Confirmado 14º salário do INSS após antecipação do 13º?

Desde que o governo confirmou a antecipação do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), e que já está sendo liberado. Os segurados voltaram a ser bombardeados com informações do 14º salário. Muitos leitores nos procuram para saber se de fato o 14º salário está confirmado este ano

Desde que o governo confirmou a antecipação do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), e que já está sendo liberado. Os segurados voltaram a ser bombardeados com informações do 14º salário.

Muitos leitores nos procuram para saber se de fato o 14º salário está confirmado este ano, se poderá ser confirmado ou ainda para saber se realmente existe possibilidade de liberação do benefício.

Imagem por @rafapress / freepik

Nesse sentido, com as recentes informações divulgadas em redes sociais sobre o 14º salário, vamos colocar um ponto final nesse assunto, entendo o que de fato esperar este ano quanto ao benefício.

Teremos o 14º salário esse ano?

Poderíamos enrolar aqui para chamar sua atenção, mas para sermos o mais rápido possível nesse esclarecimento, não! Não deve haver pagamento do 14º salário este ano.

Já pontuamos as dificuldades pelas quais o benefício não deve ser disponibilizado este ano em outros momentos e vamos esclarecer mais uma vez.

O primeiro ponto a se atentar quanto ao 14º salário é que o mesmo foi proposto para ser um auxílio extra aos segurados do INSS ainda em 2020 durante o período de pandemia da covid-19.

Assim, desde 2020 a medida que se trata de um Projeto de Lei ainda aguarda aprovação no Congresso Nacional para que possa ser liberada.

Contudo, à medida que surgiu na Câmara dos Deputados ainda está em tramitação sem qualquer previsão de aprovação.

Além disso, caso a medida seja aprovada na Câmara dos Deputados, ainda deverá passar por uma votação no Plenário do Senado Federal.

Senado que também possui um Projeto de Lei que pede a liberação de um 14º salário aos segurados, mas que nem chegou a ser discutida devido a falta de interesse dos senadores pelo tema.

Assim, diante de uma demora na tramitação, assim como pela possível rejeição do Senado quanto ao tema é bem difícil que a proposta seja aprovada.

Por fim, outro ponto de atenção diz respeito ao ano que nos encontramos, pois estamos em ano de eleições e a lei eleitoral veta a possibilidade de que novos benefícios possam ser aprovados neste período.

Pagamento do 13º salário

Sem qualquer definição quanto ao 14º salário, os aposentados e pensionistas do INSS ao menos terão o abono natalino antecipado.

O 13º salário inclusive já está sendo pago e terá o total de duas parcelas que serão disponibilizadas entre os meses de abril e junho. Confira o cronograma de pagamentos:

Fonte: Jornal Contábil .

13º do INSS começa a ser pago para quem recebe mais de um salário

Têm direito de receber o 13º salário pago pela Previdência Social, os segurados que recebem aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Sendo assim, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) segue fazendo os pagamentos do abono que foi antecipado devido à pandemia, conforme prevê o decreto  nº. 10.695. 

Têm direito de receber o 13º salário pago pela Previdência Social, os segurados que recebem aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão.

Sendo assim, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) segue fazendo os pagamentos do abono que foi antecipado devido à pandemia, conforme prevê o decreto  nº. 10.695.

A primeira parcela corresponde a 50% do abono e está sendo paga juntamente com os benefícios do mês.

A partir desta terça-feira, 1º de junho, o dinheiro também começa a ser liberado para aqueles que recebem benefícios com valores acima de R$1.100,00. Para saber quando você irá receber a antecipação do 13º salário, continue conosco.

Antecipação

O abono, que costuma ser pago no segundo semestre do ano, foi antecipado com o objetivo de minimizar os riscos causados pela pandemia, levando em consideração que entre os segurados do INSS estão pessoas idosas, inválidas ou doentes.

Mas atenção: em caso de cessação do benefício antes de 31 de dezembro deste ano, o valor pago ao beneficiário é proporcional.

Para saber se este é o seu caso, verifique através da plataforma Meu INSS, acessando a partir dos seus dados pessoais.

Pagamentos

Aqueles que recebem benefícios com valores acima de um salário mínimo, começam a receber a primeira parcela hoje. Para este grupo, os pagamentos seguem até o dia 8. Veja como ficou o calendário para esta semana:

  • Final de benefício 1 e 6: recebem dia 1º de junho;
  • Final de benefício 2 e 7: recebem dia 2 de junho;
  • Final de benefício 3 e 8: recebem dia 4 de junho;

Para a próxima semana, recebem os seguintes beneficiários:

  • Final de benefício 4 e 9: recebem dia 7 de junho;
  • Final de benefício 5 e 0: recebem dia 8 de junho;

Outros beneficiários

Enquanto isso, o INSS também está concluindo os pagamentos daqueles que possuem benefícios previdenciários de até um salário.

Neste caso, a primeira parcela foi liberada nesta terça-feira, 1º de junho para os segurados que possuem final de benefício 6. Ainda para este grupo, novos pagamentos serão feitos nas seguintes datas:

  • Final de benefício 7: recebem na quarta-feira, dia 2;
  • Final de benefício 8: recebem na sexta-feira, dia 4;
  • FInal de benefício 9: recebem na segunda, dia 7;
  • Final de benefício 0: recebem na terça, dia 8;

Segunda parcela

O pagamento da segunda parcela está previsto para começar no dia 24 de junho para quem recebe um salário mínimo. Os demais, começam a receber no dia 1º de julho.

Fique atento, pois esta parcela pode ser menor devido aos descontos autorizados por lei, como por exemplo, o Imposto de Renda.

Aqueles que possuem até 64 anos de idade, por exemplo, são tributados caso possua renda mensal recebida seja acima de R$ 1.903,98.

Por sua vez, os beneficiários que possuem idades a partir dos 65 anos, são tributados se a renda superar R$ 3.807,96.

Por Samara Arruda

Fonte: Rede Jornal Contábil .