Trabalho autônomo, liberal ou remoto. Qual devo escolher?

Trabalhar por conta própria, fazer o seu próprio horário, ser o seu próprio chefe.

Trabalhar por conta própria, fazer o seu próprio horário, ser o seu próprio chefe. Realidade de muitas pessoas que não possuem qualquer vínculo empregatício e trabalham por conta própria. Segundo uma pesquisa do IBGE, realizada em 2017, o Brasil conta com 11.115 milhões de pessoas que trabalham, mas não possuem carteira assinada e 23.198 milhões que atuam por conta própria, o que representa um total de 34,31 milhões de trabalhadores nesses formatos.

Um dos motivos desse aumento foi que muitas pessoas enxergaram uma maneira de vencer a crise econômica e encontrar novas possibilidades de garantir um rendimento financeiro no final do mês. Além disso, existem pessoas que adotam esse tipo de trabalho pensando no ganho de qualidade de vida.

Ser um trabalhador autônomo, liberal ou remoto possui suas vantagens e desvantagens, mas saber suas características é essencial para que você consiga as melhores oportunidades e tire todo o proveito do serviço que você está oferecendo.

Profissional autônomo

O profissional autônomo é aquela pessoa que trabalha por conta própria, que tenha ou não uma formação ou qualificação profissional. Trabalhadores autônomos têm uma independência maior e conseguem executar diversos tipos de tarefas. Entre eles estão pintores, encanadores, pedreiros e outros.

Profissional liberal

Já o profissional liberal é a pessoa que conta com formação universitária ou técnica e tem liberdade para executar a sua atividade de maneira independente, podendo ser empregado ou trabalhar por conta própria. Podemos colocar como exemplos médicos, advogados, arquitetos e dentistas.

Trabalho Remoto

Trabalho remoto é, como o próprio nome diz, qualquer atividade que pode ser realizada à distância, facilitada pelo uso de tecnologia e de comunicação. Por esse motivo é também chamado de teletrabalho. Existem diferentes concepções deste termo e outros similares como: trabalho à distância, como dito acima, e home office. É um formato que tem recebido cada vez mais adeptos e que está sendo adotada por diversas empresas.

Ao optar pelo home office é necessário ter um ambiente dentro de sua casa totalmente dedicado para suas atividades, isso traz mais concentração e faz com que se mantenha o foco na tarefa que está sendo executada. Também é preciso ficar atento com a carga horária, já que muitas empresas estendem suas atividades além dos horários tradicionais.

Dependendo do fluxo de trabalho do profissional autônomo ou liberal é possível ganhar mais dinheiro do que quem é contratado por empresas no formato tradicional. O caminho pode ser bastante recompensador, mas também é preciso tomar alguns cuidados como ter disciplina com horário, foco e organização para que você consiga entregar o seu trabalho com qualidade e dentro do prazo. Além disso, o trabalhador deve se programar para os meses com menos oportunidades, e, sempre manter uma reserva de recursos para os casos de imprevisto ou de acidente de trabalho. Essas são algumas formas de se evitar dificuldades financeira.

Com as características de cada tipo de trabalho apontado, escolher a que melhor se encaixa será mais fácil para começar a trilhar o seu próprio sucesso. Boa sorte!

 

Autor(a): Sebastián Siseles

Fonte: Portal Dedução

Link: http://www.deducao.com.br/index.php/trabalho-autonomo-liberal-ou-remoto-qual-devo-escolher/

Por que empresários e contadores devem ficar atentos à folha de pagamentos?

Algumas áreas em uma empresa são mais sensíveis que outras e podem colocar a saúde do negócio em risco.

Algumas áreas em uma empresa são mais sensíveis que outras e podem colocar a saúde do negócio em risco, tais como os departamentos fiscal, financeiro, comercial, contábil e pessoal. Neste sentido, a folha de pagamentos merece um destaque especial. E agora, com o eSocial, o tema ganha um papel ainda mais relevante. No Brasil, a lei determina que a organização realize a contabilização no próprio mês em que ocorre a prestação do serviço referente à remuneração.

Nesta entrevista ao Portal DeduçãoMarcelo Furtado, CEO e fundador da Convenia, explica que qualquer erro na folha de pagamentos pode ocasionar grandes prejuízos para uma empresa. Acompanhe:

Na prática, o que é a folha de pagamentos e o que deve vir nela discriminado?

É um documento fiscal onde são informados todos os rendimentos e desconto de um empregado naquele mês. São discriminadas verbas como: salário, hora extra, adicional noturno, desconto de INSS, Imposto de Renda, plano de saúde, etc.Sendo que seupropósito é formalizar a composição da remuneração do empregado, discriminando as parcelas que a compõem, de forma que o empregado e o fisco possam averiguar o cumprimento dos dispositivos legais, no futuro.

Como deve ser feito o cálculo da folha de pagamento?

O cálculo da folha deve ser feito considerando as inúmeras especificações que existem na legislação brasileira. Mas, em linhas gerais funciona da seguinte forma:

Primeiro, é preciso apurar a jornada de trabalho, para verificar a necessidade de pagamento de horas extras e adicional noturno; depois, conferir os valores referentes à remuneração variável, como: prêmios, gratificações e comissões; fazer uma revisão dos benefícios trabalhistas e outras orientações impostas pelas Convenções Coletiva; verificar o lançamento dos descontos relacionados a benefícios ou outros quaisquer que sejam devidos. No final do mês, todos os dados são consolidados e os encargos sociais calculados com base na remuneração.

Qual é a importância da folha de pagamento para as empresas com o eSocial?

A folha de pagamento, por si só, já é importante, porque a sua ausência acarreta sérias penalidades para o empregado. Porém, com o eSocial, torna-se ainda mais relevante, vez que a fiscalização após esse novo projeto do governo, será mais rápida e certeira.

Podemos dizer que a folha de pagamento é uma das partes mais importantes da gestão financeira de uma empresa, uma vez que, no Brasil, a lei determina que o negócio realize a contabilização no próprio mês em que ocorre à prestação de trabalho referente à remuneração?

Sim, principalmente para empresas cujo maior custo está na sua mão de obra. Qualquer erro pode ocasionar em consideráveis perdas financeiras para o empregado, decorrentes de pagamentos de multas por inconsistências apuradas, seja por ignorância ou negligência.

Muitos empregadores possuem em sua folha de pagamento diversos valores correspondentes não só ao salário, mas também à bônus, convênio, ajuda de custo… O que fazer para apurar o valor devido ao colaborador?

Questões relacionadas a bônus e comissões, assim como benefícios oferecidos pelo empregador, variam de empresa para empresa, porque são remunerações que podem ser definidas pela diretoria. Porém, é extremamente relevante que sejam formalizadas as políticas onde constem as métricas e as situações quando serão devidas cada rubrica. É importante, também, atentar-se às tributações dos eventos/rubricas criadas, para não incorrer em constituição de débitos ou créditos referentes aos encargos sociais.

Segundo um levantamento realizado pelo sociólogo e especialista em relações do trabalho José Pastore, o Brasil é o campeão mundial de processos trabalhistas, com aproximadamente 2 milhões de casos por ano, sendo que muitos deles decorrem de erros cometidos pelas empresas. Qual sua opinião sobre este fato?

O índice de processos trabalhistas no Brasil é consideravelmente alto por diversos fatores, principalmente porque a legislação trabalhista, de 1943, não abarca uma série de questões mais específicas dos dias de hoje. O cenário, no entanto, passou a mudar com o advento da Reforma Trabalhista ocorrida no final de 2017, que provocou uma redução, conforme matéria divulgada pela revista Veja, de cerca de 50% no número de processos. Agora, de fato, parte destes processos eram decorrentes de erros cometidos pelo empregador no processamento da folha de pagamento, que muitas vezes não ocorriam por má-fé, mas por despreparo da equipe responsável.

Qualquer tipo de erro na folha de pagamento pode ocasionar grandes danos para as empresas?

Não todos os tipos de erros, porque alguns podem ser facilmente corrigidos. Porém, questões relacionadas a encargos sociais que são calculados com base na remuneração paga em folha, podem sim trazer sérias dores de cabeça.

Como solucionar questões comuns na folha de pagamento?

Primeiro, possuir profissionais especializados na equipe, que dominem as matérias trabalhistas e previdenciárias. Depois, cada caso é tratado de forma específica. Não é possível passar uma solução genérica para tudo.

Qual é o papel do Contador no processo de elaboração e fechamento da folha de pagamento?

Executar todos os procedimentos inerentes à parte legal e prestar consultoria sobre assuntos específicos decorrentes da relação legal. Já a parte de gestão e controle de documentos de áreas correlatas, é do contratante.

Quem tem costume de fechar a folha de pagamento antecipadamente terá dores de cabeça com o eSocial?

Não, desde que os prazos legais sejam respeitados e que toda a remuneração do mês seja compreendida no pagamento até o dia 5º útil do mês subsequente.

Quando o assunto é folha de pagamento, a tecnologia pode ser uma aliada?

Muito, principalmente no controle de documentos que possuem vencimentos e na revisão dos procedimentos efetuados.

 

Fonte: Portal Dedução

Link: http://www.deducao.com.br/index.php/por-que-empresarios-e-contadores-devem-ficar-atentos-a-folha-de-pagamentos/

4 dicas para despertar a mente do consumidor

Os brasileiros estão arredios às compras. Saiba como o neuromarketing pode ajudar sua empresa a ganhar vantagem em um mercado cada vez mais competitivo

Em tempos de inibição do consumo, devido à ciclotimia da economia brasileira, como apontam as pesquisas especializadas, argumentos de vendas que evocam racionalidade, seja em relação aos produtos ou a preços, podem ser frágeis ante a baixa disposição da clientela para levar a mão ao bolso.

Levantamentos da CNC indicam que esse estado de inação e de insatisfação com o nível de consumo dos brasileiros -perdura por mais de três anos.

Campanhas publicitárias erráticas, nessa condição, podem resultar em desperdício. É em momentos como esse que o chamado neuromarketing -conjunção da neurociência com marketing -torna-se de grande valia para iluminar o que se oculta na mente dos consumidores.

“De todas as decisões que tomamos diariamente, 85% acontecem em nossa mente não consciente”, afirma o dinamarquês Martin Lindstrom, um dos pioneiros do neuromarketing, consultor e autor de A Lógica do Consumo.

Lindstrom sondou as mentes de mais de dois mil voluntários em cinco países e, com apoio de aparelhos de ressonância magnética e outras técnicas de escaneamento de cérebro, na tentativa de descobrir por que compramos ou deixamos de comprar determinados produtos. Isso vai muito além da lógica.

“Não existe um botão de compra”, disse ele em uma entrevista, Mas o neuromarketing, segundo ele, tem ajudado a desvendar o que as pesquisas de marketing não revelam quando o que está em xeque é a motivação para consumir.

Foi bebendo nesta fonte que o pesquisador Welington Sousa, gerente de marketing da AlliN, plataforma de marketing e relacionamento digital estabeleceu algumas práticas que, segundo afirma, são capazes de influenciar as escolhas dos consumidores em sua jornada de consumo.

“É possível influenciar uma venda ao despertar os sentidos de cada indivíduo”, disse Sousa em uma recente palestra durante a feira de moda Francal. A seguir, suas recomendações aos lojistas:

1 – Loja instagramável – Com as redes sociais em voga, consumir ganhou um novo sentido. Além de preço, qualidade, localização, acesso, disponibilidade e facilidades no pagamento não são mais os únicos fatores importantes.

Lojas com conceitos originais que levam o cliente a compartilhar fotografias tiradas no local, ou dos produtos oferecidos estão entre as preferidas dos adeptos ao mundo digital. Ou seja, a venda é da experiência e não propriamente do produto em si.

Sousa explica que esse tipo de escolha está relacionada à sensação de pertencimento. Em alguns casos, uma foto pode ser mais importante que a qualidade de um produto ou o sabor de um prato.

O que as pessoas querem é reafirmar que fazem parte de e se identificam com determinado grupo social. E isso, influencia consideravelmente a tomada de decisão de compra, além atrair novos consumidores.

Portanto, ter um ambiente instagramável significa ter um local que possa proporcionar boas imagens para o Instagram –bem decorado, ousado, bem iluminado e com cores adequadas para que a foto fique mais bonita – faz muita diferença para o sucesso de uma loja. O Instagram possui mais de 1 bilhão de usuários ativos, sendo aproximadamente 50 milhões de brasileiros.

2 – Motivadores emocionais – Empresas que se conectam com as emoções dos clientes podem ter vida longa. Ajudar a satisfazer desejos profundos, muitas vezes inconscientes, chamados de motivadores emocionais, que podem ter inúmeras finalidades –proporciona sensação de bem-estar, faz o consumidor se sentir único, inspirando a esperança de um bom futuro ou até mesmo de desfrutar de momentos nostálgicos.

Um caso que pode exemplificar bem essa proposta é a marca DO Cookie Dough, que abriu as portas em Janeiro de 2017, em Nova York e ficou conhecida pelas longas filas na porta da loja. Todos em busca do carro-chefe da empresa: a massa de cookie crua pronta para consumo.

A grande sacada de Kristen Tomlan, fundadora da DO Cookie, foi perceber a ligação emocional que muitos americanos possuem com o “cookie dough”, que nada mais é do que a massa crua antes de ir ao forno.

No Brasil, a analogia que pode ser feita é a seguinte: quem nunca raspou uma tigela de massa de bolo da avó ou a panela de brigadeiro? Foi basicamente, essa sensação que Kristen quis resgatar ao criar a DO Cookie Dough, já que os cookies são a verdadeira paixão dos americanos. Com base nisso, ela lançou uma infinidade de sabores e produtos, como sorvetes. Para quem não quer comer a massa crua, é só escolher um sabore levar pra casa para assar.

3 – Gatilho de escassez – É agora ou nunca! O intuito desse gatilho mental é justamente tocar em dos pontos-fracos do ser humano: resolver seus problemas.

É muito comum que uma mulher passe meses pesquisando alguma peça de que precisa antes de comprá-la, de fato. Algumas entram diariamente nas lojas virtuais só para garantir que o produto ainda está anunciado no site, enquanto aguardam o melhor momento para realizar a compra – seja por motivos financeiros ou emocionais.

“Quando você propõe um anúncio sugerindo que aquela condição de pagamentoé apenas para aquele dia, ou que o produto está acabando, uma chave é ativada no consumidor, e muitas vezes ele age por impulso, efetuando a compra”, diz.

A Amaro, loja online de roupas femininas, é uma das empresas que adotaram o conceito de uma maneira discreta, porém com muita eficácia. Ao buscar o tamanho da peça desejada, a plataforma indica de forma clara a quantidade de peças disponíveis no estoque, mas sem fazer alarde.

A Amazon e outras lojas virtuais, como Submarino, Americanas e Dafiti também utilizam a ideia da escassez com a mensagem: “resta um em estoque”. Neste caso, as empresas ativam o gatilho mental de escassez para inverter uma situação que, teoricamente, poderia ser negativa para a imagem delas, pois representa uma baixa em estoque.

Ainda existem outras formas para trabalhar esse item. É possível estabelecer uma escassez de tempo para determinada oferta; escassez de lote com um preço promocional, que pode acabar a qualquer momento quando terminar o lote – quando não é especificada uma data, esse senso de urgência é ainda maior por parte do consumidor.

Há também a escassez de bônus, quando pode ser oferecido, por exemplo, um desconto para que o cliente compre o produto ou serviço em determinado período ou numa quantidade determinada; ou ainda a escassez de vagas: quando o serviço possui vagas limitadas. Então, o cliente precisa se decidir logo ou pode ficar sem conseguir uma vaga.

4 – Varejo engajado – Já pensou em fazer com que o consumidor perceba seu negócio não somente por um produto ou serviço, mas sim pelo que sua marca está fazendo? Uma empresa pode conquistar mais clientes se conseguir manter afinidade com eles.

Demonstrar que os interesses da empresa e os do seu cliente são os mesmos, pode ser uma maneira de criar afinidade com o público-alvo e incentivá-lo a adquirir seu produto ou serviço.

Neste sentido, um dos casos mais emblemáticos é a campanha da Dove, marca de itens pessoais da Unilever. Chamada de Retratos da Real Beleza, a ação foi veiculada no mundo todo mostrando mulheres do dia a dia sem o uso de Photoshop. A Dove partiu da premissa que somente 4% das mulheres se acham bonitas. A Natura já havia realizado algo semelhante décadas atrás, com grande repercussão.

Em 2013, um vídeo de três minutos mostrava ao espectador a sensibilidade do olhar de quem vê um retrato e percebe que deveria ser mais grata pela sua beleza natural.

A campanha foi veiculada inicialmente em meios digitais e o vídeo também estava disponível no YouTube. Apenas na primeira semana, foram mais de 20 milhões de visualizações -um verdadeiro viral, que fez com que o tema retornasse em novas campanhas. A parte mais importante disso tudo? O feedback instantâneo e espontâneo sobre o novo vídeo e milhares de consumidores e internautas exaltando a marca.

 

Fonte: Diário do Comércio

Link: https://dcomercio.com.br/categoria/negocios/4-dicas-para-despertar-a-mente-do-consumidor

Hábitos dos usuários em relação às senhas colocam empresas em risco

A proteção do perímetro, apesar de ser fundamental, não é suficiente para atender as recomendações de especialistas e pesquisadores de segurança digital em todo o mundo

As empresas brasileiras têm vivido em um cenário preocupante de segurança digital, principalmente se levarmos em consideração diversos casos recentes de grandes vazamentos de dados, incluindo informações pessoais e senhas de acesso de milhares de internautas e até empresas.

Um estudo divulgado este ano pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicações (Brasscom), realizado com executivos de segurança de 15 países, aponta que mais da metade dos entrevistados prioriza controles de perímetro.

Sabemos que este é um passo importante para prevenir invasões externas, porém, o investimento em ações que priorizem o comportamento do usuário, como o uso de senhas seguras no combate a golpes de phishing e de engenharia social, por exemplo, pode ser um grande diferencial.

A proteção do perímetro, apesar de ser fundamental, não é suficiente para atender as recomendações de especialistas e pesquisadores de segurança digital em todo o mundo, como a troca constante de senhas – especialmente as senhas bancárias das redes sociais, de e-mails e de comércio eletrônico.

Uma pesquisa liderada pela Universidade de Plymouth, no Reino Unido, revelou que os usuários que recebem orientações básicas sobre a gestão de suas senhas são 40% mais suscetíveis a fazer escolhas seguras, melhorando consideravelmente sua segurança digital.

Quando falamos em segurança de dados para as empresas, exemplos recentes de ataques cibernéticos, inclusive envolvendo extorsões, têm mostrado que a segurança do usuário é fundamental para a segurança dos dados corporativos. Dados da última pesquisa Custos de Violação de Dados 2017, do Instituto Ponemon, confirmam isso: 31% dos ataques cibernéticos no último ano foram causados por falhas humanas, incluindo funcionários desatentos ou negligentes.

Uma única senha fraca pode ser a porta de entrada para um ataque hacker, comprometendo o desempenho dos negócios e gerando altos prejuízos financeiros, problemas de conformidade e danos à imagem das empresas. Segundo dados do Instituto Ponemon, um único ataque cibernético pode causar prejuízos médios de R$ 1,92 milhão.

“Fechando as lacunas” da barreira contra os ataques

Como não priorizam as senhas a estratégia de segurança digital, os usuários corporativos acabam colocando em prática uma série de hábitos ruins – tanto no âmbito pessoal quanto profissional – que colocam o negócio em risco.

Um desses hábitos é o uso de uma única senha em vários serviços, incluindo os serviços usados no ambiente corporativo, como acesso a sites de e-commerce, à nuvem da empresa e ao e-mail corporativo, por exemplo. Caso haja algum incidente em um serviço de e-commerce, por exemplo, o usuário pode até mudar a senha do serviço, porém, se usá-la para também para acessar algum serviço corporativo, o negócio já está vulnerável.

Ou seja, mesmo que o usuário siga todos os passos básicos para criar uma senha considerada “forte”, como uso de números, letras em caixa alta e baixa e caracteres especiais, se ele reusá-la, sua suposta força vai por água abaixo.

Diante deste cenário, o ideal é que as empresas comecem a investir cada vez mais na segurança das senhas, identificando padrões e comportamentos que possam colocar o negócio em risco, especialmente porque, na maioria dos casos, os hackers precisam de apenas uma senha para ter acesso a todas as informações sigilosas do negócio.

Ao fazer um diagnóstico inicial das senhas da empresa e de como seus usuários se comportam quando precisam fazer determinadas escolhas que podem colocar as informações em risco, os responsáveis pela estratégia de segurança digital contam com informações valiosas para aprimorar suas táticas de proteção e monitoramento e começar a promover uma mudança na cultura sobre a segurança digital.

Sem isso, as organizações vão continuar “alimentando” os hackers com redes vulneráveis, dando a eles a possibilidade de promover ataques cibernéticos com o mínimo de esforço.

E se engana quem acredita que apenas as práticas recomendadas por políticas de segurança sejam capazes de impedir os ataques. Diretrizes divulgadas pelo United States National Institute for Standards and Technology (NIST), por exemplo, argumentam que práticas como trocar senhas a cada três meses, inserir caracteres especiais ou criar senhas com letras e números aleatórios são ineficientes.

A mais recente recomendação do instituto envolve a substituição da troca periódica de senhas pela recomendação do uso de frases memorizadas, que englobariam expressões com pelo menos 64 caracteres, compostas de frases que os usuários poderiam memorizar facilmente, contendo espaços, palavras ou quaisquer outros caracteres.

 

Autor(a): Paulo Tiroli

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/cotidiano/habitos-dos-usuarios-em-relacao-as-senhas-colocam-empresas-em-risco/125866/

Precisa que o dia tenha mais horas?

Organizar o tempo ajuda a distribuir melhor as tarefas e possibilita que existam períodos livres

Uma das queixas mais comuns nos dias de hoje é: “eu não tenho tempo para nada, nunca consigo completar meus afazeres no trabalho”. Será que para fazer render mais o dia no trabalho é preciso de talento especial? Segundo o especialista em inteligência motivacional e gestão de pessoas, Marcus Garcia, professor do ISAE – Escola de Negócios, não é necessário ser detalhista, mas disciplinado.

“É fundamental estabelecer prioridades para classificar assuntos importantes e urgentes. A classificação pode ser feita de acordo com os objetivos a serem atingidos”, esclarece o especialista. Algumas razões podem justificar a falta de tempo para os compromissos, como procrastinar, ou seja, deixar para depois os afazeres, insegurança para tomar decisões, dificuldade para cumprir prazos, chegar frequentemente atrasado aos compromissos e usar como motivo o trânsito ou a reunião anterior, e ser indisciplinado.

“Quando alguém diz que não teve tempo para algo significa que uma atividade foi priorizada em detrimento de outra e fez isso por preferência e não por disciplina”, ressalta o professor. Para administrar melhor o tempo, o professor Marcus Garcia aconselha elaborar um check list (lista de verificação) para classificar cada tarefa pelo seu grau de importância e urgência – pode ser definido por níveis, como baixo (1), médio (2) e alto (3).

Primeiramente, o professor recomenda listar as atividades e definir uma data limite para finalizá-las. Em seguida, marcar os níveis de urgência e importância em cada uma delas. Os pesos de cada uma devem ser multiplicados e o resultado mostrará o que é prioridade, do maior para o menor. Caso ocorra empate, a data limite para o seu término definirá a que terá prioridade. “Para que o check list funcione é necessário mantê-lo atualizado e as prioridades definidas precisam ser respeitadas. Além disso, é importante focar na conclusão de uma tarefa de cada vez”, orienta.

Entretanto, podem aparecer atividades de última hora e também a necessidade de atender ao telefone e acessar mídias sociais. “Se o celular e o Facebook estiverem na programação do check list, não há com o que se preocupar. De qualquer modo, avalie se realmente precisa atender todas as ligações que recebe. Uma saída é combinar um horário para atendê-las ou pedir para que seus contatos deixem recados para retornar em um momento oportuno”, indica.

No caso dos imprevistos, poderá pedir para quem fez a solicitação aguardar que termine o que está fazendo e em seguida atenderá o seu pedido. “Isso será possível, pois ao seguir de modo sistemático o check list perceberá que começarão a aparecer ‘janelas’ no seu tempo e estes imprevistos poderão ser resolvidos, sem interferir na sua programação”. Para completar, o professor Marcus Garcia aconselha que o tempo livre que sobra não seja desperdiçado. “Estes momentos podem ser ocupados com a leitura de um artigo ou simplesmente pode descansar a mente ouvindo boa música”, finaliza.

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/precisa-que-o-dia-tenha-mais-horas/125849/

Não perca mais tempo! Veja 9 dicas de como fazer reuniões mais eficientes

Dicas para ter reuniões mais eficientes.

Você sabe participar ou realizar reuniões de trabalho? Esses encontros são fundamentais para empresas pois são ocasiões perfeitas para fechamentos de contratos, alinhamentos de trabalhos, tomadas de decisões ou compartilhamentos de informações relevantes para as partes envolvidas. Porém, são constantes os casos em que esses encontros mais prejudicam do que auxiliam as empresas e para tanto é preciso fazer reuniões mais eficientes.

Para tornar as reuniões mais eficientes , é fundamental que elas sejam bem planejadas para que atinjam os objetivos que se propõem, caso contrário elas costumam perder o significado, podem causa uma impressão negativa nos colaboradores e, mais, representar um importante desperdício de tempo e dinheiro, já que é um tempo que os funcionários, no geral, não estão, de fato, produzindo algo.

Esse problema tem se tornado cada vez mais frequentes em empresas que ávidas por tornarem o processo mais automático e a tomada de decisões mais transparente e horizontal acabam exagerando na frequência e duração das reuniões, além de correrem o risco de engessar demais os processos, por exemplo, com aquelas reuniões fixas de toda semana, ou pior, todo dia.

É claro que as necessidades e oportunidades variam de caso para caso e de momento para momento, mas com cada vez mais queixas desse tipo, nós do Brasil Econômico preparamos um material com algumas dicas do especialista em Comunicação Verbal, Reinaldo Passadori, para ter reuniões mais eficientes.

Ele que também é administrador de empresas com especialização em Recursos Humanos alerta sobre os riscos de empresas que sofrem de “reuniãotite”.

1. Planejar o antes, o durante e o depois

Ao agendar a reunião já deve ser definido o profissional responsável, organizando agenda de todos e as pautas a serem debatidas. Hoje existem diversas ferramentas que possibilitam o envio de avisos de alertas aos participantes. Durante a reunião, sempre é preciso que alguém conduza, para limitar ânimos e tempo. Por fim, ao finalizar o evento é importante enviar a pauta com definições de ações e quem será responsável por cada ponto abordado.

2. Defina objetivos claros

As reuniões empresariais geralmente possuem objetivo de fechar negócios, alinhar os resultados, passar um feedback sobre os últimos acontecimentos e acompanhar o desempenho do negócio. Assim, já se deve ir preparado com o discurso e algumas opções sobre os temas que serão definidos. Exemplo é uma reunião comercial, onde já se deve ir com os limites de negociações para que possa, possivelmente, já sair do local com um contrato assinado.

3. Defina o tipo de reunião

Existem vários tipos de reuniões e é preciso que seja definido qual o tipo de encontro que será feito para que nenhum dos participantes perca tempo. Os tipos mais comuns são:

  • Reuniões de negócios – são as que são agendadas para debates, análises e fechamento de contratos ou alinhamentos parcerias.
  • Planejamento – tem como objetivo estudar cenários e fazer projeções para o desenvolvimento do negócio por um determinado período.
  • Deliberativas – deliberar significa resolver, decidir, assim essas reuniões objetivam reunir pessoas para resolver vários assuntos, decidir rumos a serem tomados
  • Informativas – esse tipo de reunião ocorre depois que as decisões foram tomadas, tendo como foco a passagem dessas informações, com foco de não deixar mal-entendidos.

Para ter reuniões mais eficientes é necessário objetivos claros, pontualidade e preparação de todos os participantes

Além disso, existe algumas dicas práticas, sucintas, que tanto chefes quanto funcionários podem seguir para otimizar as reuniões de trabalho tornando-a prática e objetiva, além de garantir sucesso e resultados.

4. Defina os temas que serão abordados e o tempo que durará

Se todos os convidados souberem quais são as pautas a serem discutidas e quanto tempo a reunião durará, fica mais fácil para que um responsável cobre agilidade no processo e encaminhe a discussão para o final sem que ninguém fique chateado alegando que não teve tempo para falar e expor suas ideias.

5. Escolha o local adequado

O local em que a reunião será realizada também é muito importante. Uma sala que evite distrações é fundamental e, a depender do objetivo e da duração da reunião, é importante que as pessoas não fiquem confortáveis nem desconfortáveis demais.

6. Seja pontual

Pontualidade é fundamental. Reunião que tem hora para começar, também tem hora para acabar e todos os participantes podem se organizar para participar dela minimizando os impactos no restante das suas tarefas do dia. Se a reunião for periódica, é mais importante ainda construir uma tradição de que a reunião sempre começa na hora marcada e termina na hora combinada.

7. Defina os participantes da reunião

Um erro muito comum nas empresas é convidar gente demais ou de menos para a reunião de modo que ou as definições necessárias não podem ser tomadas por falta de informação ou de autoridade dos presentes ou simplesmente convidar mais pessoas do que o necessário que vão passar a reunião toda sem dar uma contribuição útil, ou pior, fazendo questão de falar algo para se fazer presente sem ter muito o que acrescentar no debate, resultando num desperdício maior de tempo de todos os envolvidos.

8. Estabeleça uma dinâmica interpessoal

Tendo em vista que todos os participantes presentes na reunião são úteis para o debate, é importante que todos estejam preocupados em fazer com que os demais, inclusive aqueles mais introvertidos, participem e contribuam.

9. Utilize recursos audiovisuais para a sua apresentação ficar mais completa, eficaz e clara ao público

Caso a reunião envolva a apresentação de uma nova ideia é importante que o responsável preocupe-se em tornar essa exposição mais clara e sucinta possível. É claro, sem negligenciar as partes importantes. Para isso, é preciso saber que existem pessoas que assimilam melhor as informações através de estímulos visuais e outras através de estímulos auditivos, táteis etc.

Portanto, um apresentador bem preparado não deve negligenciar os recursos que pode ter à exposição sejam eles apresentações de power point, vídeos, maquetes, relatórios impressos e, óbvio, um bom discurso.

Por fim, mesmo que você só seja um convidado para uma reunião é imprescindível ser pontual, saber a pauta a ser tratada, e estar bem preparado para argumentar de forma clara, precisa e objetiva, tornando-se uma pessoa que será observada como referência na área de atuação. Por isso reflita: o que você tem feito para que ter reuniões mais eficientes ?

 

Fonte: IG – Economia

Link: http://economia.ig.com.br/2018-08-02/reunioes-mais-eficientes.html

Pequenos fidelizam clientes para driblar economia fraca

Com crédito restrito no mercado e enquanto atividade não retoma fôlego, donos de micro negócios no Brasil utilizam estratégias para gerar confiança em consumidores

Com a demanda enfraquecida pela recessão nos últimos anos e crédito restrito para as micro e pequenas empresas, a estratégia de fidelização é uma das maneiras para manter os negócios funcionando, enquanto a economia brasileira não retoma fôlego.

É o caso da proprietária da agência de viagens Everest Turismo, Lourdes Vieira. Nos últimos três anos, a empresária intensificou as ações para garantir mais segurança e apoio às viagens dos seus clientes.

“Nós sempre tivemos essa postura de oferecer suporte. Com a crise, trabalhamos mais esse perfil, acompanhando, por exemplo, todo o percurso dos passageiros por meio do WhatsApp. Se há alguma insatisfação, ficamos disponíveis [por meio do aplicativo] para resolver o que for necessário”, comenta.

A Everest Turismo, que está no mercado desde 1975, presta assistência na ida, durante e depois da viagem. “Sempre que o cliente retorna, ligamos para saber como ocorreu a viagem, se deu tudo certo. Nosso foco é fidelizar clientes por meio da segurança”, diz Lourdes, à frente da empresa desde 2005.

Já Kléber Kaplar, proprietário do restaurante Puro Sabor, abriu o seu negócio no centro da cidade de São Paulo em 2003, logo no início do período de grande crescimento econômico pelo qual o Brasil passou até 2013. “Essa rua vivia cheia”, relembra Kléber, ao apontar para o Viaduto Nove de Julho.

O restaurante atende, em grande parte, as pessoas que trabalham nas empresas da região. Com a crise, porém, o número de clientes caiu “praticamente, pela metade”. “Sentimos bastante o desemprego. Muitas empresas ao redor fecharam postos de trabalho, ou mudaram para outros locais”, conta.

“Estamos conseguindo nos manter, porque mudamos nossa segmentação. Antes trabalhávamos mais para um público de classe C. Hoje, o nosso é mais B. Essa mudança nos ajudou a captar novos clientes”, diz.

Desde o final de 2017, Kléber melhorou a qualidade dos seus produtos e reformou a estrutura física do restaurante. “Nossos serviços e produtos são, hoje, muito mais sofisticados do que em 2003. Naquela época havia muitos clientes para todos os restaurantes. Não era necessário fazer muita coisa”, ressalta o empresário do Puro Sabor.

Em relação ao futuro da economia, Kléber ainda o considera incerto, mas de uma coisa ele tem certeza: “Sabemos que as coisas não voltarão como na década passada, então resolvemos adaptar”, conclui.

Lourdes, por sua vez, conta que a sua estratégia de fidelização fez o número de contratação de viagens crescer nos últimos três anos. “Nunca se vendeu tanto Portugal como agora”, diz ela, ressaltando que o foco da empresa são viagens internacionais.

A empresária pensa em elevar o número de funcionários no futuro, porém, somente um fator a impede: as eleições em outubro. “Esse é o único motivo que me mantém cautelosa”, destaca.

Barreira política

O analista de Gestão Estratégica do Sebrae, Paulo Jorge Fonseca, afirma que, de fato, o período eleitoral é um obstáculo na melhora da confiança dos micro e pequenos empresários. Ele pontua que este cenário, somado à greve dos caminhoneiros, provocou queda na percepção dos empreendedores com relação à economia brasileira.

Uma pesquisa do Sebrae mostra que, em março, 49,2% dos 2.992 empresários ouvidos pela instituição apostava em uma melhora da economia nos próximos 12 meses, percentual que caiu para 31,4% em junho.

Contudo, Fonseca ressalta que a porcentagem de pequenas empresas que acham que a economia vai piorar (30,9%) segue menor do que aqueles que veem melhora, o que é positivo.

Em março, 18,5% das micro e pequenas avaliavam piora, número que subiu para 30,9% em junho. “O impacto da greve dos caminhoneiros foi grande na última pesquisa. Mas, como as coisas estão voltando ao normal, é provável que o sentimento dos pequenos empresários com relação à economia melhore. Principalmente depois de uma definição do cenário político, com o final das eleições”, conclui o especialista.

Falta crédito

As perspectivas para o pequeno industrial são mais críticas. O presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, afirma que, em junho, 10% das empresas do setor fizeram consultas para empréstimos e financiamentos, das quais 64% ou obtiveram “não” como resposta ou não tiveram nenhum retorno dos bancos.

Segundo Couri, esse cenário se agrava ainda mais levando em conta que apenas 2% das micro e pequenas indústrias paulistas têm capital de giro mais do que suficiente. “Esse é o pior índice percentual desde setembro de 2016”, informa Couri. O crédito para capital de giro é um dos mais solicitados pelo setor, diz o presidente do Simpi.

O proprietário da fábrica de parafusos Tec Stam, Humberto Gonçalves, diz que, de fato, a dificuldade de acesso ao crédito é um dos maiores problemas para a retomada do setor.

“A indústria está descapitalizada. Não temos linhas de crédito que financiem os investimentos do pequeno negócio”, conta Humberto. “Estamos trabalhando para nos mantermos. Não vamos investir, nem contratar”, enfatiza o empresário.

Segundo ele, a greve “derrubou” as vendas e o faturamento da sua empresa em maio, junho e julho. “Somente nesta última semana, houve uma sinalização de melhora”, comenta o proprietário da Tec Stam.

O presidente do Simpi acrescenta que 46% das micro e pequenas indústrias tiveram uma alta significativa nos custos de produção em junho e que essa tendência deve se manter, diante da elevação dos preços da gasolina, energia e gás.

Mercado em alta

Na contramão de boa parte das pequenas indústrias, a proprietária da empresa de massas orgânicas Massa Verde, Jade Stip, relata que as perspectivas para o seu negócio são boas e que ela pretende contratar funcionários mais para frente.

Ela abriu a empresa em agosto de 2017, porém, durante os dois anos imediatamente anteriores, ela estudou o mercado. “Ao contrário de muitos setores, o mercado de orgânicos expandiu durante a crise. O que aconteceu foi uma redução da velocidade de crescimento, mas não uma queda”, pontua. “Nós procuramos nos distanciar das notícias negativas, pois isso acaba esfriando muito o mercado.”

 

Fonte: Fenacon

Link: http://fenacon.org.br/noticias/pequenos-fidelizam-clientes-para-driblar-economia-fraca-3588/

Contrato de Aprendizagem

Estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a contratar e matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem

Conforme determina o art. 429 da CLT, os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a contratar e matricular aprendizes nos cursos de aprendizagem, no percentual mínimo de cinco e máximo de quinze por cento das funções que exijam formação profissional.

Na conformação numérica de aplicação do percentual, ficam obrigados a contratar aprendizes os estabelecimentos que tenham pelo menos 7 (sete) empregados contratados nas funções que demandam formação profissional, nos termos do art. 10 do Decreto nº 5.598/2005, até o limite máximo de quinze por cento previsto no art. 429 da CLT.

As pessoas físicas que exerçam atividade econômica, inclusive o empregador rural, que possuam empregados regidos pela CLT estão enquadradas no conceito de estabelecimento, sendo, portanto, aplicáveis as normas de contratação obrigatória de aprendizes.

Também estão sujeitos à contratação os estabelecimentos condominiais, associações, sindicatos, igrejas, entidades filantrópicas, cartórios e afins, conselhos profissionais e outros. Embora não exerçam atividades econômicas, estão enquadrados no conceito de estabelecimento, uma vez que exercem atividades sociais e contratam empregados pelo regime da CLT.

Base: Instrução Normativa SIT 146/2018

 

Fonte: Mapa Jurídico

Link: https://mapajuridico.com/2018/08/01/contrato-de-aprendizagem/

Por que você precisa ser um bom negociador?

Para alcançar o sucesso, é preciso dominar a arte da negociação

Engana-se quem acredita que saber negociar é uma preocupação apenas daqueles que ocupam grandes cargos, lidam diariamente com transações extraordinárias ou precisam vender algo. A arte da negociação está sempre presente no nosso cotidiano, norteando nossas decisões. E, para alcançar o sucesso, é preciso dominar essa arte. É o que afirma o especialista em negociação Jaime Jimenez. Para ele, a importância da negociação é independente do ambiente de trabalho. “Crianças negociam, pais negociam, professores negociam, casais negociam, líderes negociam. A negociação é um recurso do ser humano para pleitear, conquistar e até mesmo para se posicionar”, afirma.

Foi pensando nisso tudo que construímos aqui o curso intensivo “Negociação & Influência”, que já está disponível no pay per view do Administradores Premium. Apresentado pelo professor Jaime Jimenez, que tem uma experiência de mais de 20 anos na área, com serviços prestados para boa parte das maiores empresas do Brasil, o curso é organizado de maneira objetiva, com foco total na aplicabilidade do conteúdo em sua rotina profissional.

Durante o curso, Jaime explica alguns dos fatores que entram em jogo na hora da negociação: a forma como as pessoas enxergam você, o quanto você é capaz de influenciar outras pessoas, como você se comunica e como se relaciona. O professor atenta para algumas questões que são essenciais na hora de negociar:

O processo de negociação

A negociação não é um evento que acontece apenas em um encontro ou reunião. É um processo que transcende o que está no papel, no orçamento, no projeto. “Na prática, algumas negociações não se dão em uma mesa de reunião. A mesa é o local onde se consagram ou não as ações que foram feitas antes. É o momento de “provar” não apenas tecnicamente o que se está vendendo, mas também de “tangibilizar” o porquê do que está sendo apresentado. Dessa forma, a negociação começa bem antes. No dia a dia, em função da sua legitimidade, da sua imagem, do seu relacionamento, da sua performance”, explica o professor. Por isso, é preciso saber gerenciar as percepções que as pessoas têm a seu respeito.

A importância da imagem

Em qualquer processo de influência e persuasão, é fundamental ficar atento às reações do interlocutor. Na negociação, não importa apenas o quê ou como você disse algo, e sim o que o outro entendeu. O professor Jaime explica que é necessário entender de que forma deixamos de “vender” nossas ideias, nossa imagem, nosso trabalho, não por quem somos, mas sim pelo que transparecemos aos demais, seja nossa situação, seja o papel que assumimos. “Muito negociadores falham porque se atém apenas aos aspectos técnicos, benefícios, valores e especificidades, e se esquecem que também precisam representar o que estão vendendo”, afirma.

Criar relações de confiança

Alguns indivíduos são tidos como “negociadores natos”, com grande facilidade para negociação e liderança. De acordo com Jaime, essas pessoas tendem a construir, naturalmente, relações de confiança com seus interlocutores. Isso acontece quando as pessoas percebem um padrão em sua postura e se identificam. São momentos em que é possível escutar coisas como “Ele (a) é assim com todos!”, “Ele (a) fala minha língua!”, “Ele (a) atua como eu atuaria!”.

De acordo com Jaime Jimenez, isso se deve a uma questão de legitimidade: as pessoas tendem a se relacionar e confiar em pessoas parecidas com elas mesmas ou que demonstrem interesse genuíno por aquilo que está sendo apresentado. “Na prática, quando acompanhamos isso no dia a dia, nos deparamos com comportamentos ou atitudes que são percebidas como legítimas com as pessoas que nos relacionamos. E que para isso ocorra, não se trata apenas de ‘química’ mas da junção de elementos de comunicação verbal, não verbal e, principalmente, da forma como nos adaptamos aos nossos interlocutores. No decorrer do curso “Negociação & Influência nos aprofundamos em cada um destes itens para facilitar a compreensão do processo”, explica.

 

Fonte: Administradores

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/por-que-voce-precisa-ser-um-bom-negociador/125203/

Constituir nova empresa para fugir de dívidas fiscais resolve?

Alguns empresários se utilizam, cada vez mais, da prática de constituir outra empresa, na busca de proteger seu patrimônio e manter sua atividade intocável.

Diante da alta carga tributária, as empresas vêm acumulando dívidas fiscais e, mesmo encontrando fôlego aderindo à programas de parcelamentos de débitos fiscais, logo se tornam inadimplentes por não conseguirem honrar os impostos vincendos e o parcelamento.

Dentro desse contexto, é inevitável os processos de execuções fiscais e penhora de bens. E é justamente nessa fase que alguns empresários se utilizam, cada vez mais, da prática de constituir outra empresa, na busca de proteger seu patrimônio e manter sua atividade intocável.

Atento a esse cenário, o fisco e suas procuradorias colocam, frequentemente, no polo passivo dessas execuções pessoas físicas e jurídicas sob a alegação da existência de grupo econômico ou de sucessão da legítima empresa devedora. Assim, é comum redirecionamentos de execuções fiscais, invocando-se o interesse comum dos envolvidos na operação que ensejou o tributo.

Em muitas situações, esses direcionamentos são fundamentados apenas na suposição de que as pessoas físicas ou jurídicas envolvidas estejam relacionadas ao pagamento do tributo, tendo interesse comum, resultando em uma evidente cobrança por presunção.

Apesar de um tema árduo no direito empresarial, podemos conceituar grupo econômico como uma “concentração de empresas, sob a forma de integração (participações societárias, resultando no controle de uma ou umas sobre as outras), obedecendo todas a uma única direção econômica”.

Contudo, isso ainda enseja diversas discussões atinentes à conceituação, identificação e responsabilização (em variados ramos do direito) dos componentes do agrupamento. A legislação nacional possui diversos dispositivos que tratam e regulam dessa matéria.

Logo, constituir uma empresa, com mesmo local, ramo de atividade, sócios, com contabilidade e patrimônio que se confundem é, sem dúvida, muito mais uma fraude a execução do que propriamente um planejamento jurídico de proteção e solvência daquela atividade econômica. E é exatamente essa distinção que o empreendedor precisa entender.

Por meio, então, dessa forma tão ingênua e sem acompanhamento jurídico fica evidente o interesse comum que justifica a responsabilidade tributária solidária quando as empresas integrantes de grupo econômico ocultam ou registram, indevidamente, negócios jurídicos realizados entre elas para benefício comum.

Há diversas situações de fato que interligam as empresas do grupo econômico, sendo perfeitamente possível evidenciar solidariedade entre os integrantes, pois, além do patrimônio comum (confusão patrimonial), há também interesse nos negócios jurídicos realizados em benefício do grupo societário.

No entanto, no palco desta discussão, o Superior Tribunal de Justiça, possui entendimento de que a solidariedade deve resultar de lei, não podendo ser presumida pelo fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo econômico, de modo que as pessoas, solidariamente obrigadas, devem ser sujeitas da operação que gerou a possibilidade de cobrança do tributo pela Fazenda Pública.

Com isso, queremos dizer que pouco importam as estruturas societárias formadas pelas pessoas jurídicas de um grupo econômico, ainda que a saúde financeira de uma ou outra sociedade aproveite ou desabone as demais. O que prevalecerá e será considerado é a atuação comum ou conjunta das pessoas solidariamente responsáveis, além da relação de cada um desses integrantes no fato gerador do tributo questionado pela autoridade fazendária.

As empresas que pretendem encontrar mecanismos de proteger seu patrimônio e manter-se ativas no mercado devem evitar o ato de simplesmente criar outra empresa sem qualquer cautela jurídica, pois não só não conseguirá atender seu objetivo, como estará, de forma perigosa, podendo caracterizar uma fraude. Para essa criação é fundamental o amparo jurídico nesse processo.

E aquelas que se encontram executadas sob risco de configurar grupo econômico e ou sucessão é necessário um assessoramento jurídico especializado para remodelar as operações e defender-se baseado nos últimos julgados do STJ, e entender que grupo econômico até poderá existir e, ainda assim, conseguir demonstrar que a responsabilidade tributária é distinta, porém, gestão de duas ou mais empresas juntas com administrações sem qualquer orientação jurídica pode se tornar inviável qualquer solução e ser penalizada com penhoras e restrições de todos os bens do grupo societário.

 

Autor(a): Daniel Moreira

Fonte: Mapa Jurídico

Link: https://mapajuridico.com/2018/07/30/constituir-nova-empresa-para-fugir-de-dividas-fiscais-resolve/