Consumo em e-commerce cresce mais de 40% desde o início da quarentena

Pesquisas realizadas nos últimos meses apontam que o consumo em e-commerce cresceu mais de 40% desde o início da quarentena no Brasil.

Por conta do isolamento forçado, até mesmo os compradores de perfil mais tradicional, ainda que com alguma desconfiança inicial, aprenderam a comprar nos sites e aplicativos de e-commerce.

Além disso, os principais portais de notícias, como a Folha de S. Paulo e o Universa Online (UOL) mostraram que ao longo desse período, o número de acesso aos seus conteúdos tem batido recordes de audiência, confirmando a migração dos hábitos dos consumidores para o ambiente digital.

Ou seja, se por um lado a chegada da COVID-19 provocou grave crise no comércio local, por outro tem criado novas oportunidades no ambiente digital.

De olho nisso, fabricantes e varejistas passaram a ter uma olhar mais atento aos negócios na internet, buscando alternativas para recuperar partes dos negócios perdidos e, porque não, ampliar as suas vendas.

Os primeiros investimentos foram, naturalmente, na melhoria da usabilidade de dos sites de e-commerce.

Para atrair novos consumidores ainda com pouca experiência no consumo digital e para fidelizar os clientes mais frequentes, as empresas preocuparam-se em melhorar a experiência de navegação, em ampliar as formas de pagamento e as ofertas de produtos, e a agilizar a logística de entrega.

Mas, não basta somente ter um site, ele precisa ser visto.

Houve, portanto, um aumento importante no investimento em mídia, especialmente digital como por exemplo buscadores e displays, para gerar tráfego e convencer os consumidores a experimentarem essas plataformas.

Empresas que historicamente haviam investido na construção de um diálogo com seus consumidores tiveram a vantagem que poder se comunicar com uma base qualificada de CRM para ativar e reter os seu clientes mais valiosos.

Isso é grande diferencial porque essas pessoas que já gostam e compram com frequência podem ser grandes apoiadores, recomendando os produtos e serviços para novos consumidores.

Mais o papel da internet não tem sido somente substituir as lojas físicas como principal canal de venda de produtos e serviços.

Grandes corporações também estão utilizando o ambiente digital para fortalecer o propósito da marca e demonstrar responsabilidade social, estreitando os laços e conquistando o consumidor.

Marcas que tiveram um papel ativo para atenuar os efeitos da crise, apoiando causas, comunidades ou minorias, deixando de lado a visão unilateral do lucro, sairão dela fortalecidas e certamente com maior share-of-mind.

Muitas empresas também apostaram na produção de conteúdo digital, levando informação positiva e relevante, ajudando a população a se adaptar com a nova rotina de confinamento, como por exemplo as operadoras de TV a cabo que têm disponibilizado filmes e conteúdos gratuitos.

No universo da produção de conteúdo, os criadores e influenciadores digitais têm disponibilizado materiais bastante relevantes, entretenimento com temas além da pandemia, com o objetivo de distrair o público e levar notícias mais “leves” e divertidas.

A pandemia tem exigido uma dose extra de criatividade dos empresários, que estão sendo obrigados a buscar soluções inovadoras para garantir a existência de seus negócios.

O calendário promocional do varejo – dias das mães, dias das crianças, dias dos namorads etc. – foi substituído por campanhas digitais, convidando o consumidor a substituir a experiência de presentear fisicamente por alternativas digitais.

Negócios que foram totalmente paralisados, como bares, salões de belezas e restaurantes, ofereceram opções de compras antecipadas, concedendo vantagens como desconto e serviços adicionais ou mesmo doação de parte do pagamento para apoiar a comunidade local.

Finalmente, a crise também acelerou o processo de social commerce.

Plataformas que, até então, eram utilizadas por uma grande parte da população apenas para se comunicar com amigos e familiares, hoje também são espaço para negócios.

O WhatsApp, por exemplo, tem sido amplamente utilizado para o atendimento, resolução de problemas e como canal de venda, em substituição de outros meios tradicionais.

Em resumo, a crise gerada pela COVID-19, no Brasil e no mundo, fez com que a economia digital ganhasse ainda mais força e criou novas experiências de compra para os consumidores tradicionais, que aos poucos têm migrado para o universo online.

Por isso, agora mais do que nunca, é preciso investir em estratégias de marketing digital, com foco em ampliar a atuação no ambiente virtual e acelerar a retomada da economia, que já é digital.

Por Marcelo Sousa é presidente da ABRADi, Associação Brasileira dos Agentes Digitais e Diretor Executivo da Marketdata, empresa de Data-driven Marketing do Grupo WPP.

Trabalho Remoto: Conheça 5 passos indispensáveis para liderar seu time à distância

O trabalho remoto tem ganhado muito espaço nas organizações devido a necessidade de distanciamento social. O papel do líder e comprometimento do colaborador nesse processo são fundamentais para não impactar no nível de entregas.

Um dos principais pilares das organizações digitais são as múltiplas formas de trabalho.

O trabalho remoto, em especial, tem ganhado muito espaço nas organizações devido a necessidade de distanciamento social.

Para funcionar e não impactar no nível de entregas, essa modalidade depende tanto do colaborador quanto da gestão.

Ao longo de mais de um ano pesquisando a mente de alguns dos principais líderes digitais do Brasil para compor o livro “Líderes digitais, um ensaio sobre como gerir negócios digitais na visão de 21 líderes brasileiros”, destaquei alguns passos essenciais para construir uma boa agenda de trabalho home office.

O primeiro é a organização, seja a organização de sua agenda de trabalho, a organização da rotina de conversas que vai ter com seu time ou sua organização pessoal para executar as tarefas.

O líder digital também deve se preocupar com a organização de um espaço físico dentro de sua casa que será dedicado para a execução do trabalho remoto, além de assegurar que seus colaboradores terão a infraestrutura necessária para performar, como acesso a internet, equipamentos e acessórios de trabalho.

Uma sugestão para o líder digital é montar uma agenda para toda e qualquer atividade que deverá ser executada dentro do horário do expediente e alinhar isso com cada colaborador.

O segundo passo é a responsabilidade.

O trabalho remoto, assim como o trabalho no escritório, exige profissionalismo e dedicação.

A diferença entre uma forma e outra é que a responsabilidade pela execução do trabalho, quando se está trabalhando de casa, é do colaborador.

Neste sentido, o líder precisa comunicar para seus colaboradores que eles devem ter consciência de que precisarão ser responsáveis inteiramente pelas suas entregas, e cobrar por isso.

Uma sugestão para mostrar responsabilidade é o líder ser pontual em todos os compromissos agendados, sejam suas entregas, seja sua participação nas videoconferências.

Essa transparência ajudará muito no engajamento de todos.

Além disso, a prioridade passa a ser muito mais urgente, pois a pessoa que pode ajudar a resolver não está ao lado.

Neste caso, a disponibilidade do líder é fundamental para ajudar a organizar estes problemas e reduzir os atritos para melhorar a performance

Já o terceiro ponto é a disciplina.

Geralmente associamos nossa casa a momentos de lazer e bem estar.

É raro pensarmos neste ambiente para nos dedicar a uma atividade profissional.

Sendo assim, é necessário criar uma nova disciplina mental para fazer o trabalho fluir de casa e ajudar os colaboradores a fazer o mesmo.

O quarto item é a clara definição de protocolos.

Pode não parecer, mas o espaço físico das empresas, assim como a interação presencial entre seus colaboradores, ditam muitos dos ritos e protocolos do negócio.

No caso do trabalho remoto, esse ritos e protocolos para serem mantidos precisam ser externalizados constantemente pelo líder digital.

É papel dele determinar quais serão esses ritos como, por exemplo, como serão feitas as videoconferências, os controles das entregas e dos relatórios de acompanhamento.

O líder digital deve ser o guardião desses ritos e prezar para que todos os colaboradores sigam com responsabilidade, disciplina e organização.

Por fim, estamos acostumados com a nossa rotina, com o modelo mental que montamos para performar nossas atividades.

Esse momento exige a quebra desse paradigma e a nossa capacidade de conseguirmos nos adaptar à nova situação e ao novo ambiente de trabalho remoto e de negócios que vamos viver.

Minha sugestão é o líder digital manter a calma, a serenidade, mas acima de tudo, enxergar com bons olhos a mudança e a saída da zona de conforto.

Por Gabriel Lima, CEO da Enext e autor do livro Líderes Digitais um ensaio sobre como gerir negócios digitais na visão de 21 líderes brasileiros

83% das empresas brasileiras vão precisar inovar para sobreviver no pós-pandemia

A pandemia deu um novo significado à inovação. Se antes, empresas viam a geração de ideias como um processo de estímulo à criatividade – e nada além disso –, hoje, ficou evidente o quanto aqueles que não estiverem preparados ou não se adaptarem aos novos tempos estarão fadados ao fim.

A prova disso é que uma pesquisa recente da CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontou que 83% das empresas brasileiras vão precisar inovar para sobreviver ou para crescer no pós-pandemia.

Ao mesmo tempo, também caiu por terra a ideia de que inovar é estar imerso em um ambiente de puffs confortáveis, gramado sintético e post-its coloridos.

Assim como diversas operações dentro de uma empresa, a inovação também requer processos, acompanhamento e métricas.

Como exemplo, temos a ISO 56.0002, que mostra a importância de unir gestão e inovação.

Durante 11 anos de estudo, especialistas de todo o mundo buscaram reunir as melhores práticas sobre o tema em seus países.

O resultado foi uma norma reconhecida internacionalmente com as melhores diretrizes para inovar.

Mas, se a inovação é vista como algo livre de regras e disruptivo por natureza, como esperar que processos e etapas facilitem seu desenvolvimento?

É justamente o que a ISO tenta nos ensinar há anos. As normas não devem ser vistas como mais um processo burocrático a qual as empresas estão submetidas, mas um sistema que possibilita processos mais ágeis, identificar e resolver problemas com mais facilidade, entre outros benefícios.

Ao implementar um Sistema de Gestão Integrado, que pode reunir diversas normas, inclusive a ISO de inovação, é possível enxergar o negócio por completo e verificar quais áreas poderiam funcionar de um jeito melhor.

Em outras palavras, as normas ajudam a compor um sistema que permitirá avaliar a saúde da empresa – e, assim, fazer check-ups sempre que necessário.

No caso da 56.002, a ISO foi ainda mais pertinente ao entender que inovar não é como preparar um bolo.

Não há receita ou modelo certo a seguir: o destino é fruto direto da trajetória que a empresa trilhar.

Só ela sabe como fazer isso, com base em sua cultura, valores e mercado em que está inserida.

Entretanto, como o principal objetivo da norma é fazer as empresas obterem lucro com a inovação em produtos e serviços, a ISO estabelece um funil de inovação com algumas etapas.

Tudo começa ao identificar e classificar uma ideia:se é uma melhoria ou inovação; e se for uma inovação, de qual tipo, como, por exemplo, criativa, radical, incremental, disruptiva ou tecnológica.

Depois, metodologias como o Design Thinking podem ajudar a desenvolver melhor o projeto e como ele pode ser um sucesso para minha empresa.

A terceira etapa envolve a validação de diversos setores, como financeiro e tecnológico. Ela funcionará como um termômetro de mercado, para sentir a aderência da ideia aos possíveis compradores.

Depois, é hora de finalmente executar a ideia. Nessa etapa de desenvolvimento, tiramos os insights do papel e damos vida a eles.

Para isso, podemos usar metodologias como o SCRUM para nos auxiliar. Em seguida, criamos o nosso MPV (Produto Minimamente Viável).

Veja que a ISO 56.002 não diz o que cada empresa deve fazer, mas orienta qual o caminho a ser percorrido para identificar se uma ideia realmente tem valor.

É o equilíbrio essencial para criar métricas que possibilitem acompanhar o sucesso de uma inovação sem engessá-la.

A PALAS é pioneira na ISO de inovação no Brasil e foi responsável pela implementação de três das quatro empresas certificadas em território nacional.

Nossa consultoria une o melhor das práticas de gestão e das metodologias de inovação, propiciando um processo único para cada empresa encontrar sua própria maneira de inovar.

Por Alexandre Pierro sócio-fundador da PALAS e um dos únicos brasileiros a participar ativamente da formatação da ISO 56.002, de gestão da inovação.

Fonte: Jornal Contábil .

Conheça as principais escalas de trabalho regidas pela CLT

Um dos pontos essenciais entre o vínculo empregatício da empresa com o trabalhador é a definição das escalas de trabalho a serem exercidas dentro de um quadro de funcionários.

Estas, podem ser pré-definidas de acordo com cada categoria profissional, entretanto, podem haver alterações de uma empresa para outra.

Mas, sempre há a possibilidade de um acordo entre ambas as partes.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), existem várias opções de escalas, sendo responsabilidade de cada empregador, organizar a quantidade de horas com base nas particularidades do negócio em questão.

Ou seja, essa jornada corresponde aos horários a serem exercidos pelos funcionários, o qual deve constar no contrato trabalhista assinado por ambas as partes.

Definição da escala de trabalho

A escala de trabalho se trata do tempo exercido pelos funcionários no exercício das respectivas atividades trabalhistas.

Em outras palavras, é o tempo pela qual o trabalhador deve ficar disponível para a empresa, conforme a CLT.

É importante destacar que este período não integra o intervalo de alimentação, nem o tempo gasto para chegar na empresa.

Como em muitos casos, podem haver exceções à regra.

Portanto, é importante analisar as necessidades próprias em comparação às da empresa para averiguar se realmente é a melhor opção para as duas partes.

Principais escalas de trabalho

Segundo a CLT, a escala máxima de trabalho deve ser de oito horas diárias e 44 semanais.

Entretanto, existe a possibilidade de compensação eventual de horas em turnos revezados, categorizando as escalas de trabalho.

Em outras palavras, a definição desse sistema por ser aplicada no intuito de estimular as atividades.

Escala de 5×1

Esta modalidade estabelece que, a cada cinco dias consecutivos de trabalho executados, o funcionário tem direito a um dia de folga na semana, obrigando a concessão do descanso por, pelo menos, um domingo ao mês.

Além disso, o artigo 7º Constituição Federal define que a carga horária atribuída a esta escala não possa ultrapassar oito horas diárias e 44 semanais, com exceção da compensação de horas e diminuição de jornada.

Também é preciso observar a possibilidade de lidar com um sindicato.

Assim, para os colaboradores que integram a escala 5×1, a duração fixa laboral no decorrer dos dias é de sete horas e 20 minutos.

Escala 5×2

Neste modelo, a cada cinco dias de trabalho, o empregador precisa conceder outros dois de folga consecutiva.

Portanto, o exercício será de 44 horas semanais, distribuídas oito horas e 48 minutos diários.

Ainda que algumas pessoas sejam contrárias a este formato, justificando que, não há embasamento legal para tal, a prática continua sendo lícita e viável para as empresas.

No entanto, atividades exercidas aos domingos e feriados devem ser pagas em dobro se não forem compensadas em formato de descanso semanal.

Escala 4×2

Esta escala requer que o funcionário trabalhe durante 11 horas durante quatro dias seguidos, tendo outros dois de descanso na sequência.

Portanto, ao considerar que o período mensal de 30 dias, o colaborador trabalhará por 20 dias e irá folgar nos outros dez.

No total, serão 220 horas trabalhadas ao mês, diante de uma remuneração de 30 horas extras.

Escala de 6×1

Neste caso, o trabalhador deve exercer as atividades durante seis dias seguidos, para, depois, ser contemplado com uma diária de folga.

Na situação dos colaboradores que trabalham aos finais de semana, o empregador é obrigado a estipular o dia de descanso ao domingo, a cada sete semanas, pelo menos.

Como citado anteriormente, os exercícios durante os domingos e feriados devem ser pagos em dobro, se não houver a compensação semanal de repouso.

Escala 12×36

Esta escala é definida pelo exercício de 12 horas de trabalho no dia, seguidas de outras 36 de descanso.

Normalmente, esta modalidade é atribuída às atividades que requerem uma jornada especial, que não podem ser interrompidas por determinado tempo.

É o caso das montadoras de veículos, setor industrial, entre outros.

Entretanto, esta modalidade é estipulada perante acordo e convenções coletivas, além de não ser regida pela legislação trabalhista.

Neste sentido, não só nesta opção, mas, em todas elas, é necessário ter o controle de ponto para organizar as escalas.

Escala 18×36

Esta escala exige que o trabalhador exerça uma jornada de 18 horas seguidas de trabalho, para depois, ser permitido a 36 horas de descanso.

Portanto, se um colaborador iniciou as atividades em uma às 2h de uma segunda-feira, e parou somente às 20h daquele mesmo dia, ele só trabalhará novamente na quarta feira.

Escala 24×48

Este cenário estabelece que o funcionário trabalhe por 24 horas seguidas, e folgue por 48 horas consecutivas.

Esta alternativa é bastante atribuída à área policial, e nos pontos de pedágio, por exemplo.

Para obter o controle necessário, é recomendado a prática do controle de ponto, seja ele manual, eletrônico ou biométrico.

Otimização das escalas de trabalho 

É possível observar a efetiva preocupação por parte das empresas, em cumprirem a legislação atual.

Neste sentido, é essencial que atuem mediante um sistema gestacional eficaz que atenda a todas as particularidades do negócio.

A utilização de planilhas manuais para este controle é uma perda de tempo na atualidade, destacando a viabilidade de um software especializado com um ERP para auxiliar neste caso.

Portanto, é primordial que as empresas se adequem à legislação e exerçam as atividades perante a escala de trabalho mais vantajosa ao negócio.

Em contrapartida, é válido considerar as necessidades dos funcionários, bem como, a satisfação e saúde no ambiente de trabalho.

Por Laura Alvarenga 

Fonte: Jornal Contábil .

Liderança e os desafios dos novos tempos

Todos os empreendedores devem se perguntar neste momento, o que significa liderança? O que é resiliência?

E o que esses dois termos possuem em comum na administração de um empreendimento de qualquer natureza ou tamanho?

A Administração clássica tem como tarefas ou funções básicas o planejamento, a organização, a direção e execução e o controle das atividades de forma a que não se desviem das metas estabelecidas, sendo que para garantir a fluidez, estabelece princípios gerais que passam por divisão de trabalho, disciplina, autoridade, responsabilidade, preponderância do bem comum em detrimento dos interesses individuais, remuneração, hierarquia, espírito de equipe, entre outras.

Neste momento, “Vivemos um tempo de incertezas, causado por uma questão de ordem exclusivamente sanitária a qual não poupou ninguém, sequer a mais avançada economia do planeta, mostrando-nos claramente um fato que por muito tempo foi ignorado na visão de governantes e líderes políticos ao redor do mundo: não existe ninguém melhor que ninguém e não é possível o alcance de nenhum resultado sem uma ação coordenada e conjunta!” explica a economista e Master Coach, Penha Pereira.

E neste novo contexto no qual uma grande parcela das corporações optará pelo trabalho remoto, certamente há uma necessidade de revisão de estratégias de gestão de riscos internos, com terceiros, com processos, com as pessoas envolvidas, e além disso tudo, será fundamental que se reveja o conceito de hierarquia.

Dado este cenário, o que se espera então de um líder nesses novos tempos, com novos formatos das relações de trabalho, tanto em nível do espaço físico como nos aspectos contratuais?

– Empatia ao máximo, mesmo através de uma tela. O contato constante e percepção sobre a pessoa do outro lado, gerará confiança e segurança nas equipes. Não confundir com cobranças online, que não são sinais de liderança;

– Transparência, uma vez que, como não é viável muitos encontros e reuniões para conversas, a liderança e administração precisam ser diretas e abertas para que todos entendam perfeita e rapidamente o que se deseja;

– Sensibilidade, pois o líder precisa ter a habilidade de perceber eventuais dificuldades dos colaboradores, que quando juntos em um escritório tradicional, auxiliam uns aos outros, mas isolados ficam com suas necessidades às vezes não atendidas, e podem desfalcar a produção necessária à corporação;

– Humildade, a consciência de que toda a equipe está em uma nova situação e ninguém nela domina tudo.

– Disponibilidade e audição, em vista que o gestor precisa ser aberto às questões trazidas por seus colaboradores e ouvir com atenção, pois caso contrário o diálogo não surtirá o efeito ideal.

Desta forma, além dos desafios técnicos, o líder deverá aprender e incorporar habilidades mais ligadas ao emocional, ao humano, com o passar do tempo, para que o processo seja natural e permita a promoção de tranquilidade para a continuidade do trabalho e motivação dos colaboradores.

“É muito desafiador para os executivos que lideram, mas lembramos que é justamente no momento de dúvida ou crises que podemos verificar realmente a força e o valor de uma pessoa e para ela é exatamente nesse momento que se prova audaz!”, finaliza Penha.

Por Penha Pereira, Economista, Master Coach e gestora de carreira

Conheça os 4 melhores métodos para prospecção

Sua empresa utiliza algum método para prospecção? Se ainda não, saiba que esse é um passo fundamental para aumentar a sua base de clientes e ter sucesso em sua empresa!

A prospecção é a atividade que visa levar um prospect a conversão de uma compra.

É nessa etapa que sua empresa descobre e identifica quais são os potenciais clientes que se tornarão fontes de receita para o seu negócio.

Por essa razão, ter um processo em definido de prospecção é fundamental dentro de qualquer empresa, seja um comércio, indústria de resina epóxi, escritório de advocacia, entre qualquer outro.

A partir daí, os métodos de prospecção surgem para garantir a competitividade e os processos que irão conquistar mais clientes.

E se você quer conhecer quais são os melhores métodos existentes para prospecção de novos clientes, nós elaboramos este post exclusivos e vamos explicar sobre todos os detalhes do assunto.

Quer saber mais sobre tudo isso? Então não deixe de nos acompanhar neste post! Vamos lá?

1- Conheça a fundo suas soluções e o seu mercado

Antes de mais nada, não há como elaborar uma boa estratégia de prospecção sem conhecer bem as soluções que se deseja vender e a sua área de atuação.

Sendo assim, nossa primeira dica é realizar um estudo detalhado sobre os pontos fortes e fracos da sua empresa, benefícios dos seus produtos e serviços, oportunidades e ameaças do mercado, além de estudar bastante sobre o seu público-alvo e definir uma persona.

Além disso, se você atua com revestimento de cilindros, busque também se informar sobre as empresas concorrência e sobre quais serão as tendências para o seu mercado nos próximos anos.

2- Use o marketing digital

Para prospectar leads, você pode usar o marketing digital a seu favor e elaborar estratégias para ter uma base considerável de leads!

É possível encontrar potenciais clientes por meio de diversas estratégias, como, por exemplo, com a construção de uma boa landing pages, pop-ups e CTAs.

Essas estratégias normalmente são mais eficazes quando sua empresa oferece algo em troca por alguma informação do lead, como seu e-mail ou número de telefone.

Por isso, invista em e-books, conteúdos exclusivos (como sobre como usar um envelope awb) ou até mesmo descontos e promoções de seus produtos e serviços.

3- Tenha uma base organizada de leads para contatar

Também é crucial ter uma lista organizada de leads que devem receber contatos.

O ideal é que cada lead conheça informações como:

  • Nome;
  • Número de telefone;
  • Formas de contato com a empresa;
  • Cidade onde mora;
  • Segmento da empresa em que atua;
  • Materiais que o interessam;  entre outros.

4- Tenha um processo de prospecção de leads

Por fim, tenha um processo para prospectar potenciais clientes.

Nesta etapa, é hora de definir quais são os critérios mais importantes para o prospect se tornar um lead qualificado, além das ferramentas que serão utilizadas, formas de contato, formas de abordagem, e por aí vai.

O mais importante na hora de realizar a prospecção é ter um fluxo padronizado e critérios que sejam condizentes com o perfil da sua persona!

Agora que você já conhece os melhores métodos para prospecção, o que acha de investir nessas dicas e ter sucesso? Gostou do post? Conta pra gente!

Esse artigo foi escrito por Rafaela Ricardo, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.

FGTS: Entenda as distorções geradas acerca dos vários tipos de recolhimento do benefício

[caption id="attachment_89550" align="alignleft" width="404"] Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil[/caption]

O recolhimento do FGTS, fundado no ano de 1996, previsto na LEI Nº 8.036 é uma das obrigações dos empregadores e um direito dos empregados.

O FGTS deve ser depositado pelo empregador até o dia 7 de cada mês em conta bancária vinculada, o equivalente a 8% da remuneração do trabalhador.

Porém tal percentual irá variar conforme cada categoria.

Para os contratos de trabalho de aprendizes, o percentual é de 2%.

No caso de trabalhador doméstico, o recolhimento é correspondente a 11,2% – 8% a título de depósito mensal e 3,2% de antecipação do recolhimento rescisório.

O Governo Federal vem atuando de forma mais célere para combater fraude, sonegação e corrupção no recolhimento de FGTS, agindo através de seus Ministérios na busca de diminuir os gastos públicos e aprimorar a arrecadação.

Como noticiado pelo Ministério da Economia em 2018, a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) recuperou R$ 5,2 bilhões que deveriam ter sido recolhidos ao referido Fundo, valor 23,6% superior ao ano anterior, resultado de cerca de 43 mil fiscalizações realizadas pelos Auditores-Fiscais.

Neste cenário, muitas empresas acordaram com a CEF parcelamento dos depósitos em atraso dos seus empregados por períodos sem qualquer identificação individual de contas, logo, mesmo que o parcelamento fosse pago em dia, os extratos analíticos da CEF ainda apontavam a falta do recolhimento do FGTS, não podendo a empresa se defender, visto que o encargo probatório do correto recolhimento é do empregador.

Desta forma, o empregador acaba responsável pela individualização correta dos depósitos realizados em parcelamentos com a CEF, processos judiciais tão como da comprovação dos valores pagos mensalmente na conta vinculada de seus colaboradores.

Ainda, somente uma empresa de perícia especializada é capaz recalcular todos os valores devidos à título de FGTS, confrontar com os extratos analíticos a fim de identificar as inconsistências dos valores “devidos” apontados pela CEF e resgatar estes depósitos “esquecidos”.

O recálculo ou cálculo do FGTS realizado de maneira correta, além de impedir que valores sejam pagos em duplicidade, é essencial para que as empresas evitem sofrer com as consequências dos processos trabalhistas, além de sanções do Ministério do Trabalho.

Se o prazo de depósito não for cumprido, a empresa precisará pagar multa e juros.

Multas no valor de 5% com atrasos de 30 dias e de 10% por mês quando supera os 30 dias.

Outra sanção se dá na restrição da empresa quanto a obtenção de crédito, participação em licitações, transferência da sede empresarial para o exterior ou impossibilidade de mudança da estrutura jurídica da empresa.

O empregador também poderá responder criminalmente pelo crime de apropriação indébita, nos termos do artigo 168-A do Código Penal utilizado por analogia, caso o empregador deixe de repassar o recolhimento do FGTS sem justificativa legal.

Além disso, será impossível emitir a Certidão Negativa de Débitos (CND), por dívidas com a união.

Por estes e tantos outros motivos, tal serviço exige das empresas a atuação de profissionais altamente qualificados que consigam recalcular os valores devidos e confrontar com que efetivamente foi pago não somente nas contas vinculadas de seus empregados, mas também identificar outros meios de pagamento que possam ter sido realizados e não deduzidos da dívida com a CEF, como por exemplo contratos de confissão de dívida com a instituição bancária, decisões em processos administrativos promovidos por auditorias do extinto MTE ou quiçá por meio de acordos em processos judiciais.

A gama de formas de recolhimento do FGTS leva a distorções na comprovação do pagamento e, com isso, a uma “bola de neve” acerca dos valores devidos.

Por esta razão subsiste a necessidade da contratação de uma empresa especializa que através de um laudo pericial, apresentará subsídios que comprovem as inconsistências.

A Russell Bedford Brasil conta com uma vasta gama de profissionais especializados, de diferentes formações, capacitados a auxiliar você e sua empresa com este serviço.

Por Bianca Ramos, Supervisora de Perícia.

Prazos no cronograma de implementação do eSocial estão suspensos

Portaria SEPRT 1.419/2019 (publicada em 24/12/2019), havia estabelecido o cronograma de implementação do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

De acordo com a referida portaria, estava previsto para início de setembro/2020, a implementação para os seguintes grupos e respectivas fases:

Grupo 1 Fase 5 – Eventos SST (S-2210, S-2220 e S-2240) Setembro/2020 (08/09/2020)
Grupo 3 Fase 3 – Eventos de Folha (Periódicos S-1200 a S-1299), para fatos ocorridos a partir de 1º de setembro de 2020 pelas pessoas jurídicas cujo último dígito do CNPJ básico com Final 0,1,2 e 3; Setembro/2020 (08/09/2020)
Grupo 4 Fase 1 – Cadastro do Empregador e Tabelas (S-1000 a S-1070) – exceto o evento S-1010 Setembro/2020 (08/09/2020)

Entretanto, a Portaria Conjunta SEPRT/RFB 55/2020suspendeu, a partir de 04/09/2020, o cronograma do eSocial previsto pela Portaria SEPRT 1.419/2019 por tempo indeterminado.

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Consequentemente, todos os prazos, a partir de setembro/2020, previstos para os demais grupos e respectivas fases, também estão suspensos.

De acordo com a nova Portaria Conjunta SEPRT/RFB 55/2020novo cronograma será publicado com antecedência mínima de 6 meses para as novas implantações do eSocial.

Fases em Curso

A transmissão de eventos para o eSocial continua normalmente para todos os empregadores já obrigados, de acordo com as fases em que se encontram, inclusive para os empregadores domésticos.

Portanto, apenas as novas fases que iniciariam agora em setembro, além dos grupos que ainda não estavam obrigados ao eSocial é que foram adiadas.

Fonte: Portaria Conjunta SEPRT/RFB 55/2020 – Adaptado pelo Guia Trabalhista.

Home office: 49% das empresas não sabem se continuarão nessa modalidade após a pandemia

Muitos países já estão retomando suas atividades e algumas regiões brasileiras também estão adotando esse ritmo e liberando a abertura de escritórios e estabelecimentos comerciais, mesmo que as taxas de contágio da Covid-19 ainda estejam crescendo.

Com isso, gestores analisam as mudanças e decidem sobre o futuro do trabalho.

Em pesquisa da Toluna encomendada pela Zoho com 850 brasileiros – dentre eles 450 empresários e tomadores de decisão – sobre business continuity, trabalho remoto e o futuro do home office, 49% das empresas entrevistadas ainda estão incertas em relação ao futuro dos colaboradores após esse período de isolamento social e trabalho remoto.

Segundo Rodrigo Vaca, Diretor-Geral da Zoho Brasil, é possível notar que as decisões sobre trabalho remoto serão tomadas após a normalização das atividades empresariais e controle da pandemia mundial.

“Segundo nossa pesquisa, uma das grandes dificuldades dos empresários e tomadores de decisão foi acompanhar o que seus colaboradores estavão fazendo.

Portanto, essa retomada acontecerá, grande parte, para suprir as necessidades da empresa de manter a excelência no trabalho dos colaboradores e a segurança ao lidar com documentos internos sem comprometer a segurança”, disse ele.

Embora a decisão de continuar com o trabalho home-office ainda não tenha sido tomada por grande parte dos gestores, alguns hábitos serão mantidos e serão essenciais para garantir o desempenho e continuidade dos negócios.

Cerca de 67% dos entrevistados estão em regime de trabalho remoto55% migraram para essa rotina por conta da COVID-19 e 12% já trabalhavam remotamente.

Os 33% restantes afirmaram não estarem trabalhando de casa.

Para Rodrigo Vaca os dados demonstram que a maioria das empresas acabou se adaptando ao trabalho remoto, mesmo no curto prazo.

Com o avanço da doença e a necessidade de migrar para o trabalho remoto, a fim de que as empresas pudessem continuar desempenhando suas funções, a Zoho ofereceu gratuitamente o Zoho Remotely, uma plataforma composta por 11 softwares de produtividade, como Zoho Meeting (para reuniões virtuais), Cliq (comunicação interna), ShowTime (apresentações), Projects (gerenciamento de equipes e projetos), WorkDrive (armazenamento e compartilhamento de documentos), Writer (editor de textos) e Sheet (planilhas).

“As empresas com maiores possibilidades precisam auxiliar os pequenos e médios empresários a manterem seus negócios.

Acreditamos que as PMEs sejam o coração das comunidades e por isso, disponibilizamos gratuitamente nossos softwares para qualquer um que precise de ferramentas de ponta e que preza pela segurança de dados e informações”, concluiu o executivo.

Por Zoho Corporation

RFB publica edital com propostas para adesão à transação tributária no contencioso administrativo de pequeno valor

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

RFB publica edital com propostas para adesão à transação tributária no contencioso administrativo de pequeno valor

O valor consolidado por débito deve observar o teto de 60 salários-mínimos e benefícios incluem, além de entrada facilitada, descontos de até 50% sobre o valor total da dívida

A Receita Federal (RFB)publicou o Edital nº 1/2020 com propostas destinadas à transação tributária de débitos em contencioso administrativo de pequeno valor, observando o teto de 60 salários-mínimos. Podem aderir à transação a pessoa física, a microempresa e a empresa de pequeno porte.

Atualmente existem cerca de 340 mil processos de contencioso de baixo valor no âmbito da RFB, totalizando uma dívida em torno de R$ 10,7 bilhões.
As modalidades estarão disponíveis para adesão no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-Cac), a partir do dia 16 de setembro até 29 de dezembro de 2020.

Benefícios
A transação poderá ser realizada nas seguintes condições:
– com descontos de 50% sobre o valor total, com entrada paga em até 5 (cinco) meses, de 6% do valor total líquido do débito, isto é, após a aplicação das reduções, sendo o pagamento do saldo restante parcelado em até 7 (sete) meses;
– com descontos de 40% sobre o valor total, com entrada paga em até 6 (seis) meses, de 6% do valor total líquido do débito, isto é, após a aplicação das reduções, sendo o pagamento do saldo restante parcelado em até 18 (dezoito) meses;
– com descontos de 30% sobre o valor total, com entrada paga em até 7 (sete) meses, de 6% do valor total líquido do débito, isto é, após a aplicação das reduções, sendo o pagamento do saldo restante parcelado em até 29 (vinte e nove) meses;
– com descontos de 20% sobre o valor total, com entrada paga em até 8 (oito) meses, de 6% do valor total líquido do débito, isto é, após a aplicação das reduções, sendo o pagamento do saldo restante parcelado em até 52 (cinquenta e dois) meses;

Critérios
Podem ser indicados à transação os débitos de pequeno valor em contencioso administrativo tributário que não superem (por lançamento fiscal em discussão ou por processo administrativo individualmente considerado) o valor correspondente a 60 (sessenta) salários mínimos na data da adesão, incluídos o valor principal e multa de ofício com vencimento 31 de dezembro de 2019.

Não poderão ser incluídos na transação de que trata este edital os débitos apurados no Simples Nacional, débitos declarados pelo contribuinte, débitos que tenham sido objeto de parcelamento, ou os débitos com exigibilidade suspensa por decisão judicial.
Como aderir
A adesão ao edital deve ser realizada mediante requerimento no portal do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), na página da RFB na internet, no serviço “Transação”, e abrangerá os débitos indicados pelo interessado na condição de contribuinte ou responsável.

Clique aqui para acessar o edital

Fonte: https://receita.economia.gov.br/noticias/ascom/2020/agosto/rfb-publica-edital-com-propostas-para-adesao-a-transacao-tributaria-no-contencioso-administrativo-de-pequeno-valor