de predominar a informalidade, e na massa de rendimentos. A liberação do FGTS e a inflação controlada também impulsionaram as vendas. Além disso, houve um aumento na concessão de crédito para pessoa física, o que estimula a aquisição de bens duráveis”.

Setor cresce 4,2% na comparação com outubro do ano passado

Em relação a outubro de 2018, o comércio varejista aumentou 4,2%, sétima taxa positiva seguida. Com isso, o varejo acumulou de janeiro a outubro avanço de 1,6%, frente a igual período do ano anterior. Já o indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 1,6% em setembro para 1,8% em outubro, indica ganho de ritmo nas vendas, avaliou Isabella.

Ela ressaltou também que este outubro teve o melhor resultado dos últimos seis anos na comparação interanual, apesar das promoções esperadas para novembro. “Normalmente, os consumidores postergam uma compra que poderia ser feita em outubro para novembro por causa da Black Friday”, disse a gerente da pesquisa.

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o volume de vendas cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro. Esse resultado reflete o aumento nas vendas de veículos, motos, partes e peças (2,4%) e de material de construção (2,1%), ambos após avanços significativos registrados no mês anterior, 1,2% e 1,8%, respectivamente.

A Pesquisa Mensal de Comércio também mostra que, na passagem de setembro para outubro, as vendas cresceram em 18 das 27 unidades da federação, com destaque para o Amapá (2,4%), a Paraíba (1,9%) e o Piauí (1,7%). Por outro lado, as maiores quedas foram verificadas em Minas Gerais (-5,2%), Rondônia (-1,7%) e no Mato Grosso do Sul (1,1%).

Por IBGE

10 dicas para aproveitar a Black Friday com segurança

A boa notícia é que, em geral, os latino americanos estão bastante cientes da existência de riscos nas transações online

Com a proximidade de mais uma Black Friday, já é possível perceber um aumento nas mensagens eletrônicas não solicitadas (spams), e anúncios de promoções por todos os lados. Claro, a propaganda é bem-vinda, assim como promoções que tornem mais acessíveis produtos de nosso interesse. Infelizmente, como todo evento que chama a atenção de milhões de pessoas, a Black Friday também é uma data especial para os cibercriminosos que se aproveitam de compradores menos atentos, via internet. Por isso, além de estar de olho nas promoções é preciso ter atenção para não cair nas armadilhas.

Uma boa notícia é que, em geral, os latino americanos estão bastante cientes da existência de riscos nas transações online. De acordo com uma pesquisa recente, o Unisys Security Index 2018, as populações de países latino americanos estão entre as mais preocupadas com fraudes com cartões de banco, vírus e transações online na Internet (especialmente México e Brasil, mas seguidos de perto por Argentina e Colômbia).

De qualquer forma, sempre é bom reforçar algumas orientações simples para permitir que você disfrute das oportunidades da Black Friday, sem correr riscos desnecessários do ponto de vista de segurança cibernética:

1. Desconfie das mensagens recebidas: as mensagens de phishing, antigamente restritos aos e-mails, agora são também comuns nos dispositivos móveis e são enviadas por meio de mensagens SMS e de WhatsApp. Essas mensagens vêm com links para clicarmos, e oferecem promoções quase irresistíveis. Como regra geral, muita atenção a qualquer link. Verifique-os antes de clicar (por exemplo: no computador passe o mouse por cima do link sem clicar, com isso você poderá visualizar o link real a que será direcionado e revisar se parece legítimo ou não). No smartphone, mensagens SMS e de WhatsApp de números desconhecidos são um importante sinal de alerta, mas também tenha atenção com mensagens de correntes enviadas por amigos ou grupos. A propósito, faça um favor a seus amigos e não repasse mensagens sem verificar a autenticidade, caso contrário você poderá estar ajudando os fraudadores.

2. Atenção à redação da mensagem: não é preciso ser especialista em segurança ou mesmo em idiomas para detectar algumas fraudes por meio de erros crassos de digitação ou mesmo gramaticais, que indicam uma origem suspeita. Pode parecer trivial, mas é um assunto sério: em fevereiro de 2016 uma fraude cibernética de 1 bilhão de dólares foi descoberta (e evitada) na Ásia justamente porque os criminosos cometeram erros de digitação nas ordens de pagamento falsificadas (escreveram “Fandation” ao invés de “Foundation” no nome do falso destinatário). Felizmente, um funcionário atento percebeu a tempo. Apesar disso, vale ressaltar que algumas mensagens falsas são cópias perfeitas de mensagens legítimas e podem confundir até olhos mais treinados. Esteja atento.

3. Atenção aos aplicativos falsos: atualmente, dado o volume de aplicativos móveis disponíveis nas lojas de apps, nota-se uma multiplicação do número de aplicativos falsos. Toda atenção é necessária no momento de buscar pelo aplicativo de sua loja favorita para aproveitar as promoções. Verifique com cuidado o nome do app e do desenvolvedor (bastante atenção pois os falsários vão usar nomes parecidos com os dos apps oficiais); a quantidade de opiniões que o aplicativo tem (aplicativos falsos terão poucos “reviews”); a data da publicação do app (note: data de publicação, não de atualização; aplicativos falsos tendem a ter a data de primeira publicação em um período mais recente); novamente vale checar se há erros de digitação no nome e/ou descrição; e em caso de dúvida, vá ao website da loja e busque por informações sobre seu aplicativo móvel, incluindo link para baixá-lo nas lojas de aplicativos oficiais de cada sistema operacional.

4. Desconfie de promoções absurdas: Black Friday é sobre promoções, claro; mas algumas promoções falsas beiram o absurdo, na tentativa de chamar a atenção da vítima. Se você receber um anúncio da mais nova Smart TV de 55 polegadas por uma fração do preço normal de mercado, desconfie e faça algumas verificações adicionais antes de seguir adiante: a empresa é conhecida? O website é conhecido? O link para clicar aponta para o website que se espera, ou para uma página diferente? Etc.

5. Fique atento nas redes sociais: falsos posts podem levá-lo a websites que visam o roubo de informações ou a distribuição de malware. Anúncios dirigidos que nos perseguem em redes sociais ou quaisquer outros sites que visitamos também podem esconder armadilhas. Assim como no caso do phishing, posts com promoções de produtos de lojas desconhecidas, ou com links falsos, ou ainda vantagens absurdas devem ser objeto de maior desconfiança. Veja um exemplo recente: o ramsonware chamado Bad Rabbit, explodiu inicialmente na Rússia em outubro de 2017 e depois espalhou-se para outros países; este malware atingia as vítimas em websites que apresentavam um link falso para download do Adobe Flash Player, com uma versão modificada do programa.

6. Evite expor-se nas redes sociais: seu post nas redes sociais pode ser visto por usuários que você não imagina. Por isso, fique atento à visibilidade atribuída a eles ao utilizar as redes sociais para informar onde você irá, o que vai fazer, ou mesmo para fazer um check-in e tirar uma selfie no local de compra.

7. Utilize sistemas atualizados: não manter a atualização do sistema operacional e de aplicativos em smartphones, ou no computador pessoal aumenta sua exposição na rede. Falhas de segurança são publicadas com frequência e os criminosos estão sempre atentos em como explorá-las. Um bom exemplo é o da recente vulnerabilidade do WiFi. Assegure-se de que seus dispositivos estejam com a versão mais atualizada em tudo: sistema operacional, versão de aplicativos, etc.

8 Utilize os recursos de segurança do seu smartphone: smartphones dispõem de recursos de segurança, como senha no bloqueio de tela. Use e assegure-se de que seja uma senha forte – há melhores práticas para a criação de senhas numéricas fortes e mesmo para desenhos de padrão de desbloqueio mais robustos. Você pode ainda habilitar recursos de localização para ajudar em caso de perda (e recurso de apagar todos os dados, para uma situação de roubo do dispositivo).

9. Revise as políticas de segurança da sua empresa: organizações geralmente estabelecem regras para acesso à Internet durante o expediente, bem como sobre o comportamento esperado, divulgação de informações profissionais, opiniões, etc. Por isso, esteja atento às regras publicadas pela sua empresa para não violar a política na busca por promoções ou mesmo ao realizar compras.

10. Utilize VPNs: para acessar os dados da empresa, como e-mails ou outros, desde redes Wi-Fi de locais públicos como lojas e centros comerciais, utilize mecanismos seguros. Uma VPN não o protegerá de todas as ameaças, mas poderá assegurar que seus dados não sejam bisbilhotados enquanto em trânsito pela rede. Considere que todas as redes de Wi-Fi utilizadas hoje em dia são como um lugar desprotegido, onde seus dados podem ser acessados enquanto difundidos no “ar”.

Dica bônus: se você é um profissional de segurança, revise os controles de segurança da sua empresa e o nível de aderência dos usuários à política, bem como a sua conscientização dos riscos. Assegure-se que os controles de segurança existentes são eficazes e que seus usuários estejam conscientizados dos riscos, responsabilidades e precauções a tomar. Uma pequena campanha focada no assunto pode ser realizada nas semanas que antecedem a Black Friday, lembrando o papel de cada um na garantia da segurança da empresa. Outra recomendação importante é estar atento às tendências que visam reduzir a superfície de ataque, como a microssegmentação, ou a utilização de recursos para melhorar a capacidade de detecção e de resposta à incidentes – como Arquitetura de Segurança Adaptativa e Inteligência de Ameaças.

 

Autor(a): Leonardo Carissimi

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/10-dicas-para-aproveitar-a-black-friday-com-seguranca/127109/